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terça-feira, 8 de março de 2016

PT teme ser criminalizado por atos pró-Lula no próximo domingo – o PT não mercê confiança; temos que ir dia 13 para as ruas, prontos para tudo



Frente Brasil Popular pede a militantes distância das manifestações pró-impeachment
O governo teme que as manifestações programadas para o próximo final de semana em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sejam criminalizadas. Rui Falcão, presidente do PT, reuniu-se com ministros mais próximos na manhã desta segunda-feira, no Palácio do Planalto, para evitar que a mobilização petista seja prejudicada.

A avaliação no Planalto é que um ato pró-Lula no próximo domingo, mesmo dia em que já estava marcado um protesto contra o governo, é um passo perigoso. Isso porque se os atos descambarem para a violência, com milhares nas ruas, o confronto pode ser incontrolável. — Se os dois grupos se enfrentarem, se alguém sair ferido, vai ser muito complicado e muito triste — define um auxiliar da presidente.  Em ocasiões em que havia menos pessoas — como em frente ao Fórum da Barra Funda, onde Lula iria depor no mês passado, ou em frente à casa do ex-presidente em São Bernardo —, manifestantes dos dois lados saíram machucados após conflitos.

Contrariando a militância, a Frente Brasil Popular orientou os apoiadores de Lula a não irem, no próximo domingo, para os locais de manifestação pró-impeachment. O informe foi vaiado, na noite desta segunda-feira, em plenária no Rio. Coordenadores da frente, composta por PT, PCdoB, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), entre outros, pediram para que os militantes façam atividades “lúdicas” em lugares distantes das mobilizações contra o governo Dilma Rousseff. 
— É mais provável que nossa mobilização seja no dia 18 para não confrontar. Eles já estavam com ato marcado para o dia 13 — afirmou o deputado Chico D´Angelo (PT-RJ), em seu discurso, no início da plenária.

Mesmo no PT há quem discorde dessa orientação.
Não podemos ficar em casa de braços cruzados. Temos que disputar a rua com eles — disse uma liderança do PT do Rio.

Em artigo veiculado no site do PT, nesta segunda-feira, o presidente nacional do PT convocou a militância a participar “organizadamente” das manifestações nesta terça-feira pelo Dia Internacional da Mulher, e das datas convocadas pela Frente Brasil Popular: 18 e 31 de março. Não houve convocação para o próximo domingo.  O PT não tem esse histórico de violência. Não vai para a rua arrumar confusão. Então há esse temor de ser criminalizado. Claro que as pessoas respondem quando são provocadas, mas só quando há provocação. Imagine isso em uma multidão. Não tem controle  afirmou um assessor do palácio do Planalto.

Nesta segunda-feira de manhã, enquanto Falcão reunia-se em Brasília com ministros próximos a Dilma, a presidente fazia uma defesa mais enfática de Lula em Caxias do Sul, durante cerimônia de entrega de unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida. Até então, a defesa ao ex-presidente havia sido rápida, na última sexta. Assessores do palácio avaliam que Dilma, na sexta, ainda não havia feito um discurso para rebater a delação do ex-líder do governo no Senado Delcídio Amaral (PT-MS). Por isso, teria sobrado pouco espaço para o tema Lula. O Planalto também projeta que, após o episódio da condução coercitiva e a volta de Lula aos discursos inflamados, a tendência de Dilma é voltar a aproximar-se do PT.

O líder do partido na Câmara, Afonso Florence (BA), negou que o partido esteja convocando manifestações em favor do ex-presidente Lula nos mesmos locais e horários de protestos marcados há meses pelos movimentos que pedem a saída da presidente Dilma. — O que eu conheço são manifestações de movimentos sociais no dia 31 e das mulheres no dia 8. Convocar a manifestação para o mesmo dia e local não é que  nós, movimentos sociais do PT, estamos fazendo. Eventualmente, em resposta a alguma atitude exaltada do outro lado, alguém pode ter feito isso — disse o líder do PT, acrescentando:
Nós não temos o confronto, mas não promovemos o confronto. Trabalhamos a disputa política de forma ponderada e com respeito.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) [conhecido no submundo de transporte ilícito de dólares pelo vulgo de ‘capitão cueca’.]  foi na mesma linha: — Manifestação é manifestação, mas não se pode exagerar. O respeito mútuo precisa prevalecer, sem provocações — disse Guimarães.

