Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Nomeado
de GoPix, novo malware é instalado em desktops e notebooks quando o
usuário acessa sites falsos, que normalmente contêm erros de digitação
no nome
Mais
um golpe que desvia pagamentos feitos pelos Pix, agora em pagamentos
feitos por computadores, foi identificado pela Equipe de Investigação e
Análise da Kaspersky, empresa de segurança digital. A
fraude, com versão similar em celulares, redireciona os valores para
criminosos e o vírus infecta equipamentos de consumidores e empresas.
Segundo
a Kaspersky, a técnica não é nova, mas é a primeira vez que é usada
para esquemas fraudulentos de pagamentos envolvendo o Pix. Identificada em dezembro de 2022, a fraude já foi bloqueada mais de 10 mil vezes.
O
esquema anterior, também denunciado pela empresa de segurança, visava
transações instantâneas realizadas pelo celular. Já o novo malware, nomeado de GoPix, infecta desktops e notebooks e usa uma técnica diferente para redirecionar pagamentos online.
Segundo
Fabio Assolini, diretor da Kaspersky para a América Latina, o novo
golpe afeta também empresas públicas e privadas. “Verificamos que ele
não atua em transferência entre indivíduos, mas apenas em pagamentos de
compras online”. diz.
Nessa
modalidade, o lojista gera uma cobrança via Pix para o pagamento. O
mais comum é o cliente copiar e colar o código e é nesse momento que é
feita a troca da chave para redirecionar o dinheiro para os golpistas.
A
disseminação do GoPix ocorre por meio de anúncios maliciosos na
internet, usando links patrocinados em buscas no Google feitas com erro
de ortografia para WhatsApp Web. Por exemplo, se o usuário escreve WatsApp. Também houve fraudes usando o dos Correios, no mesmo esquema de links patrocinados.
“A infecção ocorre em etapas”, afirma Assolini. Após a instalação do GoPix, o malware
entra em um estágio de espera aguardando que a vítima realize um
pagamento digital via Pix. Segundo ele, desde janeiro, a ameaça já foi
bloqueada 10.443 vezes nos produtos da Kaspersky, somente em clientes
brasileiros.
Anúncios falsos: priorize resultados de buscas orgânicos e baixe apenas sites oficiais. A infecção ocorre quando o usuário acessa sites falsos
Pagamento digital: revise
o nome do destinatário do Pix para verificar se é o do vendedor. Muitas
vezes são usados nomes de ‘laranja’ para receber o pagamento
Segurança:
Tenha um bom antivírus instalado, pois o GoPix consegue identificar
alguns dos dispositivos e desviar o vírus para uma pasta compactada, por
exemplo em formato zip
Novo estatístico-mor do Brasil acha, desde sempre, que a aritmética não pode atrapalhar seus desejos políticos
O presidente Lula fez das nomeações para o seu ministério e para o “primeiro escalão” uma
calamidade nacional – um concentrado inédito de incompetentes
incuráveis, transmissores de ideias cretinas, gente enrolada com a
Justiça penal e daí para baixo.
Como alguém consegue juntar tanta gente
ruim num mesmo governo? Não se sabe, mas isso já foi. A questão, agora, é
saber se o nível pode cair ainda mais. É difícil – mas não é
impossível.
Como nos casos de “superação”, Lula consegue ir além dos
seus próprios recordes: confirmou a nomeação, para presidir oInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística,
de um dos piores chefes para este tipo de serviço que se poderia
encontrar em qualquer lugar do mundo.
É simples:o novo estatístico-mor
do Brasil é um inimigo dos números. Acha, desde sempre, que a aritmética
não pode atrapalhar seus desejos políticos.
“Como ex-presidente do IBGE, estou ofendido”, diz o economista Edmar Bacha, um dos participantes da equipe que montou o Plano Real. “É um dia de luto para a estatística brasileira”, diz a economista Elena Landau.
Marcio Pochmann, o nome imposto por Lula (a ministra do Planejamento, a
quem cabe a escolha, foi a última a saber) é um militante da “ala
esquerda” do PT; não tem nada a ver com as exigências técnicas do cargo.
“Ele é um ideólogo e não terá problema nenhum de colocar o IBGE a
serviço dessa ideologia”,diz Bacha. “É uma pessoa que não entende de
estatística e não tem preparo para presidir o IBGE”, diz Elena. O que se
sabe de Pochmann não é edificante.
Passou a vida no serviço público, do
qual se aposentou aos 58 anos de idade –nunca contribuiu para a
produção de um único pedaço de rapadura neste país. Sua passagem por uma
repartição federal de pesquisa econômica foi “desastrosa”, segundo
Elena Landau – demitiu técnicos competentes e interferiu nos trabalhos
por razões ideológicas. Fora isso, disputou três eleições, para prefeito
de Campinas e deputado; conseguiu perder as três.
O homem é contra o PIX, que acaba de bater seu recorde:135
milhões de transações num único dia. Afirma que a possibilidade de
converter reais em dólares transformou o Brasil num “protetorado dos
Estados Unidos”. Defende que o Imposto de Renda possa chegar a 60%.
Diz
que o Brasil deveria explorar “o espaço sideral” para a “geração de
riqueza” – e por aí vamos. Mas e daí?
Lula quer no IBGE um subalterno
que dê um jeito nas suas estatísticas, fazendo sumir os números ruins e
fabricando números bons. O consumo da picanha vai bombar.
