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quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Corrupção em família, é crime? Radar

Robson Bonin

Irmãos Gomes

Ciro e Cid receberam ‘pagamentos sistemáticos de propina’, diz PF
'Empresários realizaram pagamentos sistemáticos de propinas, muitas vezes disfarçadas de doações eleitorais' aos irmãos Gomes, diz a PF 

Na decisão de 92 páginas em que autoriza a Polícia Federal a cumprir mandados de busca contra Ciro Gomes e o irmão dele, Cid Gomes, por envolvimento num esquema de corrupção no Ceará, o juiz Danilo Dias Vasconcelos de Almeida registra como funcionava o pagamento de propina para o presidenciável do PDT, segundo a Polícia Federal.

“Os empresários (da Galvão Engenharia) realizaram/promoveram pagamentos sistemáticos de propinas, muitas vezes disfarçadas de doações eleitorais, ao então Governador do Estado do Ceará, CIO FERREIRA GOMES, e a seus irmãos CIRO FERREIRA GOMES e LÚCIO FERREIRA GOMES, para viabilizar/agilizar pagamentos de obras e serviços de engenharia contratados pelo Governo do Estado do Ceará com a empresa, bem como, previamente, para garantir a vitória da Construtora nos correlatos procedimentos licitatórios, mediante o pagamento de propinas aos advogados que ocuparam sucessivamente o cargo de Procurador Geral do Estado do Ceará — PGE à época dos fatos, FERNANDO ANTONIO OLIVEIRA e JOSÉ LEITE JUCÁ FILHO, tendo ambos funcionado no certame licitatório da Arena Castelão, figurando seguidamente como presidentes da Comissão Central de Concorrências do Estado do Ceará onde tramitou o certame”, registra a decisão.

Radar - Robson Bonin - VEJA


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Prendam Cid e amotinados - José Nêumanne

[Conheça melhor  sobre as mutretas de Alcolumbre.]

O senador licenciado Cid Gomes, que tentou numa retroescavadeira atropelar PMs amotinados num quartel em sua cidade, Sobral, e estes, dos quais um atirou no frustrado invasor, já deviam estar presos, pois neste caso de truculência de ´parte a parte ninguém tem razão e ninguém pode alegar direito de legítima defesa.

Prendam Cid e amotinados

Mas neste país surrealista, que nem Franz Kafka nem Gabriel García Márquez seriam capazes de imaginar, o político se mantém livre porque tem foro privilegiado e os policiais fora da lei serão em breve anistiados. Afinal, depois de episódios similares ao de quarta-feira, nenhum agente da lei que a viola foi punido como deveria. Assim como não será feita a perícia exigida pela Justiça do cadáver do miliciano Adriano, porque, para perplexidade geral, o IML do Rio não dispõe de uma câmara frigorifica. Direto ao assunto. Inté. E só a verdade nos salvará.




quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

General Heleno tem razão: a sede do Congresso é insaciável - Alexandre Garcia

Gazeta do Povo

O senador Cid Gomes, irmão de Ciro Gomes, fez uma maluquice. Ele entrou em uma retroescavadeira e invadiu um quartel da PM, cujos policiais estavam amotinados querendo aumento.  É inadmissível policial militar estar amotinado, todos têm que ir para a cadeia. Porque isso contraria o básico. Ser policial militar significa que não existe a possibilidade de greve, o que estão fazendo é motim.

Cid Gomes acabou levando um tiro no peito. Pegou meio de lado, no ombro, mas imagina se pega no coração. Inicialmente achavam que era bala de borracha, mas não era. O senador precisou passar por cirurgia. Ele foi impulsivo e os PMs estavam errados.

Veja Também:  Fora do time titular, Osmar Terra dá exemplo de patriotismo

Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia fizeram um bom trabalho. Os dois se juntaram e acertaram que é preciso criar uma comissão mista para estudar o projeto da reforma tributária. A gente está esperando essa reforma para desburocratizar o pagamento de imposto.

Provavelmente vai sair o IVA (Imposto sobre Valor Agregado), que é uma unificação de impostos. A reforma é de interesse de estados e municípios também porque cada representante quer algo diferente. A comissão vai ter 25 deputados e 25 senadores, ou seja, serão 50 pessoas. Mas eles só irão se reunir depois do carnaval. Eita país feliz. Suponho que o povo que gosta disso, suponho. Eu gostaria que fizessem um levantamento para mostrar qual o percentual do povo brasileiro que realmente gosta do carnaval.

