Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Duque de Caxias. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Duque de Caxias. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Dia do Soldado – 25 de Agosto - Ordem do Dia

 ORDEM DO DIA - 25 DE AGOSTO - DIA DO SOLDADO

 

Soldados do Exército Brasileiro, meus comandados! 

Caxias fez-se ETERNO na alma dos brasileiros, exaltando a Força de todos os tempos!

No dia de hoje, o Exército homenageia seu Patrono, LUIS ALVES DE LIMA E SILVA. Há 220 anos, na então Vila do Porto da Estrela, hoje Município de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, nascia o herói militar que entraria para a história brasileira como “O Pacificador”. Como Tenente, teve a honra de ser o primeiro porta-bandeira do Batalhão do Imperador. Nessa unidade, formada pelo próprio D. Pedro I, teve seu batismo de fogo nas batalhas pela independência na Bahia. No retorno dessa vitoriosa campanha, recebeu o título que mais prezou durante a sua vida – o de Veterano da Independência.

Desde os primórdios, sua carreira foi marcada pela defesa intransigente da disciplina e da legalidade.  Nesse sentido, pode ser considerado o sustentáculo da coesão nacional: pacificou os balaios no Maranhão, os farrapos no Rio Grande do Sul e os liberais de Minas Gerais e de São Paulo. Sempre advogou que a verdadeira bravura do Soldado é nobre, generosa e respeitadora do princípio da humanidade. Dessa forma, estendeu, em todas as contendas internas, o manto da reconciliação e do perdão aos irmãos brasileiros vencidos. Reconhecendo o perigo que rondava o Império na consolidação de nossas fronteiras, assim exortou os revoltosos farroupilhas: “abracemo-nos e unamo-nos para marcharmos, não peito a peito, mas ombro a ombro, em defesa da Pátria, que é a nossa mãe comum”.

Sua invencível espada também refulgiu nos conflitos externos. Nomeado Comandante-chefe do Exército do Sul, liderou as campanhas no Prata, diminuindo as tensões latentes na fronteira meridional. Mas foi nas jornadas da Guerra da Tríplice Aliança que o gênio militar de Caxias atingiu seu ápice. A construção da estrada do Chaco, permitindo que as forças brasileiras executassem a célebre marcha de flanco em terreno de difícil progressão, imortalizou seu nome na literatura militar. Da mesma forma, sua liderança inconteste ficou patente na travessia da ponte sobre o arroio Itororó. O brado que concitou seus homens à luta – “sigam-me os que forem brasileiros” – ainda ecoa no coração dos verdadeiros Soldados!

No século XX, esses destemidos Soldados, tendo como exemplo o heroísmo e a coragem do eterno Caxias, atravessaram o Atlântico para lutar pela liberdade e pela democracia durante a Segunda Guerra Mundial. Nossos valorosos “pracinhas” desembarcaram em solo italiano, onde participaram das operações militares de libertação da Europa do jugo nazifascista.

A partir do término da Segunda Guerra Mundial, intensificou-se a participação brasileira em operações de paz, sob a égide de organismos internacionais. O desempenho das tropas brasileiras foi reconhecido mundialmente, contribuindo para a projeção do Brasil no concerto das nações. É o Soldado de Caxias atuando como pacificador em terras distantes.

Nos dias atuais, Caxias inspira nossa Força para a superação de NOVOS DESAFIOS! O Patrono eterniza-se, guiando a “Mão Amiga” no acolhimento solidário de refugiados e na proteção das terras e dos povos indígenas. Nessas operações, ficam evidenciadas a resiliência, a capacidade de coordenação logística e a aptidão de nossos Soldados para atuarem em operações conjuntas e interagências. A “Mão Amiga” também trabalha incessantemente na distribuição de água no semiárido e no apoio à defesa civil, socorrendo nossos irmãos atingidos por catástrofes em qualquer parte do território nacional.

Caxias eterniza-se, ainda, nos relevantes serviços que a Força executa em proveito do desenvolvimento e da integração nacional. Nossas obras de engenharia contribuem para a melhoria das condições da infraestrutura viária e de comunicações do País, com reflexos diretos para a qualidade de vida dos cidadãos.

O “Duque de Ferro” eterniza-se, diariamente, na prontidão operacional da Força. Sua invicta espada está presente em todos os quadrantes desta imensa Nação, onde velam os Soldados de Caxias empenhados na defesa da Pátria, preservando as riquezas e a integridade territorial que nos foi legada pelos nossos antepassados. É o “Braço Forte”, que também atua para combater os ilícitos transnacionais e ambientais na faixa de fronteira e aumentar a segurança nos grandes centros urbanos.

Meus comandados! Guiados pelo espírito de servir à Pátria, vocês são os fiéis depositários da confiança dos brasileiros, que só foi obtida pela dedicação extrema ao cumprimento da missão constitucional e pelo absoluto respeito a princípios éticos e valores morais. Esse comportamento coletivo não se coaduna com eventuais desvios de conduta, que são repudiados e corrigidos, a exemplo do que sempre fez Caxias, o forjador do caráter militar brasileiro.

Assim, o Exército Brasileiro cumprimenta os seus Soldados, homens e mulheres, presentes do Oiapoque ao Chuí, da Ponta do Seixas ao extremo do Acre, e reconhece o sacrifício de todos, seu estoicismo e suas convicções. Formamos uma Instituição que se orgulha, ao lado da Marinha e da Força Aérea, de ter a grande responsabilidade de defender a nossa Pátria. Por fim, neste 25 de agosto, ao comemorarmos os 220 anos do nascimento do Duque de Caxias, sejamos como ele: forjados na adversidade, intransigentes na defesa da legalidade, pacificadores e férreos defensores da nossa Pátria e da nossa Democracia.

Sejam nossos canhões, fuzis, baionetas e almas o último reduto em defesa da nossa soberania, que recebe NOVOS DESAFIOS, mas conta com os MESMOS VALORES de seus Soldados!

Viva o DUQUE DE CAXIAS! Viva o SOLDADO DO BRASIL!

 [Imperativo registrar que o Exército Brasileiro, o Exército de Caxias, sempre será maior do que condições, situações e valores transitoriamente vigentes.]