Para especialistas, tecnologia pode revolucionar o setor e, em pouco tempo, se tornar tão popular no Brasil quanto o Pix
Payface,
startup de pagamentos biométricos, tem parceria com mercados no Rio de
Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Compras podem ser feitas apenas com o
rosto
Que tal entrar numa loja sem celular, cartão ou identidade e pagar uma
compra com apenas um sorriso?
Essa cena que até parece uma piada já é
realidade no comércio brasileiro. Depois dos cartões sem contato e das
transferências instantâneas via celular, varejistas e empresas de
pagamentos digitais estão investindo em uma nova frente de inovações
baseadas na biometria para dar mais comodidade aos clientes e agilizar
transações. Para especialistas, essa tecnologia pode revolucionar o
setor de pagamentos e, em pouco tempo, se tornar tão popular no Brasil quanto o Pix.
A novidade ainda dá os primeiros passos no mundo, mas vai acelerar seu
crescimento até o fim da década, tendo o Brasil como uma das principais
frentes. De acordo com o relatório “O Futuro dos Pagamentos”, lançado em
abril pela Mastercard, o mercado global de pagamentos biométricos deve
crescer 62% até 2030.
É uma das principais tendências na área de pagamento sem contato, que
deve movimentar US$ 9,8 trilhões no mundo até 2026. A China é referência
nesse tipo de tecnologia, com o uso do reconhecimento facial inclusive
em transportes públicos como o metrô.
Para Wagner Cunha, gerente de Estratégia e Inovação para Serviços
Financeiros da consultoria BIP, o Brasil tem vantagens em relação a
outros países para assimilar rapidamente esse tipo de pagamento, já que o
brasileiro adere facilmente a novidades tecnológicas e não tem muito
receio em compartilhar dados pessoais quando enxerga vantagens.
Biometria facial é novidade em pagamentos, depois de Pix, cartões e celulares
O uso do rosto para autenticação de operações financeiras já é mais
comum do que se imagina por aqui, seja na validação de compras com
carteira digital, em que o correntista aproxima o celular de uma
maquininha de cartão; na abertura de contas em bancos digitais e
fintechs; e até para autorizar transferências em aplicativos de grandes
bancos. O país caminha agora para a fase em que será comum fazer compras
em lojas físicas sem nenhum apetrecho.
Digitalização bancária Cunha também destaca o fato de o Brasil ter um setor bancário muito digitalizado e um grande número de desenvolvedores capacitados. Ele estima que pagamentos com biometria facial se tornem corriqueiros em cerca de cinco anos, tempo suficiente para a criação de novas soluções que possam democratizar e dar mais segurança à tecnologia:— O Banco Central está mais aberto a inovações, a exemplo do Pix e do
real digital. Nosso sistema financeiro é muito seguro comparado aos de
outros países, então temos bastante a agregar mundo afora para evitar
fraudes.
A C&A é uma das varejistas que já conta com pagamento por biometria
facial em lojas de todo o país. Para usar, o cliente precisa baixar
antes a carteira digital da rede de vestuário, o C&A Pay, e validar o
rosto para pagamento.
Depois, pode ir a qualquer unidade fazer compras
sem levar nem o celular. Além da captura da imagem no caixa, é
necessário digitar o CPF e uma senha para efetuar a compra. O valor dos
produtos vai diretamente para a fatura do cartão da loja.
[A estupidez petista = tabelar juros; logo estarão tabelando alimentos, supremos ministros fixando prazo em horas - para que produtos que sumiram das prateleiras devido ao tabelamento, reapareçam.
E, na tentativa de reinventar a roda = destruir tudo que foi criado no governo Bolsonaro e que funciona = logo a turma do apedeuta e do 'poste', vão tentar mexer no PIX - mais uma criação do governo Bolsonaro, apoiada por todos e que está sendo copiada, sem alterações, por todos os sistemas bancários do planeta.]
Uma
das propostas é que operadoras ofereçam condições mais vantajosas para
quem cai no rotativo esporadicamente e logo quita a fatura. Outra é
estimular competição entre os bancos[sabemos que isto não funciona - funcionasse não existiria inflação.]
A equipe técnica do Ministério da Fazenda estuda medidas para reduzir
os juros do rotativo do cartão de crédito, mas enfrenta forte
resistência do setor financeiro, que rejeita o tabelamento das taxas.
Diante disso, estão na mesa três alternativas com potencial para aliviar
o custo das famílias que usam com frequência essa modalidade de
crédito, apesar do custo elevado.
[aliviar dívida do cartão, é um tema complexo, que exige pensar muito, e para não esquentar o traseiro, Lula, o 'sábio, comprou um sofá por R$ 42 mil.]
Uma das ideias é exigir que as operadoras passem a diferenciar os
clientes que usam o rotativo em dois grupos: um que cai no rotativo
esporadicamente e logo quita a fatura e outro que vive pendurado. [não ter grana, passa a ser crime punível com juros mais altos.] O
primeiro teria uma taxa mais baixa, dentro do princípio de que os bons
pagadores deixem de financiar os inadimplentes.
Atualmente, se um consumidor não consegue pagar integralmente a fatura,
não importa se usa o rotativo com frequência ou não, cai
obrigatoriamente no rotativo, pagando juros de 15% ao mês. Só depois
disso é que o banco refinancia a dívida restante em parcelas
predefinidas.
