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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Duque de Caxias, modelo de patriota, de soldado, de chefe militar e de cidadão, aponta aos brasileiros o caminho do dever

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio Tasso Vásquez de Aquino

Neste 25 de agosto de 2019, a Nação Brasileira, irmanada ao glorioso Exército Brasileiro, congrega-se, uma vez mais e sempre, em torno de seus melhores valores e tradições, para saudar, relembrar com profundos respeito e reconhecimento, e comemorar os fatos e feitos da personalidade e da vida sem jaça do Marechal Luiz Alves de Lima e Silva, que passou à História como o Duque de Caxias.


General nunca vencido, serviu à Pátria com denodo e bravura desde a mais tenra idade, havendo combatido da Guerra da Independência, como jovem Oficial no início da hierarquia militar e Porta-Bandeira do Batalhão do Imperador, até a Guerra do Paraguai, como Comandante-em-Chefe das tropas da Tríplice Aliança. Defendeu, com altivez e grande coragem moral e física, a Independência e a Soberania do Brasil, e foi o responsável maior pela manutenção da Integridade do Território Nacional, juntamente com a Marinha Imperial, vencendo todas as graves lutas intestinas e as tentativas de secessão do seu tempo, que pretendiam esfacelar o Brasil e formar diversas unidades autônomas de língua portuguesa, a exemplo do ocorrido no antigo império espanhol das Américas.

Magnânimo na vitória, sempre voltado a trazer os antigos revoltosos para o seio da Grande Pátria comum, herança tornada possível pelo valor, pelo sacrifício, pela bravura dos heróicos ancestrais luso-brasileiros, com toda a justiça recebeu o título e passou a ser conhecido e proclamado, pelos tempos afora, com “Caxias, o Pacificador”. Haverá honra maior para um grande, intrépido e invicto Guerreiro? O clímax da sua extraordinária capacidade de comandar, liderar pelo exemplo deu-se em Itororó, quando, depois de várias tentativas brasileiras mal sucedidas, com grande número de baixas, finalmente levou de vencida, pessoalmente e à frente dos seus soldados, a encarniçada defesa paraguaia e logrou cruzar a estratégica ponte, feito decisivo para o resultado positivo da batalha, esporeando sua montada e de sabre, “o símbolo da própria honra militar”, elevado aos céus. Desse modo, conduziu aos píncaros da glória sua tropa, eletrizada pelo magnífico exemplo do Comandante-em-Chefe sem igual, ao brado de ‘‘Sigam-me os que forem brasileiros!’’

Na política, em que exerceu altas funções, como Senador pelo Rio Grande do Sul, depois de pacificar Farrapos, Ministro da Guerra e Presidente do Conselho de Ministros, por três vezes em cada cargo, deixou registrados magníficos e imorredouros exemplos de dignidade, proficiência e comportamento impoluto, que muito diferente, e melhor, teriam tornado o Brasil de hoje, se seguidos por tantas pessoas que, de 1990 para cá, nas funções públicas e eletivas e no âmbito dos diversos partidos, malsinadamente tanto vêm deslustrando, prejudicando e enxovalhando nossas esperanças por vida digna e justa para os brasileiros, com Paz, Justiça, Democracia e oportunidades para todos desenvolverem os talentos recebidos de Deus, com o aproveitamento racional para nosso povo das incríveis riquezas nacionais.

Segundo o historiador militar, Cel. Manoel Soriano Neto, a propósito das dolorosas consequências para a Pátria da ‘‘Questão Christie’’, grafou, em carta ao Visconde do Rio Branco, mais uma mensagem que os pósteros deveriam ter levado em devida conta: “Não se pode ser súdito de nação fraca. Tenho vontade de quebrar minha espada, quando não me pode servir para desafrontar o meu País de um insulto tão atroz”. Tudo isso se torna muito atual e merece também ser recordado, quando a pinça neocolonialista – comunista tenta, de novo, fechar-se sobre o Brasil e enfrentar, desmoralizar e isolar um governo que, pela primeira vez em cerca de trinta anos, prometeu e foi eleito espetacularmente, para colocar em primeiro lugar os interesses nacionais, e não se fazer caudatário e subserviente aos hipócritas centros mundiais de poder, que se querem apossar do nosso patrimônio nacional, da nossa riqueza sem igual, e explorá-la em proveito próprio e em prejuízo da nossa Nação, nem subordinado à cruel ideologia vermelha que conduz à escravidão, ao empobrecimento e à desgraça generalizados, exceto para a pervertida nomenklatura dominante.

