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Terrorista foi morto após ser atingido na varanda de casa em ataque lançado pelos EUA
Drone remotamente controlado tem câmeras sofisticadas e seis lâminas que se abre pós o disparoReprodução / Hindustan Times
Os EUA mataram Ayman al-Zawahiri,
líder da al-Qaeda,em um ataque lançado por um drone neste fim de
semana em Cabul, capital do Afeganistão. O anúncio da ação bem-sucedida
foi feito pelo presidente americano, Joe Biden, na noite desta
segunda-feira. Médico egípcio, al-Zawahiri foi por décadas um dos
terroristas mais procurados do planeta, acusado de ser um dos
responsáveis pelos ataques do 11 de Setembro de 2001ao lado de Osama bin Laden, também morto.
Ele foi atingido na varanda da própria casa, no centro de Cabul, às
6h18 de domingo (22h48 de sábado, horário de Brasília) por dois mísseis
Hellfire R9X, disparados de um drone. Conhecido como "macabro" e "bomba
ninja", o modelo Hellfire R9Xé um dos mais utilizados pelos EUA em
ataques desse tipo.
Cada míssil Hellfire(sigla em inglês para Helicopter Launched Fire and
Forget ou “Fogo e Esquecimento Lançados de Helicóptero”, em tradução
livre), que pode ser disparado por um drone Predator ou Reaper
convencional, custa cerca de US$ 150 mil (R$ 725 mil). O projétil, no
entanto, não contém ogiva,mas projeta seis lâminas em sua ponta que
giram em alta velocidade, o que pode dilacerar o alvo.
"Limitação de danos" Desenvolvido nos EUA e com “capacidade antitanque significativa”,o míssil, que pesa 45 kg e tem 1,60 m de comprimento,pode atingir um alvo a até 5 km de distância. O projétil também pode ser usado para atingir alvos em movimento, como aviões e helicópteros.
Segundo o Wall Street Journal, esses mísseis foram desenvolvidos depois que o ex-presidente dos americano Barack Obama pediu que se enfatizasse evitar mortes de civis em ataques aéreos feitos em países como Afeganistão, Iraque e Síria.
Ainda segundo a publicação, o Hellfire R9X é usado apenas em
circunstâncias específicas, principalmente quando um líder terrorista é
identificado, como foi o caso de al-Zawahiri. Uma das principais
vantagens do modelo é a limitação dos danos em comparação com mísseis
convencionais, reduzindo o risco de matar civis inocentes próximos ao
alvo.
Além disso, segundo a CIA(a agência de inteligência dos EUA), o ataque
ocorreu após semanas de rastreamento e planejamento, para que apenas o
alvo fosse atingido. Segundo relatos, al-Zawahri estava em uma varanda
quando foi alvejado, morrendo instantaneamente.
Vinte anos depois, o PT tenta retornar ao poder
conduzido pelo mesmo grupo assombrado por um fantasma: Celso Daniel
Há 20 anos, o grupo que comandava o Partido dos Trabalhadores, liderado
por José Dirceu, vislumbrou uma possibilidade real de colocar em prática
o seu projeto de poder no país. Com alguns arranjos políticos, muito
dinheiro surrupiado e uma estampa palatável para Lula, eles teriam
condições de chegar ao Palácio do Planalto depois de três derrotas
seguidas.
Lula, ao lado de José Dirceu e Marta Suplicy, durante o velório de Celso Daniel, prefeito assassinado de Santo André - Foto: Samir Baptista/AE
Naquela época, além de Dirceu — para quem Lula entregou a faixa de capitão do time logo depois de eleito —, o PT era conduzido pelo ex-guerrilheiro do Araguaia José Genoino, o ex-seminarista Gilberto Carvalho, o despachante Silvio Pereira e “a turma do ABC”, dividida entre a ala dos sindicalistas, com Luiz Marinho e Vicentinho à frente, e os chamados “intelectuais”, cujo expoente era Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André.
Dessa lista, Celso Daniel foi o único que ficou pelo caminho. Era um quadro discreto, respeitado no meio acadêmico — dava aulas na Pontifícia Universidade Católica (PUC) e na Fundação Getulio Vargas (FGV) —, e fizera da sua prefeitura um verdadeiro caixa de propina para o projeto petista de poder — aos seus olhos, um roubo altruísta. Foi encontrado morto na manhã de 20 de janeiro de 2002, dois dias depois de ter sido sequestrado. O corpo estava cravejado por oito tiros numa estrada vicinal em Juquitiba, às margens da Rodovia Régis Bittencourt.