A queixa de Heleno
Ficou registrada uma conversa do ministro Augusto Heleno com os ministros Paulo Guedes e general Ramos durante a solenidade de hasteamento da bandeira nacional, pela manhã, na frente do Palácio da Alvorada.

Na conversa, Heleno falou “não se pode aceitar esses caras chantagearem a gente o tempo todo”. Depois o ministro lamentou o vazamento – parece que foi a Presidência da República que vazou enquanto filmavam o episódio. Eu ainda preciso entender como essa conversa vazou. O ministro Heleno explicou que falava sobre a insaciável sede de fatias do orçamento que reduz o poder do Executivo e acrescentou: “se desejam parlamentarismo que mudem a Constituição”.

Rodrigo Maia, presidente da Câmara, disse que Heleno é um “radical ideológico” contra a democracia. E o Alcolumbre também disse que não pode aceitar ofensas do Executivo. Heleno não disse exatamente a quem ele se referia, mas o portal de notícias O Antagonista divulgou que Alcolumbre e Maia estão por trás de uma liberação de última hora de R$ 3,8 bilhões.

Além disso, os presidentes estariam com a maior parte da verba do Ministério do Desenvolvimento Regional de interesse deles. Os dois ficaram bravos com a informação, então, talvez seja isso. 
[se deram piti, são eles os beneficiários, estão conspirando em causa própria.]

A verdade é que a Constituição de 1988 tornou o país ingovernável. Foi o que disse José Sarney a mim em uma entrevista que realizei enquanto ainda estava na Globo, logo após a promulgação da carta. Sarney sempre foi um homem do Congresso Nacional. Se a gente olhar a Constituição, queriam tornar o país parlamentarista, mas fizeram uma emenda presidencialista e ficou assim. O presidente, que tem a responsabilidade pelo governo, não tem os poderes para governar. Quem tem os poderes para governar é o Congresso, que não tem a responsabilidade de governo.

Sendo assim, os presidentes que vieram depois de Sarney, para sobreviverem, entraram nisso que se chama de presidencialismo de coalizão, cedendo estatais e ministérios para partidos políticos.  
A Petrobras, o Banco do Brasil, os Correios, a Caixa Econômica Federal, os ministérios do Desenvolvimento Regional, da Previdência, do Trabalho e dos Transportes. Cederam esses órgãos para partidos políticos, meio que de porteira fechada. Os partidos faziam o que queriam. E pegavam dinheiro, dividiam o botim, como a Operação Lava Jato revelou. [e o presidente Bolsonaro que tenta desmontar este esquema é cercado, boicotado, sabotado por todos os lados;
querem derrubá-lo e, caso conseguissem,  estariam livres.]

Alexandre Garcia, jornalista - Vozes - Gazeta do Povo


    


quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Oposição não é guerra

A julgar pelo que se observa até aqui, o PT continuará a dar preferência ao "diabo" em vez de unir-se a uma oposição civilizada

O PT e seus satélites partidários e sindicais já estão articulando um movimento de “resistência” ao futuro governo de Jair Bolsonaro. A escolha da palavra “resistência”, repetida à exaustão pelos petistas desde a derrota na eleição presidencial, não é casual. Trata-se de expressão cristalina da recusa do PT em aceitar a legitimidade da escolha democrática dos eleitores.  É como se a eleição de Bolsonaro fosse uma declaração de guerra, e sua posse na Presidência, a invasão de um exército inimigo. E, se é de guerra que se trata, então tudo é considerado válido para sabotar esse inimigo, o invasor.

Como disse a presidente cassada Dilma Rousseff em evento na Argentina, a organização da “resistência” a Bolsonaro demanda construir uma “frente democrática e popular” e, para isso, “a gente fará uma aliança até com o diabo para combatê-los”. Ao admitir uma aliança até com o coisa-ruim  a quem, como se sabe, Dilma já invocou como parceiro preferencial do PT em campanhas eleitorais , a presidente cassada deixa claro que não haverá limites éticos ou morais para desestabilizar o próximo governo.