Os países desenvolvidos da Europa, que hoje nos criticam solertemente por motivos interesseiros e escusos, tendo por tema versões mentirosas sobre queimadas na nossa Amazônia, saquearam a África, destruíram a maior parte das suas próprias florestas nacionais, poluíram o ar, a terra e a água com os refugos da Revolução Industrial, quando exploraram o trabalho infantil e reduziram à semiescravidão os cidadãos mais pobres, ainda hoje se utilizam grandemente de combustíveis fósseis na sua matriz energética e, juntamente com todos os países ricos, poluíram os oceanos, o verdadeiro pulmão do mundo, com seu lixo industrial e suas explosões nucleares experimentais, remetem rotineiramente para as regiões subdesenvolvidas do mundo seu lixo tóxico, inclusive o nuclear, e quase levaram à extinção as baleias, pela pesca predatória implacável, que obrigou o estabelecimento de restrições internacionais para evitar tal crime irreparável.

O conluio neocolonialista-comunista encontra muitos seguidores no Brasil, traidores da Terra que os viu nascer e agentes antinacionais, atraídos pela pecúnia ou pela ideologia perversa que professam, todos instrumentos de dominação e de miséria e desgraça para os concidadãos. Operam na má e venal imprensa falada, escrita e televisiva, nas cátedras e direções acadêmicas e escolares, no meio da pretensa ‘’Intelectualidade’’ e no ambiente “artístico”, nos partidos e na política em geral, no legislativo, nas cortes do judiciário, até mesmo as de mais alta expressão, de influência decisiva no ordenamento e na segurança jurídicos e na vida nacional como um todo, etc., em toda a parte capaz de influir opiniões e induzir comportamentos no meio da massa mais inculta e desavisada.

É mais que hora, pois, de a mentira ser eficazmente enfrentada pela verdade. De o bom governo, que confiamos haver elevado ao poder para bem conduzir a Pátria, fazer sentir sua força, combatendo a desinformação da guerra psicológica adversa com a ação psicológica da comunicação social eficaz e atuante, como ocorreu sob a liderança do General Octávio Costa no tempo do notável governo do Presidente Emílio Garrastazu Médici, para engajar todos os patriotas na luta por corações, almas e mentes que precisa ser travada, e vencida. De recuperar o tempo perdido, pela deliberada decisão governamental de 1990 a 2018, de negar recursos às Forças Armadas para reaparelharem-se, atualizarem-se, fortalecerem-se, a fim de exercer a necessária e adequada dissuasão contra qualquer ameaça externa ou interna.

No tempo do chamado “governo militar’’ ninguém ousava meter-se nos assuntos brasileiros, nem tentar dizer-nos o que fazer. Éramos respeitados, como Nação soberana, independente, dona do seu destino, altiva, construindo em paz e com grandeza seu radioso futuro. Hoje, temendo o gigante que ensaia voltar a ser uma potência e um competidor de peso na arena internacional, força externas e subversivas, apoiadas por seguidores internos, tudo fazem para obstaculizar nosso redespertar: ONGs, governos estrangeiros, organismos internacionais, comunismo internacional, nas suas várias facetas e configurações...

Aos militares do Brasil, aos governantes, legisladores, juízes, todos os que sejam do Bem, aos bons brasileiros em geral, de todas as profissões e recantos do nosso imenso e abençoado País, o Duque de Caxias, Patrono do Exército Brasileiro, sinaliza-nos o Caminho do Dever
enfrentemos, sem desfalecimento, mas com eficácia, decisão, coragem e bravura, todos os fatores adversos e os antagonismos e pressões criados pelos inimigos externos e internos da Pátria.

AGORA!

A AMAZÔNIA BRASILEIRA É SÓ NOSSA, “À FORÇA DO DIREITO OU DO CANHÃO” (Hino da Escola Naval).

“NÃO SE PODE SER SÚDITO DE NAÇÃO FRACA!”

“SIGAM-ME OS QUE FOREM BRASILEIROS!”
Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2019, Dia do Soldado.

Sérgio Tasso Vásquez de Aquino é Vice-Almirante, Reformado.
 
 

domingo, 25 de agosto de 2019

Dia do Soldado - 25 de agosto de 2019 - Ordem do Dia

25 de Agosto de 2019 - Dia do Soldado

Ordem do Dia

Há 216 anos, na pacata Fazenda São Paulo, na então Vila do Porto da Estrela, hoje município de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, nascia o pacificador, o político, o estrategista militar que se tornou lenda entre os homens e as mulheres da Força Terrestre e herói nacional do povo brasileiro.  Luiz Alves de Lima e Silva, cidadão de traços simples, estatura mediana, cabelos e olhos castanhos, segundo filho de uma família numerosa, dedicou sua vida inteiramente a servir ao seu País com desapego, humildade, firmeza de propósitos e, acima de tudo, com espírito conciliador.


