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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Bolsonaro quer superar a marca de Lula

Diferença sobre Haddad deve aumentar [pequena parte da imprensa está fazendo festa por Haddad ter se encontrado com o ex-ministro Joaquim Barbosa - qual o valor desse encontro? estamos a perguntar.

O ex-presidente do STF é apenas mais um SEM voto a apoiar Haddad - se Haddad sem Barbosa tem 38%, com Barbosa permanecerá nos mesmos 38%. 

Quem vai gostar é Boulos, que terá mais um adepto do Movimento dos Sem Votos - MSV, que está fundando.

Isso se o ex-ministro aceitar se prestar a esse papel, o que duvidamos.]




O deputado Jair Bolsonaro (PSL) teve indicações ontem à noite de que aumentará sua vantagem sobre Fernando Haddad (PT) nas pesquisas de intenção de voto a serem divulgadas nas próximas horas. Por sinal, é isso o que mais teme o PT.

A confirmar-se a expectativa do capitão reformado, o PT aumentará a onda de ataques contra ele na esperança de que possa produzir algum efeito e evitar uma surra que se desenha como memorável, muito além do previsto.  A meta de Bolsonaro é superar o desempenho de Lula nas eleições de 2002 quando o PT colheu seu melhor resultado numa eleição presidencial. Ao se eleger pela primeira vez, Lula ganhou em todos os Estados, menos em Alagoas.

Naquele ano, com quase 53 milhões de votos, Lula tornou-se o segundo presidente mais votado do mundo, atrás apenas do americano Ronald Reagan na eleição de 1984. Lula ganhou com 61% dos votos contra 39% de José Serra (PSDB).


terça-feira, 9 de outubro de 2018

Um desses deputados recebeu a visita de Adélio

O homem que tentou assassinar o deputado Jair Bolsonaro, era filiado ao PSOL, partido a que pertenceu até o ano de 2014.  Em 2013, ele fez uma visita à Câmara dos Deputados, certamente para visitar um dos parlamentares de seu partido.

Na época, o PSOL tinha em sua bancada apenas três deputados: Jean Wyllys, Chico Alencar e Ivan Valente.  Não vai ser difícil descobrir quem recepcionou Adélio Bispo de Oliveira. A Câmara já está diligenciando nesse sentido.  Um fato a princípio insignificante, mas que na realidade pode ser importante nas investigações, pois pode ajudar a identificar as ligações políticas do criminoso. O crime foi político.

Numa foto colhida após a visita, Adélio aparece ao lado de alguns amigos, na frente do Congresso Nacional. Ele tinha a pretensão de ser candidato a deputado federal.
Sem legenda, deixou o PSOL e aproximou-se do PT, onde foi ativo participante do movimento Lula Livre.

Observação do site www.averdadesufocada.com  : quem teria tentado forjar o álibi de Adélio, registrando a visita em 06/09/2018?

Ciro Gomes - Eis aqui o verdadeiro facista, homofóbico. 

Eis aqui o verdadeiro facista, homofóbico, racista e tirano. 

 Haddad afirma que um criminoso governará o país

 

 

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Laudo psiquiátrico aponta insanidade mental em agressor de Bolsonaro

Com base no documento, a defesa pretende solicitar que o autor do atentado contra o presidenciável seja transferido para um hospital psiquiátrico 

Uma avaliação psiquiátrica realizada por um profissional particular, a pedido da defesa de Adelio Bispo de Oliveira, agressor do deputado Jair Bolsonaro, apontou insanidade mental.

A Polícia Federal concluiu que Adélio agiu por 'divergências ideológicas' ao tentar matar o candidato do PSL à Presidência (foto: Guilherme Leite/Folhapress)
 
De acordo com os exames, Adélio sofre de distúrbios que alteram sua percepção da realidade. Com base no resultado, a defesa vai solicitar que ele seja transferido da cadeia para uma instituição psiquiátrica. As informações foram obtidas pelo Correio por meio de fontes ligadas às investigações.Adelio foi preso em flagrante, logo após esfaquear Jair Bolsonaro no abdome em 6 de setembro, quando o candidato do PSL fazia campanha nas ruas de Juiz de Fora (MG).
 