De acordo com a última nota do Banco Central, a taxa de juros do
rotativo ficou em 417,35% ao ano, o maior dado desde agosto de 2017. A
linha é a mais cara do sistema financeiro, batendo inclusive a do cheque
especial, de 137,41% ao ano.
Sem repetir consignado
Outra proposta é estimular a competição entre os bancos no crédito
rotativo. Segundo técnicos a par das discussões, os clientes optam por
contratar cartão de crédito sem pensar na taxa de juros do rotativo. E
no caso do não pagamento integral da fatura, acabam sem opção, sendo
obrigados a aceitar os juros do banco.
A ideia do governo é que as administradoras criem alternativas de
financiamento para evitar que o cliente fique pendurado no rotativo por
um mês. Faz parte do pacote que as administradoras passem a alertar o cliente
tão logo ele não consiga pagar a fatura do cartão integralmente.
Técnicos do governo admitem que a solução é complexa e terá de ser
negociada com os bancos, para evitar o que aconteceu quando o Ministério
da Previdência reduziu os juros do consignado para aposentados e
pensionistas do INSS e os agentes financeiros suspenderam a linha.
As alternativas estão sendo estudadas por um grupo de trabalho
coordenado pela Fazenda, com representantes dos bancos. Procurada, a
pasta não quis se manifestar.
Já Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou em nota que
qualquer solução terá de levar em conta a estrutura de custos do setor,
alegando que o tabelamento não seria aconselhável: “Nesse sentido, a entidade entende como oportuna a discussão técnica e
aprofundada das causas que levam o cartão de crédito rotativo a ter os
mais altos juros anualizados do sistema financeiro. Ao lado de entidades
da indústria de cartões, a Febraban tem mantido discussões para a
construção de uma solução. Entendemos que o modelo de tabelamento em
cartão não seria o mais aconselhável”, disse.
A Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços
(Abecs) também informou em nota que está acompanhando as discussões
sobre os juros do crédito rotativo. Segundo a entidade, a indústria tem
um sistema “equilibrado”, complexo e com diversas peculiaridades: “Esse equilíbrio permite ao cartão fomentar o acesso de milhões de
brasileiros ao sistema financeiro todos os anos e ser o principal
instrumento de financiamento ao consumo do país. A Abecs entende que
qualquer alteração no equilíbrio do sistema deve ser profundamente
debatida”, diz.
Danillo Branco, CEO da Finansystech, faz um balanço das inovações na era Roberto Campos Neto
Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
Antes mesmo da ruína do Silicon Valley Bank, na sexta-feira 10, 2023 já estava marcado com um início de ano fraco de aportes para as empresas iniciantes — as startups. Fraco, mas não parado. Em fevereiro, a startup brasileira Finansystech foi comprada pela fintech brasileira Celcoin, o que a transformou numa empresa com valor de mercado de R$ 85 milhões. “As startups que têm dado certo aliam duas coisas”, diz Danillo Branco, CEO e fundador da Finansystech. “O acesso ao capital e a boa gestão desse capital para conduzir os negócios, como qualquer multinacional. O mercado passa agora por uma correção, com dinheiro mais escasso, mas não está ruim.”
A Agenda BC# A existência dessa transação e a criação da Finansystech só foram possíveis pelas ações de Roberto Campos Neto à frente do Banco Central. “É o melhor Banco Central do mundo”, avalia Branco.
É assim que o mercado financeiro e quem lida diretamente com o sistema bancário enxergam o trabalho de Campos Neto. Branco reforça que o ponto mais importante de Neto foi a criação do Agenda BC#, uma diretriz de inovação do Banco Central brasileiro, com cinco pilares:transparência, concorrência, inovação tecnológica, diversidade e inclusão financeira. O avanço do Open Finance… A Finansystech, em tese, só foi criada depois das tomadas de decisões de Campos Neto à frente do BC. Com a obsessão na inovação tecnológica, o Pix foi lançado e virou sucesso nacional para todas as classes sociais e foi copiado mundo afora.Sem custo algum, o brasileiro poderia, a partir da criação, transferir dinheiro entre contas, sem despesa, diferente de como era antes, com o TED. O próximo passo das inovações foi o Open Finance, um avanço do open banking, quando ocorre o compartilhamento das informações de variados produtos entre as instituições. “No fim, é democratizar os dados bancários das pessoas. Fizemos melhor do que o Reino Unido, onde tudo começou, porque hoje a gente tem todos os produtos lá dentro, e agora vai entrar a parte de investimento.” …e a agenda do Banco Central A participação de todos os bancos só ocorreu por imposição do Banco Central. “Ele obrigou as grandes instituições a entrarem, e isso criou um ambiente de concorrência, o que foi importante para o nosso sistema bancário”, diz Branco. “Essa agenda do BC tem desafiado alguns grandes bancos. É contraproducente dizer que o BC trabalha para os grandes bancos. Essa gestão de agora está muito mais alinhada com os interesses da sociedade do que com os interesses de banco, porque ela está justamente abrindo novas oportunidades.”
A maior tecnologia financeira do mundo Com as inovações na mesa, surgem negócios. O business da Finansystech nada mais é do que entregar produtos através de uma plataforma para os bancos, de todos os tamanhos, para as instituições passarem a participar do Open Finance, o que mexe diretamente com o cliente final. Os grandes bancos, por exemplo, fazem a recepção de dados de outras contas de clientes, para dar limites maiores ou cartão de crédito diferenciado. Os pequenos bancos têm a diferença de ter acesso a dados que não teriam se não fosse o Open Finance. “O Brasil é hoje um dos países, senão o país com mais tecnologia no mercado financeiro do mundo”, diz Branco.