Fonte: O Globo


segunda-feira, 7 de março de 2016

Os males que Lula faz

A condução coercitiva do ex-presidente Lula, para depor sobre sua participação no Petrolão, é a prova definitiva de que o edifício institucional e democrático do Brasil resistirá a essa gigantesca onda de fisiologismo, corrupção e imoralidade que tomou o Congresso, o Executivo e parte substancial do empresariado desde que o PT chegou ao poder. As autoridades do Judiciário não se deixaram intimidar pela salivação da matilha lulopetista, que passou os últimos meses a desafiar o juiz Sérgio Moro, a Polícia Federal e os procuradores da Lava Jato a cometerem a ousadia de tocar em seu dono, elevado à categoria de santo.


As evidências contra Lula são tantas e suas explicações, tão ofensivas à inteligência alheia, que os agentes da lei estariam prevaricando se não tivessem tomado nenhuma providência contra o chefão petista. Pode-se dizer até que demorou demais, pois já está claro, desde os tempos do mensalão, que Lula não apenas sempre soube da corrupção que devastou a administração pública sob os governos do PT, como a corrupção em si mesma acabou por se tornar um método, cujo mentor não pode ser outro senão o ex-líder sindical que ascendeu usando a máscara de herói da ética na política.

Essa máscara finalmente lhe foi arrancada. Conduzido a depor sob escolta policial, Lula teve de prestar contas de seu enriquecimento em meio a suspeitas cada vez mais fortes de que se aproveitou pessoalmente do esquema que assaltou a Petrobras. Durante quase quatro horas, ele teve de responder a questões envolvendo os favores que recebeu de seus grandes amigos empreiteiros, todos mergulhados até o pescoço na Lava Jato.

Qualquer cidadão sobre quem pairassem suspeitas desse tipo teria sido igualmente obrigado a dar esclarecimentos à polícia. Assim funciona o Estado de Direito, no qual ninguém está acima da lei. Mas Lula, para o PT, não é “qualquer cidadão”. É o “maior líder popular da história do Brasil”, como seus cupinchas dizem e repetem há anos, desses que, vez ou outra, podem transgredir a lei. Ora, é a lei que nos torna iguais. Mas, para os petistas, Lula se tornou “preso político”, e forçá-lo a depor caracteriza um “golpe”, contra o qual só é possível responder por meio da truculência. “Agora, é rua e guerra”, anunciou o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) [conhecido no submundo do crime e no mundo de transporte de valores pelo vulgo 'capitão cueca'] aquele que não gosta que se fale de transporte de valores em sua presença. Foi esse o tom adotado pelo PT.

Lula reiterou, de maneira irresponsável e truculenta, o seu desrespeito habitual à democracia e às instituições, às quais praticamente declarou guerra, convocando a militância lulopetista para defendê-lo nas ruas. Mas o seu julgamento pelas ruas virá depois. Primeiro, terá de se haver com as leis do país e com quem as faz valer. E aí a conversa não admite valentia de botequim.

Diante do chamamento à desordem e à indisciplina cívica feito por Lula, das autoridades judiciais e dos líderes políticos exige-se energia, mas também serenidade e responsabilidade para isolar aqueles que não têm nenhum compromisso com o diálogo e com o respeito às instituições. É a estabilidade do Brasil que está em jogo.  Essa grave crise, na qual as fantasias criadas em torno do grande projeto revolucionário petista e de seu líder messiânico se desfazem de forma dramática, leva à reflexão de como o país chegou a esse ponto. Deve-se perguntar como o Brasil se deixou seduzir por esses prestidigitadores que, em quatro eleições presidenciais desde 2002, convenceram os eleitores de que bastava o desejo de Lula para que se fizesse a justiça social e o país se transformasse, por milagre, num paraíso de riqueza e felicidade.

Lula et caterva chegaram ao poder porque alguém os colocou lá. O monumental desastre do lulopetismo é um pesadelo que o Brasil escolheu ter, nas urnas, mesmo diante das evidências de corrupção e de incompetência.

