Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
É roubar, recorrer à Justiça de primeira grandeza e correr para o abraço
Os fatos, derivados da matemática, comprovam que vale a pena viver do crime no Brasil
O Brasil, por responsabilidade direta do seu aparelho judiciário mais
alto, está se transformando oficialmente num país onde o crime
compensa.Não qualquer crime, é claro — só os crimes de corrupção e os
que são cometidos por quem tem dinheiro para pagar escritórios
milionários de advocacia criminal. É óbvio que o público pagante ouve os
proprietários do sistema dizerem o tempo todo que estão aplicando a
lei. Mais: a cada bandido solto, garantem que estão salvando a
democracia e o“estado de direito”. Mas os fatos, derivados da
matemática, comprovam que vale a pena viver sistematicamente do crime no
Brasil de hoje. É roubar, recorrer à Justiça de primeira grandeza e
correr para o abraço.
Fica claro que é assim que as coisas funcionam no mundo das
realidades quando se deixa de lado opalavrório hermenêutico,
propedêutico e incompreensível da altíssima magistratura e se vai para a
lógica mais elementar dos números. Poucas evidências poderiam
demonstrar com clareza tão devastadora essa aberração como reportagem
publicada há pouco pelo jornal O Estado de S. Paulo. Está tudo
ali: em apenas nove meses, em 2021, os tribunais superiores anularam 277
anos de prisão para crimes cinco-estrelas, 80% de corrupção.
Existe
alguma coisa parecida com isso, em qualquer lugar do mundo? Diante de
cifras assim, qualquer um fica autorizado a dizer que a Justiça
brasileira está declarando, em suas sentenças, que no Brasil é permitido
ser corrupto. A qual outra conclusão alguém poderia chegar?
Não
está claro como uma sociedade séria consegue funcionar desse jeito.
Como seria possível, diante daqueles quase 300 anos, esperar que o
cidadão comum tenha um mínimo de respeito pelo STF,
pela tribunalzada toda de Brasília e pelo resto do sistema judiciário
brasileiro?
Um Poder Judiciário desprezado pela população não apenas
falsifica a ideia básica de qualquer democracia. Também espalha o veneno
da insegurança jurídica — se a lei, sabidamente, não vai ser
respeitada, a quem a população pode pedir proteção?
“Honra-nos constatar que os brasileiros estão do lado do STF”,disse
outro dia o presidente Luiz Fux. De onde ele foi tirar um disparate
desses? É uma prova, mais uma, de que os ministros estão rompendo
relações com a vida real.
Têm espasmos de exibicionismo ilegal,
oportunista e sem o menor risco quando se trata de punir os donos e
cantores de uma boate que pegou fogo, e são pobres diabos sem poder
nenhum.
Na hora de punir ladrão poderoso anulam as penas até de réus
confessos, e autores de delações premiadas.
Como seria possível condenar
alguém no Brasil se o STF absolve criminosos que dizem: “Sim, eu cometi
um crime”? É onde estamos.
Eduardo Cunha foi preso. Aécio Neves caiu em desgraça. Michel Temer
continua no palácio, mas não pode pisar na rua. A maldição do
impeachment tem sido implacável com os algozes de Dilma Rousseff. Agora
chegou a vez de Augusto Nardes, o relator das pedaladas fiscais. “No fim de maio, a Polícia Federal vasculhou a casa do ministro do
Tribunal de Contas da União. Os agentes apreenderam documentos e
celulares. A operação foi realizada em sigilo, por ordem do Supremo
Tribunal Federal. Veio à tona na quarta-feira, no site da revista Época."
Nardes apareceu na delação de Luiz Carlos Velloso, um dos réus
confessos da quadrilha de Sérgio Cabral. Ele disse à Justiça que pagou
despesas pessoais do ministro. No pacote, incluiu até mensalidades
escolares. Segundo o delator, o ministro do TCU também recebeu propina
de Fernando Cavendish, o empreiteiro que bancava as farras do
ex-governador do Rio. “Não é a primeira vez que o investigador vira investigado. Nardes já
havia sido citado na Operação Zelotes, que apura fraudes fiscais. Também
foi delatado ao menos duas vezes na Lava-Jato. Renato Duque, o
ex-diretor da Petrobras, disse que ele recebeu propina de R$ 1 milhão.”
Até agora, o ministro esteve a salvo de conduções coercitivas ou
prisões temporárias. As buscas em sua casa são uma novidade porque
indicam que essa blindagem pode ter começado a ruir. Procurado na
quarta, ele não quis se manifestar sobre a operação. “Antes de se enrolar, Nardes foi peça-chave na derrubada de Dilma.
Seu relatório sobre as pedaladas deu pretexto formal para o processo de
impeachment. Às vésperas do julgamento, ele posava de vestal. Numa
entrevista, disse que o país não podia mais “passar a mão na cabeça das
autoridades em detrimento do povo” brasileiro. “Temos que dar um basta a
isso”, bradou. "Houve quem sugerisse lançá-lo ao Planalto.” [Dilma foi impedida, melhor dizendo, escarrada, devido seus delitos e incompetência. O ministro Nardes está enrolado, por seus - até agora, supostos delitos - nada a ver com o relatório verdadeiro que fez acusando o 'poste' do presidiário Lula. Todos os que votaram pelo fim da Dilma - devido os crimes praticados pelo 'poste' lulopetista - agiram de forma correta. E, os que agora estão sendo acusados, se provada a culpa deles devem ser punidos.] Ex-deputado do PP, Nardes foi indicado ao TCU por Severino
Cavalcanti, aquele que exigiu a diretoria da Petrobras “que fura poço e
acha petróleo”. Antes de virar ministro, fez acordo para escapar de uma
acusação por crime eleitoral e peculato. Quando ele pontificava contra a
corrupção, sua ficha já era bem conhecida em Brasília.