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terça-feira, 8 de maio de 2018

'É um atestado de completa ignorância política', diz Bolsonaro sobre crítica de Joaquim Barbosa



Ao desistir de candidatura, ex-ministro do Supremo criticou deputado [tudo indica,  por sair atirando em Bolsonaro, que Barbosa temia perder para o deputado capitão.]



 O pré-candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, rebateu nesta terça-feira a fala de Joaquim Barbosa (PSB) em entrevista à coluna de Lauro Jardim. Após desistir de sua candidatura ao Planalto, Barbosa disse que ainda tem três preocupações com o futuro do país: a possível eleição de Bolsonaro, a continuidade de Michel Temer no poder e o retorno da ditadura militar.  — É um atestado de completa ignorância política. Se ele não quer ajudar o Brasil, tudo bem. Estou sozinho nessa briga (contra a corrupção). Ele poderia ser candidato e ajudar disse Bolsonaro ao GLOBO.

Apesar de rebater as críticas, Bolsonaro afirmou que tem uma "dívida de gratidão" com Barbosa.  Não quero mal a ele, pois foi o único que disse a verdade sobre mim. Quando julgou o mensalão, disse que eu era um dos únicos que não tinham sido comprados. E eu o agradeço muito por ter falado isso.

Bolsonaro avalia que pode ganhar espaço com a saída de Barbosa da disputa eleitoral, já que o perfil do eleitor de ambos é "parecido". Porém, deu a entender que não comemora a retirada da candidatura, porque os dois poderiam fazer a campanha levantando a bandeira contra a corrupção. Aliado do pré-candidato do PSL, o deputado Major Olímpio (PSL-SP) faz a mesma análise. Diz que a desistência de Barbosa é bom para Bolsonaro, porque agora ele "é o único que está sobrando com a ficha íntegra".

Como diz a filósofa Dilma Rousseff, cada voto a menos para os outros é um voto a mais para a gente. Logicamente, o Joaquim Barbosa teria significativamente um espaço de eleitores, tendo em vista a sua credibilidade como presidente do Supremo e principalmente na ação do mensalão que colocou muita gente na cadeia. Com a saída dele, logicamente Bolsonaro é um grande beneficiado disso.

Outra possível beneficiada pela saída de Barbosa pode ser a candidata da Rede, Marina Silva. Aliado da pré-candidata, o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) diz que os dois têm afinidades. Mas que é preciso esperar um pouco mais: — Eu lamento que tenha desistido. Gostaria de ver um segundo turno entre Barbosa e Marina nas eleições. Para onde vai o eleitor, não sei dizer sobre isso. Havia muito afinidade de ideias entre os dois, mas daí a influenciar o eleitor... É preciso aguardar para ver o que vai acontecer.

O Globo

 

Atibaia pode render pena maior que a do tríplex



No processo do tríplex no Guarujá, Lula disse que não era o proprietário e que jamais passou uma noite no imóvel. Admite que visitou o apartamento na companhia de Léo Pinheiro, da OAS. Alega que Marisa pensou em comprá-lo. Mas desistiu. Esse lero-lero, como se sabe, não colou. Agora, tenta-se o mesmo truque no processo sobre o sítio de Atibaia. Arrolado como testemunha de defesa, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, disse que soube que Lula pensou em comprar o sítio.

É muito curiosa a relação de Lula com os imóveis. Ele pensa em comprar uma propriedade e, subitamente, a OAS, a Odebrecht ou as duas providenciam os confortos. No tríplex, o elevador, a cozinha, a sauna… No sítio, outra cozinha, a reforma da sede, a construção de anexos… De repente, quando a coisa vira escândalo, Lula sai de fininho pela porta de emergência. ''Não é meu, não tenho nada a ver com isso.''

São fartas as evidências de que Lula usufruía do sítio como dono. Servidores que assessoram o ex-presidente receberam da União 1.096 diárias por viagens a Atibaia entre 2012 e 2016. Funcionários do sítio trocaram e-mails com o Instituto Lula. Havia roupas e objetivos pessoais de Lula e Marisa espalhados pela casa

Tudo isso e mais R$ 1 milhão em reformas custeadas pela Odebrecht, com cozinha da OAS. Se o mimo do Guarujá custou a Lula 12 anos e 1 mês de cadeia, o caso do sítio deve render condenação semelhante ou até maior.

