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sexta-feira, 15 de abril de 2022

O golpe da esquerda - Percival Puggina

O projeto de lei das Fake News é sintomático. A esquerda brasileira, à beira de um ataque de nervos com as últimas pesquisas, prepara um golpe para impor silêncio às redes sociais em pleno ano eleitoral.

Entre 1990 e 2015, inúmeros programas diários de debates políticos em rádio e televisão ocupavam a grade das principais emissoras de Porto Alegre. O pluralismo de ideias se valia daqueles espaços. Participei de centenas deles como convidado para representar o pensamento conservador e/ou liberal sobre temas sociais, políticos e econômicos. O tipo de produção era basicamente o mesmo: um tema da ocasião, discutido entre duplas, com moderação do apresentador.

De todos esses eventos que subitamente foram silenciando e sumindo após um quarto de século de serviços prestados ao pluralismo – eu saí com a impressão de que o debate não se travara sobre o assunto proposto pelo apresentador, mas sobre os princípios e valores que se defrontavam. O tema do dia era apenas o mote para estarmos ali. Aquela janela, porém, se fechou quando a “barra sujou” para o lado dos governos esquerdistas.

A vitória de Bolsonaro em 2018, graças à ampla democratização do direito de opinião e expressão pluralista viabilizada pelas redes sociais, inverteu a tendência eleitoral que já durava um quarto de século. Simultaneamente, as novas mídias abalaram o caixa dos grandes grupos de comunicação e o seu poder de ungir presidentes.

Os prejudicados uniram-se para restaurar o “ancien régime”. Passaram a lançar sobre os usuários das plataformas os piores adjetivos. Eles eram acusados de propagar desinformação e de articular ações contra a democracia, o Estado de Direito e as instituições da República... Tias do Zap, gente perigosa! Visto tudo bem de perto, chega-se ao seguinte: a comunicação social precisava de uma restauração.

O toque de silêncio imposto às redes sociais em temas políticos e eleitorais, atende pelo apelido de Lei das Fake News, mas foi à pia batismal no protocolo do Senado com o nome vaporoso de “Lei brasileira da liberdade, responsabilidade e transparência na internet”. Bem fofo, não? 

Mesmo que o projeto já aprovado pelo Senado não seja endossado em tempo pela Câmara, a imposição de silêncio às redes ao longo dos próximos meses é pauta das bancadas de esquerda no Legislativo e no Judiciário, sob intensos louvores da mídia militante.

Na miserável democracia à brasileira, a ninguém parece escandalizar o fato de que, salvo honrosas e escassas exceções, esse espaço já intensamente patrulhado seja o único onde conservadores e liberais podem dizer o que pensam.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


domingo, 6 de dezembro de 2020

Exército homenageia as vítimas da Intentona Comunista de 1935

DefesaNet

O Comando Militar do Leste (CML) rememorou, em tradicional solenidade, as vítimas da Intentona Comunista. Realizada no dia 27 de novembro de 2020, na Praça General Tibúrcio, a cerimônia, transcorrida sob forte emoção, teve como principais objetivos enaltecer valores democráticos, além de repudiar a tentativa de imposição de um regime totalitário no Brasil.


Sob o monumento em homenagem aos tombados, a tropa realizou a chamada nominal de todas as vítimas. O toque de silêncio e a salva de gala de 21 tiros, executada pelo 31º Grupo de Artilharia de Campanha Escola (31º GAC Es), também compuseram o momento. Uma coroa de flores foi posicionada junto ao mausoléu, onde estão guardados aqueles que deram suas vidas em prol dos ideais democráticos em 1935. A banda do 1° Batalhão de Guardas (BG) e o clarim oriundo do 2° Regimento de Cavalaria de Guarda (2° RCG) harmonizaram a homenagem.

Renovando o permanente compromisso das Forças Armadas com a defesa da Pátria e com os ideais democráticos, estavam presentes na cerimônia o Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEX), General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva; o Comandante Militar do Leste (CML), General de Exército José Eduardo Pereira; o Comandante do Comando Aéreo Leste (III COMAR), Major-Brigadeiro do Ar Luiz Guilherme Silveira de Medeiros; o Chefe do Estado-Maior do Comando do 1º Distrito Naval (Com1ºDN), Contra-Almirante André Luiz de Andrade Felix; e demais autoridades.

