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segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Pix [criação insubstituivel do governo Bolsonaro] reduziu em R$ 800 milhões o volume de saques em dinheiro desde 2020

Em todo o país, 129 milhões de pessoas e empresas já fizeram um Pix; por mês, são 3 bilhões de operações

Pix foi lançado em 2020, durante o governo Bolsonaro -

 Pix foi lançado em 2020, durante o governo Bolsonaro  (Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

Desde o lançamento do Pix, em 2020, 71,5 milhões de brasileiros fizeram o primeiro pagamento pelo sistema. 

O Pix reduziu em 800 milhões de reais o volume de saques em dinheiro no país.

Radar - VEJA

 


quarta-feira, 2 de maio de 2018

Criminosos que tentavam infiltrar facção nos presídios do DF são condenados a penas de 16 anos de prisão

Sentença proferida pela 7ª Vara Criminal de Brasília representa mais uma importante medida para conter o avanço da maior facção criminosa em atuação no país dentro dos presídios do Distrito Federal e do Entorno. A Justiça condenou, nesta segunda-feira (30/04), 18 integrantes do grupo que teve a prisão preventiva decretada na Operação Avalanche a penas de até 16 anos e meio de prisão, em regime fechado. Os criminosos são identificados por apelidos como Neguinho Satanás, Malévola, Pancadão, Anjo Negro, Gladiador, Chuck, entre outros.

Na tentativa de dominar o sistema penitenciário do DF e de municípios vizinhos, como ocorre em outras unidades da federação, os criminosos se referiam à região como “Área 61”. Assim, a facção se organizava para dar assistência às famílias dos criminosos presos e, em troca, compartilhar os lucros provenientes dos crimes praticados no Distrito Federal. Para passarem a integrar a facção, os criminosos eram submetidos a um “batismo” em que se comprometiam a respeitar as regras da organização.

A investigação da antiga Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deco) apontou a existência de uma divisão de tarefas entre os criminosos, com atuação dentro e fora das penitenciárias, para a prática de crimes como tráfico de drogas, latrocínio e homicídio. De dentro das cadeias, integrantes da facção se comunicavam por telefone e por anotações em que registravam os nomes dos comparsas, matrícula no sistema penitenciário e outros detalhes sobre a participação na organização formada como um sindicato do crime. Os crimes ocorreram entre 22 de janeiro e 9 de outubro de 2015.

Na sentença, os juízes Elisabeth Cristina Amarante Brancio Minare, Leila Cury e Newton Mendes de Aragão Filho apontaram a divisão de tarefas dos criminosos que eram liderados no DF por Edson de Souza Campos, conhecido como Neguinho do Recanto. Ele coordenava as atividades e apontava as diretrizes do grupo. Foi condenado a 16 anos e seis meses de prisão em regime fechado. Wanderson Santos Silva, o Pardal, e Bruno Borges Rocha, o “BR”, eram os responsáveis pelo controle os bandidos fora dos presídios, principalmente em crimes de tráfico de drogas. Eles receberam uma pena de 12 anos e quatro meses de prisão e 16 anos e um mês. respectivamente.

Wilton de Oliveira Silva, chamado pelos comparsas de Neguinho Satanás, exercia o controle e a coordenação dos membros da facção que estão presos. Ele também era encarregado de resolver conflitos entre os integrantes da organização. Recebeu uma pena de 16 anos e um mês de detenção.  Outros 14 integrantes do grupo também foram condenados, entre os quais a advogada da facção criminosa, Indiara Almeida Moreira. Apontada como uma “leva e traz” de recados da organização criminosa, ela recebeu uma pena de três anos, seis meses e 15 dias de reclusão, em regime aberto.

Operações como a Avalanche têm sido realizadas com frequência por policiais civis do DF como forma de desarticular a formação desses grupos. Foi o que ocorreu há duas semanas com a Operação Prólogo, em duas etapas, sendo a primeira em presídios do DF e a segunda, em cadeias públicas de Águas Lindas e do Novo Gama, realizadas pela equipe da Coordenação de Combate ao Crime Organizado, aos Crimes contra a Administração Pública e à Ordem Tributária (CECOR).

CB.Poder

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Lições da operação no Jacarezinho

Ainda é cedo para se fazer qualquer balanço definitivo da presença de tropas militares no Rio, mas fica claro que a integração entre as forças precisa melhorar [bem como precisam ser realizadas mais operações simultâneas abrangendo várias favelas e buscando ASFIXIA dos bandidos.
Elgum efeito colateral deve ser esperado.]

A comunidade do Jacarezinho passa por um momento de grande tensão, com sucessivos tiroteios entre policiais e traficantes, principalmente depois que um agente do Core, Bruno Buhler, foi morto em confronto no local. Como infelizmente já aconteceu no passado com resultados trágicos — vide Vigário Geral —, policiais passaram a entrar na favela em ações de características vingativas. [os bandidos precisam ser 'convencidos' que matar policial é um péssimo negócio e os moradores das favelas entenderem que ajudar bandido não faz bem às saúde.
Matou policial a reação tem que ser rápida, precisa e didática.]
 
Como sempre acontece em operações sem maiores planejamentos, tem havido vítimas das chamadas balas perdidas. É uma trágica volta ao passado do sobe e desce e entra e sai de morros, para, em meio a uma chuva de balas, apreender-se alguma quantidade de drogas e armas, sem que a área seja de fato libertada do jugo do banditismo. A operação militar realizada na região, segunda-feira, com sete mil soldados, e não apenas no Jacarezinho, deve ter se baseado em informações levantadas pelos serviços de inteligência, segundo os enunciados expostos pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, quando as tropas chegaram ao Rio. Não houve apreensão de qualquer fuzil, apenas nove pistolas, um revólver, uma espingarda, duas granadas, munições, drogas e 43 presos.

Explica-se: a ação vazou para bandidos e moradores. Pelo menos um soldado paraquedista terminou preso. Não foi a primeira nem deverá ser, infelizmente, a última vez que isso acontece, principalmente em grandes operações. Mas isso não justifica não aperfeiçoar as precauções, é claro. É certo a quebra do sigilo fez com que apreensões e prisões não fossem proporcionais ao efetivo mobilizado. Nos termos usados por Jungmann, a tropa segue uma “curva de aprendizado”, embora haja o acervo de experiência acumulado no Alemão e na Maré. Sabe-se que ações como a de segunda são importantes, mas seus efeitos têm fôlego curto, caso não sejam acompanhadas pela devida repressão ao tráfico de armas e drogas nas respectivas rotas

Este é um dos aspectos-chave da atuação integrada de organismos de segurança, em toda a Federação, incluindo os federais: PF, Força Armadas e respectivos braços de inteligência. Ainda não se pode dar qualquer balanço conclusivo da presença de tropas federais na região metropolitana do Rio. O preço da conflagração causada pelo tráfico é grande para a sociedade. Na segunda, 64 escolas públicas não abriram devido à operação no Jacarezinho e outras comunidades. Foram prejudicados 27 mil alunos. Ao todo, desde o início do ano, de acordo com a Secretaria de Educação do Rio, 409 escolas já tiveram de ser fechados, afetando aproximadamente 146 mil estudantes.

Nessas circunstâncias, a melhor alternativa é mesmo suspender as aulas. Mas esta situação não pode perdurar, porque, entre outras mazelas, amplia o fosso social na cidade. Melhorar a integração entre as diversas forças, estaduais e federais, nesta “curva de aprendizagem”, é vital.

Fonte: O Globo