Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Mostrando postagens com marcador perseguição. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador perseguição. Mostrar todas as postagens
segunda-feira, 14 de janeiro de 2019
Moro manda exonerar diretora da Funai, mas ela diz que segue no cargo
Matéria completa, clique aqui
Marcadores:
diretora da Funai,
FUNAI,
Onyx Lorenzoni,
perseguição,
serviço público
sexta-feira, 31 de agosto de 2018
Juíza proíbe Gleisi de atuar como advogada e visitar Lula a qualquer dia
Presidente do PT disse que decisão é 'perseguição' a ex-presidente
[PARABÉNS EFUSIVOS à Juíza Carolina Lebbos pela acertada decisão, que representa um passo inicial na desativação do comitê eleitoral, mantido por um presidiário em imóvel federal.
Uma pergunta que, respeitosamente, apresentamos:
- qual a razão de um criminoso comum, analfabeto funcional, condenado a pena superior a doze anos, não se encontrar recolhido a um estabelecimento prisional destinado a criminosos comuns?
Ao que sabemos, não existindo determinação contrária de instância superior - que, salvo engano, não existe em relação ao presidiário Lula - criminoso comum cumpre pena em prisão destinada aos seus iguais = criminosos comuns.
A pergunta é estendida ao Ministério Público Federal, por manter um silêncio que deixa a impressão de concordar com a ilegalidade.]
Presidente do PT disse que decisão é 'perseguição' a ex-presidente
A Justiça
Federal proibiu a senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT,
de atuar como advogada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de
dinheiro no caso do tríplex do Guarujá. Assim como o candidato a
vice de Lula, Fernando Haddad, Gleisi havia se inscrito como advogada do
ex-presidente para poder visitá-lo na carceragem da Polícia Federal (PF)
em Curitiba a qualquer momento.
Agora,
ela só poderá fazer a visita às quintas-feiras, dia destinado a familiares e
amigos. A decisão
foi tomada pela juíza Carolina Lebbos, responsável pela execução penal dos
presos da Lava-Jato, na noite desta quinta-feira. A magistrada usou o estatuto
da advocacia para sustentar o despacho. Segundo ela, a lei proíbe integrantes
do Poder Legislativo, como a senadora, de defenderem clientes em processos
contra empresas públicas, como a Petrobras. Na ação do tríplex, a estatal atua,
inclusive, como assistente de acusação.
A
presidente do PT rebateu o argumento da juíza. Alegou, nas redes sociais, que
foi "legalmente constituída" por Lula para atuar como sua advogada na
defesa junto à Justiça Eleitoral, e não no processo da Lava-Jato. "Nem a
ditadura militar proibiu advogados de se encontrarem com presos políticos que
representavam". Para ela, o caso é uma "perseguição" ao
ex-presidente.
A
proibição imposta a Gleisi também atingiu o tesoureiro do PT, Emídio de Souza,
que havia sido indicado pela presidente do PT para também atuar como advogado
na causa.
A
magistrada concedeu um pedido do Ministério Público Federal (MPF), que quer
investigar como foi possível a publicação de uma entrevista de Lula no jornal
italiano "La República". A acusação diz que Gleisi franqueou a
entrada do jornalista, que teria gravado o encontro. [ao que se entende o acesso livre da senadora petista ao preso Lula - acesso felizmente encerrado - não autorizava que ela franqueasse a entrada de pessoas não autorizadas, no caso o jornalista italiano.
Fica a impressão, salvo melhor juízo, de que a PF falhou no controle de visitas ao presidiário sob sua custódia.
Oportuno destacar que todo esse 'quid pro quo' de um preso conceder entrevistas não autorizadas, receber visitas em qualquer horário, só existe devido o condenado estar preso em local inadequado, visto que o local adequado para a guarda de criminosos comuns condenados é uma penitenciária.
A presença do petista na PF além de representar um desrespeito à Justiça, é uma regalia que não é concedida aos mais de 500.000 presos no Brasil e atrapalha as atividades da Polícia Federal.]
No mesmo
despacho, a juíza negou pedidos de entrevistas e sabatinas, de jornalistas
interessados em falar com Lula.
A decisão
ainda determina a abertura de conta judicial para recolher cerca de R$ 30
milhões que o presidente deve a título de reparação de danos e multa no
processo do tríplex.