Durante o primeiro inquérito para investigar o caso, que conclui que Adelio agiu sozinho, a Polícia Federal não solicitou exame psiquiátrico, por considerar que não seria uma atribuição dos investigadores. Para a PFo agressor agiu por "divergências ideológicas" ao tentar matar o candidato do PSL à Presidência.O capitão reformado do Exército ficou quase um mês internado, primeiro na Santa Casa da cidade mineira e, depois, no Hospital Albert Einstein, em Sâo Paulo, de onde recebeu alta durante o último fim de semana
 

 

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Um presidente nada pode

São mal-informados e, de certa forma, inocentes, os eleitores que acreditam nas promessas mirabolantes de seus candidatos. 


É incrível como estão seguros e cheios de si os brasileiros que votarão em Bolsonaro pensando que ele vai mesmo resolver tudo na bala. E também os que aceitam sem questionar que Haddad vai conseguir dar uma virada na economia apenas porque tem o apoio do mártir Luiz Inácio.

O fato é que um presidente sozinho nada pode. Ele precisa de apoio do Congresso, do Judiciário e dos diversos mecanismos de controle do Estado para poder encaminhar, debater e aprovar medidas que de fato resultem em mudanças estruturais na vida da nação. Precisa também do apoio dos brasileiros, da sociedade organizada para tocar suas pautas. Você pode dizer que todo presidente recém-eleito chega fortalecido pelas urnas. Pode ser, mas se o quadro até aqui pintado for este mesmo, o presidente eleito chegará ao Planalto com mais oposição do que apoio.

Mas, o pior é que, na verdade, esta é uma eleição sem propostas. A questão política é tão preponderante que propostas, projetos, ideias de inovação na gestão pública não fazem parte do cardápio da mais crucial sucessão presidencial desde a redemocratização. Além das menções ligeiras, sem profundidade, com nenhuma contestação, pouco ou quase nada se sabe sobre o que querem fazer do país os candidatos a presidente. Estamos num deserto sem qualquer vista para o futuro. O Brasil corre perigo.

Mesmo nos debates, entrevistas e sabatinas promovidos por TVs, jornais, revistas, rádios e sites o tema é predominantemente político. Queria ouvir dos eleitores de Bolsonaro o que eles podem dizer sobre as propostas do seu candidato para a geração de empregos, a dívida pública, o saneamento básico. Duvido que saibam. Tampouco saberiam dizer qual a fórmula dele para a segurança pública. Sim, apesar de ser o candidato mais identificado com a segurança, nada se sabe sobre o que fará para conter a criminalidade no país. [no aspecto SEGURANÇA PÚBLICA os projetos do deputado Jair Bolsonaro - futuro presidente do Brasil - são claros e perfeitamente exequíveis.]
 
Os eleitores sabem quase tão somente que Bolsonaro é duro, agressivo, misógino, homofóbico, racista e quer liberar o porte de armas de maneira indiscriminada. [não existe fatos provando que Bolsonaro seja misógino  e racista - a suposta misoginia não pode ser provada por aversão a uma determinada mulher, ou grupo de mulheres, aversão motivada não por se tratar de mulher ou mulheres e sim pelo comportamento da mulher ou do grupo.

Quanto ao suposto racismo uma frase pode ter diversas interpretações, pode ser retirado do contexto, transmitindo uma ideia errada, dando a impressão que o 'intérprete' desejar.

Quanto as demais características citadas, possuí-las, não é crime nem depõe contra seu possuidor.] 
 
E daí? Daí, nada. Bolsonaro é uma incógnita. Nem mesmo o seu lado mais civilizado, exercido pelo economista Paulo Guedes, pode ser levado muito a sério. Já foi chamado de exótico e mentiroso e não é respeitado pelos seus pares. Suas ideias ultraliberalizantes são tão simplistas quanto inadequadas.

O mesmo pode se dizer dos eleitores de Haddad. Desconhecem o que propõe o candidato. Como o capitão do PSL, o poste [laranja] de Lula tem que se ocupar muito mais com a sua defesa e a do seu partido, responsável pelo maior escândalo de corrupção do planeta. Claro que os temas estão todos elencados no programa de governo que ele mesmo ajudou a construir. Mas papel aceita tudo e não é contestado. Um dos principais desenhistas do programa, o economista Marcio Pochmann, ultra-estatista, já foi até desautorizado publicamente por Haddad.

Enquanto isso, o eleitor fica no ar. Os mais esclarecidos podem até saber mais ou menos como pensa cada corrente antagônica que os dois representam, mas se quiser detalhes terá que pesquisar, ir no site dos partidos e ler o que propõem. Mas aí, como já disse, o mundo é cor de rosa por absoluta falta de contra-argumentação. Bolsonaro não tem TV e não pode, portanto, trazer conteúdo para os 12 segundos de que dispõe. A TV de Haddad prefere dourar a própria pílula, atacar Temer, ignorar Dilma e louvar, louvar e louvar Lula.

