Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador testemunha de defesa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador testemunha de defesa. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 11 de março de 2016

Defesa de Bumlai desiste de ter Lula como testemunha de defesa

Amigo do pecuarista, ex-presidente deporia por videoconferência a Sergio Moro na segunda-feira. Lula declarou não ter pedido a Bumlai que fizesse empréstimo fraudulento repassado a campanhas petistas

A defesa do empresário José Carlos Bumlai desistiu de ouvir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como testemunha de defesa nos processos da Operação Lava Jato. A oitiva de Lula estava agendada para a próxima segunda-feira, mas deve ser desmarcada porque o petista, amigo há quase 14 anos do pecuarista réu no petrolão, enviou uma declaração por escrito negando "vantagens" a Bumlai. As declarações de Lula estão datadas desta quinta-feira, data em que o Ministério Público Federal pediu a prisão preventiva do petista no processo em que ele é investigado por suspeitas de ter recebido benesses de empreiteiras investigadas no esquema de corrupção na Petrobras.

Segundo os investigadores da força-tarefa da Lava Jato, José Carlos Bumlai integrou um esquema de corrupção envolvendo a contratação da Schahin pela Petrobras para operação do navio sonda Vitoria 10000 e a concessão de um empréstimo fictício para lavar propina que seria encaminhada ao PT. A transação envolvendo o navio sonda só ocorreu após o pagamento de propina a dirigentes da Petrobras e ao PT. "O empréstimo teria como destinatário real o Partido dos Trabalhadores, tendo José Carlos Bumlai sido utilizado somente como pessoa interposta", disse o juiz Sergio Moro ao aceitar, em dezembro, a denúncia contra Bumlai.

Também em relação ao envolvimento de Bumlai com o esquema do petrolão, em acordo de delação premiada o lobista Fernando Baiano disse que, na tentativa de emplacar um contrato entre a empresa OSX, do ex-bilionário Eike Batista, com a Sete Brasil, empresa gestada no governo Lula para construir as sondas de exploração do petróleo do pré-sal, o empresário amigo de Lula foi acionado para interceder junto ao petista. Em troca, o pecuarista teria recebido comissão de 2 milhões de reais, que acabaram repassados a uma nora do ex-presidente Lula para a quitação da dívida de um imóvel.

Na declaração dada por Lula para justificar a desistência dele como testemunha de defesa, o petista não faz referência ao episódio envolvendo sua nora e, genericamente, diz que "jamais tratamos de assuntos políticos, muito menos de eventuais interesses do senhor Bumlai junto ao governo, órgãos estatais ou empresas públicas". "Jamais tive conhecimento de eventual interesse do senhor Bumlai em negócios relativos a sondas de prospecção de petróleo, seja através do Grupo Schahin, seja de outros, assim como jamais manifestei a quem quer que fosse que esse assunto pudesse causar-lhe problemas ou pedi ajuda para protegê-lo de um mal cuja existência desconheço", disse Lula.

"Nunca tive notícia de que o senhor Bumlai pudesse ter se valido de sua relação pessoal comigo para obter qualquer vantagem ou benefício em qualquer tipo de negócio, com contraparte pública ou privada", completou o ex-presidente.

Em depoimento à Polícia Federal no dia 16 de dezembro, Lula já havia negado ter pedido a Bumlai que contraísse o empréstimo que teve o PT como destinatário e dito que também "não recebeu de Bumlai qualquer pedido para influenciar na escolha da Schahin como operadora do navio-sonda Vitoria 10000".

"Não solicitou a Bumlai que contraísse em seu próprio nome empréstimo no interesse do Partido dos Trabalhadores, que não tratou com Bumlai sobre eventual empréstimo contraído por ele em benefício do PT, que jamais tratou com Bumlai sobre dinheiro ou valores", concluiu o ex-presidente. A desistência de Lula como testemunha precisa ser confirmada pelo juiz Sergio Moro.

Moro invalida declaração por escrito de Lula em defesa de Bumlai
Defesa do pecuarista insiste na desistência do testemunho do ex-presidente por videoconferência e afirma que vai aguardar o Ministério Público sobre a declaração

O juiz federal Sergio Moro decidiu invalidar a declaração por escrito feita pelo ex-presidente Lula como testemunha de defesa na ação penal contra o pecuarista José Carlos Bumlai. O documento enviado ontem a Moro foi o motivo pelo qual a defesa do amigo do petista desistiu de solicitar o depoimento de Lula por videoconferência ao magistrado, marcado para a próxima segunda-feira na Justiça Federal de São Paulo. Apesar da decisão de Moro, a defesa de Bumlai insistiu na desistência da oitiva do ex-presidente e afirmou que "aguarda manifestação do Ministério Público sobre o teor da declaração, para que - se for o caso - tente buscar outros meios de prova daquele conteúdo".