O que foi a Intentona Comunista
A expansão do ideário comunista no Brasil teve início após a implantação de um regime ideológico marxista-lenista na Rússia, transformada em União Soviética após a Revolução Bolchevista de 1917. A partir disso, esse país incentivou revoltas com o objetivo de recrutar outras nações para sua esfera de influência, patrocinando, inclusive, a fundação de partidos comunistas pelo mundo.

No Brasil, em 1922, o Partido Comunista, sob a capa de uma coligação denominada Aliança Nacional Libertadora (ANL), liderada por Luís Carlos Prestes, ex-capitão do Exército Brasileiro e ex-líder tenentista convertido ao comunismo, realizou uma tentativa de derrubar o governo de Getúlio Vargas e de instalar um governo socialista no Brasil. A retórica de renovação política e social pregada pelo Partido Comunista Brasileiro atraiu os insatisfeitos com os resultados da Revolução de 1930.

Então, em novembro de 1935, foi deflagrado um movimento denominado Intentona Comunista, em que militares comunistas ocuparam algumas unidades em Natal (dias 23 e 24) e em Recife (dia 24), tendo, inclusive, assassinado companheiros desarmados. O movimento resultou em saques, furtos e depredações, e na ocupação de prédios governamentais e militares naquelas capitais.

Os combates mais intensos ocorreram no Rio de Janeiro, a partir do dia 27, no 3º Regimento de Infantaria (na Praia Vermelha), no 2º Regimento de Infantaria (na Vila Militar) e na Escola de Aviação (no Campo dos Afonsos).

O governo, entretanto, estava preparado e contou com a lealdade das Forças Armadas. Os rebeldes foram encurralados pela Artilharia do Exército e da Marinha e dominados rapidamente. No 3º Regimento de Infantaria, tropas da 1ª Região Militar, comandadas pelo General Eurico Gaspar Dutra, impediram que os comunistas deixassem o quartel. Intimados a render-se, os revoltosos não se entregaram. Diante dessa negativa, as tropas legalistas intensificaram os fogos. Pouco depois do meio-dia, surgiu uma bandeira branca entre os escombros.

A rebelião foi rechaçada no mesmo dia em que começou. O plano insensato só reforça a lição de que nenhuma ideologia política contrária aos ideais democráticos é benéfica à Nação brasileira. O episódio da Intentona, literalmente "intento louco", também nos alerta para os riscos que os extremismos e a polarização política insensata podem representar para a estabilidade de uma nação, fraturando o amálgama da identidade nacional e colocando, desnecessariamente, irmãos em trincheiras opostas.
 
 

 Intentona Comunista 

A Intentona coroada - Prestes era um covarde, cruel e sanguinário, mandava matar friamente e nisso se igualou ou mesmo superou o porco do Che Guevara = o fedido ou mijão

Nos links acima saiba mais


domingo, 25 de agosto de 2019

Dia do Soldado - 25 de agosto de 2019 - Ordem do Dia

25 de Agosto de 2019 - Dia do Soldado

Ordem do Dia

Há 216 anos, na pacata Fazenda São Paulo, na então Vila do Porto da Estrela, hoje município de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, nascia o pacificador, o político, o estrategista militar que se tornou lenda entre os homens e as mulheres da Força Terrestre e herói nacional do povo brasileiro.  Luiz Alves de Lima e Silva, cidadão de traços simples, estatura mediana, cabelos e olhos castanhos, segundo filho de uma família numerosa, dedicou sua vida inteiramente a servir ao seu País com desapego, humildade, firmeza de propósitos e, acima de tudo, com espírito conciliador.


Começou muito cedo sua carreira. Adolescente, cruzou os portões da Real Academia Militar para, anos mais tarde, já como tenente porta-bandeira do Batalhão do Imperador, enfrentar seu batismo de fogo, ao participar dos combates travados contra os portugueses na Bahia, durante a Guerra da Independência. Em 1825, na Campanha da Cisplatina, fruto de sua destacada liderança e bravura demonstradas nas diversas contendas de que tomou parte, retornou ao Rio de Janeiro coberto de láureas.


