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sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Segundo Turno: Bolsonaro ou Alckmin = A melhor opção para o Brasil - Voto útil decidirá eleição na véspera


A busca de voto 


Com o voto útil ficando mais decisivo na reta final da eleição, um estudo interessante do banco Itaú sobre os eleitores que estão indecisos ou dispostos a votar nulo ou em branco pode dar uma contribuição para o entendimento do que poderá ser o quadro futuro.  Esses não-votos já estiveram em um índice recorde de 41% no começo de Junho na pesquisa Ibope, e caíram para 26% na última pesquisa de 11 de setembro. Nas eleições de 2014, diz o estudo, seguindo um padrão histórico de 1994 a 2014, chegando dois dias antes da eleição em torno de 12%.
Os analistas do banco fizeram um cruzamento entre o perfil dos eleitores de um candidato e o do eleitorado que está ainda hoje disposto a não dar seu voto para ninguém, na suposição, baseada no histórico, de que esse grupo acabará migrando para um deles.   Interessante é que o PT anunciava o índice recorde de não-votos como sinal de que o eleitorado estava protestando pela ausência de Lula na disputa presidencial, preso em Curitiba por corrupção e lavagem de dinheiro. 
 Agora, vão em busca desse mesmo eleitorado, imaginando que ele é majoritariamente petista. Mas a análise feita pelo banco mostra que, ao contrário, os candidatos que mais combinam com esses eleitores são Marina Silva, da Rede, e Geraldo Alckmin do PSDB, dois dos quatro que disputam a ida ao segundo turno, sendo os outros Ciro Gomes, do PDT e o próprio Haddad do PT.  Esse cruzamento confirma a aposta de Alckmin de que a eleição será decidida na última semana, quem sabe nos dois últimos dias, pelo voto útil.   Também Marina joga suas fichas no convencimento do eleitorado de que não é possível manter a polarização entre PT e PSDB. 
Os analistas do banco - e os bancos estão mais nervosos que o habitual com a possibilidade de o segundo turno ser vencido pela esquerda - consideram que os candidatos que tiverem perfis mais próximos desse eleitorado disposto hoje ao não-voto terão mais chances de captar mais apoio desse grupo, na medida em que a campanha avance.    O estudo faz um cruzamento entre esses eleitores de acordo com a renda, a região e o nível de educação. Esses cenários confirmam o que as pesquisas estão indicando: Bolsonaro é o candidato que tem mais dificuldade para crescer, distante dos eleitores indecisos, ou que dizem votarão branco ou nulo. 
Apenas 33% dos eleitores do Bolsonaro ganham até dois salários mínimos, e eles são quase 60% desse grupo de defensores do não voto. O mesmo padrão mantém-se entre os eleitores que ganham de dois a cinco salários mínimos ( uma diferença de 13 pontos), e de cinco a dez salários mínimos, com uma diferença de 8 pontos.   Por grau de instrução, Bolsonaro é também o mais distante dos eleitores dispostos a não darem seus votos a nenhum candidato até este momento.    Os demais candidatos têm dificuldades nesse grupo, e a conclusão é de que os 26% que podem passar do não-voto ao voto se dividirão entre esses dois candidatos, Marina Silva e Geraldo Alckmin, o que pode dar uma nova configuração à disputa do segundo turno, na suposição de que uma das vagas já está nas mãos de Jair Bolsonaro. [o ideal é que Bolsonaro já ganhe no primeiro turno - antecipando a implosão do PT e a morte política do condenado de Curitiba e seus comparsas;
mas, se houver segundo turno, a melhor opção será Bolsonaro x Alckmin = o primeiro com a coragem de fazer o que for necessário e melhor para o Brasil e o segundo além da tranquilidade que transmite foi um excelente governador e fazendo no Brasil, ainda que só uma parte do que fez em São Paulo, já será ótimo.
Ciro e Marina são cartas fora do baralho - Ciro devido o estoque de 'gardenal' -   comprimido que tem que ingerir dois ao amanhecer -  ter acabado.
- e a Marina por faltar potência para uma arrancada que rompa a barreiro do primeiro turno.
O IMPORTANTE mesmo, o MELHOR para o Brasil e os brasileiros de BEM é extinguir,  acabar, tratorar,  o PT.] 
 A dificuldade dele é não poder estar presente nesse final de campanha, e possivelmente na do segundo turno, depois da segunda operação a que foi submetido. Seus críticos dizem que essa poderá ser, ao contrário, uma vantagem, impedindo que se perca pelas palavras.   Mas tudo indica que seus eleitores, mais cristalizados, gostam de sua retórica agressiva e direta. Não poder comparecer aos debates, sobretudo no segundo turno pode ser prejudicial a Bolsonaro se a eleição, como se espera, estiver embolada. 
 Pelas pesquisas mais recentes, não há mais a certeza de que qualquer um ganha dele no segundo turno. O efeito do atentado sofrido, agravado pela nova cirurgia, parece estar sendo favorável a ele.  Alckmin e Marina esperam que a eleição seja decidida nos últimos dias, como o voto útil de quem não quer ver a presidência sendo disputada pelos representantes dos extremos - Bolsonaro e Haddad -, e até Ciro Gomes, que está em busca dos votos de centro, vai ter dificuldade devido a sua oratória agressiva. [é conveniente que Bolsonaro se poupe, o que reduzirá seus pronunciamentos,  mesmo mantendo sua presença na mídia.]
Se houver a disposição do eleitor de buscar uma alternativa a esse polarização extremada, Marina Silva e Geraldo Alckmin têm mais chance.  Se, no entanto, o eleitor estiver em busca de um salvador com uma bala de prata, os dois são os que têm perfil mais distante desse desejo.  [inaceitável é um tipo como Haddad ficar em qualquer lugar que não seja o último dos últimos cinco colocados; 
- o cara aceitou ser ministro de Lula devido o governo do presidiário estava se esfacelando e quando foi criticado por sua mãe, por aceitar ser ministro de um governo em mão situação, teve a falta de autoestima de declarar:
“Mãe, se a situação fosse boa, nunca me ofereceriam o ministério.”


