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quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Moraes inova ao definir que críticas a urna eletrônica é ‘atentado contra democracia’ - O Estado de S.Paulo

J. R. Guzzo

Para ministro, o direito de pensar não se aplica ao que o cidadão possa achar do funcionamento do sistema de votação

O ministro Alexandre de Moraes acaba de apresentar uma inovação no conceito universal da liberdade de expressão
 De acordo com o que disse numa palestra, o direito de pensar não se aplica ao que o cidadão possa achar das urnas eletrônicas do TSE. Apresentar dúvidas, ou críticas, sobre o seu funcionamento é um ato contra a democracia, sustenta Moraes. “De forma alguma podemos aceitar essa afirmação totalmente errônea de que isso é liberdade de expressão”. Não se admite tal coisa, segundo ele, “nem nos Estados Unidos
Não dá para entender direito esse “nem”, e menos ainda a revelação de que falar mal do sistema de votação é um delito na lei americananunca se ouviu falar, desde Thomas Jefferson, que alguém tenha sido indiciado em processo penal nos Estados Unidos por fazer alguma coisa parecida.  
Mas, seja como for, Moraes está dizendo o seguinte: é proibido achar que as urnas usadas no Brasil possam dar problema. Isso, em sua opinião, é atentar contra o regime democrático" – e “atentados contra a democracia”, segundo afirmou na palestra, “não são exercício da liberdade de expressão”.


Desde que surgiu a ideia de que os seres humanos têm o direito de dizer o que pensam, na Grécia de 2.500 anos atrás, ninguém tinha sustentado que esse direito não se aplica a quem duvidar de algum mecanismo declarado infalível pela autoridade pública.  
E porque seria ilegal contestar alguma coisa, qualquer coisa, que o STF e os sábios da hora consideram infalível? 
Era infalível, por exemplo, a noção de que o Sol girava em volta da Terra – o sujeito podia acabar na fogueira da Inquisição por dizer uma coisa dessas. 
É óbvio que a vida humana se tornaria impossível se os governos continuassem pensando assim; por isso, justamente, mudaram de ideia a respeito. 
Mais difícil de entender, ainda, é a conclusão de que as urnas do TSE não falham.
 
Quem disse que as urnas do TSE são infalíveis? 
O sistema de votação e apuração de eleições em vigor no Brasil não é uma lei da física – é o produto de máquinas, e por definição qualquer máquina pode falhar. 
Os maiores bancos brasileiros, por exemplo, investiram R$ 35 bilhões em tecnologia de informação no ano passado – isso mesmo, 35 bi, e só em 2022. Apesar de todo esse esforço, o Banco Itaú, o maior banco do país, acaba de passar quase um dia inteiro sem funcionar, paralisado por falhas nos seus sistemas eletrônicos.  
Porque não poderiam acontecer problemas de funcionamento nas urnas do TSE?  
Além do mais, elas não são utilizadas em nenhuma democracia séria do mundo; nenhuma.
 
Será que refletir sobre isso é tentativa de golpe de Estado? Não fecha.
 
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo
 
 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

UniCEUB nega palestra com Bolsonaro, mas deputado confirma presença

Um convite viralizou nas redes sociais ao informar um encontro na universidade, na próxima quinta-feira (15/2), com o tema 'O futuro do Brasil'

[felizmente, para o BEM do Brasil, Bolsonaro começa a incomodar;
Sendo ele o presidente da República não teremos as indecisões de Temer e o Brasil recuperará sua posição de liderança e a ser um país sério.
Com certeza a palestra traria mais beneficios ao UniCEUB do que ao deputado Jair Bolsonaro - a instituição tinha mais a lucrar.] 
 O Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) informou, nesta quinta-feira (9/2), que não haverá uma palestra com o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Um convite, que causou um mal estar entre estudantes da instituição, viralizou nas redes sociais e mostra que a suposta palestra "O futuro do Brasil" seria na próxima quinta (15/2), mas, segundo o UnicCEUB,  o encontro "não está incluso no calendário e não irá ocorrer." No entanto, a assessoria de imprensa do político confirmou a data do encontro e disse "não estar sabendo sobre o cancelamento". 

No texto, a instituição disse ser "apartidária e laica" e que defende a "pluralidade de ideias, como convém a um centro educacional de um país democrático". O esclarecimento fala ainda sobre a compreensão acerca da divergência de opinião e da importância de "haver espaços para que todos possam se manifestar". 

"Já recebemos a ex-senadora Marina Silva, o filósofo Leonardo Boff, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o então vice-presidente Michel Temer, entre tantos outros nomes. Todos eles vieram ministrar palestras sem que houvesse cobrança de qualquer cachê ao UniCEUB", disse a nota.  A  assessoria de imprensa do deputado afirmou que "estava tudo certo" para o debate da próxima quarta e não houve nenhum contato por parte do centro universitário de remarcar ou cancelar o evento. "Vamos esperar que ela fale conosco, em vez de cancelar por rede social." 
Repercussão
Apesar do evento ter sido alvo de críticas, há estudantes que apoiam a palestra do deputado. "É só não ir [no evento]. Que democracia é essa? Vai na palestra quem quer", rebateu uma internauta. "Com essa galera da esquerda não tem diálogo, só gostam de impor seus pensamentos e pronto. Deixa eles reclamando aí", disse outro internauta. [a esquerda teme Bolsonaro, já que com ele no Comando da República essa gentalha comunista e assemelhados vão perder tudo e cairão no esquecimento.]
Fonte: Correio Braziliense