Joguei tempo fora assistindo o que divulgam como 'filme' e espero que o tempo ora despendido nesse alerta evite que alguns façam o mesmo que fiz ao cometer o ERRO que reconheço no inicio deste comentário
Qualidade técnica - fica a impressão que estamos assistindo algo que usa recursos tecnológicos disponíveis no inicio do século passado;
História - nada conta que possa ser aproveitado para se conhecer algo sobre aquela época e sobre o terrorista que dá nome ao filme = limita-se a mostrar algumas cenas em que o assassino conversa, outras que surgem e desaparecem sem dizer as razões do surgimento, anda sem rumo, não mostrando nenhum dos atos criminosos, terroristas, cruéis e covardes contra civis inocentes.
Quem assiste ao filme sem conhecer quem foi o assassino Marighella - seja por viver naquela época ou obtidas em outras fontes menos mentirosas - termina de assistir à 'narrativa' sabendo tanto quando sabia antes = NADA;
Se percebe que o objetivo único da película é desmerecer os brasileiros e brasileiras que, arriscando a própria vida, envidaram esforços (felizmente exitosos em sua maioria, apesar de incompletos em grande parte) para neutralizar maus brasileiros, traidores da Pátria, tipo Marighella, Lamarca e coisas do tipo.
"Esqueceram" de mostrar alguns dos atos brutais, covardes, sanguinários praticados por aquele terrorista que, se mostrados, permitiriam ao espectador ter elementos para decidir sobre o retratado.
No filme são apresentadas algumas cenas que chamam de torturas mas que ajudaram na neutralização de assassinos, guerrilheiros e terroristas tipo Carlos Marighella, que tinha como regra "não importa a quem matar, a quem assassinar o que importa é o cadáver."
O que apresentam como torturas não passa de interrogatórios enérgicos, necessários e inevitáveis, naquela época, para conter as ações terroristas. Havia uma única opção: deixar prosseguir a matança de civis inocentes ou neutralizar os terroristas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário