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domingo, 16 de abril de 2023

O TERRORISMO NO BRASIL, UMA REALIDADE. - DefesaNet

 Rodrigo Luiz Soares Evangelista

Histórico, fatos e motivação

Desde a popularização de TV, no contexto mundial, as primeiras imagens, globais, de violência transmitidos foram as da 2ª Guerra Mundial. A evolução da transmissão de imagens por meio da TV chamou atenção de grupos radicais e a concretização desse meio de disseminação para a propagação do terror ocorreu na Alemanha no famoso Massacre de Munique, que foi um atentado terrorista ocorrido durante os Jogos Olímpicos de 1972, quando integrantes da equipe olímpica de Israel foram tomados reféns pelo grupo terrorista palestino denominado Setembro Negro.

Fonte: Rodrigo Martins, A Gazeta

Daquela década para a atualidade, surgiram diversos grupos terroristas ao redor do mundo, que deixaram e ainda deixam um rastro de medo. Para Larousse, terrorismo é o conjunto de atos de violência cometidos por grupos políticos ou criminosos para combater o poder estabelecido ou praticar atos ilegais ou regime de violência instituído por um governo.

A luz do dicionário novo Aurélio, terrorismo trata-se de um modo de coagir, ameaçar ou influenciar outras pessoas ou impor-lhes a vontade pelo uso sistemático do terror.

O novo terror, escolas e creches

Pelas definições acima e pelos atos que vêm ocorrendo no Brasil e no mundo, particularmente nas escolas, pode-se afirmar que não só o modus operandi, mas a motivação e os autores têm mudado, criando uma nova vertente do terror.

Nas circunstâncias atuais, o assunto do terrorismo e da segurança é um tema que tomou proporções gigantescas, pois a ameaça de ataques terroristas representa uma ameaça para toda a sociedade. O terrorismo, em particular, se tornou uma das principais preocupações da política internacional, tema em eclosão hoje no Brasil, fruto das últimas péssimas notícias.

Fonte: Patrick Rodrigues/NSC total

Embora a sociedade tenha consciência da importância do assunto e da problemática, as dificuldades para lidar com este problema são muitas e complexas. No Brasil, embora tenha ocorrências de atos de terror, dessa natureza, diversos trabalhos existentes não conseguem responder a essa questão em sua plenitude, pois as tentativas de criar normas para o combate ao terrorismo e prevenção, tem esbarrado em entraves que não conciliam as questões políticas, sociais e jurídicas.

Publicidade do terror e o copycat

Ao contrário do que se pensa, o problema do terrorismo nas escolas, particularmente no Brasil, não é um problema exclusivo da justiça e segurança pública, mas também enfrentado em outros domínios. Trata-se de um problema social muito importante que exige a participação ativa da sociedade civil e a participação dos organismos estatais.

Fonte: Correio Braziliense – Acervo

Após breve arrazoado sobre o terrorismo, os lamentáveis fatos análogos ao terror não serão citados neste artigo, pois a publicidade dos atos é um fator motivador para criminoso. Além do fato motivador o efeito copycat pode levar outros atiradores ou agressores ativos a imitarem a agressão já realizada.

Motivação do novo terror e a escolha do local

Mas o que levam esses agressores ativos a realizarem tal ato? Geralmente, os agressores escolhem locais que têm o pleno conhecimento, ou seja, escolhem locais onde estudam ou já estudaram, sendo um local que esteja na memória. No local escolhido, o agressor pode, também, ter passado por problemas ou conflitos com colegas de turma, professores ou funcionários, dessa forma trazendo algum tipo de vingança.

A escolha do local, embora não seja uma regra, tem uma definição de escolha condizente, afinal não sabemos o que se passa na cabeça de um agressor ativo.  
Mas e o perfil do criminoso que pratica um ataque dessa natureza?
Alguns estudiosos alegam que esses agressores ativos são diagnosticados com transtornos, doenças mentais, pessoas com histórico familiar terrível e que já sofreram trauma, como por exemplo o bullying.

O perfil do agressor ativo, indefinição e um fato

Embora o perfil do agressor seja indefinido, haja vista a extensa característica, uma é latente e não tem sido citada nos recentes ataques: a covardia! Sim, o agressor é covarde, pois sempre tem superioridade do efeito surpresa, o ataque é armado, seja de arma branca ou de arma de fogo, contra pessoas desarmadas, e nesse contexto deixo um questionamento: por que o agressor ativo não ataca um quartel da polícia? Um quartel do Exército? Uma estação de metrô com vários seguranças?


Soluções e sugestões

(...) Rodrigo Luiz Soares Evangelista é Coronel do Exército Brasileiro, Mestre em Segurança Pública, Direitos Humanos e Cidadania, Especialista em Segurança Privada, Instrutor credenciado em Segurança Privada pela Polícia Federal, Contraterrorismo pela Caliber3 em Israel, Curso de operações psicológicas (Exército Brasileiro)

O termo copycat foi criado pelo psicólogo Peter Langman, o qual fez ma analogia com o comportamento dos gatos que todos os filhotes de gatos imitam a mãe ao mesmo tempo, algo que aqui no Brasil seria chamado como Imitador. O termo ganhou muita fama após a divulgação do livro “The Copy Cat Effect” do escritor Loren L. Coleman.

Em DefesaNet, MATÉRIA NA ÍNTEGRA

 

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Terrorismo no Brasil: PF indicia suspeito de planejar atentado com arma sniper

Morador de Chapecó, Santa Catarina, mantinha rotina de uma hora diária de treino para ataque à distância, depois de ter viajado para o Estado Islâmico 



A Polícia Federal indiciou por três crimes um morador de Chapecó, Santa Catarina, suspeito de planejar um atentado terrorista no Brasil após morar numa cidade controlada pelo Estado Islâmico, na Síria. Esta é a primeira vez que a PF identifica uma pessoa que saiu do Brasil, foi à Síria e voltou ao país para planejar ações suspeitas. 

Trata-se de Ibrahim Chaiboun Darwiche, dono de um restaurante na cidade. A PF descobriu que ele produziu um vídeo defendendo os ataques do Estado Islâmico no jornal Charlie Hebdo, em Paris. Ele foi indiciado por incitação ao crime, preconceito religioso e pela lei de segurança nacional. Somadas, as penas podem chegar a dez anos. A situação de Ibrahim poderia ser ainda mais grave se a lei que tipifica o terrorismo já estivesse em vigor. Nesse caso, a pena poderia dobrar.

Divulgado na internet, esse vídeo foi o ponto de partida para uma investigação do núcleo de combate ao terrorismo da Polícia Federal. Os investigadores descobriram que Ibrahim se preparava para um ataque no Brasil, com uma rotina de treinamentos durante a madrugada.

Na casa de Ibrahim, a PF descobriu uma anotação manuscrita com os horários de cada atividade: “1h a 2h: estudo da prática de tiro (sniper); 2h a 3h: leitura do Alcorão; 3h a 5h: divulgação do islã; 5h a 5h30: oração; 7h a 8h: atividade física”. Ibrahim ainda tinha desenhos com diversos pontos de tiro na coluna vertebral de um alvo.

A PF descobriu ainda que Ibrahim havia passado 87 dias na cidade Dar Ta Izzah, controlada pelo Estado Islâmico, entre janeiro e abril de 2013. A PF suspeita que ele foi orientado pelo Estado Islâmico. “É plausível e bastante provável que Ibrahim tenha tido contato com jihadistas extremistas do Estado Islâmico e recebido doutrinação religiosa e treinamento militar”, diz a PF.

Como foi relevado pelo jornal Folha de S.Paulo, a situação de Ibrahim foi considerada “diferente” pela Justiça Federal de Santa Catarina e, por isso, a PF o monitora 24 horas por dia, com tornozeleira até o encerramento da Olimpíada.  Procurado, Ibrahim desligou o telefone após a reportagem ter se identificado. À PF, ele negou autoria do vídeo e disse que não esteve em região controlada pelo Estado Islâmico.

Fonte: Revista Época