Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Anna Carolina Jatobá. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Anna Carolina Jatobá. Mostrar todas as postagens

domingo, 23 de dezembro de 2018

Suzane Richthofen é levada de volta à prisão

Flagrada em festa em Taubaté, Suzane Richthofen é levada de volta à prisão

Através de denúncia anônima, policiais militares chegaram ao local da festa, em Taubaté, interior de São Paulo, e a levaram de volta para a Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé

Suzane von Richthofen aproveitou pouco seu benefício da saída temporária de fim de ano. Na tarde deste sábado, 22, ela teve que retornar à prisão após ser flagrada em uma festa de casamento em Taubaté, interior de São Paulo. As informações são do G1. De  acordo com as regras, ao deixar a prisão, Richthofen teria que seguir direto para cidade onde declarou residência, o que não aconteceu. Através de denuncia anônima, policiais militares chegaram ao local onde o evento acontecia e a levaram de volta para a Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé.

Não é a primeira vez que Suzane comete uma infração durante sua saída temporária. Em maio de 2015, ela teve que responder a um processo administrativo e ficar em cela solitária após dar um endereço falso às autoridades. [A criminosa merecia no mínimo voltar para o regime fechado - por já ter desfrutado de dias de liberdade, a assassina teve interrompido o seu tempo de regime fechado, com isso pode iniciar nova contagem e permanecer em reclusão, regime fechado, até o final de sua pena, sem exceder o limite de 30 anos de prisão - a absurda legislação penal brasileira proíbe que qualquer bandido, independentemente da pena a qual seja condenado, fique mais do que trinta anos preso;
 
para completar a punição e servir de exemplo a assassina, além de perder o direito a liberdade, deveria ficar pelo menos uns seis meses na solitária.
 
Felizmente, este ano não haverá indulto de Natal para nenhum condenado e Bolsonaro já garantiu que durante seu mandato não assinará nenhum indulto - o que se espera é que um dos primeiros projetos de lei a ser apresentado pelo capitão, seja exatamente o que acaba com saídão,  visitas intimas, indulto (já tem jornalista dizendo que com isso as cadeias vão ficar mais cheias - ocorrendo tal situação não é problema de governo, nem de nenhuma pessoa de bem e sim de quem cometeu crime.
 
E cadeia tem que ser ruim, deixar o bandido com medo de ser preso. ] Caso seja punida, Richthofen pode perder os 10 dias de liberdade recebidos e o benefício da saída temporária. Além de Suzane, Anna Carolina Jatobá, condenada a 26 anos e oito meses pela morte da enteada Isabela Nardoni, também recebeu o benefício.
 


sábado, 22 de dezembro de 2018

Saidinha: Suzane von Richtofen e Anna Carolina Jatobá deixam prisão

Detentas devem retornar à penitenciária de Tremembé (SP) em 3 de janeiro. Benefício é concedido a presos de regime semiaberto com bom comportamento

[Presidente Bolsonaro! essa aberração precisa acabar; bandidos condenados por crimes do tipo dos cometidos pelos duas assassinas tem que cumprir a sentença integral, em regime fechado;

quando a sentença ultrapassar os 30 anos, tem que cumprir os trinta anos.

O total da pena é matéria constitucional, não pode ser mudado facilmente - a 'constituição cidadã', proíbe penas de caráter perpétuo e o senhor declarou ser contra, mas, crimes da natureza dos cometidos pela detentas Suzane e Carolina, merecem pena igual ou mesmo superior à perpetua = perpétua com trabalhos forçados.

Estados Unidos e Espanha, para ficar em apenas dois exemplos, são países democratas e adotam tal pena.

Concluindo detalhando um exemplo: aquele brasileiro que matou quatro na Espanha pegou duas perpétuas - fosse aqui, passaria quando muito dez anos preso.]

Suzane Von Richthofen e Anna Carolina Jatobá receberam o benefício da saída temporária de Natal e Ano Novo e deixaram a prisão de Tremembé (SP) na manhã deste sábado, 22. Elas poderão ficar dez dias em liberdade e devem retornar à Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier em 3 de janeiro.  Suzane foi condenada a 39 anos de prisão por participação na morte de seus pais Manfred e Marísia von Richthofen, em 2002. Ela deixou a prisão por volta das 8h10 e foi recepcionada por uma mulher, conforme mostram imagens da TV Vanguarda. Já Anna Carolina Jatobá, condenada pela morte da enteada Isabela Nardoni (cinco anos de idade) em 2008, deixou o local minutos depois. 

