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terça-feira, 4 de julho de 2023

Defesa de pedófilo aponta "condenação por opinião pública" e relata ameaças

Daniel Moraes Bittar está preso por ter sequestrado e estuprado uma menina na Asa Norte, bairro nobre em Brasília. A defesa do acusado diz que a opinião pública já "condenou" o ex-servidor público de 42 anos

 [o verme em questão, a coisa diabólica em comento, não merece nem o direito de defesa; o correto, seria a existência de uma legislação que permitisse sua execução sumária, cumprindo um único requisito: que fosse uma execução pública, dolorosa e lenta; 
- apenas o ato de deixar a criança, por horas, algemada pelos pés, ato  cuja autoria é indubitavelmente dele, já justificaria a punição.]
 
A defesa do pedófilo Daniel Moraes Bittar, 42 anos, preso por sequestrar uma menina de 12, no Jardim Ingá, e estuprá-la na Asa Norte, informou, em nota, que os fatos que estão sendo atribuídos ao ex-servidor do Banco de Brasília (BRB) “já provocaram sua condenação absoluta pela opinião pública”. O representante de Bittar disse, ainda, que a família de Daniel está sendo ameaçada.

O advogado do acusado explicou que, apesar de a imagem de seu cliente já estar “condenada” pelos fatos, investigados pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), “é imperativo lembrar que, dentro do âmbito jurídico, o devido processo legal deve ser respeitado, e o seu julgamento deve seguir estritamente os princípios estabelecidos pela Constituição Federal”.

“Por outro lado, é importante ressaltar que a família de Daniel Bittar não tem qualquer envolvimento com o caso em questão. No entanto, vem sofrendo graves ameaças diariamente, situação que já foi devidamente documentada e demanda investigação. Pedimos respeito à integridade e à privacidade dos familiares neste momento difícil, enquanto as autoridades competentes prosseguem com as investigações e processos necessários”, concluiu (leia nota completa ao fim da matéria).

Daniel era analista de TI e trabalhava no BRB desde 2015, como servidor concursado — mas acabou demitido pela instituição após o caso ser revelado. Longe de suspeitas e se mostrando uma pessoa comum, o acusado chegou a usar as redes sociais para publicar um post contra a pedofilia. "Pintou um clima? Não. Pedofilia é crime, denuncie", dizia a postagem. Bittar também divulgava, em seu perfil nas redes, as poesias que escrevia e compartilhava uma rotina assídua de leitura.

O pedófilo chegou, inclusive, a publicar um livro de contos literários. Na obra, de título Quando o amor bate à porta, o criminoso conta a história de uma mulher e uma criança de 6 anos que têm em comum a história de uma nevasca que muda a vida das duas. Unidas pela dor, elas se unem, por meio de um violino, para superarem o inverno e as tristezas. Daniel e Gesiely de Sousa Vieira, conhecida como  Geisy de Souzapresa e acusada de dopar a criança raptada e ter ajudado a colocá-la no carro pretendiam sequestrar outra criança.

 Mulher de olhos claros, cabelos pretos e camisa branca - Metrópoles

 Gesiely de Sousa Vieira, 22, conhecida como Geisy.

De acordo com o delegado da 2ª DP, João Guilherme Medeiros Carvalho, ficou comprovado, também, que Geisy fazia uma espécie de intermediação entre Daniel e garotas de programa. "Ela também enviava fotos de nudez a ele em troca de ajuda financeira. A gente constatou o envio de vários Pix dele para ela. Também constatamos que eles já se conheciam há cerca de dois anos e, segundo a versão dela, entre janeiro e fevereiro deste ano ela chegou até a morar na casa do autor", afirmou o delegado.

Segundo João Guilherme, os depoimentos de Daniel e Geisy coincidem, exceto pela declaração dela de que foi forçada a praticar o crime, perante ameaça de Daniel contra os filhos dela. "Está comprovado que ambos estão realmente envolvidos no crime", disse o delegado. "Ela disse que recebia dinheiro do Daniel devido a fotos de nudez. Tanto ele como ela afirmaram que nunca tiveram relações sexuais, mas o fato é que há transferências em dinheiro dele para ela", acrescentou.

