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Termo foi usado por futuro ministro da Saúde da Alemanha; outros
especialistas concordam que nova variante pode ser menos letal que as
demais
A falta de indícios de casos graves de Covid-19 e mortes associadas à
variante Ômicron podem torná-la um "presente de Natal antecipado",
afirmou o epidemiologista Karl Lauterbach, futuro ministro da Saúde da
Alemanha. A ideia ganha apoio de outros especialistas, como Anthony
Fauci, principal conselheiro do presidente dos EUA, Joe Biden, que
classificou os primeiros sinais da não gravidade da variante como “um
tanto encorajadores”.
O
especialista acredita que as 32 mutações identificadas na proteína
Spike — usada pelo vírus para entrar nas células humanas — podem
significar que a nova cepa é otimizada para infectar pessoas, ao invés
de matar. Isso poderia acelerar o fim da pandemia.
Ele acrescentou
que esse movimento está de acordo com a evolução da maioria dos vírus
respiratórios e é bom que o coronavírus tenha chegado a esse ponto. Desde que foi identificada pela primeira vez na África do Sul, em
novembro deste ano, não há relatos de que a Ômicron tenha provocado a
forma grave da Covid-19 nem morte nos pacientes que foram diagnosticados
com ela. Quem foi infectado pela nova variante, até o momento,
apresentousintomas leves, sem necessidade de internação hospitalar.
As
50 mutações encontradas na Ômicron, das quais a maioria é na proteína
Spike, assustaram a Organização Mundial da Saúde (OMS) — que a
classificou como uma variante de preocupação, o nível mais alto de
alerta — e os países mundo afora, que restringiram voos vindos do sul do
continente africano.
Ainda não há estudos suficientes que
comprovem se a Ômicron é capaz ou não de resistir aos anticorpos
produzidos pelas vacinas. No entanto, há relatos de pacientes vacinados
que tenham contraído a Covid-19 causada pela nova variante.
De
acordo com a OMS, tudo indica que a Ômicron seja mais transmissível do
que as outras variantes, incluindo a Delta, mas isso ainda não está
definido. A África do Sul relatou um aumento de testes positivos para
Covid-19 em áreas onde a variante está circulando. Estudos
epidemiológicos estão em andamento para entender se o aumento de casos
foi provocado pela nova cepa ou por outros fatores.
Evidências preliminares sugerem que pode haver um risco aumentado de
reinfecção com a Ômicron (ou seja, pessoas que já tiveram Covid-19 podem
ser reinfectadas mais facilmente com a nova cepa), em comparação com
outras variantes preocupantes. Porém, por enquanto, as informações são
limitadas.
Considerada uma variante de preocupação
pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi identificada primeiro na
África do Sul em 24 de novembro. Até esta quarta-feira, já estava em 57
países, incluindo o Brasil. Com isso, farmacêuticas e pesquisadores independentes fazem uma corrida para descobrir respostas.
Ao mesmo tempo em que a variante Ômicrondo coronavírus avança pelo mundo, pesquisas tentam medir o quanto as vacinasusadas até agora são capazes de proteger a população. Os estudos, ainda preliminares, mostram que a nova cepa pode escapar parcialmente de uma primeira barreira de proteção oferecida pelos imunizantes. As pesquisas sugerem um caminho para conter a Ômicron: doses de reforço.
O temor sobre a Ômicron tem relação não só com o número de mutações,mas com a localização dessas variações dentro do vírus. Das 50 alterações genéticas na cepa, 32 estão na proteína spike, aquela que permite a entrada do vírus nas células humanas. Boa parte das vacinas usa a proteína spike para induzir a resposta imune - por isso alterações nessa parte do vírus preocupam tanto.
As primeiras pesquisas para testar o impacto da variante na proteção das vacinas ainda são preliminares, não foram revisadas por outros cientistas e coletaram poucos dados. Esses estudos são realizados em laboratório: cientistas analisam a interação entre amostras de sangue de pessoas vacinadas (com anticorpos) e a nova variante. As primeiras conclusões são de que há queda na capacidade da vacina de produzir anticorpos que neutralizam a Ômicron - o que os cientistas já esperavam.
Segundo uma pesquisa realizada na África do Sul com 12 pessoas, houve declínio de 41 vezes nos níveis de anticorpos neutralizantes contra a nova variante em vacinados com a Pfizer. O estudo, do Instituto de Pesquisa em Saúde de Durban, também apontou que a proteção parece ser maior entre os que já tinham se infectado antes de tomar a vacina.
Para Alex Sigal, virologista que conduziu o estudo, os dados trazem boas notícias, apesar de ser preocupante a queda de anticorpos. Ele temia que as vacinas pudessem não fornecer qualquer proteção contra a variante, mas isso não ocorreu. Havia o risco de que a Ômicron tivesse encontrado uma nova "porta" para entrar nas células - o que tornaria os anticorpos de vacinas inúteis. “Todo o nosso esforço iria para o lixo”, disse, ao anunciar os resultados.
