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terça-feira, 19 de junho de 2018

CBF, tão sem noção, erra o próprio nome em carta enviada à Fifa para questionar arbitragem

Brasileiros reclamaram muito contra a arbitragem na estreia da Seleção

Pela primeira vez, diretor da Fifa admite 'erro' em gol da Suíça contra o Brasil  

[pretensiosos como são, CBF,  Tite e Galvão Bueno vão exigir da Fifa nova partida entre Brasil e Suíça.]

A arbitragem do jogo entre Brasil e Suíça no domingo "errou" no gol de empate do time europeu. A avaliação é de Marco Van Basten, ex-jogador e hoje diretor técnico da Fifa. Essa, porém, não é a percepção dos responsáveis pela tecnologia e nem pela arbitragem. "Tive várias discussões com pessoas dentro da Fifa sobre esse assunto nos últimos dias", explicou. "Acho que precisamos aprender com esse caso", defendeu. Segundo ele, os brasileiros agiram de forma correta ao se queixar em uma carta enviada para a Fifa

Para ele, isso não vai mudar o resultado do jogo. Mas pode ajudar a Fifa a avaliar seu próprio processo. "Não acho que o juiz deveria ter dado aquele gol", defendeu. "Essa é minha opinião pessoal", ponderou.  Na carta, a CBF solicita uma cópia do áudio das conversas entre o árbitro de campo e a cabine que se ocupa do vídeo. A entidade também quer as imagens. Ainda que não haja como objetivo rever o resultado do jogo, a CBF quer que a Fifa tenha consciência de que o sistema falhou.  A Fifa já indicou que irá responder à carta enviada pela CBF. Mas teme que, ao entregar o áudio à seleção, abrirá um precedentes perigoso, levando a uma pressão indevida sobre os árbitros.

Já os comentários do ex-jogador holandês apontam que não existe um consenso dentro da entidade sobre o tratamento do caso de Miranda. A avaliação de Van Basten não é a mesma da cúpula da arbitragem na entidade. A percepção no Comitê dos Árbitros é de que o juiz da partida agiu de forma "correta" e não houve nem falta em Miranda e nem pênalti em Gabriel Jesus. Segundo o corpo técnico que se ocupa da aplicação do VAR, os árbitros na cabine avaliaram a cena do suposto empurrão sobre Miranda, inclusive em câmara lenta.

Mas chegaram à conclusão de que não houve uma falta. Por isso, não pediram que o árbitro em campo paralisasse a partida e apenas o disseram para seguir. Um dos aspectos avaliados foi o posicionamento de Miranda, que não teria sido desequilibrado na visão dos árbitros. Já no caso de Gabriel Jesus, o mesmo processo ocorreu. Na cabine do VAR, os árbitros reavaliaram o lance, mesmo sem que o juiz da partida soubesse. Mas optaram por não alertar o árbitro César Ramos sobre uma eventual irregularidade e indicaram que poderia seguir. Por isso, o lance também seguiu.

Fontes na Fifa ainda indicaram que usaram o "super slow replay" - uma tecnologia que permite rever a imagem num ritmo ainda mais lento - para tomar uma decisão no que se refere ao lance de Gabriel Jesus. Mas concluiu que não houve pênalti.  Na avaliação da cúpula da Fifa, o VAR não pode tirar do futebol seu caráter de contato. "Caso contrário, matamos o jogo", afirmou um dos principais dirigentes da entidade. Entre os membros da CBF, a percepção era de que a carta não mudará nada do resultado. Mas a entidade precisava "se pronunciar". "Precisamos marcar posição", disse Gustavo Feijó, vice-presidente da CBF.

Feijó foi alvo de uma operação policial em meados do ano passado por conta da suspeita de recebimento de R$ 600 mil da CBF para sua campanha eleitoral para prefeito de Boca da Mata (AL). A Polícia Federal apurou que sua campanha teria custado R$ 2 milhões. Mas Feijó apenas declarou R$ 105 mil. Já o presidente da CBF, coronel Antônio Nunes, preferiu não se pronunciar sobre a carta e nem sobre o lance. Quando foi questionado pela imprensa internacional e brasileira sobre o assunto, apertou o passo e foi conduzido por um de seus assistentes para longe dos jornalistas.

Em vez de Confederação Brasileira de Futebol, o documento é assinado pela "Confederação Brasileira de Fitebol"

Revoltada com a arbitragem na partida de estreia de Seleção contra a Suíça, a Confederação Brasileira de Futebol decidiu enviar um documento formal à Fifa questionando a atuação do árbitro mexicano Cesar Ramos. O problema é que a entidade cometeu uma pequena gafe no documento e acabou errando o próprio nome. Em vez de Confederação Brasileira de Futebol, a carta é assinada pela "Confederação Brasileira de Fitebol".
 

