Rodrigo Constantino
Bolsonaro abriu sua fala alfinetando a mídia militante e afirmando que mostraria o Brasil real, ocultado pela imprensa. Lembrou que o governo atual segue sem escândalo de corrupção, ao contrário do que acontecia antes.
Brasil mudou, disse o presidente, deixando o socialismo para trás. Investimentos pesados em infraestrutura, com forte participação privada, têm permitido avanços sustentáveis e a redução do custo Brasil. Avanços na área de saneamento básico, com concessão ao setor privado, vão melhorar a vida de milhões de brasileiros. Temos um grande mercado consumidor, respeito a contratos, o que atrai investidores.
O Brasil, com utilização de apenas 8% do território usado para agricultura, alimenta quase 1 bilhão de pessoas no mundo. Preservamos dois terços de nossas florestas e biomas em geral. A meta de neutralidade de carbono foi antecipada. Mais de 80% da nossa energia vem de fontes renováveis. Em seguida, Bolsonaro cobrou a parte da Europa no acordo, já que até hoje não recebemos pelos créditos de carbono, e temos bilhões a receber.
Bolsonaro defendeu a família tradicional como pilar fundamental da civilização e destacou a liberdade de culto como valor inegociável. Minorias, como índios, são protegidos em nosso país e 14% do território nacional pertence a reservas indígenas, que desejam produzir agricultura também. Brasil tem tradição de ajuda humanitária e recebe refugiados. Bolsonaro ofereceu abrigo aos cristãos afegãos e disse: "Reitero o nosso repúdio ao terrorismo em qualquer uma de suas formas. Apoiamos uma reforma do Conselho de Segurança da ONU, onde buscamos um assento permanente."
Sobre a pandemia, Bolsonaro destacou a importância tanto da saúde como da economia: "Sempre defendi foco simultâneo no combate ao vírus e ao desemprego". O governo ofereceu auxílio emergencial para os mais pobres, com situação agravada por decisões de prefeitos e governadores de fechar comércio. Bolsonaro também defendeu a liberdade: "Apoiamos a vacinação, contudo, nosso governo tem se posicionado contrário ao passaporte sanitário". O presidente defendeu a liberdade médica para tratamento imediato e alertou: a história e a ciência vão julgar responsabilidade de todos.
Em resumo, Bolsonaro fez um discurso sóbrio e em defesa das liberdades, além de rebater as narrativas falsas de que o Brasil é o patinho feio do mundo em termos ambientais. Se a ONU, um convescote da esquerda mundial, volta sua atenção para o "aquecimento global", então é sinal de que a pandemia está mesmo chegando ao fim e eles precisam resgatar a outra pauta de alarmismo para justificar um governo global de cima para baixo.
Vale, por fim, um comentário sobre a cobertura de nossa imprensa. Milhões foram às ruas a favor do presidente, e isso foi chamado de "atos antidemocráticos". Mas meia dúzia de gatos pingados em Nova York com faixas virou manchete: presidente é alvo de protestos no exterior. Nossa imprensa morreu. Só tem militância esquerdista, sem qualquer compromisso com a realidade.
Em um dos protestos, Bolsonaro foi chamado de genocida. “Há aproximadamente dez pessoas fazendo um escarcéu; estão fora de si”, rebateu o chefe do Executivo federal em vídeo publicado no Twitter. “A imprensa brasileira vai dizer que houve manifestação enorme contra mim em Nova Iorque; vocês estão vendo que não é verdade.”
– Meia dúzia de acéfalos protestam contra Jair Bolsonaro para delírio de parte da imprensa ($) brasileira. pic.twitter.com/jB3lVjVpZG
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 21, 2021
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
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