Outra pesquisa preliminar, realizada por cientistas ligados ao Instituto Karolinska, na Suécia, e à Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, mostrou que a redução na capacidade de neutralização dos anticorpos é variável. Em algumas amostras, quase não houve diminuição e, em outras, houve queda de 25 vezes em relação ao “vírus original”. "A neutralização não é completamente perdida, o que é positivo", afirmou Ben Murrell, pesquisador do Instituto Karolinska, nas redes sociais.
Nesta quarta, um novo estudo, realizado pelaPfizer e a BioNtech, indicou que, com um esquema de duas doses, a quantidade de anticorpos neutralizantes contra a variante Ômicron diminui, em média, 25 vezes em relação aos produzidos contra o vírus original. E que “duas doses podem não ser suficientes para proteger contra a infecção" pela nova variante, conforme informaram as empresas. A pesquisa analisou 39 amostras.
Essa queda em anticorpos neutralizantes era esperada pelos cientistas - justamente por causa do número de mutações da Ômicron - e deve ocorrer com outras marcas de vacinas. Stéphane Bancel, CEO da Moderna, imunizante aplicado nos Estados Unidos, já havia previsto “queda significativa” na proteção das vacinas existentes contra a Ômicron. A declaração causou mau humor no mercado: bolsas de todo o mundo caíram após a fala.
Mas as últimas pesquisas não significam que as vacinas são ineficazes contra a Ômicron. Especialistas ponderam que os anticorpos analisados até agora em laboratórios não são a única barreira proporcionada pelos imunizantes. As vacinas também induzem outros tipos de resposta imune, como as células T,que matam células infectadas e são importantes para evitar que uma pessoa infectada adoeça.“A Ômicron escapa mais do que as outras (variantes). Isso tudo é esperado. Mas, provavelmente, ainda vamos ter proteção em termos de hospitalização, de doença sintomática”, diz Cristina Bonorino, imunologista e membro dos comitês científico e clínico da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI). A expectativa é de que a vacinação evite a forma grave da covid-19, mesmo diante da Ômicron. Cientistas, no entanto, só poderão confirmar isso com análises de como as vacinas se comportam no mundo real.
Nesta quarta, a Pfizer anunciou que os vacinados “ainda devem estar protegidos contra formas graves da doença”, já que o mecanismo de ativação das células T não parece ter sido afetado pelas mutações da Ômicron. “Já observamos isso. Sabemos que temos uma proteção clínica (com as vacinas), mas não em relação à infecção e transmissão”, diz o virologista Fernando Spilki, da Universidade Feevale e coordenador da Rede Corona-ômica.Br, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
A pesquisa realizada pela Pfizer também apontou que pessoas que receberam uma 3ª dose há um mês tiveram níveis de anticorpos neutralizantes contra a Ômicron compatíveis às taxas verificadas após duas doses da vacina contra outras variantes. “Está claro com esses dados preliminares que a proteção é aumentada com uma 3ª dose da nossa vacina”, disse Albert Bourla, CEO da Pfizer. Ele também disse que é possível que a população venha a precisar de uma 4ª dose.
Teste da Coronavac mede efeitos após 3ª dose Na mesma linha, o cientista Xiangxi Wang, pesquisador principal do Laboratório de Infecção e Imunidade do Instituto de Biofísica da Academia Chinesa de Ciências, afirmou nesta quarta que uma 3ª dose da Coronavac, desenvolvida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, produz anticorpos capazes de reconhecer a Ômicron.
Ele citou uma triagem de mais de 500 unidades de anticorpos neutralizantes obtidos após a 3ª dose. “Cerca de um terço dos anticorpos apresentou grande afinidade de ligação com a proteína spike das cepas de preocupação, incluindo a Ômicron”, afirmou. Segundo o Butantan, os cientistas ainda vão testar a capacidade de neutralização desses anticorpos contra o vírus para confirmar a sua eficácia. Esses dados não foram detalhados ou publicados em revista científica. “Dar a terceira dose é o que temos agora”, afirma Jorge Kalil, imunologista da Faculdade de Medicina da Faculdade da Universidade de São Paulo (USP). Ele lembra que o desenvolvimento, a testagem e a aprovação de uma vacina completamente adaptada à Ômicron pode levar meses - tempo que os países não devem estar dispostos a esperar diante da nova variante.
Uma vacina adaptada da Pfizer, por exemplo, estaria disponível "até março", segundo a farmacêutica. Apesar de apontar o benefício da dose de reforço, a Pfizer afirmou que continua avançando no desenvolvimento de um imunizante específico para a Ômicron, “caso uma adaptação seja necessária para aumentar ainda mais o nível e a duração da proteção”.
Outras farmacêuticas ainda não publicaram dados sobre a proteção das vacinas diante da Ômicron, mas dizem estar pesquisando. A AstraZeneca, fabricante do imunizante largamente usado no Brasil, informou que a plataforma de vacina desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford“permite responder rapidamente a novas variantes que possam surgir”.