Na hora de decidir os rumos da política, os brasileiros precisam considerar que impulsos e entusiasmos momentâneos frequentemente se transformam em ônus insuportáveis, pouco tempo depois. Cada escolha deve ser, portanto, medida e pesada responsavelmente. Do contrário, o País estará condenado à ruína crônica e à irrelevância, como uma república bananeira que, embora riquíssima, definha e se deixa devorar pelos corruptos e pelos ineptos. Lula é o exemplo vivo – muito vivo – dos males que podem advir a uma nação despreocupada.

Fonte: Editorial - O Estado de São Paulo

 

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Realismo e transparência



O Orçamento deficitário de 2016
Ao enviar ao Congresso um orçamento realista, a presidenta Dilma Rousseff demonstrou grandiosidade, por investir na transparência e no diálogo. Apesar da perspectiva de déficit para o ano que vem, os cenários apresentados pela área econômica são positivos. Há indicativos claros de que, se continuarmos com passos certeiros, 2016 será um momento de retomada do crescimento. [‘capitão cueca’ por favor, cite pelo menos um indicativo que comprove, sob sua ótica de bajulador da presidANTA,  que 2016 será o ano da retomada do crescimento; não vale citar a saída da Dilma, já que  Dilma cair fora é condição ‘sine qua non’ a que qualquer outra medida possa ser adotada.] A decisão de apresentar um orçamento deficitário foi consciente.
 
Havia outras possibilidades. Uma delas seria enviar ao Parlamento uma peça com previsão de receitas novas, sem debate prévio, e que poderiam não se concretizar. Outra seria propor alterações legais, até mesmo constitucionais, para tentar reduzir custos. [‘capitão’ alterações legais exigem aprovação pelo Congresso Nacional e é pacífico que sob sua liderança,  NADA que interesse ao governo Dilma é aprovado.] Como se sabe, a maior parte das despesas do Estado é obrigatória, algumas previstas na Constituição, como as verbas de saúde e educação e os repasses aos fundos dos estados e dos municípios. A fatia discricionária dos gastos se resume a R$ 250 bilhões, de um total de R$ 1,210 trilhão. Ainda assim, dessa fatia, somente R$ 115 bilhões são contingenciáveis.
Como destacou o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, a desaceleração da economia resulta de uma série de fatores. O principal deles é a crise econômica mundial, [‘capitão’, ser bajulador já é aviltante; mas, para que um bajulador consiga ser um pouco mais do que nada, é sempre interessante que  procure ser original e nem isso o senhor consegue,  por se limitar ao uso de uma das mais descabidas e infundadas resposta de sua mentora: atribuir a uma hipotética crise internacional.
Até alguns petistas, um pouco mais dotados de capacidade pensante, conseguiam antever que era questão de tempo a queda do preço de commodities.]  que se tornou mais aguda nos últimos meses, e derrubou o preço de commodities no mercado internacional, item importante da economia brasileira. O preço do barril de petróleo, que se manteve sempre acima de 100 dólares entre 2011 e 2014, atingiu menos de 40 dólares no último mês.

