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quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Vereadora assassinada - Companheira de Marielle critica ministro Moro: ‘Se recusa a me receber’ - Isto É

[é muita pretensão da senhora Mônica Benicio; imagine se um ministro de Estado por ficar despendendo tempo para atender assuntos menores.
Ao concordar em receber a citada, o ministro teria que receber todos os brasileiros e brasileiras que estão insatisfeitos com a não solução de alguns crimes - afinal, todos tem o mesmo direito.
Além do que, o assunto é de competência da Polícia Civil = estadual.] A assassinada exercia um mandato de vereadora, situação que não lhe concede nenhum direito especial. WhatsApp
Mônica Benício, companheira da vereadora Marielle Franco, assassinada em março do ano passado, tenta seguir a vida após a morte da parlamentar. Em entrevista ao Correio Braziliense, ela comenta sobre o aparente pouco caso dos governos federal e estadual para elucidar o crime e que não descarta uma candidatura no futuro. “É um ritmo [da investigação] que, a essa altura, parece ser mais lento do que a primeira fase, quando foram indicados os acusados de serem os executores: tanto o atirador como o motorista. Não sei se essa sensação vem também de uma dinâmica de silenciamento da mídia”, afirmou Mônica.

A companheira de Marielle também criticou o atual ministro da Justiça, o ex-juiz Sergio Moro. “Ele [Raul Jungmann, ex-ministro] nunca deixou de me receber, sempre tive com ele um amplo diálogo a respeito das investigações, coisa que o atual ministro se recusa a fazer. Foram muitas tentativas de solicitação de um pedido para que me recebesse e conversássemos a respeito da investigação, que é de competência da Polícia Federal, sob comando do próprio Moro”, declarou. [Raul Jungmann quando a recebia era pensando nos holofotes que incidiriam sobre ele e fazia promessas vazias,  que nunca foram cumpridas.] 
 
O governo do Rio de Janeiro, comandado por Wilson Witzel, também foi duramente criticado. “Esse é um governo que é muito difícil ter um diálogo. A minha postura política e, enquanto carioca, é muito complicado pensar em estar na frente de alguém como o atual governador. Sinceramente, eu não tive nem o interesse de procurar”, disse a ex-companheira de Marielle. [o governador também tem dezenas de afazeres sendo absurdo desperdiçar tempo atendendo reclamações de pessoas insatisfeitas com o andamento de investigações.] 

Isto É

sábado, 27 de abril de 2019

Caso Marielle: Justiça mantém prisão de responsável por arsenal de 117 fuzis



A juíza Alessandra de Araújo Bilac, da 40ª Vara Criminal do TJ do Rio, manteve, ontem, a prisão preventiva de Alexandre Motta de Souza, que foi detido em flagrante após a apreensão de 117 fuzis que estavam em sua casa a pedido de Ronnie Lessa, um dos apontados pela Polícia Civil do Rio de ter participado do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. Em depoimento inicial, Souza alegou desconhecer a existência das armas em sua casa. [apesar da menção ao caso da vereadora assassinada,  a prisão não tem nada a ver com o caso Marielle e  do seu motorista Anderson, visto ser a prisão preventiva do Alexandre,  motivada por posse de 117 fuzis,  o mesmo motivo da prisão de Lessa.]

A ação penal é de autoria do Ministério Público do Rio e trata da posse ou porte ilegal de armas de uso restrito. A pena da dupla, caso condenada, pode variar entre três e seis anos de prisão, mais multa.  Em seu despacho, a magistrada apontou que a detenção é necessária por "resguardar a ordem pública, pelo risco que o requerente gera, concretamente, à paz social".   Além da manutenção da prisão, a juíza agendou para 6 de junho a audiência de instrução e o julgamento do caso, quando os acusados serão ouvidos por videoconferência, já que Lessa está custodiado em um presídio federal.