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sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

A revolta dos fiéis da África contra a Igreja Universal - VEJA

A IURD vive crise com um levante de suas lideranças em Angola, a depredação de templos em São Tomé e a prisão de um pastor na Costa do Marfim


Os frutos do plano de expansão para o exterior da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) não se multiplicaram por milagre. Eles foram resultado de um planejamento cuidadoso, posto em prática a partir da década de 80 pelo bispo Edir Macedo, que exportou o modelo de atuação da Iurd para cinco continentes. 

Atualmente, a instituição tem cerca de 2 800 templos espalhados por mais de 100 países. A África se revelou o terreno mais fértil para esse crescimento formidável, concentrando hoje a maior parte da operação internacional. Ali, não faltam pessoas privadas dos bens mais básicos, assoladas por doenças e ávidas pelos dois principais “produtos” oferecidos pela instituição neopentecostal, prosperidade e cura. Nos últimos meses, no entanto, a grande presença dos religiosos brasileiros começou a ser posta em xeque em algumas nações da região e o quadro evoluiu para uma grande crise internacional. Os focos de problemas incluem a prisão de um pastor na Costa do Marfim, a depredação de seis templos em São Tomé e Príncipe e um manifesto assinado por 330 pastores de Angola contra a cúpula da Universal.


O estopim da confusão foi aceso em 9 de setembro, quando ocorreu a prisão na Costa do Marfim do pastor são-tomense Ludmilo da Costa Veloso, de 37 anos, que faz parte dos quadros da Universal há duas décadas. Segundo ele, a própria igreja o denunciou por difamação, atribuindo-lhe a autoria de um perfil no Facebook que fazia denúncias contra as lideranças brasileiras da Iurd por discriminação e humilhação de pastores africanos, por obrigá-los a esterilizar-se para se dedicarem integralmente à causa de Edir Macedo e por enviarem ilegalmente ao Brasil dinheiro de dízimos e doações levantado em países africanos. Em menos de duas semanas, o pastor foi julgado e condenado, sem direito a defesa. Acabou indo para uma das piores prisões da Costa do Marfim, Maca, em Abidjan. Lá, ficou numa cela com mais de 100 detentos, pegou malária e foi ameaçado de morte. “Não existe nada pior no mundo, e olha que já vivi no meio da pobreza e da guerra. Estava cercado por drogados e assassinos. Fui agredido três vezes por prisioneiros que queriam roubar o meu dinheiro. Quando nos deitávamos, só tinha espaço para encostar um lado do corpo. Eu pensava a todo tempo que não iria escapar daquele inferno”, disse Ludmilo a VEJA. Ele saiu da prisão há uma semana, depois de uma forte campanha popular em seu país.
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Em respostas enviadas pela Universal após a publicação da matéria, a instituição esclarece o seguinte: 
Sobre a carta-manifesto em Angola, “oito pastores, que foram desligados, organizaram o movimento e coletaram as assinaturas para a carta a partir de uma fraude: aqueles que a assinaram, denunciaram que foi apresentado um papel em branco, cujo teor anexado não teria qualquer relação ao que foi apresentado posteriormente”.
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Em VEJA - ReligiãoMATÉRIA COMPLETA




domingo, 25 de fevereiro de 2018

Tropa que chegou ao Rio para enfrentar tráfico e milícias fará operações de alto risco

Grupo é comparado aos Seals da Marinha americana

 Uma tropa que recebe treinamento de alto nível, com sede em Goiânia, chegou ao Rio para ficar na linha de frente da intervenção federal na área da segurança pública do estado, sob o comando do general Walter Souza Braga Netto. Na caserna, entre os militares, seus integrantes são chamados de “fantasmas” por atuarem nas sombras, em operações sempre cercadas de sigilo.  
 Forças especiais do Exército durante treinamento - Divulgação / Exército brasileiro
O Batalhão de Forças Especiais do Exército conta com aproximadamente 2 mil homens. Não raro, eles são comparados aos Navy Seals da Marinha americana, que mataram Osama bin Laden no Paquistão em 2011. Esses militares, preparados para ações antiterror, têm nas mãos uma missão muito difícil: expulsar o tráfico e as milícias de algumas favelas cariocas. Coronel da reserva e ex-integrante das Forças Especiais, Fernando Montenegro coordenou a ocupação do Complexo do Alemão, em 2010. Ele explica que o grupo tem um nível de preparo muito superior à média da tropa do Exército. 

Além de táticas de guerrilha, os “fantasmas” aprendem estratégias de combate à criminalidade urbana durante o período de formação: fazem treinamentos com oficiais do Bope da PM e com militares de unidades especiais de outros países. É por isso que se espera, nas ruas, um resultado muito diferente dos obtidos até agora pelas operações de Garantia da Lei e da Ordem no Rio. Os integrantes das Forças Especiais passam por um rígido processo de seleção no Forte Imbuí, em Niterói, antes de seguirem para um mínimo de cinco anos de preparação em Goiânia. — É incomparável a qualidade deles. Eles alcançam uma qualificação extrema não só em nível tático, recebem treinamento de ponta para ações de alto risco em áreas urbanas. Trabalham com inteligência e entendem como funcionam as forças de sustentação de uma guerrilha — afirma Montenegro, acrescentando que a formação visa, em condições normais, a proteger o país contra invasões. — É um treinamento que capacita o militar a suportar situações extremas. Cada integrante das Forças Especiais tem um nível de conhecimento que o permite planejar sabotagens em grandes instalações e até produzir explosivos de forma improvisada.


O símbolo das Forças Especiais foi criado para passar a imagem de que seus homens são os mais temidos do Exército. No brasão dos FEs, como são chamados, aparece uma mão empunhando uma faca. Não por acaso, ela está com uma luva, referência às ações sempre discretas, que não deixam rastros. A lâmina está manchada de vermelho. Até mesmo o fundo do desenho, na cor preta, tem um significado: a tropa, preferencialmente, age à noite. O primeiro grupo de FEs desembarcou no Rio no último dia 16, e, na madrugada de sexta-feira, fez uma incursão à Vila Kennedy antes da chegada de 3 mil homens do Exército à comunidade.


Preparo para ação em área de mata
Os FEs integram uma unidade do Comando da Brigada de Operações Especiais do Exército, que tem em seu brasão uma faca enfiada numa caveira, desenho que inspirou o símbolo do Bope. Mas, enquanto os homens do batalhão da PM inspiraram os filmes da franquia “Tropa de elite”, os FEs atuam cercados de mistérios. Fontes ouvidas pelo GLOBO revelam que eles são submetidos a situações extremas durante o processo de formação: chegam, por exemplo, a ser atacados por veteranos que usam óculos de visão noturna em salas escuras, onde os novatos têm o desafio de encontrar uma saída enquanto tentam reagir.

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