Na tarde seguinte, uma frase dita por Lula diante de uma multidão em luto no enterro jamais saiu da cabeça dos investigadores do Ministério Público e pesquisadores que estudaram o caso.“Estou convencido de que você, Celso Daniel, não foi vítima do acaso e que não foi um incidente. Possivelmente, sua morte foi planejada e tem gente graúda por trás disso”, disse
A quem Lula se referia quando falou em“gente graúda por trás disso”? Não se sabe, talvez nunca se saiba. É importante lembrar que, quatro meses antes, outro prefeito petista fora assassinado: Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, que administrava Campinas, no interior paulista. Ele foi baleado no dia 10 de setembro de 2001. À época, o incidente só não ganhou repercussão maior porque, no dia seguinte, a Al Qaeda, de Osama Bin Laden, derrubou o World Trade Center, no atentado terrorista que mudou o mundo. A imprensa tinha um assunto maior para cobrir.
Na cidade de Campinas funcionava um esquema de corrupção similar ao de Santo André e também ao de Ribeirão Preto (SP), cujo prefeito era Antonio Palocci Filho. Não é exagero afirmar que era um petrolão em menor escala: empresários e políticos petistas sócios num consórcio em que o principal objetivo era a repartição da montanha de dinheiro público.
Em 2005, a CPI dos Bingos, batizada de CPI do Fim do Mundo, revirou histórias mal contadas sobre administrações petistas. Foi quando João Francisco e Bruno, irmãos de Celso Daniel, relataram ter ouvido de Miriam Belchior, ex-mulher do prefeito, e de Gilberto Carvalho, que R$ 1,2 milhão foram entregues a José Dirceu.
João Francisco interpelou Gilberto Carvalho: “Você se esqueceu que, naquele dia, em casa, entre um pedaço de bolo e outro, você disse que tinha medo de transportar tanto dinheiro para o José Dirceu num Corsa preto?”, perguntou. “Sinto que sua alma está aprisionada.”
Fantasmas do PT A morte de Celso Daniel e a de Toninho do PT ficarão para sempre no imaginário popular. Nos dois casos, foram tratadas como crimes urbanos, cometidos por ladrões insignificantes que terminaram na cadeia — a maioria está presa até hoje e o silêncio é regra. As testemunhas morreram. Os mandantes nunca foram identificados. A trama política que poderia ser o pano de fundo dessas histórias foi deixada de lado, sabe-se lá se por conveniência ou por medo de espalhar demais o braseiro.
Agora o PT ressurge in natura, sem a maquiagem dos marqueteiros do passado
O terceiro prefeito citado, Antonio Palocci, virou sucessor de Celso Daniel na coordenação da campanha de Lula dias depois do assassinato. Chefiou o Ministério da Fazenda, a Casa Civil e só não está mais na cena política porque derrapou duas vezes. Primeiro, ao comprar briga com um simples caseiro de Brasília. Depois, por ter sumido com R$ 20 milhões do caixa oculto da campanha de Dilma Rousseff.
O fato é que esses laboratórios do petrolão deram certo e a turma toda se deu bem num primeiro momento. Quando a onda passou, caíram, um a um, por duas razões. Antes de mais nada, porque, para fazer o negócio funcionar em grande escala, foi preciso recrutar os trambiqueiros de Brasília, que não estavam nem um pouco interessados na doutrina marxista-leninista de Delúbio Soares ou João Vaccari Neto. E porque, como disse o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) ao ser implodido no mensalão, “quem nunca comeu mel quando come se lambuza”.
Dá descarga na engarrafadora do vento
20 anos depois Beneficiados por uma espiral de decisões de tribunais superiores, o grupo petista, hoje “descondenado”, quer voltar a dar as cartas. A maioria das condenações foi extinta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) depois de determinado o fim da prisão em segunda instância. Segundo um levantamento do jornal O Estado de S.Paulo, extinguiram-se 277 anos em penas, envolvendo 74 pessoas — não só de petistas, obviamente. A Justiça Eleitoral também entendeu que Lula tem a ficha limpa. As tornozeleiras eletrônicas foram retiradas. E a pandemia os recolocou, ao vivo, em lives na internet. É possível assistir a Dirceu, Genoino e grande elenco no YouTube atacando a Operação Lava Jato.