Tudo isso, é claro, vem revestido de um discurso que transforma Bolsonaro em ameaça à democracia, e os petistas, nos guerreiros que a salvarão do monstro fascista. Nesse discurso, o fato de que Bolsonaro se elegeu numa campanha limpa, em que os eleitores puderam manifestar sua vontade sem qualquer forma de coação, parece irrelevante. O que importa é que o eleito, segundo advertem os petistas, instalará no País um regime de exceção assim que vestir a faixa presidencial. Sendo assim, como disse Dilma, é preciso desde já criar a “resistência” contra o “Estado neoliberal e neofascista”.

É um curioso caso em que a “resistência” se estabelece antes da tal ditadura que esses maquis de fancaria pretendem combater. Trata-se, na prática, de um ato belicoso, que nada tem a ver com oposição. A verdadeira oposição democrática é aquela que lealmente aceita o resultado das urnas e se articula para defender os interesses do País e o desenvolvimento sustentável, fiscalizando e pressionando o governo a rever sua agenda caso se desvie desse caminho. A esse propósito, o senador eleito Cid Gomes (PDT-CE) disse ao Estado que seu partido quer formar um bloco de oposição “preocupado com a melhoria do País”, dando “pronto apoio” a projetos do governo que sejam vistos por esse bloco “como o melhor para o País” ou, no caso de discordância, “oferecer alternativas”, sem “apostar no quanto pior melhor”. Questionado sobre se o PT seria bem-vindo nesse bloco, Cid Gomes disse que nada teria a opor, “desde que faça uma revisão, um mea culpa do seu posicionamento histórico, que é de fazer oposição sistemática quando não são eles o governo”.

A julgar pelo que se observa até aqui, o PT continuará a dar preferência ao “diabo” em vez de unir-se a uma oposição civilizada. Os petistas construíram uma narrativa histórica que lhes torna virtualmente impossível aceitar Jair Bolsonaro como presidente da República. Segundo essa versão, amplamente difundida no Brasil e no exterior, o PT foi alijado do poder por um golpe de Estado e o governo Bolsonaro seria o corolário desse movimento. Dilma Rousseff, segue o discurso petista, sofreu impeachment porque as elites brasileiras consideraram intolerável ter de dividir lugares nos aviões e universidades com os pobres, e agora essas elites elegeram Bolsonaro justamente para acabar de vez com os “direitos” da população. Para que tudo isso acontecesse, diz a versão do PT, era preciso inventar um pretexto para mandar Lula da Silva para a cadeia e, assim, impedir que o demiurgo de Garanhuns fosse consagrado nas urnas — e no primeiro turno, segundo se garante na seita petista.

E assim o PT se arma para uma guerra que, a rigor, é contra todos os brasileiros que ousaram não votar no partido, e especialmente contra aqueles que preferiram Jair Bolsonaro. Nem é preciso dizer que tal comportamento nada tem de democrático e o que se espera é que seja repudiado por aqueles que pretendem fazer oposição honesta a Bolsonaro.

Opinião - O Estado de S. Paulo
 

domingo, 2 de setembro de 2018

Caso de extorsão - Esquema Cearense - testemunha diz que Ciro Gomes sabia de tudo

Testemunha diz que Ciro Gomes sabia de "esquema cearense" da Lava Jato

Um dos episódios mais polêmicos da Operação Lava Jato, que envolveu a delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, sócios da JBS, em maio passado, também teria se estendido ao candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes. Em entrevista à revista Veja, uma testemunha relatou que o presidenciável, embora se declare ficha-limpa, não só está cercado de alvos da operação como tinha ciência e, inclusive, participação em esquema criminoso de extorsão no Ceará em 2014.

O esquema cearense

O irmão de Ciro, o marqueteiro de Ciro e o ex-chefe de Ciro estão enrolados na Lava-Jato. Uma testemunha, agora, diz que o próprio Ciro também sabia de tudo

O candidato Ciro Gomes tem feito questão de lembrar ao eleitor que não é investigado pela La­va-Jato, mas a Lava-Jato está no seu encalço. A pedido da Procuradoria da República no Ceará, a polícia vem apurando a existência de um esquema de extorsão contra empresários no governo do Ceará. Entre os suspeitos de promover o achaque figuram um dos irmãos, o marqueteiro e um ex-empre­gador de Ciro Gomes — e, agora, apareceu uma testemunha afirmando que o próprio Ciro participava do esquema criminoso.