Marcadores:
analfabeto funcional,
comitê eleitoral,
criminoso comum,
perseguição
quinta-feira, 13 de julho de 2017
Reformas com corrupção? Não funciona
Poupar Temer em nome de suposta governabilidade é simplesmente consagrar o sistema que nos trouxe ao desastre
E quer
saber? O balanço do governo Temer na área econômica é bom. Há duas
mudanças notáveis obtidas no Congresso Nacional: o teto de gastos
públicos, introduzido por emenda constitucional, e a nova legislação
trabalhista, em dois lances, a Lei de Terceirização e a reforma mais
ampla aprovada na última terça. Além disso, a equipe econômica
impôs um rigoroso controle de gastos públicos, com o objetivo de reduzir
o déficit primário e conter o crescimento da dívida. Mais ainda: o
Banco Central adquiriu credibilidade, e a inflação não apenas voltou
para a meta como anda abaixo desta. Isso permitiu a redução tanto das
metas para 2019 e 2020 quanto da taxa básica de juros.
E que mais daqui para a frente?
Aqui está o problema. Parece que acabou. E acabou no dia em que o país tomou conhecimento da comprometedora conversa entre o presidente Temer e Joesley Batista.
E isto nos coloca no centro do debate que ocorre no país. Resumindo, há três posições: uma sustenta que Temer é inocente e que toda a acusação contra ele não passa de perseguição do procurador Janot e de uma tramoia dos donos da JBS.
Na segunda posição, o pessoal entende que Temer é, sim, culpado de corrupção e tudo o mais, mas — caramba! — o homem conseguiu avançar as reformas. Assim, convém ignorar as acusações, ao menos por ora, e deixar que ele e sua base terminem o serviço, incluindo a aprovação da reforma da Previdência. [e aguardar que as acusações sejam provadas - não apenas com a palavra de um bandido, réu confesso em mais de 200 crimes, e sim com provas que corroborem o delatado.
Terminadas as reformas - que Temer mostrou e continua mostrando tem condições de realizar - e provado que Temer é corrupto que se tome as medidas legais cabíveis.
Não se pode para satisfazer os caprichos do atual procurador-geral paralisar o Brasil, por óbvio, também as reformas, e deixar a crise econômica voltar a crescer e quando o Brasil estiver f ... se conclui que Temer é realmente corrupto - se aplica uma punição que termina sendo mais simbólica (Temer já está chegando aos 80 anos) - ou pior, se conclui que Temer é inocente e pararam o Brasil apenas por capricho.]
A terceira linha sustenta que não há como deixar pra lá, ainda que provisoriamente, a investigação e a punição dos políticos que criaram e se beneficiaram de um inacreditável sistema de corrupção.
A primeira posição não tem o menor cabimento. Um presidente inocente e alheio à corrupção não conversa daquele jeito com um empresário investigado. Como o presidente pode ser inocente e alheio quando quatro de seus principais assessores — incluindo dois ministros — foram presos com sólidos indícios de corrupção, um deles recebendo uma mala de R$ 500 mil? [até agora não existe uma prova INCONTESTÁVEL que o dinheiro da tal mala se destinava ao Temer - as evidências são mais de um 'flagrante preparado'.
Quanto ao jeito da conversa de Temer com o marchante Joesley, existe um ditado que diz que as pessoas que falam pouco, vez ou outra cedem a tentação de falar demais e falam bobagem;
dizem que Temer costuma avaliar as consequências de tudo que diz - até mesmo para dar um simples boa noite - o que o torna um homem que fala pouco. No dia da conversa com Joesley ele cometeu o erro que vez ou outra os que falam pouco, cometem = falou demais e falou besteira.]
Há indícios tão veementes de roubalheira organizada que a única saída do pessoal dessa primeira linha é tentar desqualificar as provas, não os fatos. Assim, tenta-se voltar ao Judiciário pré-Lava-Jato, no qual os advogados faziam a festa descobrindo detalhes dos detalhes formais para pedir, e conseguir, anulação de processos. Isso acabou em boa hora. Não se pode fingir que não aconteceu nada, como querem que se faça em relação a Temer e tantos outros, incluindo Aécio e Lula. Aliás, a condenação de Lula é mais um passo nessa direção. O fato de ser um líder popular, ex-presidente, não o exime da Justiça. Ao contrário.
