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sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Eles estão de volta - Revista Oeste

Silvio Navarro

Vinte anos depois, o PT tenta retornar ao poder conduzido pelo mesmo grupo assombrado por um fantasma: Celso Daniel 

Há 20 anos, o grupo que comandava o Partido dos Trabalhadores, liderado por José Dirceu, vislumbrou uma possibilidade real de colocar em prática o seu projeto de poder no país. Com alguns arranjos políticos, muito dinheiro surrupiado e uma estampa palatável para Lula, eles teriam condições de chegar ao Palácio do Planalto depois de três derrotas seguidas. 
Lula, ao lado de José Dirceu e Marta Suplicy, durante o velório de Celso Daniel, prefeito assassinado de Santo André | Foto: Samir Baptista/AE
Lula, ao lado de José Dirceu e Marta Suplicy, durante o velório de Celso Daniel, prefeito assassinado de Santo André - Foto: Samir Baptista/AE

Naquela época, além de Dirceu para quem Lula entregou a faixa de capitão do time logo depois de eleito , o PT era conduzido pelo ex-guerrilheiro do Araguaia José Genoino, o ex-seminarista Gilberto Carvalho, o despachante Silvio Pereira e “a turma do ABC”, dividida entre a ala dos sindicalistas, com Luiz Marinho e Vicentinho à frente, e os chamados “intelectuais”, cujo expoente era Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André.

Dessa lista, Celso Daniel foi o único que ficou pelo caminho. Era um quadro discreto, respeitado no meio acadêmico — dava aulas na Pontifícia Universidade Católica (PUC) e na Fundação Getulio Vargas (FGV) —, e fizera da sua prefeitura um verdadeiro caixa de propina para o projeto petista de poder — aos seus olhos, um roubo altruísta. Foi encontrado morto na manhã de 20 de janeiro de 2002, dois dias depois de ter sido sequestrado. O corpo estava cravejado por oito tiros numa estrada vicinal em Juquitiba, às margens da Rodovia Régis Bittencourt.

Na tarde seguinte, uma frase dita por Lula diante de uma multidão em luto no enterro jamais saiu da cabeça dos investigadores do Ministério Público e pesquisadores que estudaram o caso.“Estou convencido de que você, Celso Daniel, não foi vítima do acaso e que não foi um incidente. Possivelmente, sua morte foi planejada e tem gente graúda por trás disso”, disse

A quem Lula se referia quando falou em “gente graúda por trás disso”? Não se sabe, talvez nunca se saiba. É importante lembrar que, quatro meses antes, outro prefeito petista fora assassinado: Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, que administrava Campinas, no interior paulista. Ele foi baleado no dia 10 de setembro de 2001. À época, o incidente só não ganhou repercussão maior porque, no dia seguinte, a Al Qaeda, de Osama Bin Laden, derrubou o World Trade Center, no atentado terrorista que mudou o mundo. A imprensa tinha um assunto maior para cobrir.

Na cidade de Campinas funcionava um esquema de corrupção similar ao de Santo André e também ao de Ribeirão Preto (SP), cujo prefeito era Antonio Palocci Filho. Não é exagero afirmar que era um petrolão em menor escala: empresários e políticos petistas sócios num consórcio em que o principal objetivo era a repartição da montanha de dinheiro público.

Em 2005, a CPI dos Bingos, batizada de CPI do Fim do Mundo, revirou histórias mal contadas sobre administrações petistas. Foi quando João Francisco e Bruno, irmãos de Celso Daniel, relataram ter ouvido de Miriam Belchior, ex-mulher do prefeito, e de Gilberto Carvalho, que R$ 1,2 milhão foram entregues a José Dirceu.

João Francisco interpelou Gilberto Carvalho: “Você se esqueceu que, naquele dia, em casa, entre um pedaço de bolo e outro, você disse que tinha medo de transportar tanto dinheiro para o José Dirceu num Corsa preto?”, perguntou. “Sinto que sua alma está aprisionada.”

