O chefe do Comando Central dos EUA, general Kenneth McKenzie, disse que o alvo do ataque era uma suposta operação terrorista contra o aeroporto de Cabul
“Ofereço minhas mais profundas condolências aos
familiares dos falecidos”, declarou, pouco depois, o secretário de
Defesa, Lloyd Austin, em nota. O chefe do Pentágono admitiu que o homem
atacado era “apenas uma vítima inocente, com os demais tragicamente
assassinados”. “Pedimos desculpas e trabalharemos para aprender com
esse erro terrível”, assinalou Austin, garantindo que as forças
americanas têm como orientação primordial a preservação de vidas
inocentes: “Nenhum exército se esforça tanto quanto o nosso para evitar
baixas civis.”
O chefe do Comando Central dos EUA, general Kenneth
McKenzie, disse que o alvo do ataque era uma suposta operação terrorista
contra o aeroporto de Cabul sobre a qual a Inteligência americana tinha
uma “certeza razoável”. “O ataque foi um erro trágico”, assumiu
McKenzie. Em reportagem publicada no último dia 6, o jornal The
New York Times apontou o possível erro, com base na análise de vídeos de
câmeras de segurança da área em que houve o ataque. As imagens
mostraram Ezmarai Ahmadi, uma das vítimas, e colegas colocando galões de
água no porta-malas de um carro e pegando um notebook para seu chefe.
Ezmarai Ahmadi era um engenheiro elétrico da ONG
Nutrition & Education International, um grupo de assistência com
sede na Califórnia ao qual ele, como milhares de afegãos, havia
solicitado uma realocação para os Estados Unidos.
Autoridades americanas garantem que uma explosão maior ocorreu após o ataque do drone, provando que havia explosivos no veículo. No entanto, a investigação do The New York Times observou que não havia evidências de uma segunda explosão, pois foi observado apenas um amassado em um portão próximo e nenhum sinal claro adicional, como paredes destruídas.
SAIBA MAIS = Biden é pior do que parece, apesar de ser bonzinho quando comparado ao que sua vice é capaz.
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