No esforço de projetar uma marca já amplamente conhecida nacionalmente, o Mercado Livre absorveu as cores do Mercado Pago nos últimos dias. Campanhas de comunicação, e o próprio site chegou a trocar o amarelo por uma versão azulada, em alusão ao banco digital. A ação entra em linha com as diretrizes do vice-presidente sênior do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes. De acordo com ele, em 2023, a receita do Mercado Pago deve superar a do Mercado Livre, e o potencial de crescimento dessa área é enorme.
Como pensar em austeridade se a PEC da Transição, do
Lula ou da Gastança vier a ser aprovada à velocidade da luz por uma
legislatura em fim de mandato?
O país está sendo sacudido por forte turbulência institucional, em que
se acirram os conflitos entre os Poderes e em que algumas instituições —
cuja própria razão de existência é a garantia da normalidade — vêm
sistematicamente atuando, a um andamento cada vez mais acelerado,
justamente para estimular a anormalidade, a insegurança e as anomalias,
seja pelas omissões e covardia do Congresso, especialmente por parte dos
presidentes de suas duas Casas,seja por uma sucessão já longeva e
intolerável de ações absolutamente descabidas do Judiciário, merecedoras
sem dúvida de estudos psiquiátricos.
Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
Há 40 dias,completamente ignorados e até criminosamente desqualificados pela imprensa tradicional,muitos milhares de brasileiros vêm se postando nas portas dos quartéis, expostos a sol, chuva, calor e frio,clamando pelo restabelecimento da normalidade, manifestando o seu descontentamento com a bagunça generalizada, queixando-se da possibilidade real de um homem condenado por unanimidade em todas as mil e uma instâncias da Justiça— e posto em liberdade por filigranas, arabescos e rococós jurídicos —voltar a presidir o país, protestando contra a supressão de liberdades básicas como a de livre expressão,reclamando da falta de transparência e da consequente desconfiança em relação à imparcialidade de quem teria de ser isento na condução do processo eleitoral e indignando-se com o despotismo e arrogância de algumas autoridades do Judiciário, que, segundo eminentes, probos e respeitados juristas, vêm extrapolando flagrantemente suas atribuições e finalidades. Até este momento, ninguém sabe como e quando o Estado de Direito e a estabilidade das instituições serão restabelecidos.
As causas da instabilidade são conhecidas por qualquer cidadão bem informado, que não se deixa manipular pela velha imprensa, e este artigo não pretende esmiuçá-las. O que desejo enfatizar é que, nas circunstâncias atuais, não podemos ignorar os efeitos contagiosos da insegurança jurídica e da baderna política sobre a economia — entendida não como aqueles elegantes modelos teóricos que dão aparência de ciência aos livros e fascinam a maioria dos economistas —, mas às atividades econômicas do mundo real, às incontáveis decisões tomadas por milhões de seres humanos que compram, vendem, poupam, investem, fazem planos, abrem e fecham empresas, exportam, importam, fazem Pix, enfim, que realizam transações.
Essa multidão de agentes busca incessantemente objetivos individuais, em que cada um sempre procura obter a maior satisfação possível, avaliando os meios para que possa ter êxito e com base no conhecimento de que dispõe. É incontestável que os indivíduos, para que possam empregar com eficácia seus conhecimentos na elaboração de seus objetivos, devem procurar estar em condições mínimas de prever as ações do Estado que podem afetar seus propósitos. Em outras palavras, as decisões econômicas, desde as mais simples, como a de comprar um aparelho de TV, até as mais importantes, como a de trocar de emprego ou abrir um negócio, dependem, obviamente, de fatores puramente econômicos, mas também daquilo que podemos, generalizadamente, denominar de “ambiente”, composto do conjunto de leis, normas, regulamentos, confiança, desconfiança, segurança e insegurança física e jurídica e outros elementos.
Em quadros de instabilidade institucional, como o que se está verificando nestes dias, é inequívoco que a importância desses componentes ambientais aumenta em relação à dos fatores meramente econômicos. Por isso, acredito que a tarefa dos economistas nesse contexto precisa ser mais abrangente do que aquela que normalmente desempenham em períodos em que prevalecem circunstâncias de normalidade nas instituições.
Não basta analisar se a famigerada PEC do Lula vai fazer a taxa Selic subir ou cair x% ou y%, o PIB aumentar ou diminuir w% ou z%, nem se a inflação, ou o dólar, ou o desemprego vão para a lua, Mercúrio ou Marte. Exige-se muito mais do que isso. Quando existe risco de ruptura institucional, é preciso ligar o farol de milha e buscar análises mais penetrantes, que contemplem a interdependência entre os fenômenos econômicos, políticos, geopolíticos, jurídicos, éticos, morais, sociológicos e históricos, entre outros. Para simplificar, podemos agrupar todos esses fenômenos em três grandes sistemas, o econômico, o político e o ético-moral-cultural.
Cada um apoia-se nos outros dois e, quando um dos três entra em colapso, a sociedade torna-se instável.
Nada de errado que os economistas se manifestem sobre taxas de juros, metas fiscais, inflação, desemprego e quaisquer outros fenômenos econômicos, mas só isso não basta.
As relações entre economia, política e ética no mundo real são muito mais complicadas do que muita gente imagina e em ocasiões como a atual são muito mais relevantes.