Brasília, 25 de agosto de 2023.

 General de Exército TOMÁS MIGUEL MINÉ RIBEIRO PAIVA

                              Comandante do Exército

 

 

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Dia do Soldado - Ordem do Dia - 25 de agosto de 2021

 Ordem do Dia do Soldado 2021

Documento é assinado pelo General de Exército Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, comandante do Exército

 Obrigado Soldado

“Contar os seus feitos requer imenso esforço de concisão. Não há eloquência capaz de fazer sua figura ainda  maior. Seu principal atributo foi a simplicidade na grandeza!” 
Assim inicia-se a Ordem do Dia do Soldado 2021 assinada pelo General de Exército Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, comandante do Exército.  
Ela pode ser conferida na íntegra, abaixo:
 

Meus comandados!

As palavras inspiradas na homenagem do Visconde de Taunay nas despedidas ao Marechal Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, sintetizam o que foi a vida do mais ilustre Soldado do Brasil e trazem à reflexão a essência dos soldados que somos: almas simples, mas grandiosas na defesa da Pátria.

Com entusiasmo, celebramos a memória do Patrono do Exército Brasileiro e reverenciamos nossos militares, homens e mulheres que abraçaram o nobre sacerdócio de servir ao País, com abnegação e sem medir o sacrifício próprio e familiar.

Foi na caserna que Caxias teve forjadas suas admiráveis virtudes. Em mais de cinquenta anos de serviços dedicados ao nosso Povo, de Cadete a Marechal, Caxias pautou sua conduta pelo caráter íntegro, honrado, sereno e justo, ao tempo que foi modelo de bravura e de atitude profissional e resoluta no cumprimento do dever.

O esplendor de sua carreira recebeu o batismo de fogo na luta pela consolidação da independência, ganhou vulto na pacificação dos conflitos internos que ameaçavam a unidade nacional e consagrou-se nas campanhas externas em defesa do Brasil.

Na vida política nacional, Caxias foi Senador e Presidente do Conselho de Ministros, notabilizando-se nas tribunas do Parlamento como indelével exemplo de honestidade, ética e postura pública.

O resultado de seus feitos traduziu-se, sempre, no restabelecimento da paz, na restauração da lei e da ordem e na manutenção da integridade do País.

Enaltecida pelo Povo brasileiro, a atuação de Caxias foi marcada pela conciliação, pela superação de posições antagônicas, e, sobretudo, pela prevalência da legalidade, da justiça e do respeito a todos. Enfim, Caxias foi notável líder militar, estadista e herói. Representa, portanto, a expressão máxima do soldado e do cidadão. Com justíssima razão, a história o proclama Conselheiro da Paz, o Pacificador do Brasil.

Fiéis herdeiros do legado de Caxias e alicerçados na hierarquia, na disciplina e nos valores pátrios, os soldados de ontem e de hoje, da ativa e veteranos, e suas estimadas famílias formam a genuína alma do Exército, retrato fiel de nossa sociedade, e são o patrimônio mais valioso da nossa Instituição.

Graças a você, soldado, a identidade do Exército Brasileiro é moldada pelos valores militares que você cultua e pratica.

Graças a você, soldado, contamos com um Exército forte, capaz e coeso, respeitado nacional e internacionalmente, cuja história funde-se de maneira indissolúvel com a própria história da Nação brasileira. Um Exército que se moderniza e se transforma continuamente, inserindo-se na Era do Conhecimento e ajustando-se às demandas das novas gerações.

Graças a você, soldado, na fronteira, nas cidades, nos distantes rincões, a qualquer hora e sob quaisquer condições, o ExércitoBraço Forte da Nação preserva a integridade do território, combate os ilícitos ambientais e transfronteiriços e salvaguarda os interesses nacionais.

Graças a você, soldado, provido de sólido sentimento de solidariedade, nos unimos para dar forma à Mão Amiga do Exército, que se estende a todos os brasileiros em prol do bem-estar social, nas situações de calamidade, na distribuição de água no semiárido nordestino, no apoio de saúde aos indígenas, na construção de estradas e ferrovias, na preservação dos biomas, na acolhida de irmãos estrangeiros, no estímulo à cultura e aos desportos, bem como na histórica e significativa contribuição com a comunidade internacional na manutenção da paz.

Graças a você, soldado, testemunhamos o obstinado esforço e o empenho diuturno do Exército para preservar vidas e ajudar a população nas ações de enfrentamento à pandemia da COVID-19, nesse mister ombreando com os profissionais de saúde — verdadeiros heróis de branco!

Sob a autoridade do Presidente da República Comandante Supremo das Forças Armadas e integrado à direção superior do Ministro da Defesa, o Exército Brasileiro não para em circunstância alguma e, irmanado com a Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira, mantém-se sempre pronto a cumprir a sua missão, delegada pelos brasileiros na Carta Magna. A defesa da Pátria e a garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem são, portanto, o farol que orienta o contínuo preparo e o emprego da Força Terrestre.

No seu dia, agradecer a você soldado é mais que um dever! É um gesto que nos enche de satisfação e orgulho!

A você, soldado, cujo modo de vida é servir incondicionalmente e em permanente estado de prontidão!

A você, soldado, que se solidariza e ajuda nossa gente sem hesitar!

A você, soldado, que, lutando sem temor, derramou seu sangue além-fronteiras, no continente e nos campos da Europa, pela defesa da democracia e contra o totalitarismo!

A você, soldado, historicamente reconhecido por suas virtudes cívicas, éticas e morais, que Caxias soube tão bem praticar!

A você, soldado, a gratidão por tudo o que fez e faz pela Nação brasileira! Presto a você a minha mais vibrante e respeitosa continência!

O momento desta justa homenagem aos soldados, que muito contribuíram e contribuem para a unidade e a grandeza do Brasil, nos motiva a reafirmar o compromisso com os valores mais nobres da Pátria e com a sociedade brasileira em seus anseios de tranquilidade, estabilidade e desenvolvimento.