No mesmo caminho, em junho, o valor do minério de ferro já registrava queda de 58% em relação ao ano passado, e o da soja, de 26%. Isso, evidentemente, reduz a arrecadação. O ajuste fiscal também contribuiu para desacelerar o crescimento no curto prazo. Mas esse efeito é transitório. A equipe econômica deixou claro que o período de 2016 a 2019 será de recuperação, resultado, entre outros fatores, do aumento do saldo comercial positivo do país, em função de tratados assinados pela presidente Dilma, e da queda da inflação.
Os dados do governo mostram ainda claramente que a partir do ano que vem a inflação recua — fica em 5,4% em 2016 e se estabiliza em 4,5% entre 2017 e 2019. [‘capitão’: qual a confiabilidade dos dados do governo?  É do seu conhecimento que a campanha de reeleição da sua mentora foi toda baseada em mentiras. Sua presidente mentiu. Como acreditar em uma mentirosa?]  Inflação menor gera um círculo virtuoso, com juros mais baixos, que significam aumento do poder de compra dos salários. [concordamos com as vantagens de uma inflação baixa, mas, a manutenção de tais vantagens não é automática nem perene. Tanto que a ineficiência do governo de sua mentora acabou com a estabilidade econômica  e fez a inflação entrar em processo, até agora irreversível, de alta.
Quem garante sua afirmação se tornará realidade? As mentiras de sua mentora só reforçam a ideia de que  nada do que você pensa vai acontecer.] É preciso reforçar que, ao enviar um projeto de lei orçamentária anual realista ao Congresso, o governo busca estimular ainda mais o diálogo com o Parlamento, diferentemente da oposição, que, ao que parece, não quer o debate. As medidas fiscais e tributárias ajudarão a equilibrar as contas do governo, com um Orçamento transparente para 2016. Temos de ser responsáveis e rejeitar projetos que gerem mais despesas para a União, estados e municípios. Portanto, é a hora da retomada do crescimento econômico, com o diálogo marcando as relações políticas e institucionais entre os poderes da República. [capitão: você bajulou sua presidente, deu aquela puxada de saco, mas esqueceu de ex como fica a ilegalidade de enviar um orçamento deficitário? Houve um crime e os responsávei8s devem ser punidos.]
Por: José Guimarães é deputado federal (PT-CE) Zé Guimarães é irmão do ex-deputado Zé Genoíno – ex-presidiário,  condenado no processo do MENSALÃO-PT; é conhecido como ‘capitão cueca’ pelo hábito de determinar que seus assessores conduzissem dinheiro de propinas em dólares.]

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Uma nova entrevista coletiva desastrada; para o governo, os que protestam são um grande nada! A saída de Dilma é a porta de saída



O ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, ladeado pelos líderes do governo na Câmara e no Congresso, José Guimarães (PT-CE) [Zé Guimarães, irmão do criminoso Zé Genoíno e mais conhecido como 'capitão cueca'.]  sendo que o  e o senador José Pimentel, ambos do PT do Ceará, concederam uma entrevista coletiva nesta segunda sobre as manifestações de protesto deste domingo. Não tem jeito, não, gente! Eles são arrogantes demais para aprender com a realidade, mesmo quando estão, como agora, na pindaíba.

Escrevi nesta manhã um texto em que afirmei o seguinte:
“[Os esquerdistas] têm a ambição de conhecer o futuro da história e o futuro da humanidade. E delegam necessariamente a partidos e a entes de razão a tarefa de conduzir a luta e a revolução. Quando são obrigados a se confrontar com homens reais, com mulheres reais, com famílias reais, com aquelas pessoas que sustentam a máquina do estado — incluindo a sua (dos esquerdistas) boa vida —, então eles se revoltam e pespegam nos verdadeiros pilares da sociedade a pecha de “reacionários”, de ‘coxinhas’, de ‘golpistas’.”

Afirmei ainda mais, referindo-me aos esquerdistas: Esses teóricos da desgraça só aceitam como legítimos movimentos que consideram “disruptivos”, que provocam fratura e trauma na sociedade. A suposição de que reformas possam tornar o mundo melhor e de que se possa avançar também conservando valores é dolorosa para a sua pequena inteligência.”

Pois é… A entrevista concedida pela trinca me dá razão. Oh, sim, eles disseram respeitar os protestos, que são coisa da democracia e tal. À diferença dos petistas que estavam reunidos no Instituto Lula  neste domingo, procuraram não minimizar o evento. Foi o combinado com Dilma em reunião prévia. Mas… Bem, o PT segue sendo o PT. Não é um partido socialista em sentido clássico, é evidente — a não ser pela socialização, entre eles, dos bens que são da população —, mas segue sendo autoritário.

Depois de atribuir as dificuldades a uma suposta crise internacional e a se negar a reconhecer erros, o ministro decidiu criticar o pessimismo, sempre reconhecendo, não me diga!, a importância das manifestações, mas deixou escapar esta pérola:  “O governo se preocupa, neste momento, muito mais com a construção de uma agenda para o país, de diálogo com o Congresso, com a sociedade, o empresariado e os movimentos sociais”.