Blog do Josias de Souza


Desastre total das esquerdas - se havia alguma dúvida da vitória de Bolsonaro, não não mais existe

Sem Lula, PT, PC do B e PSOL devem apoiar Ciro, diz Dino

Para comunista, governador do MA, insistir em candidatura de ex-presidente é derrotismo

Governador do Maranhão e aliado do ex-presidente [e presidiário] Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Flávio Dino (PC do B) defendeu que o seu partido, o PCdoB, e ainda o PSOL e o PT abram mão de suas pré-candidaturas para apoiar Ciro Gomes (PDT) na eleição para a Presidência da República. Para Dino, a multiplicidade de candidaturas ameaça o seu campo político de perder já no primeiro turno. “Está chegando o momento de admitir uma nova agenda. Se não oferecermos uma alternativa viável, você pode perder a capacidade de atrair outros setores do centro que se guiam também pela viabilidade”, disse na sede do governo.
 
Segundo Dino, a união da esquerda hoje se daria em torno de Ciro, porque ele “é hoje e o melhor posicionado”. Lula está inabilitado e “o PT não tem nome capaz de unir nesse momento”, disse.  Sem Lula nas pesquisas de intenção de voto, entre os nomes identificados como de esquerda, o cearense [cearense de Piracicaba - SP]  é o que herda a maior parcela do eleitorado lulista —15% no cenário mais favorável medido pelo Datafolha em abril. Manuela D’Avila (PC do B) atrai 3% dos votos do ex-presidente.

Dino disse que a prisão de Lula é “muito dilacerante, muito traumática, uma tragédia política, a maior derrota da esquerda brasileira desde o golpe [militar] de 1964”. "É pior que o impeachment [da ex-presidente Dilma Rousseff (PT)] pelo simbolismo de o maior líder popular do país ao lado de Getulio Vargas está fora da eleição”, afirmou.  Pela dramaticidade do episódio, argumentou, foi necessário a simpatizantes viver o “luto para processar a perda”.

Agora, um mês depois, aproxima-se o momento de Lula e aliados admitirem que sua candidatura se tornou inviável e começarem a traçar estratégias para vencer a eleição. Do contrário, sustentou o governador maranhense, a divisão pode resultar em tragédia ainda pior, que seria a derrota para a direita.  “O ponto de interrogação que está dirigido sobretudo ao PT é se nós queremos uma eleição apenas de resistência, de marcar posição, eleger deputados, ou ganhar a eleição presidencial”, disse. “Temos chance de ganhar, a eleição porque o pós-impeachment deu errado. O fracasso do Temer é o fracasso da alternativa que se gestou a nós.” [grande parte do eleitorado brasileiro é formada por estúpidos - as vitórias do apenado Lula e da 'escarrada' Dilma comprovam;
mas, para felicidade do Brasil, grande parte deste eleitorado aprendeu que é melhor eleger pessoas honestas (em sua maior parte  abrigadas em partidos da direita) do que votar na esquerda, majoritariamente formada por criminosos, ladrões e corruptos.]

Sem nominar, o comunista discordou da postura de setores do PT, inclusive da presidente do partido, Gleisi Hoffmann, de insistir na candidatura de Lula. “A tática de marcar posição é derrotista e não honra a importância do Lula, porque abre mão da possibilidade de haver uma virada geral na sociedade que possibilite julgamentos racionais dele”, afirmou. A possibilidade de aliança já para o primeiro turno divide o PT. O ex-prefeito paulistano Fernando Haddad sustenta a necessidade de diálogo entre setores de esquerda. O ex-ministro Jaques Wagner deu declaração simpática à possibilidade de o PT indicar um vice em chapa de Ciro. Gleisi contestou. “Mas ele não sabe que o Ciro não passa no PT nem com reza brava?”, reagiu.

Fora do PT, a controvérsia se mantém. Aliado de Manuela, o deputado federal Orlando Silva (PC do B-SP) vê a hipótese de união com ceticismo.  “Ciro será candidato, o PT terá também. Boulos ficará na disputa. E ainda tem [o ex-ministro do Supremo Joaquim] Barbosa. Manuela traz frescor à disputa. É novidade, consistente. Não há motivos para não ser candidata”, afirmou.  O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, adota linha similar. “É necessário construir pontes entre partidos e setores sociais que estão preocupados com a escalada de ódio e intolerância”, afirmou. “Mas a candidatura de Guilherme Boulos é indispensável .” [Joaquim Barbosa desistiu da candidatura; o deputado federal Orlando Silva cancelou o apoio que daria a candidatura da Mariela - apoio representado pela distribuição ao eleitorado da comunista de 1.000.000 de tapiocas, devido não possuir mais o cartão corporativo que seria utilizado para pagar a tapiocada.]


Folha de São Paulo