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sábado, 23 de janeiro de 2016

A construção da desconfiança na política econômica

A atitude inusitada de Tombini chamou a atenção para o risco da renovação da aposta no ‘novo marco’, quando só um projeto crível de ajuste resgatará a economia

A base do iceberg cuja ponta foi a autoimolação do Banco Central de Alexandre Tombini, [também conhecido como 'pombini']  na sua submissão ao Planalto e ao PT, ainda está para ser dimensionada, mas parece grande. A nota do presidente do BC, emitida no dia de abertura da reunião do Copom, terça-feira, para destacar o pessimismo do FMI nas projeções sobre a economia brasileira, foi decodificada como desculpa para o conselho atender à determinação de manter os juros em 14,25%. Assim foi.

A já abalada crença em alguma autonomia do BC sob Dilma foi trincada de vez, mesmo que houvesse argumentos técnicos sérios a favor da decisão do Copom de não alterar a Selic. O fato passou a alimentar o temor sobre algo de extrema gravidade: diante da deterioração ainda maior das expectativas, o governo, com Nelson Barbosa na Fazenda, poderá relançar a essência do fracassado “novo marco macroeconômico”, de autoria dele: corte de juros e mais crédito subsidiado. Será suicídio, mas ideologia é cega. Igual à religião vivenciada de forma sectária.

Nestes cinco anos de Dilma, há muitas evidências de que o Planalto, apesar da grave crise, não se convence que só com um projeto crível de ajuste nas contas dará segurança à volta dos investimentos privados, para fazer funcionar as engrenagens do crescimento, aquecer o consumo e iniciar um círculo virtuoso. Mas o Planalto dá indicações de que fará tudo para não cortar despesas, porque isso vai contra dogmas petistas e “desenvolvimentistas”. O ministro Nelson Barbosa e Dilma falam em reforma da Previdência. De fato, é importante, se estabelecer a idade mínima para a aposentadoria. Porém, é preciso mais, e de efeito em prazos mais curtos.

Hoje, antes de se completar o primeiro mês do ano, já se sabe que a meta de 0,5% do PIB de superávit primário é inalcançável. Pois, entre outras razões, o fato de grande parte das despesas obrigatórias da União ser indexada ao salário mínimo, enquanto caem as receitas, impõe déficits permanentes. Apenas a correção dos benefícios previdenciários pelo salário mínimo acrescentou mais R$ 6,2 bilhões às despesas previstas no Orçamento (já comprometeu, então, 20% do superávit). O próprio Orçamento passou a ser uma peça de fantasia, porque se baseia numa queda do PIB de 1,9%, quando analistas, incluindo o FMI, projetam uma recessão de 3%.


A leniência do Planalto está exposta na incapacidade de sequer executar o prometido corte de cargos comissionados e o encolhimento da desnecessária rede de ministérios e secretarias, criada apenas para abrigar apaniguados. Para compensar, o Planalto aumenta impostos por medidas provisórias e quer recriar a CPMF. Ora, a sociedade não aguenta mais arcar com um Estado que gasta 40% do PIB, e sem dar em troca serviços públicos decentes.

O comportamento inadequado de Tombini ampliou a desconfiança sobre toda a política econômica.

Fonte: Editorial - O Globo

 

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Dilma é tão estulta, ou julga que os outros são, que considera golpe, decisão tomada por tribunal superior com base na lei e na Constituição