[lembrando que por absoluta falta de autoestima, Haddad foi rebaixo de poste a LARANJA de Lula



sexta-feira, 24 de agosto de 2018

O voto útil

“Há dois tipos de indecisos: o que não está nem aí para a política e decide de última hora; e o que escolheu um campo político, mas não sabe qual é o candidato com mais chances de ir ao segundo turno”


Um dos ingredientes da democracia é o imponderável nas eleições, sem o qual não haveria alternância de poder. Num país de dimensões continentais como o Brasil, com um contingente eleitoral de 147 milhões de eleitores, a 44 dias das eleições, nada mais natural que o mercado ter uma crise de nervos por não saber quem ganhará o pleito. Objetivamente, as pesquisas mostram isso. É natural que os analistas façam interpretações e tentem antecipar resultados. Acertar com essa antecedência é um bilhete premiado na loteria das consultorias políticas. Para as futuras eleições, é claro. Na atual, é pura adivinhação.

Conversando com um amigo macaco velho do jornalismo político, ele fez uma observação muito pertinente sobre as duas últimas pesquisas eleitorais: “Não sei ainda em quem vou votar, mas sei em quem não voto de jeito nenhum. O que vai decidir essa eleição é o voto útil!” Não vou revelar o “não-voto” do amigo, mas o raciocínio serve para muita gente. Há dois tipos de indecisos: o eleitor que não está nem aí para a política e decide de última hora; e o que já escolheu um campo político, mas não sabe qual é o candidato com mais chances de ir ao segundo turno.

Sem fazer previsões precipitadas, diria que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu se tornar um grande eleitor da disputa, mesmo estando preso em Curitiba, cumprindo pena de 12 anos e 1 mês de reclusão, após ter sido condenado em segunda instância por causa do triplex de Guarujá. A narrativa do golpe contra Dilma Rousseff e a vitimização do petista colaram numa fatia do eleitorado, que já era simpática ao ex-presidente da República. Fosse mesmo candidato pra valer (sua candidatura será impugnada), Lula estaria no segundo turno e poderia até voltar ao poder, como aconteceu com Getúlio Vargas (PTB), em 1950.

Lula opera uma estratégia de risco, afronta a Justiça e as regras do jogo democrático, mas os adversários precisam reconhecer que o plano funcionou: pode até chegar ao horário eleitoral gratuito como candidato. Ganha com isso o PT, que conseguiu varrer para debaixo do tapete os escândalos do mensalão e da Petrobras para evitar uma nova derrocada eleitoral, como a de 2016, quando perdeu 59,4% das prefeituras. Vêm daí as apostas de que Fernando Haddad estará no segundo turno das eleições, beneficiado pela combinação da transferência do prestígio de Lula e do apoio da militância petista nas redes sociais.

Resiliência
Um exemplo desse apoio foi a reação petista ao resultado das pesquisas, que mostraram a fragilidade de Haddad nos cenários sem Lula. Os votos do ex-presidente migraram principalmente para Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT). A AP/Exata, que acompanha as redes sociais em tempo real, registrou que as hashtags #LulaManuHaddad e #Haddad rapidamente se equipararam às menções de Bolsonaro, que lidera a campanha eleitoral nesse meio. Fala-se muito numa disputa tempo de televisão e de rádio versus redes sociais. Ao contrário de Bolsonaro e Marina, que lideram nas redes sociais, Haddad dispõe de razoável condição de campanha no universo analógico e paridade no meio digital.
Lula empurra com a barriga a candidatura até 17 de setembro, utilizando os prazos do processo de impugnação no Tribunal Superior Eleitoral (TRE), para ser substituído por Haddad em pleno horário eleitoral gratuito, que começa em 31 de agosto. Seus marqueteiros dizem que bastariam 60 segundos para fazer a transferência de votos, numa fusão de imagens. Será? Até agora, Lula se passou por vítima de uma grande armação judicial; se o ex-presidente for à televisão, Haddad terá que ser abatido na pista, antes de decolar.