Entenderam? Os mais de 600 mil que foram às ruas no domingo, números das PMs dos Estados, são “não pessoas”. Na categorização de Edinho Silva, não são o Congresso, não são empresariado, não são movimentos sociais, não são a sociedade. Os pagadores de impostos, que ocuparam pacificamente o país inteiro, sem um único incidente, estão fora do radar oficial. Não são nada!

Mesmo dizendo que respeita as manifestações — e ouso dizer que o ministro não está falando a verdade, ele procurou desqualificá-las, com a sua conversinha de cerca-Lourenço, buscando associá-las a grupos que pedem intervenção militar: “Parte dos movimentos assumiu uma conotação ideológica muito forte. Às vezes, fica até difícil a presidente conversar com as ruas, porque não tem uma pauta”.  

Bem, a pauta existe: é a saída de Dilma e o cumprimento da lei. Quanto à questão da intervenção militar, dizer o quê? Os que defendem essa proposta são uma minoria inexpressiva, irrelevante, sem importância no movimento de rua. [a intervenção militar, fatalmente, será solicitada por milhares e milhares de manifestantes, será o clamor das ruas, se a classe política continuar enrolando, mantendo Dilma e a corja de ladrões, em uma troca de apoio nefasta ao Brasil.
Quando o povo entender que Dilma não quer sair e os políticos não a querem fora, pedirá, mediante o clamor das ruas, intervenção militar e será atendido.]  Grave, isto sim, foi Vagner Freitas, companheiro de Edinho, ter pregado luta armada dentro do Palácio do Planalto.

Então ficamos assim, segundo o governo:                                                     -
- a: a crise por que passa o país veio de fora;
- b: os milhares que foram às ruas são excrescências que não interessam ao poder de turno;
- c: a pauta das ruas está ligada ao golpe.
Calma! Não acabou. Indagaram a Edinho se o governo pensava em pedir desculpas. 
Sabem o que ele respondeu?
 Isto:
“Eu penso que, se trabalhar para a manutenção dos empregos no Brasil, trabalhar pela renda da população, principalmente a mais marginalizada historicamente desse país, se trabalhar pela manutenção de programas sociais é um equívoco, então que se constate o equívoco”.

Viram?
Para Edinho Silva, na prática, os mais de 600 mil que foram às ruas estavam se manifestando contra a elevação de renda, contra o apoio aos marginalizados e contra os programas sociais.

Voltemos, então, ao ponto daquele texto desta manhã. Como é que se pode dialogar com alguém que tem a certeza de que o adversário é necessariamente movido a má-fé? Ou se está com eles, ou se está contra o povo. Ocorre que o governo, em nome do qual fala Edinho Silva, é aprovado hoje por apenas 7% dos brasileiros. Nada menos de dois terços da população querem o impeachment de Dilma. Ninguém representa o povo à força, não é mesmo?

A fala de Edinho, no entanto, revela uma das razões do desespero do PT. O partido nunca teve de lidar com a sociedade civil do outro lado, com o povo do outro lado. A sua experiência histórica é herdeira do bolchevismoum bolchevismo de fancaria, mas é… Os petistas só reconhecem quadros partidários; só reconhecem militantes; só reconhecem companheiros. Só reconhecem os tais movimentos sociais.

Ora, peguem esse tal Guilherme Boulos, esse megacoxinha mimado pelas tias que acha que coxinhas são os outros. Ele apoia e ataca o governo na medida exata do interesse do seu movimento. O MTST vai ter algum benefício? Ele puxa o saco de Dilma. Não vai ter o que espera? Ele ataca. É a fisiologia de esquerda. Ele não é diferente de um deputado que vende o seu apoio em troca de uma emenda.

O povo que estava na rua neste domingo é gente autônoma. Não depende do governo pra nada — este, na verdade, só o atrapalha com a sua incompetência e com a roubalheira que acaba, direta ou indiretamente, patrocinando. Os que protestaram neste domingo não querem nada de Dilma, não esperam nada de Dilma, não se ajoelham para Dilma.
São indivíduos LIVRES. E o PT não reconhece o valor supremo da liberdade.

Precisamente por isso, Dilma não tem saída a não ser a porta de saída.

FONTE: VEJA - Blog Reinaldo Azevedo