"Tanto ela como ele negaram haver outros crimes. Estamos com computadores e celulares apreendidos e vamos aprofundar as investigações para ver se tem algo a mais", finalizou. Geisy está grávida de 6 meses e não revelou quem é o pai. 

Relembre mais do caso
Bittar foi preso, na noite da última quarta-feira (28/6) pela Polícia Militar do DF e de Goiás. A menina estava a caminho da escola quando foi raptada, no Jardim Ingá, cidade do entorno do Distrito Federal. A vítima foi levada para o apartamento do autor do crime, localizado na 411 Norte, dentro de uma mala.

Segundo os policiais do Grupo Tático Operacional do 3º Batalhão (Asa Norte), a garota foi encontrada seminua na cama com diversas escoriações pelo corpo e algemada pelos pés. A menina contou aos agentes que o homem usou uma faca para rendê-la e, em seguida, uma mulher colocou um pano com clorofórmio para dopá-la.

No apartamento de Bittar, os militares encontraram máquinas de choque, câmeras fotográficas, objetos sexuais e materiais pornográficos.  
A polícia suspeita que o pedófilo tenha filmado o estupro da garota. 
Os equipamentos eletrônicos foram apreendidos e passarão por uma perícia. 
Além dos itens sexuais e câmeras, os agentes encontraram também uma estufa para produção de maconha e um galão com clorofórmio.
 


Cidades - Correio Braziliense



segunda-feira, 4 de julho de 2022

Deputado quer CPI para investigar ligação do PT com o PCC

Carlos Sampaio (PSDB-SP) diz que são muito graves as denúncias feitas pelo operador do mensalão

O deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), que também é procurador de Justiça em São Paulo, anunciou que vai pedir a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as ligações do Primeiro Comando da Capital, o PCC, com o Partido dos Trabalhadores.

O anúncio do deputado foi feito nas redes sociais, após VEJA divulgar trechos da delação do operador do mensalão, o publicitário Marcos Valério. No depoimento, o delator afirma que há ligações políticas e financeiras entre o PT e o PCC e que essa parceria começou na gestão do prefeito Celso Daniel em Santo André (SP), sequestrado, torturado e morto em 2002.

“Diante da gravidade das denúncias apresentadas pelo operador do ‘Mensalão’, Marcos Valério, e de muitos outros indícios, informo que segunda-feira vou pedir a abertura de uma CPI para investigar a relação criminosa entre o PT e PCC. O Brasil precisa de respostas! #CPIdoPTePCC”, escreveu Carlos Sampaio.

Em outro post, o parlamentar voltou a reafirmar a necessidade de criação de uma CPI. “Pela quantidade de mensagens de apoio que recebi, percebo que não fui apenas eu que fiquei indignado e preocupado com as denúncias de Marcos Valério. A união de brasileiros de bem é fundamental nesta luta contra a influência do crime organizado nos rumos do país! CPI JÁ!”, escreveu Carlos Sampaio.

Marcos Valério revelou que existia uma relação entre a facção criminosa e o PT, e que Celso Daniel tinha um dossiê detalhando quem, dos quadros petistas, estava sendo financiado de forma ilegal. “Essa denúncia gravíssima precisa ser investigada com urgência e profundidade. Exigimos respostas!”, escreveu Sampaio.

Sampaio não foi o único que cobrou respostas para as denúncias de Valério. O ex-ministro Sergio Moro que durante a operação Lava-Jato colheu documentos que reforçam as acusações de Valério – também se pronunciou sobre as revelações de Valério: “Assistindo o recente noticiário, concluo que precisamos continuar essa luta, urgindo a aprovação de lei que impeça com maior rigor a infiltração do crime organizado na administração pública e em partidos políticos. Chega de diálogos cabulosos”, escreveu Sergio Moro.