Neste curto tempo, desde que assumi o Comando do Exército, estive presente junto à tropa em diversos locais do País, acompanhando seu contínuo preparo. O elevado nível de capacitação e prontidão da Força Terrestre que pude constatar e, principalmente, o profissionalismo, a liderança, o entusiasmo e a coesão de nossos militares têm ratificado a plena certeza de que honramos nossos antepassados ao continuarmos a fazer do Exército Brasileiro essa Instituição que tem merecido a ampla aprovação e a confiança do Povo brasileiro.

Meus comandados!

Mantenhamos, sempre, a fé inabalável na missão do Exército Brasileiro e a crença nos princípios da nossa nacionalidade. Sob as bênçãos do Todo Poderoso Deus dos Exércitos e iluminados pelo espírito patriótico, pacificador e conciliador do Duque de Caxias, sejamos, junto aos irmãos brasileiros, inspiradores de paz, união, liberdade, democracia, justiça, ordem e progresso — que o nosso Povo tanto almeja e merece — dedicando-nos, inteiramente, à defesa da soberania nacional e ao bem do nosso amado País.

Soldado brasileiro, parabéns pelo seu Dia! Orgulhe-se, pois sua alma singela é, e sempre será, de têmpera forte como o aço da invicta espada de Caxias!

Brasil, acima de tudo!

Brasília-DF, 25 de agosto de 2021.


General de Exército PAULO SÉRGIO NOGUEIRA DE OLIVEIRA
Comandante do Exército


sexta-feira, 30 de julho de 2021

Acusado pelo irmão por sumiço de meninos na Baixada diz que jogou sacos em rio a pedido de traficantes - O Globo

 Ao prestar depoimento à polícia, contudo, homem afirmou que não sabia o que estava dentro dos invólucros descartados; Justiça negou pedido de prisão [novidade.]

[Garotos desapareceram em dezembro 2020.] 

Lucas Matheus, Alexandre da Silva e Fernando Henrique desapareceram dia 27 de dezembro Foto: Reprodução

Um suspeito de envolvimento no sumiço de três crianças em Belford Roxo, denunciado por um irmão como tendo sido a pessoa que jogou os corpos dos meninos em um rio, prestou depoimento na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Ele não confessou o crime, mas admitiu ter jogado sacos entregues por traficantes embaixo de uma ponte da cidade, situada na Baixada Fluminense. O delegado Uriel Alcântara, titular da DHBF, pediu a prisão do homem, mas a Justiça não deferiu o pedido e ele continua em liberdade. [prender? para que? também não vão perder tempo protegendo o irmão denunciante - se proteger dificultará a quase certa vingança dos traficantes.] Matheus, de 9 anos, Alexandre Silva, de 11, e Fernando Henrique, de 12, sumiram no dia 27 de dezembro do ano passado.

Desaparecidos:  Operação termina sem informações sobre paradeiro dos três meninos de Belford Roxo

De acordo com a denúncia feita pelo  irmão do suspeito, os meninos teriam sido espancados e mortos a mando do traficante José Carlos dos Prazeres Silva, o Piranha, que tem a prisão decretada por tráfico. [decretada, porém, não efetuada; fácil para o 'piranha' permanecer em liberdade: basta se esconder em uma das favelas do Rio - áreas em que por suprema determinação a Polícia não pode entrar.] O motivo do crime, ainda segundo o denunciante, seria que uma das crianças estaria envolvida no furto de uma gaiola de passarinho. O homem procurou inicialmente o 39º BPM (Belford Roxo) e depois foi encaminhado para a DHBF, onde contou que os corpos foram jogados na localidade conhecida como Ponte de Ferro 38, no bairro Amapá, na divisa dos municípios de Belford Roxo e Duque de Caxias.

 O ponto indicado fica em um local ermo, próximo ao Arco Metropolitano, e é considerado como área de desova de cadáveres. No depoimento prestado pelo suspeito,  ouvido na DHBF nesta quarta-feira, ele afirma que não sabia o que havia no interior dos sacos que foram jogados no rio, próximo à Estrada Manoel de Sá. 

Ainda não se sabe quando a polícia fará buscas para tentar encontrar os corpos dos garotos desaparecidos e confirmar se realmente foram ou não assassinados. Nesta quinta-feira, um parente dos meninos disse ainda não ter sido procurado pela polícia e que nada sabia sobre a denúncia feita nesta quarta-feira.  —  Não sabemos de nada. A polícia não nos comunicou nada oficialmente. Ainda continuamos com o mesmo sofrimento de não saber o que aconteceu com os meninos —  disse o tio de um dos meninos.

Pistas falsas:  Trotes e até tentativa de extorsão dificultam localização de meninos desaparecidos na Baixada

As três crianças foram vistas pela última vez em uma feira do bairro Areia Branca, também em Belford Roxo. Moradores do Morro do Castelar, localidade que tem o comércio de drogas controlado pelo traficante Piranha, os meninos ainda foram flagrados por uma câmera de segurança quando estavam a caminho da feira.

Tecnologia: Análise de imagens em laboratório pode ajudar polícia a esclarecer desaparecimento de três crianças na Baixada

Pelo menos duas testemunhas também afirmaram, ao prestar depoimento na DHBF, terem visto os garotos no local. A polícia trabalha com a hipótese de que os meninos tenham desaparecido logo após sair da feira ou nas proximidades da comunidade em que moravam.

Procurada, a Polícia Civil emitiu uma nota sobre caso. Abaixo, a íntegra do documento.

"Um homem se apresentou no 39º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Belford Roxo e acusou o próprio irmão por envolvimento no desaparecimento de Lucas Matheus, Alexandre Silva e Fernando Henrique, que teriam sido mortos por traficantes da comunidade Castelar, em Belford Roxo. Após a declaração, o acusado foi detido pela PM e os dois foram ouvidos por agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). 

Em depoimento na unidade policial, ele negou as acusações feitas pelo irmão. Segundo a DHBF, as investigações continuam e buscas serão realizadas na possível área onde os corpos das crianças teriam sido levados."

Rio - O Globo


segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Família de Rebecca e Emilly quer processar Estado por morte das crianças

Segundo a família das crianças, de 7 e 4 anos, os tiros que mataram as meninas teriam partido de uma viatura policial 

O pai da menina Rebecca Beatriz Rodrigues Santos, 7 anos, morta com a prima Emilly Victoria da Silva Moreira Santos, de 4 anos, no Rio de Janeiro, na última sexta-feira (4/12), segue inconformado com a morte trágica das crianças e com a falta de apoio das autoridades e afirma que a família das crianças deve buscar reparação judicial. "Queremos processar o Estado não por dinheiro, mas por justiça", disse Maycon Douglas Moreira Santos em entrevista ao jornal Extra.

[fazemos nossas, as palavras do governador do Rio, quando diz:  "A dor das famílias que perderam seus entes queridos é irreparável." Quanto ao final da frase 'Duas crianças na porta de casa e um policial exercendo sua missão', nos parece fora de sentido - ao que é sabido não ocorria nenhuma ação policial na região, naquele horário.

Quanto a processar o Estado é praticamente uma obrigação da família - especialmente, por uma questão de justiça. Se comprovada a responsabilidade do Estado uma indenização se torna 'inescusável' - caso a família deseje evitar uma interpretação de interesse financeiro, pode e até deve, assumir compromisso público de doar o total recebido, ou parte, para uma entidade religiosa, beneficente, já existente.

Nada trará as crianças de volta, mas saber que necessitados estão sendo beneficiados representará um alívio - sensação também sentida quando a doação de órgãos de entes queridos, mortos em situação de violência, são doados e salvam vidas.]

As meninas foram assassinadas enquanto brincavam na calçada em frente ao portão de casa. Segundo a avó de Rebecca, Lídia da Silva Moreira, a família ainda não foi procurada pelas autoridades. “Não apareceu ninguém! Nem prefeito, nem governador, nem político nenhum! A gente só existe para dar voto. Não é porque moramos em comunidade que somos bandidos”, lamentou.

No domingo, o governador em exercício, Cláudio Castro (PSC), comentou a morte das meninas no Twitter e disse que o estado daria apoio aos familiares das crianças. "A dor das famílias que perderam seus entes queridos é irreparável. Minha solidariedade e orações", comentou. "Sou defensor de uma política de segurança que atue com inteligência e focada em preservar vidas. A Subsecretaria de Vitimados dará todo o apoio às famílias. Vamos combater de frente a criminalidade em nosso estado".

As meninas foram enterradas no sábado (5/12) sob forte comoção. O pai de Emily desmaiou várias vezes e foi amparado por parentes. "É isso aí que a gente leva, ó. Duas crianças, minha filha, minha sobrinha. Tô acabando de enterrar, isso fica aí pra comunidade, pros governadores", desabafou o pai enquanto fechava o local onde o caixão da menina foi colocado.

Polícia nega disparos
Segundo a versão da família, os tiros que mataram Emilly e Rebecca partiram de policiais que patrulhavam a rua da casa em que as meninas moravam, na comunidade do Barro Vermelho, bairro Jardim Gramado, Duque de Caxias (RJ). Os familiares das crianças não souberam informar se os policiais perseguiam alguém, mas garantem que os tiros partiram de algum dos agentes da corporação.

Já a corporação diz não ter efetuado disparos. Em nota à imprensa, a Secretaria de Estado de Polícia Militar apenas comentou que uma equipe estava em patrulhamento na região de Duque de Caxias “quando disparos de arma de fogo foram ouvidos”. “Não houve disparos por parte dos policiais militares. A equipe seguiu em deslocamento. Posteriormente, o batalhão foi acionado para verificar a entrada de duas pessoas feridas na UPA Caxias II (Sarapuí). No local, o fato foi constatado e tratavam-se de duas crianças”, informou.

 A pasta ainda disse que a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense vai apurar as mortes das crianças. As armas dos policiais que estavam na viatura foram recolhidas e eles já prestaram depoimento. A família das crianças devem ser ouvidas ainda nesta semana.
 
Correio Braziliense

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Sem chance - Nas entrelinhas

Tanto o Congresso quanto o Supremo, ao contrário do que o presidente da República se queixa, colaboram com o governo no enfrentamento da crise”

No rumo em que vai, o governo Bolsonaro não tem chance de dar certo, isso não significa que o impeachment do presidente da República venha a ocorrer. O problema é que as variáveis de sucesso conspiram para que as coisas deem errado. A primeira delas é o conceito de governo. Bolsonaro fez uma opção por um governo de colisão com os demais poderes e esferas de poder, anda às turras com o Congresso e o Supremo, os governadores e os prefeitos. No lugar do presidencialismo de coalizão, optou por uma estratégia de centralização de poder e confronto. Montou um time de militares para operar a administração, mas não deixa que os generais do Palácio do Planalto façam uma política de conciliação à la Duque de Caxias. Seu estilo está mais para Gastão de Orléans, o Conde d’Eu.
[pergunta que não quer calar:
- qual governo consegue dar certo sofrendo oposição sistemática do Congresso Nacional e interferência constante do Poder Judiciário, do primeiro grau ao Supremo Tribunal Federal?
Ex. 1 - Quando o Congresso Nacional aprova alguma lei com aparência de pró combate aos efeitos nefastos da pandemia, traz um ônus pesado para a União Federal, com riscos de trazer de volta a hiperinflação (cheque em branco para governadores e prefeitos compensarem prejuízos da decorrentes da pandemia = sendo notório que governadores e prefeitos, com raríssimas exceções, se destacam por gastar muito e gastar mal.)]
Ex. 2 - O Poder Judiciário interfere nos assuntos do Executivo, interferência que vai de decisão de juiz federal de primeiro grau ( proibindo inclusão de palavras em ordem do dia do Ministério da Defesa, suspensa pelo ministro Dias Toffoli )- à suspensão,  via decisão monocrática de ministro do STF, de nomeação para cargo do Poder Executivo.] 

Governança e governabilidade caminham de mãos dadas, Bolsonaro cria instabilidade política permanentemente, força os limites do regime democrático. A segunda variável de sucesso seria um método adequado de governança. Aparentemente, é um assunto com o qual não se preocupa. Confronta permanentemente a elite do serviço público, desestabiliza até as atividades-fins, como aconteceu com a Saúde, num momento decisivo para achatamento da curva da epidemia de coronavírus. Se tivesse colado no então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, estaria usufruindo dos mesmos índices de popularidade que o auxiliar ostentava, mas errou feio. E continua errando, embora aparentemente tenha caído a ficha para o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, de que, neste momento, é loucura relaxar a política de isolamento social.