Fantasmas do PT
A morte de Celso Daniel e a de Toninho do PT ficarão para sempre no imaginário popular. Nos dois casos, foram tratadas como crimes urbanos, cometidos por ladrões insignificantes que terminaram na cadeia — a maioria está presa até hoje e o silêncio é regra. As testemunhas morreram. Os mandantes nunca foram identificados. A trama política que poderia ser o pano de fundo dessas histórias foi deixada de lado, sabe-se lá se por conveniência ou por medo de espalhar demais o braseiro.

Agora o PT ressurge in natura, sem a maquiagem dos marqueteiros do passado

O terceiro prefeito citado, Antonio Palocci, virou sucessor de Celso Daniel na coordenação da campanha de Lula dias depois do assassinato. Chefiou o Ministério da Fazenda, a Casa Civil e só não está mais na cena política porque derrapou duas vezes. Primeiro, ao comprar briga com um simples caseiro de Brasília. Depois, por ter sumido com R$ 20 milhões do caixa oculto da campanha de Dilma Rousseff.

O fato é que esses laboratórios do petrolão deram certo e a turma toda se deu bem num primeiro momento. Quando a onda passou, caíram, um a um, por duas razões. Antes de mais nada, porque, para fazer o negócio funcionar em grande escala, foi preciso recrutar os trambiqueiros de Brasília, que não estavam nem um pouco interessados na doutrina marxista-leninista de Delúbio Soares ou João Vaccari Neto. E porque, como disse o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) ao ser implodido no mensalão, “quem nunca comeu mel quando come se lambuza”.

Dá descarga na engarrafadora do vento

20 anos depois
Beneficiados por uma espiral de decisões de tribunais superiores, o grupo petista, hoje “descondenado”, quer voltar a dar as cartas. A maioria das condenações foi extinta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) depois de determinado o fim da prisão em segunda instância. Segundo um levantamento do jornal O Estado de S.Paulo, extinguiram-se 277 anos em penas, envolvendo 74 pessoas — não só de petistas, obviamente. A Justiça Eleitoral também entendeu que Lula tem a ficha limpa. As tornozeleiras eletrônicas foram retiradas. E a pandemia os recolocou, ao vivo, em lives na internet. É possível assistir a Dirceu, Genoino e grande elenco no YouTube atacando a Operação Lava Jato.

Contudo, um detalhe importante chama a atenção: nessas aparições, cada vez mais recorrentes, o PT ressurge in natura, sem a maquiagem dos marqueteiros do passado, Duda Mendonça e João Santana. Fala-se abertamente tudo o que precisou ser camuflado para chegar ao poder, há 20 anos.

Eis alguns exemplos da atual agenda eleitoral do PT:

1) não haverá uma nova Carta aos Brasileiros — referência ao documento assinado por Lula em 2002, que procurava acalmar banqueiros e empresários;

2) o teto de gastos (compromisso de austeridade fiscal) será revogado;

3) as privatizações vão cessar ou serão revertidas;

4) fim da autonomia do Banco Central;

5) leis trabalhistas serão revistas — ou seja, a burocracia estatal pode ser amplificada, causando aumento no gasto público;

6) retomada do imposto sindical;

7) será implantado, finalmente, o controle social da mídia — pode chamar de censura que ele atende.

Não é só. José Genoino também voltou à ativa depois da cadeia. E é na teoria dele que mora o perigo. Genoino acredita que o que faltou ao PT no passado foi dominar as Forças Armadas — como fez Hugo Chávez ao nomear centenas de generais na Venezuela. Nas palavras do ex-guerrilheiro do Partido Comunista Brasileiro, é preciso instaurar uma “nova política de defesa no país” e “diminuir a reações militares” (veja o vídeo abaixo).

[o PT não volta; e essas almas penadas, tipo a do vídeo, só servem para arrastar correntes no inferno.]

Genoino se refere a uma das poucas reservas que a tropa petista manteve quando esteve no poder: aparelhar o comando das Forças Armadas. Sempre que a tentação ganhou força, o Palácio do Planalto interferiu e indicou um nome considerado moderado, como o próprio ex-vice-presidente José Alencar ou o ex-ministro do STF Nelson Jobim. Aparentemente, agora a história é diferente.

