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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Dilma reúne a tropa. Saldo: 1) a renúncia compõe, sim, seu cardápio de saídas; 2) o governo não sabe a diferença entre democracia e golpe



A presidente Dilma Rousseff reuniu na noite deste domingo, no Palácio da Alvorada, 13 ministros; Michel Temer, o vice-presidente e coordenador político, e dois líderes do governo no Congresso. O objetivo do encontro? Bem, os presentes imaginaram que a governanta iria anunciar alguma medida concreta para deixar claro que está no comando. Huuummm… Sabem o que ela fez? Marcou novas reuniões.

Já escrevi, acho eu, uma dezena de textos apontando que um dos seus problemas é não ter agenda nenhumanem para dialogar com a base nem para estabelecer pontes de governabilidade com a oposição. Mas trato disso daqui a pouco. O ponto que mais chamou a minha atenção foi outro e diz respeito ao impeachment e à renúncia.

Edinho Silva, ministro da Comunicação Social, foi o encarregado de falar com a imprensa sobre o resultado do encontro. Referindo-se à determinação de Dilma de permanecer no cargo, afirmou: “A presidente foi eleita para cumprir quatro anos de mandato, e o Brasil é exemplo de democracia para o mundo. Não podemos brincar com a democracia, não podemos brincar com as instituições. A presidente vai cumprir seu mandato e está otimista com a capacidade de a economia responder a esse momento de dificuldade num curto espaço de tempo”.

Mais adiante, indagado sobre os protestos do dia 16, que cobram o impeachment, Edinho disse que o Planalto os vê como “um evento natural”. Segundo ele, “um governo inspirado na democracia lida com normalidade [com as manifestações]”. Ah, bom! Dilma e sua turma precisam decidir se cobrar que ela seja impichada é coisa própria da democracia ou é tentativa de golpe. Não dá para ser as duas coisas ao mesmo tempo.

Os que compareceram à reunião esperavam que a presidente anunciasse, por exemplo, um enxugamento do governo. Mas nada! Não houve um só aceno desse sentido. Estuda-se a redução das pastas das atuais 39 para algo entre 24 e 29. O problema é que isso pode significar ainda mais dificuldades com a base aliada. Na conversa, a presidente incitou os ministros a falar com os parlamentares para tentar evitar a tal pauta-bomba e aproveitou para anunciar que vai se reunir com os respectivos presidentes dos nove partidos que oficialmente compõem a sua base de apoio.

O “diálogo” inaugurado por Dilma prossegue nesta segunda. Ela recebe para jantar no Alvorada as principais lideranças de partidos governistas no Senado, capitaneadas por Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente da Casa. Há algum tempo já, o governo vem apostando em usar o senador para tentar isolar Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que preside a Câmara.
A reunião serviu também para anunciar que Dilma e Temer vivem uma relação harmoniosa. Ele mesmo voltou a fazer uma defesa candente da governabilidade, reiterando seu papel de conciliador, mas não de candidato a ocupar o lugar de Dilma. Bem, caso ela seja impichada ou renuncie, isso não depende da vontade dele, mas das leis.

Renúncia
Deixando claro que a renúncia é, sim, um tema que passou a habitar as paredes de vidro do Palácio da Alvorada
, José Guimarães (PT-CE), o líder do governo na Câmara, revelou, como de hábito, o que lhe cabia guardar. “A presidente vai liderar um amplo diálogo com as bancadas, com os partidos, com os empresários, com os movimentos sociais. Vai percorrer o país e não há chance de renunciar”, afirmou esse grande, habilidoso e espetacular estrategista. [mais conhecido por ‘capitão cueca’, pelo péssimo hábito de conduzir dólares, oriundos de fontes escusas, em sua cueca e na de assessores.] Dito de outra maneira: a renúncia compõe o cardápio de saídas.

Meus caros, não faz sentido reunir 13 ministros, o vice-presidente e lideranças no Congresso para nada. Dilma expõe o vazio da agenda, a exemplo do que fez com os governadores. Assim, o saldo do encontro é este:
– o governo ora diz que cobrar o impeachment é parte da legalidade democrática, ora diz que é golpe;
– Dilma discute, sim, a renúncia. E, por enquanto, segundo Guimarães e Edinho, ela a descarta.

Mas sabem como são as coisas… A realidade da política é dinâmica. A esperança permanece no fundo da caixa.

