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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

O inimigo veste batina

Augusto Heleno Ribeiro Pereira tem precedência hierárquica na curadoria militar do governo Jair Bolsonaro. É da tradição dos quartéis, onde viveu 45 dos seus 71 anos de idade — a última dúzia como general. A ascendência sobre Bolsonaro tem origem na dedicação do treinador da Academia das Agulhas Negras, que ajudou o cadete Cavalão a se destacar em pentatlo moderno. A gratidão veio coma chefiado Gabinete de Segurança Institucional.
[ESCLARECIMENTO - motivado pela transcrição, em sequência, de duas matérias envolvendo o Sínodo dos Bispos, patrocinado pela Igreja Católica, e o governo Bolsonaro: 
- sendo o Blog Prontidão Total um blog cujos colaboradores e editores  'fixos' são,  em sua maioria,  católicos - apesar do Blog ser voltado para assuntos políticos - entendemos necessário deixar claro nossa posição - especialmente, por respeito aos nossos dois leitores.
Não nos sentimos competentes para discussão sobre assuntos religiosos.
Apesar de também não sermos possuidores de amplos conhecimentos sobre política, adaptamos aquela conhecida máxima do futebol e damos nossos palpites.
Concluindo, antes que seja necessário um outro esclarecimento para esclarecer a explicação do esclarecimento:
- Discordamos totalmente da intromissão da Igreja Católica Apostólica Romana em assuntos internos do Brasil, não religiosos e que digam respeito à SOBERANIA NACIONAL.

O catolicismo precisa ser amplamente divulgado em ações de Evangelização não sendo conveniente que padres e bispos se envolvam em discussões de caráter político.

EVANGELIZAR não implica no envolvimento em causas não religiosas, com o agravante de que o apoio da Igreja Católica pode ensejar a grupos de esquerda e assemelhados, que sempre buscam confundir os incautos, aleguem que contam com o apoio da Igreja Católica Apostólica Romana.
Os fundamentos Bíblicos para o que ora apontamos, podem ser encontrados no POST seguinte.
Desde que experimentou um biênio no Comando Militar da Amazônia (2007-2009), com 17 mil soldados em quatro brigadas de infantaria de selva, Ribeiro Pereira—mais conhecido como Augusto Heleno—enxerga um potencial de “teatro de operações” em metade do mapa do Brasil, por ausência do Estado. Na últimas décadas, recitou em auditórios os clássicos da catequese sobre a “cobiça internacional” pela Amazônia, além de listar equações diplomáticas nos 11 mil kms da fronteira Norte com chance de descambar para uma situação bélica”.

[é público e notório que existe uma campanha sistemática de parte da Imprensa contra o governo Bolsonaro.
Tudo que pode ser usado é usado de forma implacável - se faz, fez errado, se não faz também errou. 
Até no relacionamento Bolsonaro x Mourão, tentam implantar a cizânia.
Duas manchetes exemplares:

- 'Mourão vai a churrasco, mas não visita Bolsonaro no hospital


"Eu neste hospital e você no churrasco?", disse Bolsonaro ao vice Hamilton Mourão pelo telefone'

- 'Quinze dias internados e nem uma visita de Mourão.' 

Não vão conseguir criar uma área de conflito entre o capitão e  o general - entre militares existe um detalhes que muitos não conhecem e se conhecem não praticam:

 

LEALDADE. ]

 

Agora, como disse à repórter Tânia Monteiro, mobiliza o governo para “neutralizar” o Vaticano, que programou para outubro o Sínodo da Amazônia, com batinas de Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Venezuela, Peru e Antilhas. Faltou o chefe do GSI definir “neutralizar”. Argumenta com possíveis críticas do Vaticano à política para a Amazônia. Seria impossível, porque, se existe, até hoje ninguém viu — como o projeto de reforma da Previdência.


Ele se queixa de que “há muito tempo existe influência da Igreja e ONGs na floresta”. Tem razão. Entidades civis proliferam no vácuo estatal. A história da Igreja Católica é mais antiga. Ribeiro Pereira talvez tenha esquecido, mas Brasil é assunto em Roma desde meio século antes do “Descobrimento”. Caminha registrou o “achamento”, a missa e a ordem do capitão Cabral para deixar na praia de Santa Cruz (BA) um par de colonos. Um deles se chamava Ribeiro.

José Casado, jornalista - O Globo


segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

A febre amarela pode chegar às cidades?

O surto da doença em Minas Gerais lembra que o vírus se mantém à espreita 

No início de janeiro, no norte de Minas Gerais, eram pouco mais de 20 casos suspeitos de febre amarela, uma doença que já foi o principal problema de saúde pública no Brasil até o século XIX. Duas semanas depois, até o fechamento desta edição, já somavam 206 em 29 cidades do estado – além de oito casos no estado vizinho, Espírito Santo. Trinta e quatro foram confirmados, entre eles 23 mortes. 

Em São Paulo, quatro casos importados foram confirmados e no Distrito Federal registrou-se uma morte. A escalada de casos da doença – que mata cerca de metade dos pacientes graves por complicações renais, hepáticas e hemorrágicas – voltou a chamar a atenção das autoridades de saúde e de especialistas. Eles temem que o vírusda mesma família dos que causam dengue, zika e chikungunya – volte a assolar as cidades nas asas de um velho conhecido dos brasileiros, o mosquito Aedes aegypti.

O vírus chegou ao Recife em 1685, em um navio vindo da África que fizera escala nas Antilhas durante uma epidemia. No Brasil imperial, dizimava milhares a cada episódio. Em 1850, quando chegou ao Rio de Janeiro, 9.600 adoeceram e mais de 4 mil morreram. Em Salvador, vitimara 2.800. O desenvolvimento de uma vacina, em 1937, e uma campanha agressiva para erradicar o Aedes à base de um pesticida poderoso, o DDT, hoje proibido, afastaram a ameaça da cidade e a confinaram às áreas de mata. Desde 1942, quando os três últimos casos de febre amarela transmitida por Aedes foram confirmados em Sena Madureira, no Acre, não há registro em áreas urbanas do Brasil.

O vírus corre zonas silvestres em mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, que vivem na mata e se alimentam preferencialmente do sangue de macacos, como bugios, mas também de humanos. Ano a ano, o país registra casos de pessoas que contraem febre amarela nas zonas rurais (leia o quadro acima). A cada sete anos, em média, há registros de surtos maiores. Se os casos suspeitos se confirmarem, o Brasil está a caminho de seu maior surto em décadas. Para cada infectado com sintomas, há outros dois assintomáticos. A Organização Mundial de Saúde estima que, em surtos, o número de casos seja entre dez e 250 vezes maior do que o confirmado. Como quase um terço dos casos é grave e o Aedes, o vetor urbano, é frequente nas cidades, o país convive com a sombra da reurbanização da doença.

Leia também:  >> Por que estamos perdendo a guerra contra o Aedes aegypti
>> “É impossível acabar com o Aedes aegypti”, diz criadora de mosquito transgênico

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