O presidente Jair Bolsonaro e seus filhos também repercutiram nas redes sociais as matérias de VEJA com as delações de Marcos Valério. Entre outras denúncias, o operador do mensalão disse que foi ameaçado de morte por Paulo Okamotto, braço direito de Lula, para não envolver o ex-presidente no escândalo. 
Ele também revelou que administrava um caixa clandestino de 100 milhões de reais para o PT durante a gestão de Lula.

Política - Revista VEJA


domingo, 3 de novembro de 2019

O PT, o PCC e a morte de Celso Daniel - VEJA

Segundo Marcos Valério, a aproximação do partido com a organização criminosa começou nos anos 2000


Em sua edição passada, VEJA revelou o conteúdo de um depoimento sigiloso prestado por Marcos Valério em que ele cita Lula como mandante do assassinato do prefeito Celso Daniel. O ex-operador financeiro do PT também confirmou que o empresário Ronan Maria Pinto chantageara o partido e recebera 6 milhões de reais para manter em segredo o envolvimento do ex-presidente. A novidade provocou a reabertura do inquérito e reforça a tese de que o prefeito não foi vítima de um crime comum, como concluiu a polícia. De acordo com Valério, Celso Daniel foi morto depois de produzir um dossiê no qual relatava à direção do partido os múltiplos esquemas de corrupção que funcionavam na prefeitura de Santo André e arrecadavam propina de empresas de ônibus, de limpeza, de casas de bingo e até de perueiros. O dinheiro obtido financiava as campanhas eleitorais do PT e bancava as despesas pessoais de seus dirigentes.

No depoimento, Marcos Valério contou que muitos desses detalhes lhe foram narrados pelo ex-deputado Professor Luizinho num encontro que os dois tiveram, em 2004, para acertar a melhor forma de comprar o silêncio do chantagista, que ameaçava tornar público o envolvimento de Lula e de outros petistas no crime. “O Professor Luizinho disse que a arrecadação de propina na prefeitura era feita com a aquiescência da direção do PT”, afirmou Valério. Os negócios envolveriam, inclusive, uma parceria entre os petistas e o PCC, o grupo criminoso que atua dentro dos presídios. Segundo o operador, a aproximação do PT com o PCC começou nos anos 2000, quando o crime organizado passou a financiar algumas campanhas políticas do partido. Celso Daniel sabia da parceria, mas desconhecia a dimensão que ela havia atingido. “Pelo que o professor (Luizinho) me falou, esse dossiê tinha o propósito de acabar com a roubalheira”, disse Valério.

Celso Daniel foi sequestrado, torturado e morto em 2002 por assaltantes ligados ao PCC. Não seria coincidência, de acordo com o operador. O Professor Luizinho suspeitava que o prefeito tivesse sido morto por homens que estariam atrás do tal dossiê. Valério reproduziu o que teria ouvido do deputado: “‘Uma coisa, Marcos, é você ser assaltado, outra coisa, Marcos, é você ser assaltado e torturado’. Significa que eles estavam atrás de alguma coisa, na minha opinião, do dossiê”. A VEJA, o Professor Luizinho disse que nunca discutiu esse assunto com Marcos Valério. Ao reabrir as investigações do caso, o MP vai apurar se o crime teve motivação política.

Durante o primeiro governo Lula, Valério operou um caixa usado para recolher propina, subornar políticos e pagar despesas do partido e de seus dirigentes, incluindo os gastos pessoais do então presidente. Condenado a quarenta anos de prisão no caso do mensalão, atualmente cumpre pena em regime semiaberto. Entre outubro de 2018 e fevereiro deste ano, ele prestou vinte horas de depoimento, sendo três delas exclusivamente sobre o crime de Santo André. O operador disse estar convicto das ligações entre o PT e o PCC. Teve certeza disso em 2008, quando ameaçou revelar essa conexão e foi espancado dentro de um presídio em São Paulo onde estavam presas várias lideranças da organização. Apanhou tanto que perdeu os dentes
“Preciso de mais para mostrar o envolvimento do PCC com o partido?”, indagou Valério.