Contudo, um detalhe importante chama a atenção: nessas aparições, cada vez mais recorrentes, o PT ressurge in natura, sem a maquiagem dos marqueteiros do passado, Duda Mendonça e João Santana. Fala-se abertamente tudo o que precisou ser camuflado para chegar ao poder, há 20 anos.
Eis alguns exemplos da atual agenda eleitoral do PT:
1) não haverá uma nova Carta aos Brasileiros — referência ao documento assinado por Lula em 2002, que procurava acalmar banqueiros e empresários;
2) o teto de gastos (compromisso de austeridade fiscal) será revogado;
3) as privatizações vão cessar ou serão revertidas;
4) fim da autonomia do Banco Central;
5) leis trabalhistas serão revistas — ou seja, a burocracia estatal pode ser amplificada, causando aumento no gasto público;
6) retomada do imposto sindical;
7) será implantado, finalmente, o controle social da mídia — pode chamar de censura que ele atende.
Não é só.José Genoino também voltou à ativa depois da cadeia. E é na teoria dele que mora o perigo. Genoino acredita que o que faltou ao PT no passado foi dominar as Forças Armadas — como fez Hugo Chávez ao nomear centenas de generais na Venezuela. Nas palavras do ex-guerrilheiro do Partido Comunista Brasileiro, é preciso instaurar uma “nova política de defesa no país” e “diminuir a reações militares”(veja o vídeo abaixo).
#1 Em novembro passado, o ex-presidente do @ptbrasil Jose Genoino apresentou uma receita para questão dos militares no Brasil e outras “tutelas”. O resumo é chavismo puro. Cito apenas uma: “a promoção de oficiais por critérios políticos”. pic.twitter.com/39SECiTSGf
[o PT não volta; e essas almas penadas, tipo a do vídeo, só servem para arrastar correntes no inferno.]
Genoino se refere a uma das poucas reservas que a tropa petista manteve quando esteve no poder: aparelhar o comando das Forças Armadas. Sempre que a tentação ganhou força, o Palácio do Planalto interferiu e indicou um nome considerado moderado, como o próprio ex-vice-presidente José Alencar ou o ex-ministro do STF Nelson Jobim. Aparentemente, agora a história é diferente.
Faltam dez meses para as eleições. É bastante tempo. Mas uma coisa é certa: se conseguir voltar, o PT vai voltar mais PT do que nunca. [o PT não volta; nem ele,nem a maldita esquerda - perderam em 35, em 64 e perderão quantas vezes tentarem.]
Segundo
o Departamento de Estado, Hamza bin Laden emergiu como o líder da
Al-Qaeda, grupo responsável pelos atentados terroristas de 11 de
setembro de 2001
Imagem da emissora Al Jazeera sem data mostra, ainda criança, Hamza bin
Laden (esq.), cujo pai foi morto durante uma operação militar dos EUA no
Paquistão em 2011
Foto: Al-Jazeera TV / Reuters
O governo dos Estados Unidos ofereceu nesta quinta-feira, 28, US$ 1 milhão por informações que ajudem a localizar o filho do líder terrorista Osama bin Laden, morto em 2011.
O governo
dos Estados Unidos ofereceu nesta quinta-feira,
28, US$ 1 milhão por informações que ajudem a localizar o filho do líder
terrorista Osama bin Laden, morto em 2011.
Em nota,
o Departamento de Estado destacou que o dinheiro será pago em troca de ajuda
para encontrar Hamza bin Laden em qualquer país como parte do programa
“Recompensas pela Justiça”. Segundo o
comunicado, o filho de Bin Laden emergiu como o líder da rede terrorista Al-Qaeda.
Seu pai foi morto durante uma operação militar conduzida pelos EUA em maio de 2011
no Paquistão.
Em
janeiro de 2017, Hamza foi nomeado “terrorista global especialmente designado”.
Em mensagens de áudio e vídeo, ele pede a realização de ataques contra americanos
e seus aliados.
Confrontos em protestos
entre Gaza e Israel deixam 41 palestinos mortos
Palestinos se manifestam contra 70 anos de Israel e
inauguração da embaixada americana em Jerusalém
Palestino
carrega manifestante ferido em protesto na fronteira de Gaza - IBRAHEEM ABU
MUSTAFA / REUTERS
Pelo
menos 41 palestinos foram mortos nesta segunda-feira por soldados israelenses em confrontos próximos
à cerca fronteiriça que separa Israel da Faixa de Gaza, informou o Ministério da Saúde
palestino nesta segunda-feira. A violência começou em meio a protestos
árabes contra os 70 anos da fundação do Estado de
Israel que, este ano, coincide com a
transferência da embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém, cuja
cerimônia de inauguração acontece nesta segunda-feira. A Autoridade Nacional
Palestina acusou Israel de "cometer um massacre em Gaza",
enquanto a União Europeia pediu moderação.
