A empresa brasileira União Química informou que irá entregar as informações técnicas necessárias solicitadas pela Anvisa para a autorização de uso emergencial da Sputinik V. A empresa afirma que a Anvisa não negou o registro, apenas solicitou mais informações. A Anvisa ontem (16/01) divulgou que tinha devolvido o pedido de liberação da Sputinik, porque “não atendia aos requisitos mínimos para análise”.
Em comunicado oficial, a União Química Farmacêutica Nacional e o RDIF, Fundo Russo de Investimentos, informaram hoje que “a ANVISA solicitou informações adicionais, que serão fornecidas em breve. Este procedimento é padrão das agências reguladoras e não significa que o registro foi negado.”
A vacina Sputnik V já está registrada na
Servia, Belarus, Argentina, Bolívia, Algeria, Palestina, Venezuela e
Paraguai. O registro em mais dois países é aguardado para a próxima
semana. [a vacina russa, a exemplo da chinesa, não tem registro e não é utilizada em nenhum país desenvolvido.]
Contrato assinado
As fábricas no DF e em Guarulhos (SP) da União Química já estão
prontas para começar a produção da Sputinik. A empresa brasileira fechou
contato na semana passada com a Rússia e garantiu 10 milhões de doses
de vacina. No entanto, aguarda autorização da Anvisa para o uso
emergencial.
Capital S/A - Correio Braziliense