[pensando melhor, Dilma não está totalmente errada quando considera os brasileiros tolos;
Com certeza  pouco mais de 40% dos eleitores brasileiros votaram nela em 2014, o que os considera além de tolos, mentalmente incapazes e irresponsáveis.]
Após decisão do TSE, Dilma volta a falar em golpe
Presidente evitou responder sobre a apreciação das contas de 2014 pelo Um dia depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter decidido dar continuidade a uma investigação sobre a campanha de Dilma Rousseff no ano passado, em uma atitude inédita, a presidente voltou a defender sua eleição e reafirmou que, qualquer tentativa de se chegar ao poder que não seja por meio do voto, é golpe. 
Em entrevistas a rádios locais em Barreiras (750 km de Salvador), onde desembarca na tarde desta quarta-feira para a entrega de 2.781 casas do programa Minha Casa, Minha Vida, a presidente evitou responder sobre a apreciação de suas contas de 2014 pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que deve ocorrer nesta tarde.
Durante a entrevista, Dilma não citou especificamente o TSE nem o PSDB, que move cinco ações no TSE para cassar o mandato da petista. Porém, declarou que é um desserviço para a democracia tentar encurtar mandatos de quem foi eleito. — Temos uma democracia. A base é o voto direto nas urnas. Impossível achar que fazemos um serviço para a democracia tentando métodos para encurtar a chegada ao governo. O único método reconhecido (para chegar ao poder) é o voto direto nas urnas — declarou. 
 [concordamos, desde que o voto direto nas urnas seja obtido sem mentiras – Dilma fez a campanha de 2014 na base da mentira e não haja compra de votos ou outras manobras sujas.] — Acho que a nossa democracia é forte o suficiente para impedir que variantes golpistas tenham espaço no cenário político brasileiro — concluiu. [Dilma você vai ser ejetada da cadeira presidencial, nos próximos dias, no máximo alguns meses, por decisão judicial. E torça para que não saia direto do ‘trono’ para um cubículo de um camburão da polícia – meio de transporte que você já conhece.] 
Além das ações no TSE que podem resultar na cassação do mandato de Dilma e do vice-presidente Michel Temer, há pedidos de impeachment que tramitam na Câmara dos Deputados. [também estão em jogo as ‘pedaladas fiscais’, crimes cometidos por Dilma contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, que podem  resultar em ‘impeachment da Dilma. Todas as ações contra Dilma, exceto as do TSE,  dizem respeito apenas ao mandado da Dilma, não envolvendo Temer.] 
PRESIDENTE EVITA TEMAS POLÊMICOS
Ao ser indagada pelos entrevistadores sobre três episódios políticos que devem concentrar a atenção no governo no dia de hoje - a apreciação de vetos pelo Congresso, a votação das pedaladas fiscais pelo TCU e a ação que o Planalto move no Supremo Tribunal Federal (STF) para que o TCU não vote as contas de 2014 - Dilma falou apenas sobre os vetos e evitou a polêmica.  Este é um dia importante, mas é como um caminho que estamos trilhando para construir uma solução e atravessar o mais rápido possível esta situação de dificuldades que vivemos. Sabemos que Brasil precisa crescer, melhorar e ter novas oportunidades para as pessoas poderem melhorar de vida — disse. — Hoje tenho uma ação dupla. No Congresso, o que vai ser apreciado são vetos que coloquei em algumas leis, impedindo que haja aumento de gastos neste momento que precisamos conter as despesas. Ao mesmo tempo, vou inaugurar casas para as pessoas — afirmou.
Ela procurou explicar que seu governo está tentando reequilibrar o orçamento, mas também não falou sobre a proposta de recriar a CPMF, o que significa aumento da carga tributária. Em vez disso, preferiu falar de cortes de despesas.  — Essa situação reflete bem o desafio que estamos vivendo. Ao mesmo tempo que temos de tomar medidas para reequilibrar nosso orçamento, temos de reduzir a inflação para que o país cresça. Ao mesmo tempo, temos de manter programas sociais e investimentos. Esse é nosso desafio: não voltar para trás, garantir programas sociais.
Ela disse que seu governo não está parado e enumerou algumas ações na área social, sobretudo na Bahia, que estão em andamento. Dilma também aproveitou para falar do corte de ministérios e de salários de ministros, do vice-presidente e dela mesma. — Não estamos parados. Estamos fazendo essas duas coisas. De um lado, buscamos resolver nossas despesas. Sexta-feira anunciei uma reforma ministerial, cortei oito ministérios e 30 secretarias nacionais e cortei nossos salários em 10%. A gente tem feito um esforço. E tem dado resultado. [que resultado? será que essa mulher, que ainda está presidente do Brasil, consegue fazer as contas e assim ficar sabendo a diferença entre BILHÕES – o rombo do orçamento que ela enviou para o Congresso – e alguns milhares de reais – resultado do inútil e ridículo corte que ela realizou nos salários?]

Fonte: O Globo
 

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Pacote esbarrará no Congresso



Pacote de medidas do governo esbarrará no Congresso
Somente os banqueiros, por meio de sua entidade de classe, se apressaram, ontem mesmo, em declarar seu apoio ao pacote de medidas anunciadas pelo governo para fazer face à perda recente pelo Brasil do selo de bom pagador, retirado pela agência de classificação de risco Standard & Poor´s.

As federações de indústrias do Rio São Paulo criticaram o pacote. Bem como a Confederação Nacional da Indústria. Empresários em geral, mesmo com medo de possíveis retaliações, declararam seu desagrado com o pacote. Economistas disseram que ele não passa de um remendo feito às pressas. E mal feito.

Para tapar o buraco no orçamento da União do próximo ano, o governo cortou um pouco na própria carne, nada de expressivo. Preferiu tentar tapar o buraco metendo a mão no bolso dos que pagam impostos. Quer recriar a CPMF à qual Joaquim Levy, ministro da Fazenda, se opusera outro dia.

E o vice-presidente Michel Temer também.  O PMDB, idem. E os demais partidos com representação no Congresso. Será que o governo calcula que todo esse pessoal dirá amém à CPMF só por que o Brasil perdeu o selo de bom pagador? Não foi Lula que disse que o selo de nada vale? Dilma não disse que não era nenhuma catástrofe?
Sabem quantas vezes o Congresso aprovará o pacote do jeito que o governo o embrulhou? Nenhuma. Curioso é que se Temer já tivesse substituído Dilma e fosse autor do mesmo pacote, ele acabaria aprovado pelo Congresso. Como derrubar um presidente, pôr outro no lugar e negar-lhe o primeiro pedido?

Mas não só por isso. Um governo novo não assumiria com déficit de credibilidade. Pelo contrário. A tragédia de Dilma, de autoria dela mesma, é que sua credibilidade foi para o buraco depois da reeleição. Dilma mentiu muito, como sabemos. E sequer se deu ao trabalho mais tarde de pedir desculpas.

Se tivesse pedido, e se fosse sincera ao pedir, recuperaria parte da credibilidade perdida. Se daí para frente resolvesse governar com transparência, recuperaria mais um pedaço. E quando explicasse as dificuldades enfrentadas pelo governo, e justificasse o que pretenderia fazer, talvez fosse bem-sucedida. Não será.

Sobre transparência: a proposta dela é de recriar a CPMF com uma alíquota de 0,20%. Pois bem: ontem à noite, ao jantar com governadores à caça de apoio, Dilma admitiu aumentar a alíquota para 0,38%. A diferença de 0,18% ficaria para os Estados. Como merece crédito um governo que se desmente em poucas horas?


A GUILHOTINA

A guilhotina continua sendo afiada para decapitar Dilma. E com a ajuda dela.

Fonte: Blog do Noblat – Ricardo Noblat