No mesmo caso se enquadra a ruptura com o ex-ministro Sergio Moro, que saiu do governo acusando o presidente da República de interferências indevidas na Polícia Federal. [revelando conversas  com o presidente da República, com deputada que além de amiga teve o ex-ministro como padrinho de casamento.
Vale registrar que o educado ex-ministro teve o cuidado de apagar outras conversas do seu celular,sabendo que o mesmo seria periciado pela PF.] O depoimento de Moro no inquérito que investiga o caso, divulgado ontem, frustrou a oposição, que esperava denúncias mais contundentes do que aquelas que já havia feito. O problema de Moro é que a maioria de suas afirmações depende de confirmação do estado-maior do governo. Embora todo ocupante de cargo público tenha compromisso com a verdade, nada garante que os generais Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo); Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Walter Braga Netto (Casa Civil), ao interpretar os fatos, corroborem as acusações de Moro; resta saber o que dirão os delegados da Polícia Federal (PF) Ricardo Saad, Carlos Henrique de Oliveira Sousa, Alexandre Saraiva, Rodrigo Teixeira, Maurício Valeixo e Alexandre Ramagem.

Moro não conta com a solidariedade política do Ministério Público Federal (MPF) e do Supremo Tribunal Federal (STF), que vão investigar o caso numa linha de ponderação e equilíbrio. Não pretendem ser protagonistas, no momento atual, de uma crise institucional. No depoimento de Moro, além das acusações contra Bolsonaro, também há contradições e lacunas que podem ser usadas contra o ex-juiz. Apesar de contar com grande prestígio na opinião pública, Moro agora enfrenta uma guerra nas redes sociais, para a qual não estava preparado. Continua sendo um nome fortíssimo para a disputa da Presidência em 2022, mas terá de atravessar o deserto sem camelo, se digladiando com os inimigos declarados e ocultos que amealhou ao longo de sua atuação, inclusive nos tribunais. O caso Moro, porém, tira de Bolsonaro a bandeira da ética.

Novo cenário
A terceira variável do sucesso é a construção de um ambiente favorável para o governo. Impossível isso ocorrer a curto prazo. No plano mais objetivo, a pandemia de coronavírus e a recessão mundial modificaram completamente as circunstâncias nas quais Bolsonaro governa. Um governante que chegou ao poder mais pela sorte do que pelas virtudes tem grandes dificuldades de lidar com mudanças de envergadura. É o caso de Bolsonaro. Aves podem fazer coisas como mergulhar e falar, mas não pode dar leite. É assim que a economia funciona. No cenário de desestruturação das atividades econômicas por causa da epidemia, a política econômica ultraliberal do ministro Paulo Guedes foi para o espaço; não pode ser implementada sem um custo social muito alto no imediato pós-epidemia. Essa é uma contradição com a qual Bolsonaro não contava. No mundo inteiro, se discute o que será o “novo normal” na vida social e econômica. Não é possível, simplesmente, voltar ao que se fazia antes, como imagina.


O ambiente político também mudou muito, embora o governo venha fazendo um esforço para aumentar seu cacife no Congresso. A aproximação de Bolsonaro com os partidos do chamado Centrão blindará o governo diante das tentativas de impeachment da oposição, mas isso não melhora seu desempenho administrativo, que deixa muito a desejar, nem garante a hegemonia no Congresso, além de afastar setores da opinião pública identificados com Moro. Além disso, o estresse institucional criado por Bolsonaro atrapalha as negociações políticas. Tanto o Congresso quanto o Supremo, ao contrário do que o presidente da República se queixa, vêm atuando no sentido de colaborar com o governo no enfrentamento da crise provocada pela pandemia. Nesse aspecto, deveria até agradecer, em vez de tanto reclamar.

Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo, jornalista - Correio Braziliense


quarta-feira, 25 de março de 2020

Mandetta, não renuncie! - O Globo

Por Ruth de Aquino

Não reaja à provocação da família Bolsonaro! Mantenha-se firme no Ministério da Saúde, mantenha as orientações alinhadas à OMS e ao mundo da ciência, dos médicos e das autoridades sanitárias! O constrangimento é do Planalto e não seu. O senhor goza de grande popularidade na população, que precisa de ministros assim, articulados e técnicos, nesse momento de extrema gravidade, emergência e calamidade. Um período de guerra, admitido pelos grandes líderes mundiais.

Não coloque o orgulho político acima das necessidades da população. Imagine o risco de esse presidente nomear para a pasta mais importante  agora, a da Saúde, um ministro incompetente como os outros, um Weintraub da vida, que está defendendo a reabertura das escolas. Não abandone o Brasil, senhor Mandetta! Continue a ser a voz da sensatez, mantenha-se firme, e nem precisa denunciar abertamente a voz da irresponsabilidade e da prepotência. Só precisa continuar a agir como antes. Ignore o ignorante. Confine o presidente a seu próprio isolamento. Achate a arrogância.

Fique descansado, o Brasil sabe muito bem que o senhor reprova a atitude e o pronunciamento desonesto do atual chefe da nação. O fato de o senhor insistir em continuar ministro, sem bater de frente, não joga sua reputação na lixeira (ao contrário do que gente bem ou mal intencionada tem insinuado em redes sociais). Sua reputação, ministro, só será manchada se o senhor concordar publicamente com as palavras do presidente, se endossar os delírios bolsonaristas. Sabemos bem quem irá para a lixeira da História.

Imagine o senhor se voluntariar a sair - e o chefe da nação colocar um pastor em seu lugar na Saúde, imagine um ministro que diga em rede nacional que só Jesus salva e que manterá escolas abertas assim como as igrejas evangélicas da Universal. Há prefeitos crentes que estão espalhando que quem acredita em Deus não fica doente. Como no município de Duque de Caxias. Pastores assim (não todos) querem só seu dízimo e não estão nem aí para a saúde dos fiéis. Orar com fé é um ato solitário. Ninguém precisa de ninguém mandar você exorcizar seus demônios. Aglomerações não garantem o exercício e a expressão da fé.
Não torne as coisas mais confortáveis para Bolsonaro, senhor Mandetta.

