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domingo, 5 de dezembro de 2021

A LOCOMOTIVA MORO ATROPELANDO O "MITO" - Sérgio Alves de Oliveira

Sem  dúvida alguma o Presidente da República  e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, tem dado mostras inequívocas do seu desespero em face do crescimento acelerado da candidatura  do ex-juiz Sérgio Moro nas pesquisas eleitorais, que na velocidade de um relâmpago, passou para mais de 10% das intenções de voto, considerando a probabilidade objetiva desses votos estarem sendo e continuarem sendo "roubados" bem mais do candidato Bolsonaro.

Comenta-se em voz baixa  nos corredores e todos os cantos das "fofocas" da Praça dos Três Poderes, em Brasilia, que até fevereiro de 2022 Sérgio Moro terá ultrapassado. Bolsonaro nas pesquisas. Esse fulminante crescimento da candidatura Moro, pelo "Podemos" , tem ocasionado a total perda de compostura  e mesmo qualquer "classe" do "Clã Bolsonaro", formado pelo Presidente e seus filhos, "políticos de carreira", tanto que no seu ato de filiação ao PL, que abrigará a candidatura de Jair Bolsonaro, seu filho Flávio Bolsonaro chamou Moro de traidor, e no dia 2 de dezembro,o "capitão" também chamou-o de "palhaço" e "sem caráter". [os filhos do presidente Bolsonaro e o próprio, costumam se exceder em determinados momentos, mas os brasileiros sensatos admitem sem dúvidas ou ressalvas que os integrantes do CLÃ BOLSONARO, citados, foram  felizes na adjetivação aplicada ao ex- juiz: ex-ministro? ex-candidato? qual desses EX cabem ao ex-magistrado? TODOS e outros surgirão, já que a única qualidade constante no EX é ser inconstante.]
 
Mesmo sem procuração para defender Moro,a verdade é que ele não traiu ninguém, e sim foi traído, pelo constrangimento (e "traição") a que foi submetido pelo Presidente quando Ministro da Justiça e Segurança Pública,que certamente a essa altura  já sentia-se  ameaçado pelo crescente prestígio e "concorrência" de Moro ao seu "reinado" e reeleição. 
Nesse exato sentido Moro tinha que ser "queimado", pela  sua "concorrência desleal", ao pretenso "dono" da presidência da república. E Bolsonaro "aprontou" para Moro,desmoralizando-o publicamente  à frente do Ministério que comandava,não lhe restando  outra saída que não o "pedido de demissão",uma forma muito "esperta" de demitir alguém.

A grande dúvida que persiste no ar sobre a tendência  "ideológica" de Moro, se realmente acabar dando uma "final" de segundo  turno ,entre  ele  e Lula,nas eleições  de outubro de 2022,vai ser o "fiel da balança" dessas eleições,mais precisamente,o PSDB,de "FHC & Outros Tucanos Ltda". Se o PSDB apoiar Lula  no segundo turno, Moro  estará  sendo absolvido da acusação que tem sofrido  de ser um esquerdista "enrustido".

Mas também enxergo o risco de repetição do "Pacto de Princeton", assinado nos Estados Unidos, em 1993, entre Lula e FHC, representantes,respectivamente, do PT/Foro San Pablo, e do "Diálogo Interamericano", baseado na "Estratégia das Tesouras",de Hegel e Marx,como as duas lâminas de uma tesoura partindo de sentidos opostos,mas se encontrando ao final da "operação", pela qual a esquerda sempre deveria disputar as eleições com uma esquerda verdadeira e outra falsa,dissimulada,sem cores aparente de esquerda. Mediante essa estratégia,  a esquerda sempre sairá vencedora.

Nessas próximas eleições o papel do candidato "oficial" do PSDB.João Doria, será certamente um mero "faz-de-conta",para preencher uma mera "formalidade", tanto quanto foram no passado José Serra, Alckmin, Aécio Neves,e todos os outros,"menos" o próprio  FHC. Na verdade o PSDB estará apoiando,por "baixo dos panos", Lula ou Moro,conforme a evolução dos acontecimentos.E torço para que Moro não acabe caindo numa armadilha da esquerda,dela se tornando "refém",se for o caso, apoiado pelo PSDB.no segundo turno.
 
Dúvidas finais:quem a esquerda apoiaria numa eventual "final" entre Bolsonaro e Moro:? E os bolsonaristas,numa "final" entre Moro e Lula? E os "moristas", entre Bolsonaro e Lula? E a "conclusão": certamente a posição mais "confortável" entre todas as correntes políticas na próxima eleição está sendo a do PSDB,que "governará", talvez em medidas um pouco diferentes,tanto com a eleição do seu próprio candidato,João Doria, quanto com Lula ou Moro,dependendo do apoio "certo" no segundo turno.
[A administração, consideração  e respeito que este Blog Prontidão Total dedica ao ilustre articulista Sérgio, nos impede que refutemos,   linha por linha,  a matéria brilhante na apresentação, mas que tenta defender o indefensável. 
Assim nos limitamos a destacar que o ex é candidato por um tal de 'podemos', desconhece o senso de lealdade, ignora que honra e lealdade são inseparáveis, que pesquisas com quase um ano de antecipação são iguais nuvens e que só perdem na capacidade errar para as 'fofocas' de Brasília.]
 

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

 

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