Na decisão, Moro ressaltou que "a praxe é aceitar apenas declarações por escrito quando de caráter meramente abonatório" e que "declarações que digam respeito aos fatos em apuração devem ser prestadas em juízo, sob contraditório, para terem valor probatório".

Moro intimou a defesa do pecuarista a decidir se insistia na desistência do depoimento de Lula, mesmo que a declaração dele não possa ser usada como prova, ou se recuava e mantinha o ex-presidente entre as testemunhas a ser ouvidas por Moro em videoconferência.
Na declaração dada por Lula, o petista diz, genericamente, que "jamais tratamos de assuntos políticos, muito menos de eventuais interesses do senhor Bumlai junto ao governo, órgãos estatais ou empresas públicas". "Jamais tive conhecimento de eventual interesse do senhor Bumlai em negócios relativos a sondas de prospecção de petróleo, seja através do Grupo Schahin, seja de outros, assim como jamais manifestei a quem quer que fosse que esse assunto pudesse causar-lhe problemas ou pedi ajuda para protegê-lo de um mal cuja existência desconheço", afirmou Lula. "Nunca tive notícia de que o senhor Bumlai pudesse ter se valido de sua relação pessoal comigo para obter qualquer vantagem ou benefício em qualquer tipo de negócio, com contraparte pública ou privada."

Fonte: Revista VEJA

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Justiça Federal autoriza depoimento de Dilma na Zelotes

Presidente foi arrolada como testemunha de defesa de Eduardo Valadão 

O juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Vallisney de Souza Oliveira, autorizou que a presidente Dilma Rousseff seja ouvida como testemunha de defesa em um dos processos da Operação Zelotes que envolve compra de medidas provisórias. Dilma, vários outros políticos, foram arroladas como testemunhas do caso que envolve Eduardo Gonçalves Valadão. Agora, será expedido um ofício-consulta a presidente para que comunique se prefere ser ouvida por escrito, uma prerrogativa que lhe assiste, ou se prefere agendar dia e hora para uma audiência presencial. [o Lula que ultimamente tem sido presença constante na sala de depoimentos da Polícia Federal - no depoimento sobre a operação Zelotes, foi interrogado por cinco horas -  o que demonstra que o presidentrO perdeu o direito a qualquer tratamento especial.

Seus interrogatórios exigem sua presença, sendo o dia e hora marcados pela autoridade policial que o interrogará.
Caso não compareça, será expedido mando de condução coercitiva - que no jargão jurídico equivale ao famoso 'comparecer debaixo de vara'.

Mas, enrolado mesmo está o garoto Lula, o pupilo Luís Cláudio, dono da empresa especializada em MARKETING ESPORTIVO - que não tem funcionários - e que, estranhamente foi contratada por R$2,4 MILHÕES (já recebidos pelo garoto Luis Claudio) para prestar consultoria a empresas montadoras de automóveis - nada envolvendo a Fórmula Um, portanto, nada de consultoria esportiva.

O que complica a vida do garoto filho do Lula é que se admitir que prestou a consultoria está enrolado - complicado explicar como ganhou R$2,4 MI prestando consultoria sobre um assunto do qual não entende (é verdade que as medidas provisórias que favoreciam as montadoras de automóveis foram promulgadas e produziram seus efeitos favoráveis às montadoras) e ao admitir que prestou a tal consultoria vai ter apresentar o 'produto' do seu trabalho, o que complica de vez, pois estará aberta a porta para ser processado por estelionato, já que apresentou como fruto da consultoria material colhido na internet.

O mais irônico é que no momento em que soube da manobra inteligente do filho, o estrupício do Lula chamava o ainda senador Delcidio Amaral de burro e imbecil. 
Recebeu a notícia, parou de xingar o senador e passou a dirigir os impropérios para sua cria.] 
 
Outros políticos teriam sido arrolados pelo mesmo réu, como o atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e os senadores Agripino Maia (DEM-RN) e Tasso Jereissatti (PSDB-CE). 

O caso envolve denúncia de compra de medidas provisórias para beneficiar o setor automotivo. Valadão, que chegou a ser preso em outubro do ano passado, foi sócio do lobista Alexandre Paes dos Santos, conhecido como APS.