Fique na linha de frente, contribuindo para impedir uma explosão de vítimas e mortos como está acontecendo na Itália, na Espanha e nos Estados Unidos, países que minimizaram a força do contágio, a agressividade do vírus, no início da pandemia. Porque colocaram outros interesses à frente da medicina e da ciência ou porque simplesmente não se cuidaram a tempo. Nós temos os bons e maus exemplos a nossa frente. Bolsonaro precisa ficar com o ônus de ter um ministro na Saúde que discorde dele. O Brasil precisa confinar seu presidente à irrelevância. Senão, estaremos perdidos.

Ruth de Aquino, jornalista - O Globo


segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Duque de Caxias, modelo de patriota, de soldado, de chefe militar e de cidadão, aponta aos brasileiros o caminho do dever

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio Tasso Vásquez de Aquino

Neste 25 de agosto de 2019, a Nação Brasileira, irmanada ao glorioso Exército Brasileiro, congrega-se, uma vez mais e sempre, em torno de seus melhores valores e tradições, para saudar, relembrar com profundos respeito e reconhecimento, e comemorar os fatos e feitos da personalidade e da vida sem jaça do Marechal Luiz Alves de Lima e Silva, que passou à História como o Duque de Caxias.


General nunca vencido, serviu à Pátria com denodo e bravura desde a mais tenra idade, havendo combatido da Guerra da Independência, como jovem Oficial no início da hierarquia militar e Porta-Bandeira do Batalhão do Imperador, até a Guerra do Paraguai, como Comandante-em-Chefe das tropas da Tríplice Aliança. Defendeu, com altivez e grande coragem moral e física, a Independência e a Soberania do Brasil, e foi o responsável maior pela manutenção da Integridade do Território Nacional, juntamente com a Marinha Imperial, vencendo todas as graves lutas intestinas e as tentativas de secessão do seu tempo, que pretendiam esfacelar o Brasil e formar diversas unidades autônomas de língua portuguesa, a exemplo do ocorrido no antigo império espanhol das Américas.

Magnânimo na vitória, sempre voltado a trazer os antigos revoltosos para o seio da Grande Pátria comum, herança tornada possível pelo valor, pelo sacrifício, pela bravura dos heróicos ancestrais luso-brasileiros, com toda a justiça recebeu o título e passou a ser conhecido e proclamado, pelos tempos afora, com “Caxias, o Pacificador”. Haverá honra maior para um grande, intrépido e invicto Guerreiro? O clímax da sua extraordinária capacidade de comandar, liderar pelo exemplo deu-se em Itororó, quando, depois de várias tentativas brasileiras mal sucedidas, com grande número de baixas, finalmente levou de vencida, pessoalmente e à frente dos seus soldados, a encarniçada defesa paraguaia e logrou cruzar a estratégica ponte, feito decisivo para o resultado positivo da batalha, esporeando sua montada e de sabre, “o símbolo da própria honra militar”, elevado aos céus. Desse modo, conduziu aos píncaros da glória sua tropa, eletrizada pelo magnífico exemplo do Comandante-em-Chefe sem igual, ao brado de ‘‘Sigam-me os que forem brasileiros!’’

Na política, em que exerceu altas funções, como Senador pelo Rio Grande do Sul, depois de pacificar Farrapos, Ministro da Guerra e Presidente do Conselho de Ministros, por três vezes em cada cargo, deixou registrados magníficos e imorredouros exemplos de dignidade, proficiência e comportamento impoluto, que muito diferente, e melhor, teriam tornado o Brasil de hoje, se seguidos por tantas pessoas que, de 1990 para cá, nas funções públicas e eletivas e no âmbito dos diversos partidos, malsinadamente tanto vêm deslustrando, prejudicando e enxovalhando nossas esperanças por vida digna e justa para os brasileiros, com Paz, Justiça, Democracia e oportunidades para todos desenvolverem os talentos recebidos de Deus, com o aproveitamento racional para nosso povo das incríveis riquezas nacionais.

Segundo o historiador militar, Cel. Manoel Soriano Neto, a propósito das dolorosas consequências para a Pátria da ‘‘Questão Christie’’, grafou, em carta ao Visconde do Rio Branco, mais uma mensagem que os pósteros deveriam ter levado em devida conta: “Não se pode ser súdito de nação fraca. Tenho vontade de quebrar minha espada, quando não me pode servir para desafrontar o meu País de um insulto tão atroz”. Tudo isso se torna muito atual e merece também ser recordado, quando a pinça neocolonialista – comunista tenta, de novo, fechar-se sobre o Brasil e enfrentar, desmoralizar e isolar um governo que, pela primeira vez em cerca de trinta anos, prometeu e foi eleito espetacularmente, para colocar em primeiro lugar os interesses nacionais, e não se fazer caudatário e subserviente aos hipócritas centros mundiais de poder, que se querem apossar do nosso patrimônio nacional, da nossa riqueza sem igual, e explorá-la em proveito próprio e em prejuízo da nossa Nação, nem subordinado à cruel ideologia vermelha que conduz à escravidão, ao empobrecimento e à desgraça generalizados, exceto para a pervertida nomenklatura dominante.

Os países desenvolvidos da Europa, que hoje nos criticam solertemente por motivos interesseiros e escusos, tendo por tema versões mentirosas sobre queimadas na nossa Amazônia, saquearam a África, destruíram a maior parte das suas próprias florestas nacionais, poluíram o ar, a terra e a água com os refugos da Revolução Industrial, quando exploraram o trabalho infantil e reduziram à semiescravidão os cidadãos mais pobres, ainda hoje se utilizam grandemente de combustíveis fósseis na sua matriz energética e, juntamente com todos os países ricos, poluíram os oceanos, o verdadeiro pulmão do mundo, com seu lixo industrial e suas explosões nucleares experimentais, remetem rotineiramente para as regiões subdesenvolvidas do mundo seu lixo tóxico, inclusive o nuclear, e quase levaram à extinção as baleias, pela pesca predatória implacável, que obrigou o estabelecimento de restrições internacionais para evitar tal crime irreparável.

