Presidente diz que estratégia de esvaziar o poder do movimento foi bem-sucedida
Na entrevista que concedeu a VEJA na última quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro comemorou o que ele considera ser o ostracismo do MST durante seu governo. Bolsonaro deixou bem claro que o esvaziamento do movimento social foi uma estratégia milimetricamente estudada pela sua administração.
Desde o início do mandato, Jair Bolsonaro começou a cortar fortemente o dinheiro público com o qual os governos do PT abasteciam ONGs ligadas ao movimento social. Além disso, Bolsonaro reduziu quase a zero os assentamentos da reforma agrária e passou a distribuir títulos de propriedade para as famílias já assentadas. “Por que não tem mais invasão do MST? Praticamente quase que zerou”, disse Bolsonaro. “Primeiro que eu cortei dinheiro de ONG para eles. ‘Pô, mas tem ONG boa’. Lamento, é igual um câncer”. [ONG boa? são centenas de ONG inúteis, a maior parte vendidas a interesses alienígenas, iguais aos partidecos de aluguel sem votos, sem noção, sem representatividade, sem utilidade;
Se existir no Brasil 10 ONGs sérias, honestas, boas, tem muito. Presidente tem que mandar investigar todas as ONGs que repassavam recurso para o famigerado mst e coisas da mesma laia.] O presidente disse que nos assentamentos da reforma agrária as próprias famílias demonstraram que o maior interesse era por títulos de propriedade, que além de permitir financiamento em bancos com as escrituras, valoriza a terra.
Com a titulação de terras e com o corte do dinheiro para as ONGs que financiavam os movimentos, Bolsonaro diz que conseguiu acabar ao mesmo tempo com as invasões e com os protestos do MST. “Não passa mais um ‘buzão’ na frente da propriedade onde o cara tá, o cara é obrigado a entrar num ônibus aqui para invadir lá, isso acabou”, disse Bolsonaro. “Paz para o campo. Não é à toa que o campo está comigo”.
Durante os dois mandatos do presidente Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2002, o MST realizou 2.442 invasões de terras no país. Nos dois mandatos de Lula, de 2003 a 2010, o movimento invadiu 1.968 propriedades rurais. No mandato e meio de Dilma, de 2011 a 2016, foram 969 invasões. No curto período de governo Temer, foram 54 invasões. Até abril deste ano, o MST tinha realizado 14 invasões em todo o governo Bolsonaro, uma queda muito brusca em relação a anos anteriores. [não esqueçamos que no governo do presidente sociólogo o Exército foi empregado para proteger fazendas daquele ex-presidente (fazendas situadas fora do DF) e não houve nenhum protesto, todos acharam normal;
fosse nos dias atuais, sendo Bolsonaro o presidente do Brasil, e fosse ele fazendeiro, ocorresse a invasão de alguma de suas propriedades, imediatamente, um desses partidecos SEM nenhuma qualidade ou utilidade, iria ao STF solicitar liminar para impedir que qualquer força policial fosse empregada para defender a propriedade do presidente. Solicitação que seria deferida de imediato.]
Brasil - Revista VEJA
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