O que se ouve aqui e ali dos candidatos são pitacos, para usar um termo apropriado. Mesmo a proposta de Ciro Gomes de limpar o seu nome no SPC merece detalhamento, que ele mesmo disse que uma hora vai apresentar. Geraldo Alckmin, dono do maior tempo de TV, pode se dar ao luxo de apresentar no horário algumas das suas ideias, mas a pressão com a derrota que se avizinha fez do programa dele um campo de guerra. Pode ser a solução, difícil, para ele, mas certamente não será a solução para os problemas do país.

Você pode estar certo se disser: “dane-se, conheço a ideia central do meu candidato e sei que ele vai corresponder”. Claro, o direito de votar é seu, mas convenhamos que ter informação ajuda muito mais do que atrapalha. Salvo o pouco que se extrai de algumas entrevistas colhidas pelas ruas da cidade, por insistência dos repórteres, pouco mais se sabe do caminho por onde os candidatos a presidente querem levar o Brasil.

QUEM FAZ A CABEÇA DE QUEM
Paulo Guedes, na mesma reunião em que propôs a volta da CPMF, disse que no Brasil morreram 400 pessoas durante a ditadura, e destas, segundo ele, 150 eram militares. Então, calculou, foram 250 civis nos dez anos da linha dura. “Morreram 25 por ano, não é muito”, concluiu. E você pensando que era ele que fazia a cabeça do Bolsonaro.


A DELAÇÃO É NOSSA
Fernando Haddad exagerou. Na entrevista para a CBN disse, literalmente, que “a lei da delação é nossa, fomos nós que a sancionamos”. Francamente, candidato. O PT execrou a lei. Dilma se arrependeu de tê-la sancionado e disse se tratar de lei de exceção, o deputado Wadih Damous (PT-RJ) apresentou projeto desfigurando a lei quando o senador Delcídio do Amaral (PT-MT) resolveu delatar.


O CRIVELLA MINEIRO
O governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), mandou servidores venderem ingressos, de R$ 250 cada, para uma festa em favor da sua candidatura à reeleição. Os gabinetes receberam pacotes de ingressos com a recomendação de que funcionário em cargo de confiança vendesse R$ 5 mil, ou 20 ingressos. Aos secretários foi recomendado que vendessem pelo menos R$ 20 mil cada um. No convite vinha impresso “sua doação é importante para continuar ao lado dos mineiros”. A festa foi quinta.


BRIGA BOBA
Bobagem essa briga entre direita e esquerda na polêmica sobre o Nacional Socialismo de Hitler. Todo mundo sabe Hitler e seu partido eram de ultradireita mesmo. Mas a esquerda pode ficar tranquila, ela tem Stalin, um sanguinário para chamar de seu. [Stalin e o comunismo mataram 'apenas' 100.000.000 de inocentes - mais de 20 vezes o número atribuído a Hitler.]

 

NOVATO EXPERIENTE
O candidato mais novo a uma vaga na Câmara, com 19 anos, faz sua campanha no Rio dizendo ter se preparado a vida toda para exercer um mandato federal.


Ascânio Seleme - O Globo

 

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Lula retardou demais a largada do poste que fabricou

Como disse o jornalista J.R. Guzzo, "Lula é o grande estrategista, o esperto que não falha. Tão esperto que está na cadeia"

As pesquisas eleitorais da semana induzem a três constatações:
1. A menos que cometa algum erro monumental, o deputado Jair Bolsonaro já garantiu uma das vagas no segundo turno.

2. O bom desempenho de Ciro Gomes num possível segundo turno é uma notícia especialmente estimulante para o candidato do PDT. Como seu índice de intenção de voto não caiu, pode afirmar que tem mais chance de vitória do que Haddad num duelo final com Jair Bolsonaro.

3. O ritmo e o volume da transferência de votos de Lula para Haddad sugere que o ex-presidente presidiário pode ter cometido um erro gravíssimo ao retardar o lançamento da candidatura do poste que fabricou. Porque só pensa nele próprio, Lula demorou demais para largar o osso (ou dividi-lo). E seu filhote se arrisca a não cruzar a linha do segundo turno por falta de tempo e fôlego. [a demora foi que Haddad tem função dupla: poste e laranja.]
 