Na carta, enviada à Comissão de Arbitragem da Fifa, a CBF declara que considera estranho que Ramos não tenha nem solicitado a utilização do árbitro de vídeo no lance. Para a entidade, o protocolo para o uso do VAR não foi cumprido pelo juiz, seus assistentes e pelos árbitros de vídeo, sendo que o recurso já foi usado em diversas oportunidades em outras partidas do início desta edição da Copa do Mundo. 

(...)

Os brasileiros também reclamaram de um pênalti em Gabriel Jesus, que teria sido puxado por um zagueiro dentro da área, no segundo tempo. Mas o próprio técnico Tite entendeu ser sido este um lance interpretativo, assim como outros membros da sua comissão e até mesmo companheiros do atacante do Manchester City, que assegura ter sido derrubado no lance, quando o placar estava empatado em 1 a 1. Para os membros da CBF e da seleção, se os lances eram duvidosos, deveria ter ocorrido a consultar ao VAR, mesmo que o árbitro optasse por não marcar a falta em Miranda, principal alvo da reclamação da entidade, assim como o pênalti em Gabriel Jesus. Além disso, há dúvidas sobre como e se Ramos recebeu informações de que as duas jogadas reclamadas pela equipe nacional foram legais.

Em seu comunicado, a CBF faz alguns questionamentos. A entidade pergunta se Valeri sugeriu ao árbitro principal se ele deveria revisar algum lance durante o jogo entre Brasil e Suíça, se Ramos pediu orientação dos responsáveis pelo VAR sobre alguma jogada e se houve qualquer tipo de comunicação entre eles. A decisão da CBF foi tomada após uma série de reuniões envolvendo membros da comissão técnica de Tite e da diretoria da confederação. A decisão, inclusive, vai em direção um pouco diferente da adotada pelo treinador na entrevista coletiva após o duelo com a Suíça no último domingo. O técnico reclamou do trabalho do árbitro mexicano, mas também declarou que a discussão não deveria ser expandida, até para não ser vista como uma tentativa de minimizar o resultado negativo da estreia brasileira na Copa do Mundo.

Mais cedo, a Fifa avaliou como boa a atuação de Ramos, o que teria irritando ainda mais a cúpula da CBF. Essa defesa do trabalho do árbitro mexicano, inclusive, teria pesado na decisão da confederação de enviar o documento reclamando do trabalho do juiz no confronto que marcou a estreia do Brasil neste Mundial. Também  houve a gafe do coronel Antônio Carlos Nunes, atual presidente da entidade, na hora da escolha da sede da Copa de 2026. O Brasil se comprometeu a votar com a Conmebol pela tripla candidatura de México, Estados Unidos e Canadá. No entanto, achando que o voto era secreto, escolheu Marrocos. A escolha acabou sendo revelada e foi criada uma situação incômoda para o país. 
 


 

 

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Tristeza no Maracanã: meninas perdem da Suécia nos pênaltis e estão fora da disputa pelo ouro



Torcida reconhece o esforço e aplaude a seleção brasileira, que agora vai tentar o bronze do futebol feminino
Após novo empate em 0 a 0, seleção perde nos pênaltis e agora disputará o bronze. Torcida reconhece o esforço das atletas com aplausos após a decepção



Marta durante partida contra a Suécia, na semifinal do futebol feminino no estádio do Maracanã (Bruno Kelly/Reuters)

A seleção brasileira feminina de futebol não teve um retorno feliz ao Maracanã. Nove anos depois de conquistar o título do Pan de 2007 no templo do futebol nacional, a equipe não conseguiu furar a retranca da Suécia nesta terça-feira e deu adeus ao sonho do inédito ouro olímpico com derrota nos pênaltis, após empate por 0 a 0, em 120 minutos. 

Apesar da decepção, a torcida, exemplar ao longo de toda a partida, aplaudiu as atletas brasileiras na saída do gramado. Sob o forte calor do início de tarde no Rio e diante de mais de 60.000 torcedores, o Brasil jogou bem, com Marta participativa e Formiga ovacionada por sua disposição, mas, assim como nas quartas de final contra a Austrália, não conseguiu balançar as redes. Desta vez, a goleira Bárbara não salvou e Cristiane e Andressinha erraram suas cobranças de pênalti. Agora, a seleção feminina, xodó da torcida na Rio-2016, tentará a conquista da medalha de bronze contra o perdedor da semifinal entre Alemanha e Canadá, marcado para às 16h (de Brasília), no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.