Faltam dez meses para as eleições. É bastante tempo. Mas uma coisa é certa: se conseguir voltar, o PT vai voltar mais PT do que nunca. [o PT não volta; nem ele,nem a maldita esquerda - perderam em 35, em 64 e perderão quantas vezes tentarem.]

Leia também “O país dos ‘descondenados’”

Silvio Navarro, colunista - Revista Oeste


domingo, 3 de novembro de 2019

O PT, o PCC e a morte de Celso Daniel - VEJA

Segundo Marcos Valério, a aproximação do partido com a organização criminosa começou nos anos 2000


Em sua edição passada, VEJA revelou o conteúdo de um depoimento sigiloso prestado por Marcos Valério em que ele cita Lula como mandante do assassinato do prefeito Celso Daniel. O ex-operador financeiro do PT também confirmou que o empresário Ronan Maria Pinto chantageara o partido e recebera 6 milhões de reais para manter em segredo o envolvimento do ex-presidente. A novidade provocou a reabertura do inquérito e reforça a tese de que o prefeito não foi vítima de um crime comum, como concluiu a polícia. De acordo com Valério, Celso Daniel foi morto depois de produzir um dossiê no qual relatava à direção do partido os múltiplos esquemas de corrupção que funcionavam na prefeitura de Santo André e arrecadavam propina de empresas de ônibus, de limpeza, de casas de bingo e até de perueiros. O dinheiro obtido financiava as campanhas eleitorais do PT e bancava as despesas pessoais de seus dirigentes.

No depoimento, Marcos Valério contou que muitos desses detalhes lhe foram narrados pelo ex-deputado Professor Luizinho num encontro que os dois tiveram, em 2004, para acertar a melhor forma de comprar o silêncio do chantagista, que ameaçava tornar público o envolvimento de Lula e de outros petistas no crime. “O Professor Luizinho disse que a arrecadação de propina na prefeitura era feita com a aquiescência da direção do PT”, afirmou Valério. Os negócios envolveriam, inclusive, uma parceria entre os petistas e o PCC, o grupo criminoso que atua dentro dos presídios. Segundo o operador, a aproximação do PT com o PCC começou nos anos 2000, quando o crime organizado passou a financiar algumas campanhas políticas do partido. Celso Daniel sabia da parceria, mas desconhecia a dimensão que ela havia atingido. “Pelo que o professor (Luizinho) me falou, esse dossiê tinha o propósito de acabar com a roubalheira”, disse Valério.

Celso Daniel foi sequestrado, torturado e morto em 2002 por assaltantes ligados ao PCC. Não seria coincidência, de acordo com o operador. O Professor Luizinho suspeitava que o prefeito tivesse sido morto por homens que estariam atrás do tal dossiê. Valério reproduziu o que teria ouvido do deputado: “‘Uma coisa, Marcos, é você ser assaltado, outra coisa, Marcos, é você ser assaltado e torturado’. Significa que eles estavam atrás de alguma coisa, na minha opinião, do dossiê”. A VEJA, o Professor Luizinho disse que nunca discutiu esse assunto com Marcos Valério. Ao reabrir as investigações do caso, o MP vai apurar se o crime teve motivação política.

Durante o primeiro governo Lula, Valério operou um caixa usado para recolher propina, subornar políticos e pagar despesas do partido e de seus dirigentes, incluindo os gastos pessoais do então presidente. Condenado a quarenta anos de prisão no caso do mensalão, atualmente cumpre pena em regime semiaberto. Entre outubro de 2018 e fevereiro deste ano, ele prestou vinte horas de depoimento, sendo três delas exclusivamente sobre o crime de Santo André. O operador disse estar convicto das ligações entre o PT e o PCC. Teve certeza disso em 2008, quando ameaçou revelar essa conexão e foi espancado dentro de um presídio em São Paulo onde estavam presas várias lideranças da organização. Apanhou tanto que perdeu os dentes
“Preciso de mais para mostrar o envolvimento do PCC com o partido?”, indagou Valério.



quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Acusar BOLSONARO pela morte de Marielle é estratégia das viúvas de Lula para que esqueçam quem é o mandante do assassinato de CELSO DANIEL? - Sérgio Alves de Oliveira



As mais recentes manchetes e acusações da grande mídia, encabeçada pelo Grupo Globo, que   buscam, maliciosa e mentirosamente, de todas as formas possíveis (e impossíveis), envolver o nome do  Presidente Bolsonaro  no assassinato da vereadora  Marielle  Franco, do Rio de Janeiro, certamente, por um lado, não passam de “revide”, de uma “vingança”, pelo corte   das verbas “mamatas” federais das quais  eram beneficiários, de longa data, decretado pelo atual Presidente.

Prudente  é recordar que mediante essas “generosas” verbas federais, cortadas por Bolsonaro, praticava-se um “toma lá-dá-cá” na sua mais pura acepção.  Em face das “generosidades” dos governos, esses recebiam em troca da grande mídia total sustentação, no que dependesse  da  de uma  opinião pública favorável, manipulada criminosamente, chegando ao ponto  da lavagem cerebral contínua. Os governos não tinham “promotores”  na mídia para acusá-los  dos seus malfeitos; só “defensores” . E essa grande mídia “comprava” os governos ...com mídia;  e era “comprada” por eles, simultaneamente ,com verbas públicas !!!


Resumidamente, podemos garantir que a grande mídia “elegeu”, ou “sustentou”, conforme o caso,e enquanto lhe interessava,  todos os governos que se instalaram no Brasil,  antes,  e  principalmente, a partir de   1964, passando pelo Regime Militar (1964 a 1985), pelo Governo  Sarney/MDB ( Nova República),pelo período de  Collor/Itamar, FHC, Lula, Dilma/Temer. Só parou com Bolsonaro,eleito em outubro de 2018, sem o apoio, e mesmo a contragosto  dessa grande mídia.  
                                                   


Mas, “coincidentemente”,antes de Bolsonaro, sem exceção,  todos os governos eram “endeusados” pela grande mídia. Com a posse do “capitão”, em 1º de janeiro de 2019,o governo passou a ser “demonizado” ,durante as 24 horas de todos os dias. Certamente foi resultante das “tetas” governamentais   que secaram para a grande mídia.  Interessante  e revoltante  é destacar que o agravamento repentino desse “ataque” injusto,inoportuno  e covarde contra o Presidente da República ,quando apontaram contra ele  todos os “canhões” midiáticos, tem a outra  “coincidência” incrível de acontecer  exatamente no momento do depoimento ao Ministério Público  do   ex-marqueteiro do PT e de Lula,  operador do “mensalão”, Marcos Valério, dando conta, na sua “colaboração”, que Lula teria sido um dos mandantes do assassinato do então Prefeito de Santo André/SP, do PT, Celso Daniel, em 2002, suspeita  essa que até já estava  quase  “esquecida” e  “enterrada”, por essa mesma grande mídia, que agora “força a barra” para desviar o foco  de “Celso Daniel”, envolvendo, bem “fresquinho”, Bolsonaro no  assassinato de Marielle Franco. [nada é esquecido; por uma questão de estratégia as vezes é 'adormecido' - caso do prestes a acordar assassinato do Toninho do PT.]

Ao caluniar Bolsonaro, tentando comprometê-lo  pela  morte da vereadora Marielle Franco, a grande mídia, e seus comparsas, engajados  com as forças políticas de oposição ao Governo, todavia desprovidos de qualquer princípio ético, e à falta de quaisquer provas mais robustas, tentam “ganhar-no-grito” , no tamanho das letras das manchetes , e nos grandes  espaços e tempo  de  todos os tipos de veículos de comunicação, como jornais, rádio e televisão. Tentam  “compensar”, corromper a verdade,  com a força do  poder midiático,sem  qualquer prova sólida que possa envolver o nome do Presidente pela morte de Marielle Franco.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo