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sábado, 18 de dezembro de 2021

Gonzalo Vecina, ex da Anvisa, o que foi, mas esqueceu que deixou de ser = não é mais

O Globo 

[se tornou recorrente, a mídia quando quer divulgar opiniões  contrárias ao governo Bolsonaro, ouvir especialistas "em nada" e os que já foram = os sempre disponíveis EX;
Esquecem que os especialistas "em nada"  são, na quase totalidade,  palpiteiros que funcionam na base do "chute". 
E os EX são os eternos ressentidos que perderem o cargo e tentam reaver.]

'Me falta o chão para dizer o que penso sobre isso', diz ex-presidente da Anvisa, sobre intimidação de Bolsonaro a técnicos da agência

Em vídeo publicado em rede social, Gonzalo Vecina critica postura do presidente da República e enaltece trabalho da Anvisa 
 
Em vídeo publicado em uma rede social nesta sexta-feira, o médico sanitarista Gonzalo Vecina, ex-diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), criticou a postura do presidente Jair Bolsonaro de intimidação aos técnicos da agência. Ele ainda parabenizou e defendeu o trabalho da agência.

Confira: As principais dúvidas dos pais sobre a vacinação de crianças no Brasil

Me falta o chão para dizer o que penso sobre isso, mas é inacreditável que uma autoridade pública esteja direcionando a vontade da população contra servidores que estão cumprindo seu papel de maneira irrepreensível — disse Vecina em vídeo publicado no Instagram.

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O ex-presidente da Anvisa se refere à declaração feita pelo presidente Jair Bolsonaro em live transmitida nas redes sociais na quinta-feira, quando disse que iria divulgar os nomes dos integrantes da agência que aprovaram a utilização da vacina da Pfizer para crianças com idade entre 5 e 11 anos. [não somos especialistas em vacinas - apesar de favoráveis ao seu uso, inclusive por experiência própria que vem desde o século passado - nem estamos entre os EX,  ressentidos; 
- consideramos a Anvisa merecedora de credibilidade, possuidora de competência e responsabilidade, mas manifestamos nossa estranheza com a política contrária à divulgação da identidade  dos funcionários responsáveis pela decisão aprovando o uso de vacinas em crianças de 5 a 11 anos. 
Se espera, até ousamos confiar, que a decisão foi adotada com base na ciência - tão invocada atualmente para criticar determinações posições do presidente da República - seguindo critérios responsáveis = situação que não impede divulgar os nomes dos seus autores.  Sendo uma decisão responsável, analisada com cuidado, NÃO HÁ O QUE ESCONDER;
Ousamos expressar nossa convicção de que   não foi no chute -  prática incompatível com a seriedade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - situação que se vier a ocorrer pode levar à  tentação de não divulgar os responsáveis.                                           Em nossa opinião a Constituição Federal impõe no 'caput' do seu artigo 37 o principio da publicidade, como regra na administração pública. 
Possíveis exceções à norma constitucional  devem contemplar assuntos ligados à Segurança Nacional - o que não inclui tornar pública quem aprovou ou deixou de aprovar alguma  medida sanitária.]

No vídeo Bolsonaro disse ainda que a vacina é "experimental", o que não é verdade, e citou uma recomendação da agência para os pais procurarem um médico caso o filho apresente algum efeito colateral após a injeção.

Para Vecina, a Anvisa é fundamental para a saúde do povo brasileiro. O médico ainda alerta que agência está sob risco e chama a população para protegê-la. — Parabéns à Anvisa e vamos protegê-la, porque neste momento está sob risco — afirma o ex-presidente da agência. 

Saúde - Medicina - O Globo


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