Sem Cristiane, a maior artilheira da história dos Jogos Olímpicos com 14 gols, que se recupera de estiramento na coxa e só entrou na prorrogação, o Brasil teve dificuldade para entrar na área sueca durante os 90 minutos. A equipe europeia, dirigida por Pia Sundhage, técnica bicampeã olímpica dirigindo a seleção americana, entrou mordida. Na primeira fase, havia sido goleada por 5 a 1, com show de Marta, no Engenhão.

A Suécia, porém, vinha embalada depois de eliminar, nos pênaltis, os Estados Unidos, depois de um empate sem gols em que só se defendeu. Na ocasião, a controversa goleira Hope Solo disse que as suecas foram “covardes”, algo que parece não ter afetado a estratégia da equipe. A Suécia teve a primeira boa chance, com Lotta Schelin, destaque do time na partida da primeira fase. A camisa 8 recebeu lançamento longo e dominou no peito, mas chutou por cima na saída da goleira Bárbara.

Retranca – A partir daí, a primeira etapa foi um massacre brasileiro. Bem aberta pela direita, onde a cobertura do estádio fazia sombra, Marta estava mais ativa que nas outras partidas. Com todo o talento de sua perna esquerda, deu dribles secos nas suecas e criou as melhores chances, mas estava imprecisa nos cruzamentos. Ainda assim, os primeiros gritos de “olê, olê, olá, Marta, Marta” no Maracanã não demoraram nem 15 minutos a aparecer.

Mas apesar de ter total controle da posse de bole e de ter finalizado 15 vezes, a seleção não deu grande trabalho à goleira Hedvig Lindahl. Débinha, em chute de fora da área, e Beatriz, de cabeça, tiveram as melhores chances. Marta e Tamires, as mais criativas do time, também chegaram perto com cruzamentos que quase tomaram a direção do gol. O time sueco limitou-se a defender. No entanto, terminou a primeira etapa sem nenhuma falta cometida, contra quatro do Brasil.

No intervalo, o técnico Vadão colocou o time ainda mais à frente, com a meia Andressinha na vaga da volante Thaisa. A centroavante Bia, com características bem parecidas à de Cristiane (forte, habilidosa e canhota), dava trabalho à zaga sueca e chegou a finalizar para fora, após bela jogada individual.

Percebendo a dificuldade do Brasil na partida, a torcida fez sua parte, aumentando o volume do estádio.  Formiga, uma gigante em campo aos 38 anos, teve seu nome cantado, assim como Marta e Cristiane, que seguia no banco. A Suécia levou muito perigo aos 26 minutos, em cobrança de falta que atravessou a área de Bárbara. O Brasil respondeu com sua estrela: Marta deu linda arrancada pela direita, enfileirou zagueiras, mas bateu fraco para defesa de Lindahl.

O Brasil seguiu pressionando, mas a Suécia, com todas as 11 atletas na linha defesa, dava poucas chances. Andressinha arriscou dois chutes de fora da área, por cima do gol, e já nos acréscimos Formiga cabeceou nas mãos de Lindhal, para frustração da torcida, mas o bandeira já assinalava impedimento. O tempo normal terminou com 28 finalizações do Brasil e três da Suécia.


Drama Na prorrogação, Vadão atendeu os pedidos da torcida e mandou Cristiane a campo. A Suécia, enfim, se soltou e ao menos viu de perto os olhos verdes da goleira Bárbara, mas as zagueiras Mônica e Rafaelle afastaram o perigo com firmeza. Perseguida pela lateral Elin Rubensson, que levou uma infinidade de dribles, mas não deu nenhum pontapé, Marta sumiu um pouco do jogo na prorrogação.

O medo de errar e levar um contra-ataque, além do evidente cansaço, parecia atrapalhar o ataque da seleção brasileira. Schellin, única atleta sueca perigosa nas duas partidas contra o Brasil, teve chance justamente em contragolpe, mas chutou mal depois de invadir a área – e gelar o Maracanã. A três minutos do fim, Marta teve a bola do jogo nos pés. Em cobrança de falta da intermediária, teve seu nome cantado por todo o estádio, mas bateu fraco, nas mãos da goleira sueca que aproveitou para ganhar tempo.

Pênaltis – As capitãs Marta e Schelin marcaram com categoria nas primeiras cobranças. Na segunda, Cristiane bateu forte, cruzado, mas Lindahl fez bela defesa. Kosovare Asllani, então, sentiu a pressão do Maracanã pulsando e parou nas mãos de Bárbara. Andressa Alves e Caroline Serger mantiveram a igualdade, assim como Rafaelle e Nilla Fischer. Andressinha, de 21 anos, teve a responsabilidade da quinta cobrança e bateu nas mãos da goleira sueca. Lisa Dahklevist, então, marcou o gol da vitória. O Maracanã, com justiça, aplaudiu as brasileiras, que deram uma lição de força de vontade ao longo da competição.

