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terça-feira, 9 de junho de 2015

Governo e Justiça seguem impotentes e curvados aos rodoviários do DF: Com greve de ônibus, passageiros enfrentam outro dia de caos no transporte. Decisão da Justiça é ignorada pelos rodoviários


JUSTIÇA LENIENTE, GDF COVARDE, FROUXO

Com greve de ônibus, passageiros enfrentam outro dia de caos no transporte

Sem avanço nas negociações, rodoviários seguem hoje com a greve. Ontem, categoria descumpriu determinação da Justiça e não tirou nenhum coletivo da garagem, deixando 1,2 milhão de brasilienses reféns dos piratas

No segundo dia de greve geral dos rodoviários, nenhum ônibus saiu das garagens das empresas que operam no Distrito Federal. Os passageiros enfrentam mais um dia de dificuldade para chegar ao trabalho. Os reflexos já são sentidos no trânsito, que está congestionado em vários pontos desde as 5h30, já que mais pessoas deixam suas casas de carro. Nas paradas de ônibus, o cenário é o mesmo de ontem: muitas pessoas aguardando algum tipo de transporte para conseguir chegar no horário.

Sem opção, muitos se arriscam em transportes piratas, que cobram valores bem superiores aos cobrados nos ônibus convencionais. A equipe de reportagem percorreu alguns pontos de ônibus em Ceilândia, próximo à feira, onde vários passageiros embarcavam em veículos velhos e irregulares, que circulam livremente pelas ruas do DF. 

Impasse
A categoria decidiu pela manutenção do movimento, que deixou 1,2 milhão de usuários sem transporte público. Ao contrário do que determinou o Tribunal Regional Eleitoral da 10ª Região (TRT 10), 100% da frota de coletivos não saiu das garagens ontem e a mesma situação ocorreu hoje. A decisão judicial estabelece que 70% dos ônibus circulem, em horário de pico, e 50%, em entrepicos, sob pena de multa de R$ 100 mil por dia de descumprimento, mas a ordem não foi respeitada pelos trabalhadores.  [a ordem não é respeitada pelos trabalhadores (?) - baderneiros define melhor -  por terem a certeza que a multa não será cobrada.]

A paralisação por tempo indeterminado foi decidida pela categoria no domingo. Os rodoviários reivindicam 20% de aumento salarial para motoristas e cobradores.  A proposta dos empresários, por sua vez, é de correção dos vencimentos pela tabela do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o que significa aumento de 8,34%, ou seja, taxa da inflação oficial. Sem avanço nas negociações, a categoria sequer realizou assembleia ontem, assim como não houve reunião entre empresários e trabalhadores.

As empresas de transporte coletivo afirmam que vão entrar com pedido de dissídio de greve junto ao TRT 10, mas ainda não deram prazo para que isso ocorra. O tribunal, por sua vez, não recebeu ainda a documentação dos empresários. A última decisão judicial é a de domingo, em que a desembargadora Maria Regina Machado Guimarães deferiu os percentuais mínimos de 70% e 50%. A multa salgada preocupa o Sindicato dos Rodoviários. “Vai endividar o sindicato. Veremos se o tribunal revê esse valor, pois o trabalhador tem direito à greve”, afirma o diretor José Carlos da Fonseca.

As reivindicações
O que querem os rodoviários
20% de aumento salarial para motoristas e cobradores
30% de tíquete-alimentação e cesta básica
[ao que é sabido os trabalhadores, em sua maioria, recebem ou ticket alimentação ou vale refeição ou cesta básica. Os dois beneficios, ou três, nenhuma categoria recebe.
Qual a razão de tratar os rodoviários de forma diferente?]
Plano de saúde complementar

O que oferecem os empresários
Aumento de salários e benefícios de 8,34%, pelo INPC — que mede a inflação oficia

Fonte: Correio Braziliense
 


quarta-feira, 27 de maio de 2015

Baderneiros disfarçados de rodoviários e acoitados pelo ‘sindicato dos rodoviários do DF’, voltam a tumultuar o trânsito em Brasília. Falta pulso ao governador do DF para reprimir os desordeiros



ROLLEMBERG E JUSTIÇA PRECISAM JOGAR DURO CONTRA OS RODOVIÁRIOS

PARA COMEÇAR, MULTA DIÁRIA A SER PAGA PELO SINDICATO POR CADA DIA PARADO: NADA DE PERDOAR  MULTA, COBRAR MESMO

ÔNIBUS VOLTAM A CIRCULAR NO DF

1,5 MILHÃO DE PASSAGEIROS FORAM PREJUDICADOS PELOS DESORDEIROS TAMBÉM CONHECIDOS COMO RODOVIÁRIOS
Em campanha salarial, rodoviários fazem paralisação em todo o DF