A “saidinha”, como é conhecida, é um benefício concedido a presos de regime semiaberto e com bom comportamento.  Suzane obteve a progressão do regime fechado para o semiaberto em outubro de 2015 e ganhou o direito a deixar a prisão pela primeira vez na Páscoa de 2016. Em setembro deste ano, ela teve negado o pedido para cumprir resto da pena em liberdade.

Anna Carolina Jatobá e o marido, Alexandre Nardoni, foram condenados pela morte de Isabela: ela a 26 anos e oito meses de prisão e ele a 30 anos e dois meses. Ela conseguiu a progressão para o semiaberto em julho de 2017. Os dois pediram a redução da pena ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aguardam análise do pedido.

domingo, 13 de maio de 2018

O Dia das Mães [das assassinas] Suzane e Jatobá


É um indulto previsto em lei, por bom comportamento. Mas quem há de aceitar como justa essa saidinha de cinco dias do presídio? Impossível sentir compaixão pelas duas


Uma foi condenada a 39 anos pelo assassinato dos pais em 2002. A outra foi condenada a 26 anos e oito meses por matar a enteada em 2008. Dois crimes bárbaros ocorridos em São Paulo. O domingo materno será de festa para ambas. Ninguém esquece que Suzane von Richthofen fingiu chorar com o luto após abrir a porta de casa para que o namorado e o irmão dele matassem a marretadas seu pai e sua mãe. Ninguém esquece que Anna Carolina Jatobá foi condenada por jogar do sexto andar uma menininha de 5 anos, Isabella Nardoni, com a cumplicidade do marido e pai da garota.


Suzane e Jatobá estão em liberdade para comemorar o Dia das Mães. É um indulto previsto em lei, por bom comportamento. Mas quem há de aceitar como justa essa saidinha de cinco dias do presídio de Tremembé, até terça-feira? Impossível sentir compaixão pelas duas mulheres. É justiça ou descompasso moral soltar ambas no Dia das Mães? O benefício é justo ou deslocado? Indulto ou insulto?  Curioso o sorriso de Suzane para as câmeras quando está fora das grades. Quase como se a celebridade negativa a divertisse. Matou a mãe por motivo fútil, porque não aceitava seu namoro. Rica, tinha vida confortável. Contratou os rapazes para sujar as mãos por ela. Órfã por matricídio, vai festejar o Dia das Mães ao lado do noivo, um empresário de Angatuba (SP). Tenta cumprir o resto da pena em liberdade, mas seu pedido não foi analisado.

Anna Carolina Jatobá nunca foi de sorrir. Inventou com o marido Alexandre Nardoni, na época, uma história fantasiosa para a morte de Isabella. O casal foi desmascarado por pistas do carro à janela, embora continue a se dizer inocente. Anna Carolina Jatobá vai comemorar o domingo com os dois filhos. A mãe de Isabella, que também se chama Ana Carolina, vai comemorar com o filho de 1 ano e dez meses. Seu senso de justiça é outro. “Uma pessoa que comete um crime desses deveria ficar presa o resto da vida dela”, disse em março, dez anos após o assassinato. Ela encontrou a filha ainda viva, estirada no jardim.

Como a Justiça deve agir diante de assassinatos torpes assim? “O sistema penal e prisional é uma criação humana para substituir o desejo de vingança”, diz a juíza Andrea Pachá. A pena de prisão não deveria ser apenas punitiva, mas sim aprimorada para garantir aos condenados uma chance de ressocialização. A progressão de pena e o indulto têm essa função. Mas, sempre que a lei se dissocia dos sentimentos morais, a sensação de injustiça vem à tona.

“Como magistrada, o que me inquieta é não conseguir explicar com clareza para a sociedade a razão de ser de determinadas normas”, afirma Andrea Pachá. “Devemos nos preocupar com a aplicação da lei, mas devemos nos preocupar com a importância simbólica que a lei representa. Nesse contexto, os indultos — previsões importantes da afirmação da civilidade e da humanidade poderiam muito bem se desvincular de datas sensíveis e cheias de significado para todos nós”.

Em outras palavras, Suzane e Jatobá talvez devessem passar o Dia das Mães na cadeia, para refletir sobre o significado da maternidade. Assim, não despertariam a ira da sociedade, que as enxerga como bruxas.

Ruth de Aquino, jornalista