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sábado, 30 de março de 2019

Desemprego sobe para 12,4%, e população subutilizada é recorde

Brasileiros que desistem de procurar emprego também chegam ao maior número da série, iniciada em 2012

A taxa de desemprego no Brasil fechou em 12,4% nos três meses até fevereiro, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (29).
O percentual está acima dos 11,6% registrados nos três meses até novembro. Projeção da Bloomberg para a taxa de desemprego era de 12,5%. Os números divulgados nesta sexta representam a entrada de 892 mil pessoas na condição de desocupação, totalizando 13,1 milhões de trabalhadores nessa situação no país.
"Metade dessa perda ocorreu no setor privado e a outra parte no setor público. No privado, veio da indústria e construção; no público, principalmente de atividades voltadas para a educação. Isso é normal acontecer no início do ano", afirmou o coordenador de trabalho e rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

No período até fevereiro, a população subutilizada –grupo que inclui desocupados, quem trabalha menos de 40 horas semanais e os disponíveis para trabalhar, mas que não conseguem procurar emprego– chegou ao pico da série, iniciada em 2012, ao atingir 27,9 milhões de pessoas. Outro recorde foi o número de pessoas desalentadas –aquelas que desistem de procurar emprego. Nesses três meses, 4,9 milhões de brasileiros se encontravam nessa condição. "A pessoa vê toda hora na televisão notícias sobre crise política, crise econômica, desemprego aumentando. Ela acaba se colocando na situação de não procurar trabalho porque acha que não vai conseguir. Até porque isso tem um custo, de transporte, impressão de currículo", afirmou Azeredo.
O número de trabalhadores no setor privado com carteira assinada permaneceu estável, enquanto os empregados sem carteira assinada caiu 4,8%, na comparação com o trimestre anterior –uma redução de 561 mil pessoas nesse grupo. "O início do ano é marcado pela dispensa mesmo. Como o mercado se encontra numa situação desfavorável, isso tende a se potencializar, com baixa retenção de trabalhadores temporários e baixa efetivação." O rendimento médio mensal real também chegou ao seu patamar mais alto, em R$ 2.285, em um aumento de R$ 35 em relação ao trimestre encerrado em novembro. A principal explicação, segundo Azeredo, seria o aumento do salário mínimo.
 
Arthur Cagliari - Folha de S. Paulo
 

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Desemprego recua para 12,1% no trimestre encerrado em agosto



Desocupação ainda atinge 12,7 milhões de brasileiros 


A população desocupada —pessoas que não tinham trabalho, mas estavam procurando— somou 12,7 milhões, uma queda de 4% na comparação com o trimestre anterior e de 3,1% sobre 2017.  O contingente de pessoas desalentadas —aqueles que desistiram de procurar emprego— era de 4,8 milhões, número estável na comparação com o trimestre anterior, mas um salto de 13,2% em relação ao ano passado.  "De maneira geral, segue a recuperação do mercado de trabalho, porém um pouco mais lenta que o inicialmente imaginado e sem pressões à vista sobre a inflação", avaliou a consultoria Rosenberg & Associados em nota.
 

A população ocupada chegou a 92,1 milhões e cresceu 1,3% em relação ao trimestre anterior e 1,1% sobre o ano passado. O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada, de 33 milhões, ficou estável na comparação com o trimestre anterior. Sobre os três meses encerrados em agosto de 2017, no entanto, houve variação negativa de 1,3% (-444 mil pessoas).

O emprego sem carteira também ficou estável em 11,2 milhões em relação ao trimestre anterior, mas subiu 4% (mais 435 mil pessoas) sobre os três meses equivalentes de 2017.  A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,3 milhões) cresceu 1,5% em relação ao trimestre anterior e 1,9% ante 2017. O contingente de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas foi estimado em 6,7 milhões de junho a agosto, uma alta de 5,3% na comparação trimestral e de 8,9% na anual.

O rendimento médio real entre junho e agosto foi de R$ 2.225, praticamente o mesmo do trimestre anterior (R$ 2.216) e de igual período de 2017 (R$ 2.196).  O Brasil registrou em agosto criação líquida de 110.431 mil vagas formais de emprego, segundo dados do Ministério do Trabalho, no melhor desempenho para o mês em cinco anos. No entanto, o cenário é de lentidão do mercado de trabalho em sua recuperação e incertezas diante de uma atividade econômica que não consegue engrenar em um ritmo intenso.



Folha de S. Paulo