No último artigo aqui em Oesteenfatizei o perigo da chuva de incertezas que a vitória do candidato do PT desencadeou na economia.Neste, vou tratar de algumas certezas, porque elas também existem e, infelizmente, porque nenhuma é agradável. Vou me limitar a cinco delas, que considero as mais importantes.
A primeira é que soa como uma enorme ingenuidade, como um sentimento quase infantil, acreditar que a simples indicação de algum economista ligado ao mercado financeiro para ser o futuro ministro da Fazenda do candidato que o TSE declarou ter sido eleito vai “acalmar” o mercado e que isso vai produzir bons resultados.
Não basta levar um cavalo para beber água num rio; é preciso que o rio não esteja seco.
E sabemos que no rio do PT não se encontra uma solitária gota d’água.
Sem meias palavras, de nada servirá chamar para tomar conta dos cofres públicos um técnico que defenda a responsabilidade fiscal, porque esse técnico vai necessariamente ter de se ajustar a um governo que certamente trata toda e qualquer austeridade com desdém, ou será demitido.
Como pensar em austeridade se a PEC da Transição, do Lula ou da Gastançavier a ser aprovada à velocidade da luz por uma legislatura em fim de mandato?
Como acreditar em algum ministro tucano mago das finanças, se, antes de assumir, o eventual futuro governo já está cavando um buraco quase equivalente, em valor, aos R$ 800 bilhões da reforma da previdência, negociada e aprovada a duras penas pelo atual governo?
E se, em vez de um técnico, o ministro escolhido for um político, como não acreditar que, nesse caso, nem sequer se cogitará de levar o cavalo até a margem do rio?
De nada servirá chamar para tomar conta dos cofres públicos um técnico que defenda a responsabilidade fiscal, porque esse técnico vai necessariamente ter de se ajustar a um governo que certamente trata toda e qualquer austeridade com desdém
A segunda certeza é que não se pode esperar nada de bom— nada, mesmo! — das ideias econômicas do PT.
Seus economistas vivem nos anos 80 do século passado e suas teses são por demais conhecidas e tresandam naftalina: é Estado para um lado, Estado para o outro, Estado para cima, para baixo, para a frente e para trás.
Não haverá reformas modernizantes, algumas minirreformas feitas recentemente poderão ser revogadas, privatizações não serão realizadas e algumas em andamento poderão ser interrompidas, “grandes fortunas” serão taxadas, não haverá redução da burocracia e certamente os problemas crônicos que impedem historicamente o crescimento do Brasil, como o sistema tributário e o Estado hipertrofiado e ineficiente, não serão enfrentados corretamente.
Essa é a cara do PT e não há motivo para esperar que seja diferente, mesmo porque eles não têm escondido suas intenções de ninguém.
Os argumentos econômicos utilizados no relatório apresentado no Senado para justificar a PEC da Gastançasão um formidável conjunto de barbaridades contra a boa teoria econômica e uma confissão explícita de que não aprenderam nada com os erros que cometeram no passado.
A certeza é que, um tempo bem menor do que normalmente se costuma supor, a nossa economia será argentinizada e, em seguida, venezuelizada.
É que as cabeças dos economistas e dos políticos do PT e de seus puxadinhos são rigorosamente semelhantes às dos seus pares que vêm destruindo impiedosamente a América Latina.
Ora, não existem teorias econômicas específicas para cada país, ou aplicáveis apenas a uma região, ou válidas somente em um dos hemisférios, só existem simplesmente teorias certas e teorias erradas.
E, da mesma forma que uma política econômica baseada em uma teoria boa tem de ser válida em qualquer lugar ou país, uma política baseada em falácias econômicas tem de ser prejudicial em qualquer latitude e longitude.
Se adotarem mesmo as políticas que vêm anunciando, não receio afirmar que em nove a 15 meses viraremos Argentina e em dois a três anos estaremos bem perto de uma Venezuela.
Aliás, esse — criar um clone da antiga União Soviética na América Latina — é o objetivo estabelecido desde 1990 pelo Foro de São Paulo, agora rebatizado de Grupo de Puebla. Ou não é?
Existe uma quarta certeza, que, infelizmente muitos não percebem ainda e tratam como se fosse um devaneio conspiratório, que é a da existência de uma aliança mundial entre comunismo e globalismo, com base na interseção das vocações doentias de ambos para controlar as vidas das pessoas,estabelecer o que é bom ou mau para elas, determinar o que podem ou não falar, escrever, comer, produzir, consumir, enfim, com base no pendor autoritário de um e outro.
Sim, há muitos interesses e pautas comuns entre tiranos pretensiosos do naipe de Klaus Schwab e seus amigos de Davos e da ONU — todos entupidos de reis e de dinheiro em suas barrigas — e sindicalistas tupiniquins sofrendo de abstinência do imposto sindical compulsório;
entre os doidos varridos das “mudanças climáticas” e os líderes dos invasores de terras;
- entre a Agenda 2030, a sigla ESG, o Foro Mundial com sua proposta de abolir a propriedade privada e a implantação da Unasul;[ou maais provavelmente a URSAL.]