O pessoal da segunda posição quase tem um ponto: salvar Temer em nome da governabilidade. Na verdade, é uma forma moderna de uma prática muita conhecida, a do rouba mas faz. Simples assim. Sabemos no que dá isso: rouba e faz errado; rouba e destrói o Estado e a economia privada; rouba e consome recursos da sociedade para premiar os amigos do governo e dos partidos no poder. Poupar Temer em nome de uma suposta governabilidade é simplesmente consagrar o sistema que nos trouxe ao desastre político, moral e econômico.
Aliás, tivemos momentos bem ilustrativos ontem. O primeiro a defender Temer, no Senado, foi Paulo Maluf, recém-condenado pelo STF a sete anos de cadeia e perda de mandato. A condenação foi um fato pós-Lava Jato. As circunstâncias, não. Maluf estava lá, solto e com mandato, porque, bem, porque a sentença não foi executada, ainda depende de recursos, mesmo sendo o crime de 1997.
Sabemos como aconteceu isso tudo, e não queremos mais. Se a votação das reformas depende da manutenção desse esquema de governar, então o país está mesmo perdido.
O que nos leva à terceira posição: já passou da hora de desmontar esse sistema que corrói o Estado, as instituições e a sociedade. A tolerância com um presidente apanhado em tanta coisa errada equivale a dizer que o Brasil não avança sem corrupção. E isso não é verdade. Não pode ser. A verdade é que o presidente Temer assumiu uma agenda econômica que estava pronta, cujas necessidade e oportunidade haviam sido dadas pelo desastre do governo Dilma. Também havia uma equipe econômica, treinada e testada, pronta para assumir. Ao assumir essa linha, Temer fez a única coisa que poderia justificar seu mandato, ser o anti-Dilma.
A agenda e a equipe não dependem dele. Aliás, neste momento, Temer desmerece a agenda. As reformas, como a trabalhista, são necessárias para o país. Não podem parecer coisa de um presidente corrupto que se agarra ao cargo. Resumindo: está claro que a agenda de reformas econômicas e sociais exige mesmo é uma aprovação nacional através da eleição de um candidato comprometido com ela. Como acontece na França de Macron. Desvios tipo rouba mas faz não funcionam.
O que nos leva para 2018. Até lá? Com sorte, uma equipe econômica que, com qualquer presidente temporário, toque o barco, controle as contas na boca do caixa e não atrapalhe a resiliência da economia. [o difícil é manter a equipe econômica atual, com as condições de trabalho propostas pelo competente Sardenberg, um presidente temporário que não atrapalhe e que não assuma interinidade já pensando em ser candidato em 2018.]
Fonte: O Globo - Carlos Alberto Sardenberg, jornalista
E que mais daqui para a frente?
Aqui está o problema. Parece que acabou. E acabou no dia em que o país tomou conhecimento da comprometedora conversa entre o presidente Temer e Joesley Batista.
E isto nos coloca no centro do debate que ocorre no país. Resumindo, há três posições: uma sustenta que Temer é inocente e que toda a acusação contra ele não passa de perseguição do procurador Janot e de uma tramoia dos donos da JBS.
Na segunda posição, o pessoal entende que Temer é, sim, culpado de corrupção e tudo o mais, mas — caramba! — o homem conseguiu avançar as reformas. Assim, convém ignorar as acusações, ao menos por ora, e deixar que ele e sua base terminem o serviço, incluindo a aprovação da reforma da Previdência. [e aguardar que as acusações sejam provadas - não apenas com a palavra de um bandido, réu confesso em mais de 200 crimes, e sim com provas que corroborem o delatado.
Terminadas as reformas - que Temer mostrou e continua mostrando tem condições de realizar - e provado que Temer é corrupto que se tome as medidas legais cabíveis.
Não se pode para satisfazer os caprichos do atual procurador-geral paralisar o Brasil, por óbvio, também as reformas, e deixar a crise econômica voltar a crescer e quando o Brasil estiver f ... se conclui que Temer é realmente corrupto - se aplica uma punição que termina sendo mais simbólica (Temer já está chegando aos 80 anos) - ou pior, se conclui que Temer é inocente e pararam o Brasil apenas por capricho.]
