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quarta-feira, 26 de abril de 2023

8 de janeiro - Ainda há muito a explicar sobre presença de Gonçalves Dias no Planalto

Vozes - Alexandre Garcia

O general Gonçalves Dias foi o primeiro ministro do novo governo Lula a cair. -  Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República.

É muito importante a informação que deu Marcelo Godoy, do jornal O Estado de S.Paulo: a primeira-dama Janja, com o poder que lhe dá Lula, já teria afastado do Palácio do Planalto o Luiz Dulci, que já foi ministro; o Aloizio Mercadante, que já foi ministro; o Paulo Okamoto, que foi um importante tesoureiro do Lula e do Instituto Lula [em passado ainda recente Okamoto foi o pagador oficial das contas de Lula com o dinheiro sujo.] a presidente do PT, Gleisi Hoffmann – eu anotei os nomes aqui, é tanta gente... e, agora, o general Gonçalves Dias: foi Janja quem disse ao marido que não havia como continuar com o general depois do que aconteceu.

Sobre o Gonçalves Dias, eu queria contar para vocês, como testemunha de quem cobriu o Palácio do Planalto por muitos anos, que, assim como meus companheiros – também veteranos de cobertura do Planalto –, achamos estranho que o general-chefe do Gabinete de Segurança Institucional estivesse em Brasília, no Palácio do Planalto, enquanto o presidente da República estava em Araraquara (SP). Porque são inseparáveis, ao longo da história da Presidência da República, o chefe do Gabinete Militar (que depois passou a se chamar Gabinete de Segurança Institucional) e o presidente da República. 

Porque esse chefe de segurança é o chefe da segurança presidencial; ele está sempre ao lado do presidente para tomar essas decisões relativas à segurança do chefe de Estado. Então, temos aqui mais um elemento estranho em relação às imagens do Palácio do Planalto. Lula longe do general, ou não. São muitas perguntas que precisam ser esclarecidas numa CPI, não resta dúvida.

Presidente da Câmara garante CPI do MST
E, falando em CPI, garante o presidente da Câmara que vai sair a CPI sobre o MST, que recrudesceu as invasões. 
Depois que começou o governo Lula já são 40 invasões, principalmente em estados onde o governo é parceiro do MST. Naqueles em que o governador já prometeu que não vai aceitar de modo algum uma invasão, em que prometeu reagir com a Secretaria de Segurança, aí não tem acontecido.
 
É bom lembrar que invasão de propriedade alheia, seja do Estado ou privada, contraria cláusula pétrea da Constituição. 
Está consagrado, no artigo 5.º, o direito de propriedade, junto com o direito à vida.  
Agora, isso pode ser esclarecido numa CPI que vai investigar, por exemplo, de onde vêm os recursos do MST.
 
Brasileiros e portugueses unidos no repúdio a Lula em Lisboa
Eu acompanhei na frente do Parlamento português a recepção a Lula. De um lado, os petistas aplaudindo; do outro lado, partidários do Chega e muitos brasileiros vaiando e pedindo prisão para Lula, portando cartazes. Lá dentro, os parlamentares do Chega, que é a terceira força do Legislativo, também levantando cartazes, tentando impedir que Lula falasse, mas não conseguiram.  
O presidente da Assembleia da República pediu desculpas a Lula e os aplausos do plenário acabaram silenciando esses parlamentares. [mesmo assim, o maligno não conseguiu expelir, pela boca, o monte de baboseiras e mentiras que pretendia e foi vaiado nas ruas, chamado de ladrão e temos certeza que ele vai evitar ir para o exterior  - vai curtir o que lhe resta de mandato sendo vaiado no Brasil.] O líder deles, o deputado André Ventura, depois saiu e ironizou as palavras de Lula. 
Porque o presidente brasileiro, ao sair, disse que aqueles que o criticaram, que tentaram impedi-lo de falar, não iam dormir bem à noite. Ventura respondeu que aqueles que têm consciência tranquila vão dormir bem, assim como dormem bem também aqueles que não têm consciência. Enfim, Lula agora já saiu de Portugal, rumo à Espanha.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


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