- entre o governo da Holanda, que deseja estatizar 3 mil fazendas para que não produzam mais alimentos e os ataques sistemáticos dos progressistas de Macunaíma ao agronegócio brasileiro, que alimenta 20% do mundo;
- entre os que atacam igrejas e obras de arte na Europa e Estados Unidos e os que fazem o mesmo aqui;
- entre os discursos patéticos de Macron e os diretores de ONGS e políticos que, há muitos anos, exploram os indígenas no Brasil;
- entre a permissão para praticar delitos até certo valor mágico na Califórnia e a contemporização e transigência com o crime em nosso país.
Caros leitores, já é tempo de pôr na cabeça que não é só a esquerda adoradora de ditadores latino-americanos que está ameaçando a nossa liberdadee que, caso o “descondenado” venha mesmo a subir a rampa, a agenda globalista será acelerada no Brasil. No cardápio, coisas como governo mundial, criptomoeda única, imposto universal, banco central mundial, abolição da propriedade privada, supressão da liberdade de expressão, ideologia de gênero, perseguição ao cristianismo e judaísmo, alimentação à base de carne produzida em laboratório e de insetos, etc.
Não podemos ser tão loucos a ponto de duvidar da extensão da loucura dessa gente.
Por fim, há uma quinta certeza, que é do conhecimento de todos:o estado atual das coisas no Brasil não pode continuar por muito tempo. Toda essa instabilidade, incerteza, tensão, apreensão, ansiedade, todos os milhares de pessoas pedindo algum tipo de socorro em frente aos quartéis, todas as investidas do Judiciário sobre os outros Poderes, todo esse ambiente de medo, de supressão da liberdade, de boatos, todo esse sobe e desce emocional, tudo isso, afinal, vai ter de ter um fim, simplesmente porque nenhuma sociedade pode funcionar nessas condições.
Não se sabe o que vai acontecer, o que se deve esperar é que os macacos dos Três Poderes — principalmente os do Judiciário — sejam levados de volta aos seus devidos galhos e obrigados a lá permanecerem e que o retorno à normalidade se dê o mais rapidamente possível.
Foram 8,5 mil solicitações de devolução de valores parados em bancos e instituições financeiras
Em menos de 24 horas, brasileiros resgataram R$ 900 mil
'esquecidos' | Foto: Reprodução/Mídias Sociais
Apesar do “apagão”
no site do Banco Central (BC), devido à grande quantidade de acessos
simultâneos, os brasileiros conseguiram resgatar, em menos de 24 horas,
cerca de R$ 900 mil em dinheiro“esquecido”, por meio do Sistema de
Valores a Receber (SVR).
Em
menos de 24 horas, foram 8,5 mil solicitações de devolução de valores
“esquecidos”. Os brasileiros que conseguiram completar a solicitação vão
receber os recursos via Pix em até 12 dias úteis. Segundo o BC, o serviço será retomado “o mais breve possível”. “Essas
demandas representam um pequeno primeiro passo diante do potencial de
R$ 3,9 bilhões e 28 milhões de CPFs e CNPJs nessa primeira fase”,
informou a instituição, em nota.
Enquanto o serviço esteve em funcionamento, 79 mil pessoas conseguiram consultar o SVR, de acordo com o BC. O Registrato,
sistema do BC que fornece extrato das informações de uma pessoa com
instituições financeiras, abriu essa funcionalidade. Até agora, a
ferramenta só permitia consultas sobre dívidas, abertura de contas
bancárias e remessas de dinheiro ao exterior. Para reaver os recursos, o cidadão poderá pedir o resgate de duas
formas. A primeira será diretamente via Pix, na conta indicada no
Registrato, caso a instituição tenha aderido a um termo específico com o
BC. Nos demais casos, o beneficiário informará os dados de contato no
sistema, a instituição e o meio de pagamento ou transferência.
BANQUEIROS - LEIA-SE FEBRABAN No editorial de ontem, 24, que recebeu o título - LUTA DESIGUAL-, elenquei vários (não todos) integrantes da vasta lista daqueles que desde a posse do atual presidente se colocaram escancaradamente CONTRA O GOVERNO.Na lista daqueles que querem ver o presidente Jair Bolsonaro pelas costas consta - BANQUEIROS (leia-se Febraban), sem especificar os motivos para o tamanho descontentamento que mostram a todo momento com a POLÍTICA ECONÔMICA proposta e executada pelo Ministério da Economia.
MOTIVOS Um dos motivos, indiscutivelmente, diz respeito ao BANCO CENTRAL, que por força e determinação do governo Bolsonaro, se tornou uma instituição INDEPENDENTE. Como bem diz o termo, ao se tornar INDEPENDENTE, o BC deixou, enfim, de ser -DEPENDENTE- DO SETOR BANCÁRIO E/OU FINANCEIRO. Antes disso, mais precisamente no dia 2 de janeiro de 2019, os BANQUEIROS não gostaram nem um pouco quando ouviram o ministro Paulo Guedes dizer, alto e bom som, que o "Brasil deixará de ser paraíso dos rentistas e inferno para empreendedores".
