Augusto Heleno Ribeiro Pereira tem precedência hierárquica na curadoria
militar do governo Jair Bolsonaro. É da tradição dos quartéis, onde
viveu 45 dos seus 71 anos de idade — a última dúzia como general. A ascendência sobre Bolsonaro tem origem na dedicação do treinador da
Academia das Agulhas Negras, que ajudou o cadete Cavalão a se destacar em
pentatlo moderno. A gratidão veio coma chefiado Gabinete de Segurança
Institucional.
[ESCLARECIMENTO - motivado pela transcrição, em sequência, de duas matérias envolvendo o Sínodo dos Bispos, patrocinado pela Igreja Católica, e o governo Bolsonaro:
- sendo o Blog Prontidão Total um blog cujos colaboradores e editores 'fixos' são, em sua maioria, católicos - apesar do Blog ser voltado para assuntos políticos - entendemos necessário deixar claro nossa posição - especialmente, por respeito aos nossos dois leitores.
Não nos sentimos competentes para discussão sobre assuntos religiosos.
Apesar de também não sermos possuidores de amplos conhecimentos sobre política, adaptamos aquela conhecida máxima do futebol e damos nossos palpites.
Concluindo, antes que seja necessário um outro esclarecimento para esclarecer a explicação do esclarecimento:
- Discordamos totalmente da intromissão da Igreja Católica Apostólica Romana em assuntos internos do Brasil, não religiosos e que digam respeito à SOBERANIA NACIONAL.
O catolicismo precisa ser amplamente divulgado em ações de Evangelização não sendo conveniente que padres e bispos se envolvam em discussões de caráter político.
EVANGELIZAR não implica no envolvimento em causas não religiosas, com o agravante de que o apoio da Igreja Católica pode ensejar a grupos de esquerda e assemelhados, que sempre buscam confundir os incautos, aleguem que contam com o apoio da Igreja Católica Apostólica Romana.
Os fundamentos Bíblicos para o que ora apontamos, podem ser encontrados no POST seguinte.]
Desde que experimentou um biênio no Comando Militar da Amazônia
(2007-2009), com 17 mil soldados em quatro brigadas de infantaria de
selva, Ribeiro Pereira—mais conhecido como Augusto Heleno—enxerga um
potencial de “teatro de operações” em metade do mapa do Brasil, por
ausência do Estado. Na últimas décadas, recitou em auditórios os clássicos da catequese
sobre a “cobiça internacional” pela Amazônia, além de listar equações
diplomáticas nos 11 mil kms da fronteira Norte com chance de “descambar
para uma situação bélica”.
[é público e notório que existe uma campanha sistemática de parte da Imprensa contra o governo Bolsonaro.
Tudo que pode ser usado é usado de forma implacável - se faz, fez errado, se não faz também errou.
Até no relacionamento Bolsonaro x Mourão, tentam implantar a cizânia.
Duas manchetes exemplares:
[é público e notório que existe uma campanha sistemática de parte da Imprensa contra o governo Bolsonaro.
Tudo que pode ser usado é usado de forma implacável - se faz, fez errado, se não faz também errou.
Até no relacionamento Bolsonaro x Mourão, tentam implantar a cizânia.
Duas manchetes exemplares:
- 'Mourão vai a churrasco, mas não visita Bolsonaro no hospital
"Eu neste hospital e você no churrasco?", disse Bolsonaro ao vice Hamilton Mourão pelo telefone'
- 'Quinze dias internados e nem uma visita de Mourão.'
Não vão conseguir criar uma área de conflito entre o capitão e o general - entre militares existe um detalhes que muitos não conhecem e se conhecem não praticam:
LEALDADE. ]
Agora, como disse à repórter Tânia Monteiro, mobiliza o governo para
“neutralizar” o Vaticano, que programou para outubro o Sínodo da
Amazônia, com batinas de Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Venezuela,
Peru e Antilhas. Faltou o chefe do GSI definir “neutralizar”. Argumenta com possíveis críticas do Vaticano à política para a Amazônia.
Seria impossível, porque, se existe, até hoje ninguém viu — como o
projeto de reforma da Previdência.
Ele se queixa de que “há muito tempo existe influência da Igreja e ONGs
na floresta”. Tem razão. Entidades civis proliferam no vácuo estatal. A
história da Igreja Católica é mais antiga. Ribeiro Pereira talvez tenha esquecido, mas Brasil é assunto em Roma
desde meio século antes do “Descobrimento”. Caminha registrou o
“achamento”, a missa e a ordem do capitão Cabral para deixar na praia de
Santa Cruz (BA) um par de colonos. Um deles se chamava Ribeiro.
José Casado, jornalista - O Globo