Fonte:  Reinaldo Azevedo – Blog na Revista Veja

O COMPORTAMENTO HONESTO DOS GENERAIS-PRESIDENTES



Palavras de um repórter que não morre de amores pelos militares
"Erros foram praticados durante o regime militar, eram tempos difíceis. Claro que, no reverso da medalha, foi promovida ampla modernização das nossas estruturas materiais. Fica para o historiador do futuro emitir a sentença para aqueles tempos bicudos."
Mas uma evidência salta aos olhos, a honestidade pessoal desses homens de carreira militar ilibada, dignos, honrados e preparados para as missões que lhes foram confiadas, não obstante as campanhas promovidas pelos esquerdistas visando denegrir e achincalhar a imagem desses homens que tanta falta nos fazem nos dias de hoje:

1 - Quando Castelo Branco morreu num desastre de avião, verificaram os herdeiros que seu patrimônio limitava-se a um apartamento em Ipanema e umas poucas ações de empresas públicas e privadas.
2 - Costa e Silva, que morreu de derrame cerebral, deixou para a viúva a pensão de marechal e um apartamento em construção, em Copacabana.
3 - Garrastazu Médici dispunha, como herança de família, de uma fazenda de gado em Bagé, mas quando adoeceu precisou ser tratado no Hospital da Aeronáutica, no Galeão.
4 - Ernesto Geisel, que além de presidente da República foi presidente da Petrobras, antes de assumir a presidência da República, comprou o Sítio dos Cinamonos, em Teresópolis, que a filha vendeu para poder manter-se no apartamento de três quartos e sala, no Rio.
5 - João Figueiredo, depois de deixar o poder, não aguentou as despesas do Sítio do Dragão, em Petrópolis, vendendo primeiro os cavalos e depois a propriedade. Sua viúva, recentemente falecida, deixou um apartamento em São Conrado que os filhos agora colocaram à venda, ao que parece em estado de lamentável conservação.
OBS: João Figueiredo, quando precisou, foi operado no Hospital dos Servidores do Estado, no Rio.

Os cinco generais-presidentes até podem ter cometido erros, mas não se meteram em negócios e muito menos em negociatas, não enriqueceram nem receberam benesses de empreiteiras beneficiadas durante seus governos.

Bem diferente dos tempos atuais.
Além disso:
NENHUM DELES usou o hospital Sírio e Libanês.
NENHUM DELES comprou avião de luxo no exterior.
NENHUM DELES enviou nosso dinheiro para "ajudar" outros países na construção de portos, aeroportos e sabe-se lá o que.
NENHUM DELES hospedou parentes no Palácio da Alvorada.
NENHUM DELES saiu de Brasília, ao fim do mandato, acompanhado por 11 caminhões lotados de toda espécie de móveis e objetos roubados dos prédios administrativos da capital do país.
NENHUM DELES se locupletou fazendo uso do cartão de crédito corporativo.

NENHUM DELES se utlilizou de bases militares ou hotéis de trânsito para hospedar familiares e amigos nos finais de semana e feriados prolongados, fazendo uso de aeronaves da Força Aérea Brasileira
. [o que Lula fazia costumeiramente e essa mulher que ainda é presidente faz em todos os feriados prolongados, levando filha, marido da filha, netos, papagaio, ex-marido e ex-amante na Base Naval de Aratu.]
NENHUM DELES exaltou a ignorância nem humilhou seus subalternos com grosserias e prepotência.
NENHUM DELES falava errado ou se expressava de forma dúbia, confusa e dissimulada.
NENHUM DELES apareceu embriagado em público.
NENHUM DELES passou a apoiar notórios desonestos depois de tê-los acusado publicamente de ladrões.

Ao contrário, defenderam a soberania do país, implantaram as 200 Milhas Náuticas e iniciaram os estudos para a exploração do pré-sal. Dotaram o país de um moderno sistema de comunicação através da Embratel e das empresas de telefonia; construiram e ampliaram rodovias, ampliaram a exploração e produção de petróleo; promoveram o crescimento na produção de energia elétrica através da construção de usinas geradoras e redes de transmissão; criaram o BNH e o maior plano de financiamento habitacional da história do país, também criaram linhas de crédito para pequenos empresários e agricultores; incentivos para a indústria nacional e construção civíl.
 
Nessa época o PIB brasileiro cresceu acima de 7% ao ano, havia pleno emprego e progresso na Educação e na Saúde, havia segurança e bem estar, interrompidos nesses últimos 30 anos de sucateamento e desmandos.

VOCÊ QUE SABE LER E ENTENDE O QUE LEU, COMENTE COM OS QUE NÃO SABEM.

ELES PRECISAM SER INFORMADOS!!

Por: Capistrano de Abreu

Autor: jornalista CARLOS CHAGAS – Site: A Verdade Sufocada

Dilma no Maranhão e o DISCURSO DO ‘ELA NÃO É’



– Ela não é da minha família; não é minha mãe, não é minha filha, não é minha irmã, não é minha tia, não é minha sogra, não é minha madrasta…e nem mesmo minha vizinha!
A presidente Dilma Rousseff foi ao Maranhão para “entregar”, como se tornou moda dizer nesses casos, 2.020 moradias do Minha Casa Minha Vida. E deitou falação em defesa do próprio mandato. A governante que apareceu há menos de uma semana no horário político do PT que demonizava líderes da oposição — três deles presidentes de partido — afirmou o seguinte: “Eu trabalho dia e noite incansavelmente para que essa travessia seja a mais breve possível. O Brasil precisa muito, precisa mais do que nunca, que as pessoas pensem primeiro nele, Brasil, no que serve à nação, à população, e só depois pensem nos partidos e em seus projetos pessoais. O Brasil precisa de estabilidade para fazer essa travessia.”