Começou muito cedo sua carreira. Adolescente, cruzou os portões da Real Academia Militar para, anos mais tarde, já como tenente porta-bandeira do Batalhão do Imperador, enfrentar seu batismo de fogo, ao participar dos combates travados contra os portugueses na Bahia, durante a Guerra da Independência. Em 1825, na Campanha da Cisplatina, fruto de sua destacada liderança e bravura demonstradas nas diversas contendas de que tomou parte, retornou ao Rio de Janeiro coberto de láureas.


A Cabanagem, no Pará; a Balaiada, no Maranhão; as Revoltas Liberais, em São Paulo e Minas Gerais; a Revolução Farroupilha, nos Pampas; e a Guerra contra Oribe e Rosas foram momentos em que a grandeza de Caxias fez-se notória. Ao celebrar o Tratado do Ponche Verde, conclamou à união farrapos e imperiais, restabelecendo a paz e garantindo a integridade da nossa terra. Na Guerra da Tríplice Aliança, conflito armado de proporções continentais que ceifou a vida de muitos brasileiros e irmãos sul-americanos, Caxias liderou, coordenou, racionalizou e inovou, não por acaso, servidões tão conjugadas pelos nossos jovens Soldados da atualidade.


Caxias tornou-se um símbolo. No dizer do notável Gilberto Freyre, "Caxiismo não é conjunto de virtudes apenas militares, mas de virtudes cívicas, comuns a militares e civis”.  Nesta cerimônia festiva em que, perfilados, abatemos nossas espadas e prestamos respeitosa continência em homenagem ao “Soldado-Exemplo”, reverenciemos, também, todos os demais Soldados que, diuturnamente, emprestam de forma abnegada o braço forte e a mão amiga em benefício da sociedade brasileira sendo, muitas vezes, presença única do Estado nos mais de 8 milhões e 500 mil quilômetros quadrados do território nacional.


Guerreiros astutos que patrulham os 16 mil quilômetros da nossa faixa de fronteira terrestre, nossos rios, campos, montanhas e florestas, garantindo a soberania do País. Aos incautos que insistem em tutelar os desígnios da brasileira Amazônia, não se enganem! Os Soldados do Exército de Caxias estarão sempre atentos e vigilantes, prontos para defender e repelir qualquer tipo de ameaça.

Engenheiros que, de norte a sul, constroem estradas, permitindo a circulação das nossas riquezas.

Combatentes da ciência e da tecnologia que se dedicam à pesquisa e ao desenvolvimento de sistemas e materiais de última geração, buscando fornecer modernidade à Força Terrestre.

Soldados da saúde e da logística que atendem com espírito humanitário, levando esperança e conforto à população brasileira nos lugares mais distantes do nosso País, e hoje também, aos nossos irmãos venezuelanos na Operação Acolhida. Nossa Reserva ativa, forte e unida, arcabouço das tradições e exemplo para as novas gerações.

Homens e mulheres de alma verde-oliva, vocacionados, com dedicação integral e exclusiva, permanentemente disponíveis, sujeitos aos rígidos preceitos da hierarquia, da disciplina, da vida militar castrense, mas que vibram ao ouvir um brado vigoroso, seja ele VELAME, AÇO, CAATINGA, AVIAÇÃO, PANTANAL, MONTANHA, FORÇA, SELVA!


Antes de finalizar, gostaríamos de prestar uma homenagem especial a todos os Soldados brasileiros que tombaram no cumprimento do dever, derramando seu sangue nos combates pela nossa independência e união territorial; nos campos de Tuiuti e Cerro-Corá e nas escarpas europeias de Montese e Monte Castelo; na luta contra o inimigo interno em defesa da liberdade e da democracia; nas missões sob a bandeira da Organização das Nações Unidas, levando a paz e a segurança a todos os continentes; nas Operações de Garantia da Lei e da Ordem nos diversos estados da federação, especialmente, no Rio de Janeiro. O solene toque de silêncio traduz todo o nosso reconhecimento e gratidão!

Clarim! Toque silêncio.


“Ser Soldado é mais que profissão: é missão de grandeza”! Na senda deste sábio provérbio militar do General Leônidas Pires Gonçalves, antigo Ministro do Exército, sigamos o legado do Pacificador! Cultuemos as virtudes militares, mantenhamo-nos íntegros e tenhamos fé na suprema missão do Exército de defender a Pátria, os poderes constitucionais, a Lei e a Ordem.

Que este brado vibrante ecoe pelos quatro cantos do nosso País-Continente como testemunho solene do nosso amor à Pátria!

Soldados do invicto Exército de Caxias: BRASIL!

“ACIMA DE TUDO!”

General de Exército Edson Leal Pujol

Comandante do Exército