Disse ainda que já iniciou pesquisas em locais onde a variante foi identificada, nos países africanos Botsuana e Essuatíni, “que nos permitirá recolher dados do mundo real da vacina contra esta nova variante do vírus”. A Johnson & Johnson informou que também está testando amostras para medir a atividade neutralizante da Janssen contra a Ômicron. Paralelamente, a companhia busca uma vacina específica para a variante “e irá desenvolvê-la, conforme for necessário”, afirmou.
Enquanto novas pesquisas não são publicadas, a recomendação de especialistas e autoridades de saúde é vacinar - com as vacinas que temos - o maior número de pessoas. “Esses resultados são mais um estímulo para a vacinação, para as pessoas buscarem o reforço”, diz Spilki. "Se não vacinarmos as pessoas, vão surgir variantes que escaparão da vacina. Por enquanto, quem se vacinou está razoavelmente protegido e quem não se vacinou deve se vacinar, mesmo tendo tido a doença", completa Cristina Bonorino, professora titular da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
Nesta quarta, a OMS afirmou que a Ômicron pode mudar o curso da pandemia e pediu aos países que vacinem o mais rapidamente possível.
Entender como algumas pessoas resistem naturalmente à infecção
por covid-19, apesar de estarem claramente expostas ao vírus, pode
levar a vacinas melhores
Entender como algumas pessoas resistem naturalmente à
infecção por covid-19, apesar de estarem claramente expostas ao vírus,
pode levar a vacinas melhores, afirmam pesquisadores.
Uma equipe da University College London (UCL), no Reino
Unido, diz que alguns indivíduos já apresentavam um grau de imunidade à
covid antes do início da pandemia.
Isso provavelmente é resultado do seu corpo ter aprendido a combater vírus relacionados àquele que varreu o mundo.
Atualizar as vacinas para copiar esta proteção pode tornar os imunizantes ainda mais eficazes, segundo a equipe.
Células protetoras
Os cientistas monitoraram de perto equipes de um
hospital durante a primeira onda da pandemia de covid-19 — por meio, por
exemplo, da coleta regular de amostras de sangue.
Apesar de estarem em um ambiente de alto risco, nem
todos no estudo pegaram covid. Os resultados, publicados na revista
científica Nature, mostram que algumas pessoas simplesmente conseguiram
evitar o vírus.
Cerca de uma em cada dez apresentou sinais de
exposição, mas nunca teve sintomas, nunca testou positivo e nunca
desenvolveu anticorpos contra covid no sangue.
Parte de seu sistema imunológico foi capaz de controlar
o vírus antes que ele se instalasse — o que é conhecido como "infecção
abortiva".
Amostras de sangue revelaram que estas pessoas já
tinham (antes da pandemia) células T protetoras, que reconhecem e matam
as células infectadas pelo vírus causador da covid. De acordo com Leo Swadling, um dos pesquisadores, o sistema imunológico delas já estava "pronto" para combater a nova doença. Estas células T foram capazes de detectar uma parte do
vírus diferente da parte que a maioria das vacinas atuais treina o
sistema imunológico para encontrar.
Os imunizantes são amplamente voltados para a proteína
spike, que cobre a superfície externa do vírus causador da covid. No
entanto, estas raras células T foram capazes de olhar dentro do vírus e
encontrar as proteínas necessárias para sua replicação. "Os profissionais de saúde que conseguiram controlar o
vírus antes de ser detectado eram mais propensos a ter essas células T,
que reconhecem o maquinário interno, antes do início da pandemia",
acrescentou Swadling.
Estas proteínas internas são muito semelhantes em todas
as espécies relacionadas de coronavírus, incluindo aquelas que estão
disseminadas e causam sintomas de resfriado comum. Isso significa que mirar nestas proteínas com uma
vacina pode oferecer alguma proteção contra todos os coronavírus e novas
variantes.
A equipe afirma que as vacinas atuais estão fazendo um
excelente trabalho para evitar que as pessoas fiquem gravemente doentes,
mas não são tão boas para impedi-las de pegar covid.
"Acho que todo mundo pôde ver que elas poderiam ser melhores", diz a professora Mala Maini.
"O que esperamos, ao incluir essas células T, é que
elas possam proteger contra a infecção e também contra a doença, e
esperamos que sejam melhores no reconhecimento de novas variantes que
apareçam."
Embora quase todo mundo possa ter pego esses
coronavírus de resfriado comum, nem todos terão desenvolvido o tipo
certo de células T protetoras. Pode ser que os profissionais de saúde sejam expostos
com mais regularidade aos vírus por meio de seu trabalho, e é por isso
que alguns deles tinham a proteção. "As percepções deste estudo podem ser cruciais na
concepção de um tipo diferente de vacina", afirma Alexander Edwards, da
Universidade de Reading, no Reino Unido. "Esperamos que este estudo leve a mais avanços no
desenvolvimento de vacinas, pois precisamos de todos os tipos de vacina
que pudermos obter."
Covid: 5 dados que revelam efeito transformador da vacina no Brasil