Entendi. Ela já vendeu essa ideia de “travessia” na campanha eleitoral. Mas isso é o de menos. Segundo se entende de sua fala, ser contra o governo é ser contra o Brasil, certo? Logo, o patriotismo só tem uma expressão em nosso país: o governismo. Tenham paciência! Quando a campanha eleitoral desta senhora acusava os adversários de querer tirar a comida e o emprego dos pobres, não lhe ocorreu que o Brasil deveria estar acima de seus interesses. E Dilma prosseguiu com aquela mixuruquice retórica que Lula introduziu na política, comparando o país a uma família:
“É como numa família. Numa dificuldade, não adianta ficar um brigando um com o outro. É preciso que as medidas sejam tomadas. Ninguém que pensa no Brasil deve aceitar a teoria dos que pensam assim: ‘Eu não gosto do governo, então eu vou enfraquecer ele’. Quanto pior, melhor? Melhor para quem?”

Dilma não é da minha família. Não é minha mãe, não é minha tia, não é minha vó, não é minha prima, não é minha irmã, não é minha mulher, não é minha filha… Dilma não é nem mesmo minha vizinha. Ela pertence a um governo cujos postulados repudio. Logo, de saída, ainda que ela fosse a encarnação da honestidade pessoal, eu teria o direito democrático de me opor.

Mas calma lá! A honestidade pessoal se enfiou ou não a mão no nosso bolso para enriquecer — não é o único crivo que pode levar um governante a perder o mandato. Basta ler a Lei 1.079, que muitos puxa-sacos, pelo visto, gostariam de banir do país. É aquela que tirou Fernando Collor de Mello do poder. De resto, quem disse que a gente aguenta qualquer desaforo, mesmo da família?

A agora presidente que, durante a campanha eleitoral, tentou faturar com a crise hídrica de São Paulo que, sabia ela muito bem, não tinha como ser atribuída ao governador do Estado, afirmou: “Quero aproveitar para fazer um apelo aos brasileiros: vamos repudiar sistematicamente o vale-tudo para atingir qualquer governo. Seja o governo federal, o governo dos estados e dos municípios. No vale-tudo, quem acaba sendo atingido pela torcida do quanto pior melhor é a população.”

Uma das misérias brasileiras está no fato de que os governantes só ficam recitando postulados da democracia quando estão à beira do abismo. Quando seguros em seus respectivos tronos, atropelam-nos sem pestanejar, não é mesmo? A plateia para a qual falava era toda amiga. Tinha sido rigidamente selecionada, numa mistura dos critérios de democracia da turma de propaganda de Dilma com os do PC do B, do governador Flávio Dino. Enquanto ela discursava, da plateia partiam gritos com esta espontaneidade: “Renova, renova, renova a esperança”;
“A Dilma é guerrilheira e da luta não se cansa”;
“No meu país, eu boto fé, porque ele é governado por mulher”.

Flávio Dino, um homem, salvo melhor juízo, também resolveu dar uns pitacos sobre democracia e golpe: “Nós aqui do Maranhão defendendo a democracia contra qualquer tipo de golpe instalado no nosso país. Estamos aqui manifestando o que se passa no coração do povo mais pobre deste país. É claro que todos nós somos contra a corrupção. Defendemos a investigação e a punição de quem quer tenha feito coisa errada. Temos que separar as coisas. Com respeito à Constituição, à democracia e às regras do jogo. Estamos aqui num abraço simbólico à democracia, à Constituição e ao governo da presidente Dilma Rousseff”.

Golpe é tentar impedir que os Poderes da República exerçam suas prerrogativas constitucionais. De resto, quem é Dino para falar? Recomendo uma breve pesquisa no Google. Coloquem lá na área de busca as seguintes palavras, sem vírgulas e sem aspas: “Flávio Dino grupo Sarney recorreu Justiça”. Vocês verão quantas vezes este senhor apelou a instâncias legais para tentar cassar mandatos ou eleições de seus adversários locais, ligados à família Sarney ou pertencentes à própria.

Dino é oriundo da escola de pensamento do PCdoB: o que serve a seu grupo e a seu projeto de poder traduz a redenção popular; o que não serve é golpe. Essa conversa das esquerdas já não seduz mais ninguém, a não ser meia-dúzia de colunistas cujas máscaras caíram de forma irremediável. Dilma tem de prestar contas à democracia, não à ditadura.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo – Revista VEJA