Fonte: Revista VEJA

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Título do FLAMENGO 1987 será decidido pelo STF

STF dirá sobre título do Flamengo de 1987 - nosso parecer 

1. Aspectos introdutórios – entenda o imbróglio - histórico
Os principais clubes do Brasil, querendo um campeonato mais rentável e prevendo algo pior, resolveram tomar as rédeas da situação, em 1987, se uniram e criaram, no dia 11 de julho, uma liga independente, chamada de Clube dos 13 (C13), para realizar um campeonato de menor porte e mais rentável, querendo então jogar somente entre eles e mais algumas outras equipes convidadas. Para isso, os treze clubes que eram, à época, os treze primeiros do Ranking da CBF começaram a formular um novo campeonato. Porém, quando este novo certame foi formatado, a intenção era transformar a competição em um grande produto para o mercado. O principal atrativo era haver apenas confrontos entre clubes de grande torcida. Por isso, não houve critérios técnicos para a escolha dos competidores.


Ainda assim, o Clube dos 13 contava com o apoio discreto da CBF, que aceitou chancelar de certa forma a competição idealizada pela união de clubes, a Copa União, já que estava enfrentando uma grave crise financeira e não poderia arcar com as despesas do certame.

Apesar de o nome “Copa União” não ter sido utilizado pela CBF como denominação oficial para a edição de 1987 do principal torneio do País, já que para a entidade o que o Clube dos 13 e a grande mídia chamava de Copa União não passava do Módulo Verde do torneio nacional daquele ano que contava com os principais times do futebol brasileiro (o que seria a 1ª divisão do futebol), enquanto o Módulo Amarelo era composto por clubes de menor expressão (o que seria uma 2ª divisão do futebol).  

Porém, o nome dado pelo Clube dos 13 foi o que acabou ficando como a designação mais utilizada para referir-se a este torneio, o nome ficou tão popular que a CBF decidiu adotar esta designação para a edição seguinte do seu campeonato.

Segue revista especializada em esporte em edição da época:

O campeão e o vice de cada módulo deveriam se enfrentar em um quadrangular final. Mas, antes da disputa se concretizar, o Clube dos 13 anunciou que não reconhecia este cruzamento. O Flamengo, campeão do módulo verde e o Internacional, vice, decidiram não jogar contra Sport e Guarani, campeão e vice do módulo amarelo. Com isso, o Leão e o Alviverde de Campinas jogaram a final.

De tudo isso o mais estranho é que em verdade não houve um vencedor no Módulo Amarelo. Depois de 12 cobranças para cada lado, uma perdida por cada equipe, Sport e Guarani não deram sequência à disputa por pênaltis. Jogadores dos dois times se abraçaram, considerando-se campeões, e a final terminou sem que houvesse um vencedor. 

Para que os clubes não fossem punidos por abandono de campo, o Guarani abdicou do título, uma vez que o Sport tinha a melhor campanha da competição. Depois, os dois times voltaram a se enfrentar no que deveria ter sido um quadrangular contra Flamengo e Internacional (primeiro e segundo colocados do módulo Verde).

No Módulo Amarelo assim houve um campeão decidido fora das quatro linhas, o Sport Recife por mera deliberação entre os dois clubes. A nosso sentir, sem um resultado final em campo ou decisão desportiva que o sagrasse campeão nem o Sport nem o Guarani teriam legitimidade para pleitear disputar o quadrangular com os finalistas do Módulo Verde – Flamengo e Internacional.

O Sport ajuizou ação ordinária contra a CBF e a União, buscando, a partir do reconhecimento da validade do regulamento inicial do Campeonato Brasileiro de 1987, que fosse declarado o legítimo vencedor do torneio. O juízo da 10ª Vara Federal de Pernambuco aceitou o pedido e o trânsito em julgado teria ocorrido em 1999.

Em 2001, a CBF editou resolução declarando que o Flamengo também foi campeão do torneio. Posteriormente, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) decidiu que o único ganhador era o Sport. O Flamengo recorreu ao STJ, que manteve a decisão. No RE 881864, o clube carioca alegou que a sentença da Justiça Federal não o impedia de ser reconhecido como campeão nacional, ao lado do Sport. Sustentou que a decisão judicial violou o artigo 217, inciso I, da Constituição Federal (CF), que prevê a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações quanto a sua organização e funcionamento. Argumentou ainda que a divisão do título não ofende o inciso XXXVI do artigo da CF (a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada).

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