Geraldo Alckmin (PSDB) aposta todas as fichas no tempo de televisão e de rádio para desconstruir a imagem dos adversários e resgatar a própria; subestima as redes sociais. Para chegar ao segundo turno, terá que crescer nos eleitorados de Bolsonaro, à direita; Marina Silva, à esquerda; Ciro Gomes, no Nordeste, e Álvaro Dias, no Sul, que já demonstraram grande resiliência. E avançar entre os indecisos. É aí que voltamos ao ponto de partida. Chegará ao segundo turno quem capturar os votos anti-Lula e/ou anti-Bolsonaro, que são os protagonistas da polarização eleitoral. Ou seja, o voto útil. Por enquanto, segundo as pesquisas, Marina Silva continua melhor posicionada do que Alckmin para isso.

Luiz Carlos Azedo - CB
 

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Voto útil ou envergonhado



Pesquisas não confirmam crença de que Lula transferirá pelo menos metade dos seus votos para substituto 

Bolsonaro, pré-candidato do PSL à Presidência da República, diz que sente em suas viagens que tem mais votos do que Lula. Em qualquer lugar que vá, é recebido por uma multidão de ensandecidos, que o carregam nos ombros e gritam o mantra “mito, mito” como se estivessem hipnotizados.  Ao contrário de tempos atrás, quando militantes petistas recebiam Lula onde quer que fosse aos magotes, os bolsominions, como são conhecidos pejorativamente os seguidores de Bolsonaro, aparentemente se reúnem de maneira espontânea, não têm a estrutura que os sindicatos forneciam ao PT.

Há ainda os possíveis “eleitores envergonhados”, que preferem Bolsonaro, mas não revelam o voto com receio da reação. Não é impossível, portanto, que o pré-candidato do PSL tenha mais eleitores do que captam as pesquisas. Contra Bolsonaro, porém, há o voto útil, que em uma eleição como esta, tão fora de parâmetros, pode ser fundamental já no primeiro turno.  Diante da possibilidade real de Bolsonaro estar no segundo turno, muito eleitor tucano pode votar em Marina, assim como parte dos eleitores petistas que não anularem o voto, cristianizando tanto Geraldo Alckmin quanto o poste de Lula.

Já Ciro Gomes poderá ter o apoio dos partidos de esquerda que não conseguem se unir no primeiro turno. Pode ser que a perspectiva de a esquerda tradicional não ir para o segundo turno faça com que eleitores dessa tendência invistam em Ciro para evitar que o segundo turno seja disputado pela extrema-direita contra a centro-direita, que pode ser representada tanto por Marina quanto por Alckmin.  O candidato tucano, se não deslanchar com o apoio do centrão, poderá ser abandonado pelos eleitores ainda no primeiro turno. A aposta de Alckmin é que o tempo de televisão e a máquina partidária do centrão o levarão para o segundo turno, com um raciocínio analógico da política, quando o digital domina a campanha. Pode ser surpreendido pela indignação do eleitorado. Em contrapartida, o voto útil pode ajudar Alckmin caso esteja disputando o segundo lugar contra Ciro ou Marina.

Como as coligações obedecem a critérios locais, com o MDB sendo aliado do PT em diversos estados, e a Rede se coligando com forças políticas que trabalham em outra sintonia, não é possível saber se o enraizamento de partidos como o MDB, o DEM e o PP sustentará candidaturas oficialmente escolhidas, ou se essa algaravia partidária facilitará a traição nacional em troca de vitórias regionais. O fato de que importa mais aos partidos fazerem bancadas fortes do que eleger o presidente da República reforça essa possibilidade. A crença de que Lula transferirá pelo menos metade dos seus votos para um substituto petista, seja ele quem for, não está sendo confirmada nas pesquisas eleitorais. Se isso for verdade, há uma boa chance de eleitores petistas votarem em Marina. Ela é quem mais ganha nessa situação, seguida de Ciro Gomes, do PDT.

A mais recente pesquisa do Instituto Paraná tentou entender a cabeça do eleitor. Quando pergunta em quem o eleitor poderia votar, Marina Silva lidera, mas todos os candidatos, até mesmo Henrique Meirelles ou Fernando Haddad, têm boa pontuação. Já quando a pesquisa tentou saber em quem os eleitores votariam com certeza para presidente da República, Bolsonaro lidera com vantagem sobre Marina Silva, a segunda colocada. Bolsonaro teve 15,7% de votos consolidados e Marina, 6,3%. Lula aparece em primeiro lugar com 21,3%, mas está inelegível.

O Instituto Paraná perguntou aos eleitores em quem não votariam de jeito nenhum, e a má notícia para o PT é que Fernando Haddad tem a maior rejeição, seguido do tucano Geraldo Alckmin, o que indicaria que, sem a liderança carismática de Lula, PT e PSDB estão em baixa com o eleitorado que busca o novo na política.  Jair Bolsonaro e Lula têm a mesma rejeição de 54% do eleitorado. Em todas as pesquisas, a soma dos votos brancos, nulos e a abstenção supera Bolsonaro. Os eleitores indecisos, na sua maioria, têm Marina como alternativa. Todas essas informações demonstram que o voto útil ou o voto envergonhado pode ter influência decisiva na eleição de outubro, como também a indignação dos eleitores detectada pelas pesquisas.