DESCOBERTA Pois, ontem, 24, foi a vez dos BANQUEIROS odiarem não apenas o governo, mas o BANCO CENTRAL - INDEPENDENTE-. O motivo está no anúncio de que a partir de agora (já) está em vigor uma OPERAÇÃO QUE PERMITE que PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS consultem se têm valores para receber de bancos e outras instituições financeiras. A nota do BC informa que na primeira etapa da iniciativa, cerca de R$ 3,9 bilhões serão - DESCOBERTOS- por 24 milhões de pessoas físicas e jurídicas que -ESQUECERAM- da existência de depósitos que tinham nas suas contas correntes bancárias. Que tal? R$ 8 BILHÕES -ESQUECIDOS- Mais: o Banco Central estima que os clientes tenham R$ 8 bilhões à sua disposição, quer seja para sacar e/ou investir de acordo com seus interesses. Vale dizer que estes valores têm dono e estes donos são pessoas físicas e jurídicas e não os bancos. Para facilitar a vida dos -esquecidos- o Banco Central já disponibilizou um SERVIÇO DE CONSULTA que pode ser feito através do site do BC (https://www3.bcb.gov.br/), usando apenas o CPF ou CNPJ da empresa e quem for cadastrado no login único do governo federal pode usar os mesmos dados. Ah, o resgate do dinheiro pode ser feito via PIX na conta indicada no sistema para bancos e instituições que aderiram a um termo específico junto ao Banco Central ou por meio de pagamento ou transferência a ser informado pela instituição bancária.
DUAS FASES De novo: a consulta e - constatação- de valores estão divididas em duas fases.
Na PRIMEIRA FASE, já disponível, são cerca de R$ 3,9 bilhões de valores a serem devolvidos, como recursos de conta corrente ou poupança encerradas com saldo disponível, além de tarifas, parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente (com devolução prevista em Termo de Compromisso do banco com o BC). Também estão incluídos nessa fase cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito, assim como recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.
Já a SEGUNDA FASEdeve ser iniciada ainda no primeiro semestre de 2022, quando estarão disponíveis recursos de: tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC; contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível; contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível; entre outros.
Autoridade monetária afirma que não haverá retrocessos no Pix; Procon-SP, por sua vez, quer estimular vítimas de golpes a entrarem na Justiça
Em meio a denúncias de fraudese aumento de denúncias de sequestros-relâmpago em São Paulo, o Procon-SP reuniu-se na última quarta-feira, dia 15, com representantes do Banco Central em busca de uma solução para o Pix, o sistema de transferências instantâneas implementado em 2020. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, houve um aumento de 39,1% em ocorrências referentes a esse tipo de crime no estado entre janeiro e julho deste ano, sendo o Pix, que permite transferências imediatas, 24 horas por dia, o método mais utilizado por criminosos. Em virtude disso, o Procon solicitou que o Banco Central suspendesse ou estabelecesse um teto de 500 reais para transações por meio do sistema durante 30 dias.[o PROCON merece todo o respeito - ou merecia, pelo menos até expelir essa ideia burra- mas quer complicar uma das poucas medidas monetárias que favorece a todos. Resta ao ilustre Capez propor que seja proibido a circulação de pessoas portando valores ou dinheiro em espécie. Medida que certamente terá o apoio do secretário de Segurança Pública de São Paulo, que em vez de oferecer segurança à população, quer complicar a vida do povão. Senhor secretario e senhor Capez: que tal proibir a porte de celulares, uso de dinheiro em espécie, e outras coisas que os ladrões gostam de roubar?]
A VEJA, a autoridade monetária refutou essas hipóteses. “Tal medida não seria efetiva, ao contrário, prejudicaria os mais de 100 milhões de cidadãos e mais da metade das empresas do Brasil que utilizam e confiam no meio de pagamento. O Pix é responsável por aproximadamente 1 bilhão de transações por mês. Suspender o Pix prejudicaria 40 milhões de cidadãos e microempreendedores que foram incluídos no sistema de pagamentos por este meio, sendo 8 milhões deles em São Paulo, e que teriam que pagar tarifas nas suas transações ou abandonar o uso de pagamentos digitais”, diz comunicado enviado pelo Banco Central a VEJA. “O Pix, ao fazer a inclusão financeira, ajuda a evitar que essas pessoas carreguem dinheiro no bolso, o que inibe eventuais crimes de roubo ou similares.”
O BC afirmou que entende a relevância do tema e se solidariza com vítimas de crimes e fraudes por meio do sistema, além de se colocar à disposição das forças de segurança pública e da Justiça para colaborar na prevenção e no combate a crimes no Sistema Financeiro. Em agosto, o BC adotou, como medida de segurança, um limite para operações para transferências instantâneas no período noturno, das 20h às 6h. Para o Procon-SP, a iniciativa não é suficiente para inibir a ação dos criminosos. “A limitação somente durante o período noturno é catastrófica e permitirá que a vítima fique em poder do sequestrador até o amanhecer. Isso é estatístico, já aconteceu com os bancos 24 horas. Pode até expor as vítimas a um maior risco”, disse Fernando Capez, presidente do Procon-SP.
Um dos pedidos do Procon-SP, no entanto, deve ser atendido de forma mais célere. A entidade solicitou que o Banco Central encontre meios para facilitar o estorno de transações suspeitas. A possibilidade encontrada pela entidade seria a de possibilitar a devolução da quantia em casos de cadastros inferiores a 30 dias — esse seria o tempo médio para a utilização de uma conta corrente por “laranjas”. O Banco Central, por sua vez, informou que, em 16 de novembro, entrará em vigor o Mecanismo Especial de Devolução, um método que facilitará o processo de ressarcimento em caso de fraudes, “uma vez que padroniza os procedimentos e prazos de análise das instituições, utilizando a própria infraestrutura do Pix para facilitar a comunicação entre as instituições envolvidas, bem como o bloqueio e a devolução dos recursos.”