A terceira linha sustenta que não há como deixar pra lá, ainda que provisoriamente, a investigação e a punição dos políticos que criaram e se beneficiaram de um inacreditável sistema de corrupção.
A primeira posição não tem o menor cabimento. Um presidente inocente e alheio à corrupção não conversa daquele jeito com um empresário investigado. Como o presidente pode ser inocente e alheio quando quatro de seus principais assessores — incluindo dois ministros — foram presos com sólidos indícios de corrupção, um deles recebendo uma mala de R$ 500 mil? [até agora não existe uma prova INCONTESTÁVEL que o dinheiro da tal mala se destinava ao Temer - as evidências são mais de um 'flagrante preparado'.
Quanto ao jeito da conversa de Temer com o marchante Joesley, existe um ditado que diz que as pessoas que falam pouco, vez ou outra cedem a tentação de falar demais e falam bobagem;
dizem que Temer costuma avaliar as consequências de tudo que diz - até mesmo para dar um simples boa noite - o que o torna um homem que fala pouco. No dia da conversa com Joesley ele cometeu o erro que vez ou outra os que falam pouco, cometem = falou demais e falou besteira.]
Há indícios tão veementes de roubalheira organizada que a única saída do pessoal dessa primeira linha é tentar desqualificar as provas, não os fatos. Assim, tenta-se voltar ao Judiciário pré-Lava-Jato, no qual os advogados faziam a festa descobrindo detalhes dos detalhes formais para pedir, e conseguir, anulação de processos. Isso acabou em boa hora. Não se pode fingir que não aconteceu nada, como querem que se faça em relação a Temer e tantos outros, incluindo Aécio e Lula. Aliás, a condenação de Lula é mais um passo nessa direção. O fato de ser um líder popular, ex-presidente, não o exime da Justiça. Ao contrário.
O pessoal da segunda posição quase tem um ponto: salvar Temer em nome da governabilidade. Na verdade, é uma forma moderna de uma prática muita conhecida, a do rouba mas faz. Simples assim. Sabemos no que dá isso: rouba e faz errado; rouba e destrói o Estado e a economia privada; rouba e consome recursos da sociedade para premiar os amigos do governo e dos partidos no poder. Poupar Temer em nome de uma suposta governabilidade é simplesmente consagrar o sistema que nos trouxe ao desastre político, moral e econômico.
Aliás, tivemos momentos bem ilustrativos ontem. O primeiro a defender Temer, no Senado, foi Paulo Maluf, recém-condenado pelo STF a sete anos de cadeia e perda de mandato. A condenação foi um fato pós-Lava Jato. As circunstâncias, não. Maluf estava lá, solto e com mandato, porque, bem, porque a sentença não foi executada, ainda depende de recursos, mesmo sendo o crime de 1997.
Sabemos como aconteceu isso tudo, e não queremos mais. Se a votação das reformas depende da manutenção desse esquema de governar, então o país está mesmo perdido.
O que nos leva à terceira posição: já passou da hora de desmontar esse sistema que corrói o Estado, as instituições e a sociedade. A tolerância com um presidente apanhado em tanta coisa errada equivale a dizer que o Brasil não avança sem corrupção. E isso não é verdade. Não pode ser. A verdade é que o presidente Temer assumiu uma agenda econômica que estava pronta, cujas necessidade e oportunidade haviam sido dadas pelo desastre do governo Dilma. Também havia uma equipe econômica, treinada e testada, pronta para assumir. Ao assumir essa linha, Temer fez a única coisa que poderia justificar seu mandato, ser o anti-Dilma.
A agenda e a equipe não dependem dele. Aliás, neste momento, Temer desmerece a agenda. As reformas, como a trabalhista, são necessárias para o país. Não podem parecer coisa de um presidente corrupto que se agarra ao cargo. Resumindo: está claro que a agenda de reformas econômicas e sociais exige mesmo é uma aprovação nacional através da eleição de um candidato comprometido com ela. Como acontece na França de Macron. Desvios tipo rouba mas faz não funcionam.
O que nos leva para 2018. Até lá? Com sorte, uma equipe econômica que, com qualquer presidente temporário, toque o barco, controle as contas na boca do caixa e não atrapalhe a resiliência da economia. [o difícil é manter a equipe econômica atual, com as condições de trabalho propostas pelo competente Sardenberg, um presidente temporário que não atrapalhe e que não assuma interinidade já pensando em ser candidato em 2018.]