Fonte: O Globo


sábado, 27 de junho de 2015

Ex-presidente da UTC diz em delação que repassou R$ 3,6 milhões ao tesoureiros de Dilma e do PT

Informações prestadas por Ricardo Pessoa em depoimento à Procuradoria Geral da República poderão ser utilizadas como indícios para ajudar investigações

 O ex-presidente da UTC, Ricardo Pessoa detalhou em depoimento de delação premiada que repassou R$ 3,6 milhões de caixa dois para o ex-tesoureiro da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010, José de Filippi, e o ex-tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, entre 2010 e 2014. Ele entregou aos investigadores uma planilha intitulada "pagamentos ao PT por caixa dois" que relaciona os ex-tesoureiros a valores. A acusação pode servir como base para um possível pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Na quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) homologou a delação de Ricardo Pessoa, o que significa que as informações prestadas por ele em depoimento à Procuradoria Geral da República poderão ser utilizadas como indícios para ajudar as investigações.  Atual secretário municipal de saúde de São Paulo, José de Filippi, é uma das pessoas mais próximas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes de ser o responsável pelas contas da campanha de Dilma Rousseff ele foi o tesoureiro da campanha à reeleição de Lula em 2006.

Os supostos pagamentos a José de Filippi relacionados pelo ex-presidente da UTC em delação premiada somam R$ 750 mil e foram feitos nos anos eleitorais de 2010, 2012 e 2014. Há apenas um pagamento fora da calendário eleitoral, no ano de 2011, de R$ 100 mil.
Em 2010, quando era tesoureiro da campanha de Dilma, conforme a planilha, ele teria recebido de caixa dois R$ 250 mil. No Tribunal Superior Eleitoral (TSE) há registro de repasse de R$ 1 milhão da UTC para a direção nacional do PT. Na prestação da campanha de Dilma, não há registro de doação da empreiteira nem do seu braço Constran. Nos demais anos, a planilha do "caixa dois" indica repasses nos valores de: 2012 (R$ 200 mil); 2013 (R$ 100 mil) e 2014 (R$ 100 mil).


Pessoa chegou a arrolar Fillipi como sua testemunha de defesa no processo em que o empreiteiro é acusado de chefiar o esquema de empreiteiras que pagava propina para executivos e partidos políticos em troca de conseguir os melhores contratos na petroleira. A lista de testemunhas na época causou estranheza até mesmo do juiz Sérgio Mouro que pediu explicações sobre a escolha dos nomes.

Vaccari. A planilha apresentada por Pessoa no processo de delação premiada também relaciona o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que ocupou o cargo até abril deste ano. O petista esta preso acusado de ser o operador do PT no esquema de corrupção e de ter lavado dinheiro para o partido. Na relação apresentada por Pessoa, ele aparece relacionado a suposto pagamento de caixa dois no valor de R$ 2,9 milhões que teriam sido efetuados entre 2011 e 2013, período em que ele respondia pelo caixa do PT. Em fevereiro de 2011, ele teria recebido R$ 500 mil para o partido; em março de 2011, R$ 500 mil; em março de 2012, R$ 220 mil. Em 2013 foram quatro pagamentos: em abril (R$ 350 mil), em julho foram dois pagamentos de R$ 350 mil e R$ 500 mil e em agosto, de R$ 500 mil.

Procurado pela assessoria, Filippi ainda não respondeu ao Estado. A defesa de Pessoa informou que não vai comentar as informações porque a delação é sigilosa. Também informou que não confirma a autenticidade da planilha.  O criminalista Luiz Flávio Borges D'Urso, que defende o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, disse que ainda 'não tem conhecimento oficial sobre a delação (de Ricardo Pessoa)'. "As notícias que estão circulando não correspondem à realidade porque Vaccari jamais solicitou doação de caixa 2 ou para caixa 2", afirma D'Urso. Para complementar: "as solicitações sempre foram feitas para doações legais, via bancária, com recibo e com as respectivas prestações de contas ao Tribunal Eleitoral e às demais autoridades competentes."

José de Filippi informou, em nota, que "durante a campanha de 2010 manteve contatos de forma transparente com diversas empresas em busca de doações eleitorais, portanto legalmente registradas, incluindo o senhor Ricardo Pessoa". Segundo ele, "todas as doações feitas pela UTC foram realizadas via Transferência Eletrônica Direta (TED) e devidamente registradas e aprovadas pela Justiça 

Fonte: Agência Estado - IstoÉ