A Cabanagem, no Pará; a Balaiada, no Maranhão; as Revoltas Liberais, em São Paulo e Minas Gerais; a Revolução Farroupilha, nos Pampas; e a Guerra contra Oribe e Rosas foram momentos em que a grandeza de Caxias fez-se notória. Ao celebrar o Tratado do Ponche Verde, conclamou à união farrapos e imperiais, restabelecendo a paz e garantindo a integridade da nossa terra. Na Guerra da Tríplice Aliança, conflito armado de proporções continentais que ceifou a vida de muitos brasileiros e irmãos sul-americanos, Caxias liderou, coordenou, racionalizou e inovou, não por acaso, servidões tão conjugadas pelos nossos jovens Soldados da atualidade.


Caxias tornou-se um símbolo. No dizer do notável Gilberto Freyre, "Caxiismo não é conjunto de virtudes apenas militares, mas de virtudes cívicas, comuns a militares e civis”.  Nesta cerimônia festiva em que, perfilados, abatemos nossas espadas e prestamos respeitosa continência em homenagem ao “Soldado-Exemplo”, reverenciemos, também, todos os demais Soldados que, diuturnamente, emprestam de forma abnegada o braço forte e a mão amiga em benefício da sociedade brasileira sendo, muitas vezes, presença única do Estado nos mais de 8 milhões e 500 mil quilômetros quadrados do território nacional.


Guerreiros astutos que patrulham os 16 mil quilômetros da nossa faixa de fronteira terrestre, nossos rios, campos, montanhas e florestas, garantindo a soberania do País. Aos incautos que insistem em tutelar os desígnios da brasileira Amazônia, não se enganem! Os Soldados do Exército de Caxias estarão sempre atentos e vigilantes, prontos para defender e repelir qualquer tipo de ameaça.

Engenheiros que, de norte a sul, constroem estradas, permitindo a circulação das nossas riquezas.

Combatentes da ciência e da tecnologia que se dedicam à pesquisa e ao desenvolvimento de sistemas e materiais de última geração, buscando fornecer modernidade à Força Terrestre.

Soldados da saúde e da logística que atendem com espírito humanitário, levando esperança e conforto à população brasileira nos lugares mais distantes do nosso País, e hoje também, aos nossos irmãos venezuelanos na Operação Acolhida. Nossa Reserva ativa, forte e unida, arcabouço das tradições e exemplo para as novas gerações.

Homens e mulheres de alma verde-oliva, vocacionados, com dedicação integral e exclusiva, permanentemente disponíveis, sujeitos aos rígidos preceitos da hierarquia, da disciplina, da vida militar castrense, mas que vibram ao ouvir um brado vigoroso, seja ele VELAME, AÇO, CAATINGA, AVIAÇÃO, PANTANAL, MONTANHA, FORÇA, SELVA!


Antes de finalizar, gostaríamos de prestar uma homenagem especial a todos os Soldados brasileiros que tombaram no cumprimento do dever, derramando seu sangue nos combates pela nossa independência e união territorial; nos campos de Tuiuti e Cerro-Corá e nas escarpas europeias de Montese e Monte Castelo; na luta contra o inimigo interno em defesa da liberdade e da democracia; nas missões sob a bandeira da Organização das Nações Unidas, levando a paz e a segurança a todos os continentes; nas Operações de Garantia da Lei e da Ordem nos diversos estados da federação, especialmente, no Rio de Janeiro. O solene toque de silêncio traduz todo o nosso reconhecimento e gratidão!

Clarim! Toque silêncio.


“Ser Soldado é mais que profissão: é missão de grandeza”! Na senda deste sábio provérbio militar do General Leônidas Pires Gonçalves, antigo Ministro do Exército, sigamos o legado do Pacificador! Cultuemos as virtudes militares, mantenhamo-nos íntegros e tenhamos fé na suprema missão do Exército de defender a Pátria, os poderes constitucionais, a Lei e a Ordem.

Que este brado vibrante ecoe pelos quatro cantos do nosso País-Continente como testemunho solene do nosso amor à Pátria!

Soldados do invicto Exército de Caxias: BRASIL!

“ACIMA DE TUDO!”

General de Exército Edson Leal Pujol

Comandante do Exército