A juíza
Alessandra de Araújo Bilac, da 40ª Vara Criminal do TJ do Rio, manteve, ontem,
a prisão preventiva de Alexandre Motta de Souza, que foi detido em flagrante
após a apreensão de 117 fuzis que estavam em sua casa a pedido de Ronnie Lessa,
um dos apontados pela Polícia Civil do Rio de ter participado do assassinato da
vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de
2018. Em depoimento inicial, Souza alegou desconhecer a existência das armas em
sua casa. [apesar da menção ao caso da vereadora assassinada, a prisão não tem nada a ver com o caso Marielle e do seu motorista Anderson, visto ser a prisão preventiva do Alexandre, motivada por posse de 117 fuzis, o mesmo motivo da prisão de Lessa.]
A ação penal é de autoria do Ministério Público do Rio e trata da posse ou porte ilegal de armas de uso restrito. A pena da dupla, caso condenada, pode variar entre três e seis anos de prisão, mais multa. Em seu despacho, a magistrada apontou que a detenção é necessária por "resguardar a ordem pública, pelo risco que o requerente gera, concretamente, à paz social". Além da manutenção da prisão, a juíza agendou para 6 de junho a audiência de instrução e o julgamento do caso, quando os acusados serão ouvidos por videoconferência, já que Lessa está custodiado em um presídio federal.
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