As investigações apontam que um braço do grupo JBS teria pagado R$ 20 milhões em propina em troca da liberação de créditos fiscais junto ao governo cearense para financiar campanhas eleitorais nas eleições passadas. Parte do dinheiro seria destinada aos cofres do Pros, partido ao qual Ciro e seu irmão, Cid Gomes, foram filiados entre 2013 e 2015. O acerto teria sido feito diretamente com Cid, então governador do estado, o hoje deputado federal Antônio Balhmann e o atual secretário estadual Arialdo Pinho, ex-chefe da Casa Civil do governo de Cid.

“Ciro sabia e participava, com certeza”, afirmou à revista Niomar Calazans, 48 anos, ex-primeiro-tesoureiro do Pros. Segundo Calazans, os irmãos Gomes teriam pagado R$ 2 milhões para manter o controle sobre o partido no estado, em negociação feita pessoalmente por Ciro. Já os irmãos Batista, segundo a reportagem, se questionam se o esquema seria restrito apenas à JBS, embora a companhia tenha sido a única a denunciar o ocorrido.

Pinho e Balhman teriam sido encarregados de pedirem propina aos sócios da JBS ameaçando não liberar créditos da União para investimento no estado. Após uma reunião, acertaram que parte do dinheiro (R$10,2 milhões) seria repassada como contribuição oficial. Os R$9,8 milhões restantes cairiam no caixa dois.

Arialdo Pinho, dono do parque aquático mais famoso do estado, o Beach Park, é um dos amigos mais antigos de Ciro Gomes. Outra pessoa apontada pelos delatores como beneficiária da propina é o governador Camilo Santana (PT), que concorre à reeleição com o apoio de Ciro e do PDT.

Cid Gomes, Arialdo Pinho e Antônio Balhmann são alvos de denúncia do Ministério Público do Ceará, que pediu, na semana passada, a abertura de um inquérito para apurar o suposto pagamento de propinas em 2014.

“No Ceará, um não faz nada sem o outro. Cid Gomes era governador por indicação do Ciro. Quando um está em um partido, o outro também está. Trabalham em conjunto”, disse Calazans sobre a relação entre Cid e Ciro.

Na última terça (28), Calazans depôs à Polícia Federal em inquérito que investiga a falsificação de documentos do Pros — o próprio ex-tesoureiro realizou a denúncia, em 2015, enquanto ainda estava no partido. Pouco depois, foi expulso da sigla por infringir o código de ética e disciplina da legenda.

“Ciro sabia e participava”

O administrador de empresas Niomar Calazans, 48 anos, ajudou a fundar o Pros e foi primeiro-tesoureiro nacional do partido por mais de dois anos. Durante esse tempo, também exerceu o cargo de secretário da presidência da legenda. As duas funções colocaram-no à cabeceira da mesa das principais negociações políticas e financeiras do Pros entre 2013 e 2015, período em que o partido, sabe-se hoje, foi usado como incubadora de várias tramoias, principalmente nas eleições de 2014. 

No âmbito federal, a sigla vendeu seu apoio à presidente Dilma Rousseff. Nos estados, vendeu diretórios regionais para abrigar candidaturas e dar suporte a alianças de conveniência.

Uma das tramoias aconteceu no Ceará. A Lava-Jato descobriu que uma empresa do grupo JBS pagou 20 milhões de reais em propina em troca da liberação de créditos junto ao governo — e parte do dinheiro foi parar nos cofres do Pros. Os delatores da empresa contaram que o acerto foi feito com o então governador Cid Gomes (Pros), o hoje deputado Antônio Balhmann e o hoje secretário estadual Arialdo Pinho.

Em entrevista ao repórter Hugo Marques, o ex-tesoureiro conta o que viu e ouviu sobre esses pagamentos de propina e diz que Ciro Gomes, candidato a presidente da República, sabia e participava de todas as negociações — as lícitas e as ilícitas. Afirma também que o presidenciável chegou a negociar pessoalmente a “compra” do diretório do partido no Ceará. Na terça-feira 28, Calazans prestou depoimento como testemunha num inquérito na Polícia Federal que investiga a falsificação de documentos da sigla — denúncia que ele mesmo fez em 2015, ainda na condição de tesoureiro, e que resultou em sua expulsão da legenda “por ter infringido o código de ética e disciplina do estatuto do Pros”. Calazans, na época, acusou Euripedes Junior, o presidente do partido, de fraudes e desvio de dinheiro público.

Leia a conclusão, clicando aqui

Publicado em VEJA de 5 de setembro de 2018, edição nº 2598