Milhares
de palestinos se concentraram em pontos próximos à divisa com Israel.Os
soldados israelenses dispararam tiros de fuzil contra os manifestantes quando
eles se aproximaram da cerca fronteiriça. Entre os mortos, há um
adolescente de 14 anos.
O
Comitê da ONU para a Eliminação da Discriminação Racial pediu nesta
segunda-feira a Israel que "suspenda imediatamente o uso
desproporcional da força contra manifestantes palestinos" e que garanta que os
feridos tenham acesso a atendimento médico. Já Federica Mogherini, chefe da diplomacia da UE,
pediu a "máxima moderação" após as mortes em Gaza.
Os atos
de protesto são normalmente organizados às sextas-feiras, mas devem atingir seu
ápice em 15 de maio — data conhecida pelos palestinos
comoNakba ou "Catástrofe", que marca o deslocamento de centenas de milhares de árabes
no conflito desencadeado com a criação de Israel em 14 de maio de 1948. O
movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa da Gaza, alertou que apoia
qualquer tentativa dos manifestantes de romper as barreiras fronteiriças.
O
Exército israelense anunciou no sábado que vai duplicar suas unidades de
combate em torno da Faixa de Gaza e da Cisjordânia
ocupada por Israel para reforçar a segurança diante possibilidade de protestos
palestinos. O presidente americano, Donald Trump, que anunciou a
transferência da embaixada no ano passado, não estará presente na inauguração.
Sua filha Ivanka e seu genro e assessor Jared Kushner já estão em Jerusalém
para representá-lo. A decisão de Trump, que despertou fúria no mundo árabe,
rompeu um antigo consenso internacional de que status de Jerusalém seria
determinado por um acordo de paz entre Israel e os palestinos.
POSIÇÕES
CONTRÁRIAS
No Twitter,
o presidente americano anunciou a transmissão ao vivo da inauguração,
comemorando o ato: "Um grande dia para Israel!".
O premier
israelense Benjamin Netanyahu se disse emocionado com as várias comemorações no
mesmo dia:
— Que
dia comovente para o povo de Israel e o Estado de Israel.
Jason
Greenblatt, enviado de Trump ao Oriente Médio, disse no Twitter que
"tomar o devido passo de mudar nossa embaixada não é uma saída de nosso
forte compromisso em facilitar um acordo de paz duradouro. Ao contrário, é uma
condição necessária para isso".
No entanto, o primeiro-ministro palestino Rami
Hamdallah disse que o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel por
parte de Trump é uma "violação flagrande da lei internacional".
[Clique aqui e conheça maissobre a 'manobra suja' feita por um brasileiro quando presidiu parte da Assembleia Geral da ONU, que permitiu a criação de Israel, usando território pertencente ao Povo Palestino e invadido por Israel. ]
JIHAD
CONTRA OS EUA
O líder
da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, convocou no domingo a Jihad contra os Estados
Unidos, ao
afirmar que a instalação da embaixada do país em Jerusalém é a prova de que as
negociações e o "apaziguamento" não ajudaram os
palestinos. Em um vídeo de cinco minutos com o título titulado "Tel Aviv também é um território dos muçulmanos", o
médico egípcio que assumiu a liderança da Al-Qaeda após a morte de seu
fundador, Osama bin Laden, em 2011, chama a Autoridade Palestina de "vendedores
da Palestina" e convoca seus adeptos a pegar em armas.
— (Donald
Trump foi claro e explícito e revelou a verdadeira face da Cruzada moderna
(...) O apaziguamento não funciona com ele, e sim a resistência (...) pela via
da Jihad — afirmou
Al-Zawahiri de acordo com uma transcrição do grupo SITE, que monitora os sites
de internet islamitas.
Para o
líder da al-Qaeda, os países islâmicos fracassaram em atuar a favor dos
muçulmanos ao integrar a ONU, instituição que reconhece Israel, e ao aceitarem as
resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas ao invés da Sharia (lei
islâmica). Os líderes da Autoridade Nacional Palestina se recusam em conversar
com os representantes do governo americano desde o anúncio da transferência da
embaixada, sequer com o genro do presidente, Jared Kushner, que havia sido
designado para estimular o processo de paz.