Fonte: O Globo - Carlos Alberto Sardenberg, jornalista
Marcadores:
Emenda Constitucional,
governabilidade,
inflação,
JBS,
Paulo Maluf,
perseguição,
procurador Janot,
reformas com corrupção,
Temer
sábado, 31 de outubro de 2015
Lula: o mito e as verdades
As investigações da Polícia Federal e do Ministério Público sobre casos de corrupção atingem filhos, parentes, amigos, amigos íntimos, amigas íntimas e ex-assessores do ex-presidente
Oito anos na Presidência da República fizeram de Lula um mito. Ele escapou ileso do escândalo do mensalão, bateu recorde de popularidade, consolidou o Brasil como um país de classe média e elegeu uma quase desconhecida como sua sucessora. Os opositores reconheciam e temiam seu poder de arregimentação das massas. O líder messiânico, o novo pai dos pobres, o protagonista do primeiro governo popular da história do Brasil encontra-se atualmente soterrado por uma montanha de fatos pesados o bastante para fazer vergar qualquer biografia - até mesmo a de Lula. Investigações sobre corrupção feitas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público vão consistentemente chegando mais perto de Lula. Ele próprio é foco direto de uma dessas apurações. Do seu círculo familiar mais íntimo ao time vasto de correligionários, doadores de campanha e amigos, o sistema Lula é formado predominantemente por suspeitos, presos e sentenciados. Todos acusados de receber vantagens indevidas de esquemas bilionários de corrupção oficial.
PARANOIA - Lula (de camiseta) e Dilma no Palácio da Alvorada: o
ex-presidente acredita que é vítima de uma perseguição que contaria com o
aval da presidente(André Duzek/Estadão Conteúdo)
O mito está emparedado em verdades. Lula teme ser preso, vê perigo e conspiradores em toda parte, até no Palácio do Planalto. Chegou recentemente ao ex-presidente um raciocínio político dividido em duas partes. A primeira dá conta de que sua derrocada pessoal aplacaria a opinião pública, esse monstro obstinado, movido por excitação, fraqueza, preconceito, intuição, notícias e redes sociais. A segunda parte é consequência da primeira. Com a opinião pública satisfeita depois da punição a Lula, haveria espaço para a criação de um ambiente mais propício para Dilma Rousseff cumprir seu mandato até o fim. Nada de novo. A política é feita desse material dúctil inadequado para moldar alianças inquebrantáveis e fidelidades eternas.
Os sinais negativos para Lula estão por toda parte. Uma pesquisa do Ibope a ser divulgada nesta semana mostrará que a maioria da população brasileira condena a influência de Lula sobre Dilma. Some-se a isso o contingente dos brasileiros que até comemorariam a prisão dele, e o quadro fica francamente hostil ao ex-presidente. O nome de Lula e os de mais de uma dezena de pessoas próximas a ele são cada vez mais frequentes em enredos de tráfico de influência, desvios de verbas públicas e recebimento de propina. Delator do petrolão, o doleiro Alberto Youssef disse que Lula e Dilma sabiam da existência do maior esquema de corrupção da história do país.
Dono da construtora UTC, o empresário Ricardo Pessoa declarou às autoridades que doou dinheiro surrupiado da Petrobras à campanha de Lula à reeleição, em 2006. O lobista Fernando Baiano afirmou que repassou 2 milhões de reais do petrolão ao pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula e tutor dos negócios dos filhos do petista. Baiano contou aos procuradores que, segundo Bumlai, a propina era para uma nora do ex-presidente. A relação de nomes é conhecida, extensa e plural - dela faz parte até uma amiga íntima de Lula. A novidade agora é que a lista foi reforçada por um novo personagem. Não um personagem qualquer, mas Luís Cláudio da Silva, um dos filhos do ex-presidente. O cerco está se fechando.
Com reportagem de Hugo Marques e Pieter Zalis
Compre a edição desta semana no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no iba clube.
Marcadores:
construtora UTC,
Lula teme ser preso,
lula: o mito e as verdades,
perseguição,
protagonista,
sistema Lula
Assinar:
Postagens (Atom)