“Há que se ressaltar que as transações com suspeita de fraude no âmbito do Pix representam apenas 0,0011% da quantidade total de transações, ou seja, uma parcela ínfima em relação ao universo de operações realizadas, que se mantém constante ao longo do tempo e que é bem inferior ao que ocorre em outros meios de pagamentos como, por exemplo, cartões de crédito”, disse o Banco Central. “Importante destacar que não há registro de situação de fraude nas infraestruturas do Pix. As causas são todas externas ao ecossistema, fruto majoritariamente do resultado de engenharia social ou de questões relacionadas à segurança pública.”
Disputa
Para Capez, não há razão para relutância do BC.[esse Capez é meio sem noção, ou totalmente desregulado; o Pix além de facilitar a movimentação financeira das classes menos favorecidas - conhecemos casos que a pessoa recebeu um PIX de R$ 200,00, efetuou vários pagamentos de pequeno valor, pagou pão na padaria, tudo sem usar dinheiro em espécie.
Certamente o cidadão Capez quer facilitar a vida dos bandidos - no exemplo acima, não fosse o PIX, quem recebeu os R$ 200,00, seria forçado a portar a portar aquele valor, correndo o risco de ser assaltado - fraudar o PIX dá bem mais trabalho do que usar o clássico 'perdeu, perdeu, ..."] a inclusão das classes menos Ele promete uma ofensiva contra os bancos que não se comprometerem com a segurança do sistema. “Nós tivemos 2.500 reclamações, um aumento de 40% de sequestros-relâmpago em São Paulo, já tivemos três latrocínios… Não é questão de ser 0,001%. Em números absolutos vai ser cada vez mais alto. Esse raciocínio que eles fazem é muito simplista e demonstra má vontade. O que nós pedimos foi que, durante um tempo, um ou dois meses, os bancos segurassem o limite em 500 ou 1.000 reais por mês, enquanto nós avisaríamos a população sobre os golpes, por meio de uma ampla campanha de publicidade”, diz Capez. “Nesses termos é difícil. O Procon irá fazer a sua parte. Nós iremos multar os bancos, todos, e exigir que eles indenizem as vítimas.”
Para o Banco Central, iniciativas que desestimulem o uso da ferramenta podem significar um retrocesso para o país. “O Pix é uma realidade sem volta, que facilitou dinâmicas de pagamento, democratizou o acesso a meios de pagamentos eletrônicos, ampliou a competitividade no setor. Além disso, está incentivando a eletronização dos pagamentos que representa economia para o país como um todo, beneficiando a vida de milhões de brasileiros e negócios”, diz a autarquia. “Qualquer medida em sentido de restringir o seu uso seria um retrocesso para o Brasil, o que apenas levaria os criminosos a migrar para roubos de dinheiro (a medida em que levaria as pessoas a voltarem ao uso intensivo de dinheiro) ou crimes envolvendo outros instrumentos de pagamento, mantendo a população vulnerável ao crime.”
Grandes cortam agências; concorrência e tecnologia favorecem os consumidores
É
sabido que o sistema financeiro brasileiro está entre os mais concentrados do
mundo. Os cinco maiores bancos do país ainda respondem por mais de 80% dos
depósitos e empréstimos, além de manterem posição dominante em negócios como
seguros e previdência. Entretanto
o padrão de concorrência oligopolista, em que algumas poucas instituições
convivem de forma cavalheiresca cobrando caro por seus serviços, tem hoje seu
conforto sob ameaça - felizmente.
O
cenário muda como nunca antes com o avanço da tecnologia. Novos ingressantes,
menores e mais ágeis, criam formas de capturar parcelas cada vez maiores dos
negócios. Com forte presença digital e atenção mais eficaz ao consumidor,
começam a romper a barreira antes inexpugnável propiciada pela escala das casas
tradicionais.
A
regulação mais amigável à concorrência,mérito do Banco Central, também exerce
um papel. Com inovações como o cadastro positivo, a infraestrutura de
pagamentos instantâneos aberta a todos (o Pix) e, em breve, o chamado open
banking, multiplicam-se as opções de serviços. Os consumidores ganham poder de
barganha, e as paredes erguidas pelos bancos em torno dos serviços de
conta-corrente vão se tornando inúteis.
Não
é à toa que as cotações das grandes instituições na Bolsa sofrem desde antes da
pandemia, enquanto disparam ações de entrantes ancorados no mundo digital. Os
investidores apostam que os incumbentes terão cada vez mais dificuldade para
sustentar margens de lucro nos patamares históricos - acima de 20% ao ano no
caso dos gigantes privados.
A
crise sanitária, além disso, acelerou a bancarização e o uso de tecnologia. Com
a corrida pelo auxílio emergencial, entre março e outubro de 2020 cerca de 9,8
milhões de pessoas iniciaram relacionamento com alguma instituição financeira.
Mas passou o tempo em que eram necessárias capilaridade e presença física para
atrair clientes. Daí
o esforço de Bradesco, Itaú e Santander para cortar custos
e investir em tecnologia.
Apenas no ano passado, os três bancos
fecharam mais de 1.500 agências e pontos de atendimento, uma redução de 12% na
estrutura.
Apenas Bradesco e Santander demitiram mais de 10 mil pessoas no
período.
Se
alguns fecham agências, outros criam novos postos de trabalho. Mas todos, sem
exceção, agora precisam inovar para sobreviver. Abre-se também um novo caminho
para de fato democratizar o acesso da população com menores renda e
escolaridade ao sistema. Bem-vinda concorrência.