Cito de memória a lição do jornalista José Roberto Guzzo: “Lula é o grande estrategista, o intuitivo genial, o esperto que não falha. Mas está na cadeia. Não acho que alguém que está na cadeia por causa das bobagens que fez seja mais esperto do que eu, por exemplo”.

 
 


sábado, 8 de setembro de 2018

Como vai Lula

Vai mal


Desde que foi preso, apesar de os seus visitantes dizerem o contrário para efeito de propaganda, Lula convivia com três sentimentos: a raiva, o inconformismo e a esperança na libertação rápida e na candidatura a presidente.

A esperança se foi, embora ele saiba que o ministro Dias Toffoli, tão logo assuma a presidência do Supremo Tribunal Federal, tentará dar um jeito para soltá-lo a partir do início do próximo ano. Ou antes, se for possível.  Acentuou-se a inconformidade de Lula. Ele não cansa de repetir que venceria a eleição presidencial direto no primeiro turno.

Continua com raiva, muita raiva. Nem o PT escapa dela. Quase nada escapa.

Bolsonaro cresce
Efeito atentado

Sondagem eleitoral por telefone feita nas últimas 24 horas sob a encomenda de uma importante instituição do mercado financeiro trouxe duas boas notícias para o deputado Jair Bolsonaro (PSL).
A rejeição ao nome dele, a maior de um candidato a presidente da República segundo a mais recente pesquisa do Ibope, parou de crescer. A intenção de voto em Bolsonaro cresceu cinco pontos.

Geraldo Alckmin, candidato do PSDB, está onde sempre esteve. E Fernando Haddad (PT), que por enquanto Lula e o PT evitam chamar de seu, está na casa dos 8%.  É de vitória o clima que se respira na suíte do quinto andar do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde Bolsonaro se recupera do atentado sofrido em Juiz de Fora.

Bolsonaro torce para enfrentar Haddad no segundo turno. Haddad torce para enfrentar Bolsonaro. Um dos dois está errado. [os dois estão errados: Bolsonaro por excesso de modéstia - não quer admitir que ganha no primeiro turno - e Haddad por excesso de confiança: ousa pensar que irá para o segundo turno, que não vai ocorrer.]

Blog do Noblat - Veja
 

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Bolsonaro vira alvo preferencial de adversários



Campanha do PSL deixará com militância resposta aos ataques na internet



 Líder nas pesquisas de intenção de voto nos cenários sem o ex-presidente Lula (PT), Jair Bolsonaro (PSL) entrou na mira de seus adversários, que passaram a disparar ataques nas redes sociais, em peças publicitárias e em entrevistas. Como resposta, a equipe do ex-capitão já traçou uma estratégia, baseada em ação de militantes no WhatsApp. 



A campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) divulgou na quinta-feira um vídeo com o mote “não é na bala que se resolve”, em referência à agenda de Bolsonaro pró-armamento. Ao longo de um minuto, a propaganda mostra um projétil destruindo, em câmera lenta, objetos que representam problemas do país. Depois, quando o alvo é uma criança, a bala some com a frase “não é na bala que se resolve”.

O vídeo usa a mesma ideia de uma peça publicitária criada pela agência AMV/BBDO, de Londres, para uma rádio local em 2007. Chamado “Kill the gun” ( “Acabe com as armas”), o filme mostra uma bala atravessando a tela e quebrando, também em câmera lenta e ao som da mesma música clássica, um ovo, um copo de leite, uma pote de ketchup, uma maçã e um melão com a mesma ideia final e um slogan da campanha contra violência patrocinada pela rádio Choice FM. Esse vídeo é o primeiro de um arsenal de 434 inserções disponíveis para a campanha de Alckmin. Os candidatos Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT) também passaram a citar diretamente Bolsonaro em suas falas. [os rivais de Bolsonaro ao veicular mensagens contra o capitão, estão na realidade divulgando as ideias do deputado Jair Bolsonaro e demonstrando o acerto das mesmas - quando temos elementos para combater algo, apresentamos as ideias combatendo, nada de divulgar o que o adversário propõe.
Continue assim. É ótimo.
Todos lembrar que o Bonner e a Renata entraram anteontem para triturar Bolsonaro, não conseguiram e o futuro presidente do Brasil, ainda dançou um sapateado flamengo  sobre os dois apresentadores.]


Bruno Goes, Cristiane Jungblut, Maria Lima, Silvia Amorim, Dimitrius Dantas e Jussara Soares  - O Globo