O presidente Donald Trump continua a sua campanha de desinformação.
Ele anunciou mais uma medida protecionista contra o Brasil. O aço
brasileiro será sobretaxado porque, na visão dele, o país tem conduzido
uma desvalorização da moeda. A Argentina também é alvo da medida. “O Brasil e a Argentina têm liderado uma desvalorização maciça de
suas moedas, o que não é bom para os nossos agricultores. Portanto, com
efeito imediato, restaurarei as tarifas de todos os aços e alumínio
enviados para os EUA a partir desses países”, escreveu Trump no Twitter.
O meio tem sido usado para o disparo de fake news, modelo usado também
no Brasil.
Trump ataca o mercado de aço porque, segundo ele, os produtores do agronegócio brasileiro estão levando prejuízo aos seus concorrentes americanos. A diplomacia terá que entrar em negociação para evitar mais tarifas contra o país.
Trump diz que vai elevar tarifa ao aço brasileiro
É uma interpretação estranha sobre a realidade acreditar que o Brasil quis derrubar a cotação do real para se tornar mais competitivo no agronegócio. Trump faz isso para desviar o foco. Ele é alvo de um processo de impeachment no Congresso americano. O presidente Trump fala como se a alta cotação do dólar fosse controlada pelo Banco Central do Brasil. Mas a desvalorização do real não foi um ato de governo. Na semana, o BC até tentou conter o avanço da moeda americana. No caso do peso argentino, ele perde valor porque há desconfiança em relação ao novo governo eleito, o que leva investidores a tirar os recursos de lá.
O real desvalorizado, por exemplo, é um estímulo à exportação. O produtor recebe mais reais pelo produto embarcado. Isso aumenta a competitividade do país. Mas a desvalorização do real não veio de propósito, para prejudicar os produtores americanos. São as circunstâncias que estão levando à mudança no câmbio. O Brasil, entre outros fatores, tem um déficit em transações correntes.
Trump já havia elevado taxas contra o aço brasileiro, no passado. Ele agora cita também que o Brasil e a Argentina estão prejudicando o agronegócio americano. Os países são grandes competidores na produção de alimentos. O governo, que tenta uma aproximação com os americanos, precisa se lembrar disso. O dólar está se valorizando no mundo inteiro também por reação à política de Donald Trump, que agora reclama.
Trump ataca o mercado de aço porque, segundo ele, os produtores do agronegócio brasileiro estão levando prejuízo aos seus concorrentes americanos. A diplomacia terá que entrar em negociação para evitar mais tarifas contra o país.
É uma interpretação estranha sobre a realidade acreditar que o Brasil quis derrubar a cotação do real para se tornar mais competitivo no agronegócio. Trump faz isso para desviar o foco. Ele é alvo de um processo de impeachment no Congresso americano. O presidente Trump fala como se a alta cotação do dólar fosse controlada pelo Banco Central do Brasil. Mas a desvalorização do real não foi um ato de governo. Na semana, o BC até tentou conter o avanço da moeda americana. No caso do peso argentino, ele perde valor porque há desconfiança em relação ao novo governo eleito, o que leva investidores a tirar os recursos de lá.
O real desvalorizado, por exemplo, é um estímulo à exportação. O produtor recebe mais reais pelo produto embarcado. Isso aumenta a competitividade do país. Mas a desvalorização do real não veio de propósito, para prejudicar os produtores americanos. São as circunstâncias que estão levando à mudança no câmbio. O Brasil, entre outros fatores, tem um déficit em transações correntes.
Trump já havia elevado taxas contra o aço brasileiro, no passado. Ele agora cita também que o Brasil e a Argentina estão prejudicando o agronegócio americano. Os países são grandes competidores na produção de alimentos. O governo, que tenta uma aproximação com os americanos, precisa se lembrar disso. O dólar está se valorizando no mundo inteiro também por reação à política de Donald Trump, que agora reclama.