O conluio neocolonialista-comunista encontra muitos seguidores no Brasil, traidores da Terra que os viu nascer e agentes antinacionais, atraídos pela pecúnia ou pela ideologia perversa que professam, todos instrumentos de dominação e de miséria e desgraça para os concidadãos. Operam na má e venal imprensa falada, escrita e televisiva, nas cátedras e direções acadêmicas e escolares, no meio da pretensa ‘’Intelectualidade’’ e no ambiente “artístico”, nos partidos e na política em geral, no legislativo, nas cortes do judiciário, até mesmo as de mais alta expressão, de influência decisiva no ordenamento e na segurança jurídicos e na vida nacional como um todo, etc., em toda a parte capaz de influir opiniões e induzir comportamentos no meio da massa mais inculta e desavisada.

É mais que hora, pois, de a mentira ser eficazmente enfrentada pela verdade. De o bom governo, que confiamos haver elevado ao poder para bem conduzir a Pátria, fazer sentir sua força, combatendo a desinformação da guerra psicológica adversa com a ação psicológica da comunicação social eficaz e atuante, como ocorreu sob a liderança do General Octávio Costa no tempo do notável governo do Presidente Emílio Garrastazu Médici, para engajar todos os patriotas na luta por corações, almas e mentes que precisa ser travada, e vencida. De recuperar o tempo perdido, pela deliberada decisão governamental de 1990 a 2018, de negar recursos às Forças Armadas para reaparelharem-se, atualizarem-se, fortalecerem-se, a fim de exercer a necessária e adequada dissuasão contra qualquer ameaça externa ou interna.

No tempo do chamado “governo militar’’ ninguém ousava meter-se nos assuntos brasileiros, nem tentar dizer-nos o que fazer. Éramos respeitados, como Nação soberana, independente, dona do seu destino, altiva, construindo em paz e com grandeza seu radioso futuro. Hoje, temendo o gigante que ensaia voltar a ser uma potência e um competidor de peso na arena internacional, força externas e subversivas, apoiadas por seguidores internos, tudo fazem para obstaculizar nosso redespertar: ONGs, governos estrangeiros, organismos internacionais, comunismo internacional, nas suas várias facetas e configurações...

Aos militares do Brasil, aos governantes, legisladores, juízes, todos os que sejam do Bem, aos bons brasileiros em geral, de todas as profissões e recantos do nosso imenso e abençoado País, o Duque de Caxias, Patrono do Exército Brasileiro, sinaliza-nos o Caminho do Dever
enfrentemos, sem desfalecimento, mas com eficácia, decisão, coragem e bravura, todos os fatores adversos e os antagonismos e pressões criados pelos inimigos externos e internos da Pátria.

AGORA!

A AMAZÔNIA BRASILEIRA É SÓ NOSSA, “À FORÇA DO DIREITO OU DO CANHÃO” (Hino da Escola Naval).

“NÃO SE PODE SER SÚDITO DE NAÇÃO FRACA!”

“SIGAM-ME OS QUE FOREM BRASILEIROS!”
Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2019, Dia do Soldado.

Sérgio Tasso Vásquez de Aquino é Vice-Almirante, Reformado.
 
 

domingo, 25 de agosto de 2019

Dia do Soldado - 25 de agosto de 2019 - Ordem do Dia

25 de Agosto de 2019 - Dia do Soldado

Ordem do Dia

Há 216 anos, na pacata Fazenda São Paulo, na então Vila do Porto da Estrela, hoje município de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, nascia o pacificador, o político, o estrategista militar que se tornou lenda entre os homens e as mulheres da Força Terrestre e herói nacional do povo brasileiro.  Luiz Alves de Lima e Silva, cidadão de traços simples, estatura mediana, cabelos e olhos castanhos, segundo filho de uma família numerosa, dedicou sua vida inteiramente a servir ao seu País com desapego, humildade, firmeza de propósitos e, acima de tudo, com espírito conciliador.


Começou muito cedo sua carreira. Adolescente, cruzou os portões da Real Academia Militar para, anos mais tarde, já como tenente porta-bandeira do Batalhão do Imperador, enfrentar seu batismo de fogo, ao participar dos combates travados contra os portugueses na Bahia, durante a Guerra da Independência. Em 1825, na Campanha da Cisplatina, fruto de sua destacada liderança e bravura demonstradas nas diversas contendas de que tomou parte, retornou ao Rio de Janeiro coberto de láureas.


A Cabanagem, no Pará; a Balaiada, no Maranhão; as Revoltas Liberais, em São Paulo e Minas Gerais; a Revolução Farroupilha, nos Pampas; e a Guerra contra Oribe e Rosas foram momentos em que a grandeza de Caxias fez-se notória. Ao celebrar o Tratado do Ponche Verde, conclamou à união farrapos e imperiais, restabelecendo a paz e garantindo a integridade da nossa terra. Na Guerra da Tríplice Aliança, conflito armado de proporções continentais que ceifou a vida de muitos brasileiros e irmãos sul-americanos, Caxias liderou, coordenou, racionalizou e inovou, não por acaso, servidões tão conjugadas pelos nossos jovens Soldados da atualidade.


Caxias tornou-se um símbolo. No dizer do notável Gilberto Freyre, "Caxiismo não é conjunto de virtudes apenas militares, mas de virtudes cívicas, comuns a militares e civis”.  Nesta cerimônia festiva em que, perfilados, abatemos nossas espadas e prestamos respeitosa continência em homenagem ao “Soldado-Exemplo”, reverenciemos, também, todos os demais Soldados que, diuturnamente, emprestam de forma abnegada o braço forte e a mão amiga em benefício da sociedade brasileira sendo, muitas vezes, presença única do Estado nos mais de 8 milhões e 500 mil quilômetros quadrados do território nacional.


Guerreiros astutos que patrulham os 16 mil quilômetros da nossa faixa de fronteira terrestre, nossos rios, campos, montanhas e florestas, garantindo a soberania do País. Aos incautos que insistem em tutelar os desígnios da brasileira Amazônia, não se enganem! Os Soldados do Exército de Caxias estarão sempre atentos e vigilantes, prontos para defender e repelir qualquer tipo de ameaça.

Engenheiros que, de norte a sul, constroem estradas, permitindo a circulação das nossas riquezas.