Até a tarde desta quarta-feira, nenhum ônibus de cinco empresas deve circular. Sindicato fará assembleia no domingo, com indicativo de greve geral

Os ônibus voltaram a circular às 15h desta quarta-feira (27/5) em todo o Distrito Federal, após rodoviários de cinco empresas de ônibus cruzarem os braços durante a manhã, alegando falta de acordo na negociação da data-base com as empresas. A paralisação relâmpago de cerca de 12 mil trabalhadores afetou ao menos 1,5 milhão de passageiros de todo o DF, segundo o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans). Aproximadamente 2,5 mil coletivos ficaram estacionados nas garagens.

A população já sente os transtornos da paralisação no centro da capital, onde foram fechados os acessos à Rodoviária do Plano Piloto. Duas faixas do Eixo Monumental estão fechadas: uma no sentido Esplanada dos Ministérios e outra no sentido Rodoferroviária. Os rodoviários estão parando aos poucos, desde as 10h30, e deixando os ônibus nas vias. O objetivo é pressionar os patrões a assinarem o acordo coletivo.

Rosiane Martins, 26 anos, é balconista em um quiosque da Rodoviária do Plano Piloto. Ela saiu do trabalho ao meio-dia e não sabe como voltará para casa, em Planaltina. "Não tenho como ir embora, o transporte pirata cobra R$ 10 e só estou com o vale-transporte", disse a balconista. Apesar dos transtornos, ela acredita que os rodoviários têm o direito de protestar, mas deveriam fazer um movimento que não prejudicasse tanto a população.

No entanto, essa não é a opinião da maioria que aguarda na rodoviária. O tosador de animais, Fábio de Jesus, 34 anos, não sabia da paralisação e foi surpreendido ao tentar chegar ao trabalho. "Os empresários é que deveriam pagar por isso, não a população. Nós é que ficamos prejudicados", disse Fábio, atrasado há mais de 45 minutos e sem previsão de chegar à empresa em que trabalha, no Varjão.

Um dos diretores, Marcos Júnior Duarte, disse que já foram realizadas quatro rodadas de negociações, mas, até o momento, as empresas não apresentaram propostas. Sem acordo, os trabalhadores devem se reunir em assembleia no domingo (31/5), às 9h, com indicativo de greve geral para a segunda-feira (1°/6). Segundo a associação das empresas, a paralisação não tem justificativa, já que as negociações ainda estão ocorrendo. Na última proposta feita, na quinta-feira (21/5), as empresas afirmam que chegaram a oferecer um reajuste de 8.34%, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do IBGE, mas a categoria não aceitou. No ano passado, os rodoviários tiveram um reajuste salarial de 20%, um dos maiores para a categoria em todo o país em 2014.

A Secretaria de Mobilidade (SEMOB-DF) informou que está acompanhando de perto a paralisação e tomará as medidas judiciais cabíveis para garantir a continuidade do serviço. "A paralisação dos rodoviários foi feita sem o aviso prévio previsto em lei, que é do mínimo 72 horas de antecedência", informou a secretaria em nota. A SEMOB disse entender que as negociações salariais dos rodoviários é um assunto das empresas.

Caos no transporte público
A paralisação ocorre ao mesmo tempo em que cerca de 42 mil passageiros de cinco regiões administrativas ficaram sem ônibus, por conta da paralisação de rodoviários da cooperativa Cobrataete, que faz as linhas Varjão, Lago Norte, Planaltina, Paranoá e Itapoã. Eles reivindicam o pagamento do tíquete, cesta básica e o salário que está atrasado.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Rodoviários, Diógenes Nery, 140 motoristas e cobradores que trabalham em 50 microônibus estão parados. “Os funcionários da empresa já haviam feito uma paralisação na última semana e o governo garantiu que faria o repasse de R$ 38 mil até esta terça-feira (ontem)”. Ele afirmou ainda que a empresa alega não ter dinheiro porque o GDF ainda não fez o repasse. Em nota, o DFTrans disse que pagará os salários em atraso até sexta-feira (29/5).
[basta o GDF deixar de covardia e deixar os rodoviários sem pagamento uma semana e eles voltam ao trabalho bem mansinhos.]
Só fazem baderna porque sempre o governador se acovarda e cede.]

Fonte: Correio Braziliense