Combatentes da ciência e da tecnologia que se dedicam à pesquisa e ao desenvolvimento de sistemas e materiais de última geração, buscando fornecer modernidade à Força Terrestre.

Soldados da saúde e da logística que atendem com espírito humanitário, levando esperança e conforto à população brasileira nos lugares mais distantes do nosso País, e hoje também, aos nossos irmãos venezuelanos na Operação Acolhida. Nossa Reserva ativa, forte e unida, arcabouço das tradições e exemplo para as novas gerações.

Homens e mulheres de alma verde-oliva, vocacionados, com dedicação integral e exclusiva, permanentemente disponíveis, sujeitos aos rígidos preceitos da hierarquia, da disciplina, da vida militar castrense, mas que vibram ao ouvir um brado vigoroso, seja ele VELAME, AÇO, CAATINGA, AVIAÇÃO, PANTANAL, MONTANHA, FORÇA, SELVA!


Antes de finalizar, gostaríamos de prestar uma homenagem especial a todos os Soldados brasileiros que tombaram no cumprimento do dever, derramando seu sangue nos combates pela nossa independência e união territorial; nos campos de Tuiuti e Cerro-Corá e nas escarpas europeias de Montese e Monte Castelo; na luta contra o inimigo interno em defesa da liberdade e da democracia; nas missões sob a bandeira da Organização das Nações Unidas, levando a paz e a segurança a todos os continentes; nas Operações de Garantia da Lei e da Ordem nos diversos estados da federação, especialmente, no Rio de Janeiro. O solene toque de silêncio traduz todo o nosso reconhecimento e gratidão!

Clarim! Toque silêncio.


“Ser Soldado é mais que profissão: é missão de grandeza”! Na senda deste sábio provérbio militar do General Leônidas Pires Gonçalves, antigo Ministro do Exército, sigamos o legado do Pacificador! Cultuemos as virtudes militares, mantenhamo-nos íntegros e tenhamos fé na suprema missão do Exército de defender a Pátria, os poderes constitucionais, a Lei e a Ordem.

Que este brado vibrante ecoe pelos quatro cantos do nosso País-Continente como testemunho solene do nosso amor à Pátria!

Soldados do invicto Exército de Caxias: BRASIL!

“ACIMA DE TUDO!”

General de Exército Edson Leal Pujol

Comandante do Exército


domingo, 17 de março de 2019

O general prefeito vem aí

Convém prestar atenção no quadro de filiações dos partidos políticos daqui até abril, quando termina o prazo para um cidadão estar filiado e apto a concorrer a cargo eletivo no ano que vem. Sobretudo nas listas do PSL e de outros partidos de direita e de centro-direita que apoiam o presidente. Jair Bolsonaro já mandou avisar a líderes partidários do Rio que vai lançar militares, principalmente oficiais, como candidatos a prefeito em algumas cidades do interior do estado.

Além do quadro de filiações dos partidos, outra pista é o Almanaque do Exército. Por este documento sabe-se quem foi promovido, levou carona ou se recolheu para a reserva. Todas as movimentações da Força são anotadas ali. Marinha e Aeronáutica têm almanaques semelhantes. Deles pode-se depreender nomes de prováveis candidatos. O TSE já definiu, em sessão plenária de fevereiro do ano passado, respondendo a consulta do então deputado Bolsonaro, que militar deve estar desincompatibilizado no momento em que sua candidatura for requerida. O presidente quer mudar o perfil da administração pública, a partir das eleições municipais, pela via do voto. Diversos municípios do estado já estão sendo mapeados para se saber onde cabem candidaturas militares. Por ora, apenas um deles é questão de honra. Trata-se de Duque de Caxias, cidade que leva o nome do patrono do Exército. Virou uma obsessão de Bolsonaro eleger um general para comandar a cidade.

Além de oficiais e praças das três Forças Armadas, o presidente quer aproveitar também PMs que tenham destacada liderança para disputar as eleições municipais. O Estado do Rio serviria como um laboratório para medir chances e possibilidades de candidaturas fardadas. A capital por ora não entrou no cálculo político de Bolsonaro. Mas nada impede que ela também vire um objetivo. Isso vai depender dos índices de aprovação do presidente no início do ano que vem. As chances de Bolsonaro ter êxito neste momento não são lá essas coisas. Ele está desgastado pelas inúmeras bobagens que produziu ou que foram produzidas por seus filhos e alguns dos seus ministros. Mas a hipótese do quadro mudar tampouco é pequena. Se o governo conseguir aprovar o pacote anticrime e a reforma da Previdência, o presidente se cacifa até para extrapolar sua ideia das fronteiras do estado e mesmo migrar para o Rio e outras capitais. [sugerimos que este parágrafo seja lido em conjunto com oportuno comentário da jornalista Dora Kramer, Revista VEJA, que segue:
“Com o tempo, haverá a recuperação da saúde física, a contenção do temperamento explosivo e a transposição de uma vida de parlamentar, cuja ferramenta é a fala para uma função regida pelos ditames da boa administração e da sobriedade.”]

A aprovação do pacote desenhado pelo ministro Sergio Moro terá enorme efeito na segurança pública. Mesmo que seus resultados não sejam evidenciados imediatamente, a sensação de segurança do brasileiro vai crescer exponencialmente. Da mesma forma, a reforma previdenciária só aliviará os cofres públicos efetivamente daqui a alguns anos, mas o impacto da sua aprovação sobre o mercado vai mexer na economia e fazer a roda girar. Se Bolsonaro começar o ano eleitoral com estas duas vitórias na conta, sua estratégia pode dar certo.

O problema vem em seguida. Não importa se o gestor é civil ou militar, administrar uma cidade sem uma prévia reforma fiscal e tributária significa entregar sempre menos do que os cidadãos exigem e têm de fato direito. Um general prefeito de Duque de Caxias, por exemplo, não conseguirá gerir o município e seus servidores como se fosse um quartel e seus soldados. Será nesse momento que se conseguirá medir a eficiência e a capacidade do bom administrador. [o desempenho dos generais no Governo Bolsonaro, começando pelo vice-presidente mostra que os militares sabem administrar.] Use ele farda ou não.