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quinta-feira, 11 de agosto de 2022

"Justiçamento" democrático - Fernão Lara Mesquita

Foi passando, foi passando, e já ficou tarde. Mas ainda acho que vale uma reflexão, especialmente neste país fissurado na gritaria ôca da "defesa da democracia".

Aiman Al-Zawahiri, o segundo homem da Al-Qaeda abaixo de Osama Bin Laden de quem foi o médico particular, era egípcio. 
Em 1981 foi preso e solto por falta de provas em conexão com o assassinato de Anwar Sadat, presidente de seu país e Nobel da Paz por ter cessado a guerra multimilenar contra os odiados judeus. 
Entre as carnificinas a que está ligado estão a primeira tentativa de derrubar o World Trade Center com um caminhão de explosivos no subsolo em 1993, o assassinato a faca de 62 turistas em Luxor em 1997, a explosão das embaixadas americanas do Quênia e da Tanzania em 1998 com 213 mortos e mais de 5.500 feridos, o atentado contra o USS Cole da marinha americana em 2000 com 17 mortos. 
Estava no desenho e na execução do 11 de setembro com 2.996 mortes. E também na do massacre de 12 dos cartunistas e redatores do Charlie Hebdo em Paris em 2015.

Ao fim de mais de 20 anos de espera e persistência os serviços secretos americanos localizaram Al-Zawahiri na Cabul desocupada, Afeganistão, onde tinha o hábito de ler por algumas horas todos os dias numa determinada varanda.

A justiça entrou pela janela (quebrada na foto).

A diferença real entre democracia e anti-democracia, civilização e barbárie, está, por exemplo, em gastar bilhões de dólares e anos de estudo para desenvolver um "míssil" que não carrega explosivos capaz de matar um celerado cirurgicamente, "a bisturi", a milhares de quilômetros de distância num país inimigo, sem ferir, nem qualquer de seus parentes e acompanhantes, nem mesmo os seus guarda-costas na casa em que se escondia, ao fim de uma caçada que começou ainda antes do 11 de setembro de 2001 para "bring to justice" o terrorista que atira Boeings lotados contra edifícios de mais de 100 andares cheios de avós, de pais, de mães, de filhos e de netos de gente que ele assassinou sem sequer saber quem eram.

E tudo para provar que o crime não compensa, que a Justiça tarda, mas não falha, e que existe, sim, uma enorme diferença entre o ódio cego e coletivo e a responsabilidade individual.

Um exemplo extremo, mas definidor e definitivo.

São "sutilezas" como esta que não interessa ao Brasil Oficial, que ocupa as telinhas a partir dos "jornais nacionais" do horário de quem dorme tarde em diante e "narra" ou distribui ele mesmo navalhadas no escuro, pegue em quem pegar, "em nome da democracia", destacar para o Brasil Real, aquele dos programas do final da tarde que se dividem entre os necrotérios sórdidos onde desfilam as mães ululantes dos assassinados pelo descaso e pela impunidade no favelão nacional onde a vida não vale nada e os pastores televisivos que vivem da desesperança absoluta de haver justiça, um dia, onde não há democracia hoje.

Publicado originalmente em O Vespeiro - O autor é jornalista

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Eles estão de volta - Revista Oeste

Silvio Navarro

Vinte anos depois, o PT tenta retornar ao poder conduzido pelo mesmo grupo assombrado por um fantasma: Celso Daniel 

Há 20 anos, o grupo que comandava o Partido dos Trabalhadores, liderado por José Dirceu, vislumbrou uma possibilidade real de colocar em prática o seu projeto de poder no país. Com alguns arranjos políticos, muito dinheiro surrupiado e uma estampa palatável para Lula, eles teriam condições de chegar ao Palácio do Planalto depois de três derrotas seguidas. 
Lula, ao lado de José Dirceu e Marta Suplicy, durante o velório de Celso Daniel, prefeito assassinado de Santo André | Foto: Samir Baptista/AE
Lula, ao lado de José Dirceu e Marta Suplicy, durante o velório de Celso Daniel, prefeito assassinado de Santo André - Foto: Samir Baptista/AE

Naquela época, além de Dirceu para quem Lula entregou a faixa de capitão do time logo depois de eleito , o PT era conduzido pelo ex-guerrilheiro do Araguaia José Genoino, o ex-seminarista Gilberto Carvalho, o despachante Silvio Pereira e “a turma do ABC”, dividida entre a ala dos sindicalistas, com Luiz Marinho e Vicentinho à frente, e os chamados “intelectuais”, cujo expoente era Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André.

Dessa lista, Celso Daniel foi o único que ficou pelo caminho. Era um quadro discreto, respeitado no meio acadêmico — dava aulas na Pontifícia Universidade Católica (PUC) e na Fundação Getulio Vargas (FGV) —, e fizera da sua prefeitura um verdadeiro caixa de propina para o projeto petista de poder — aos seus olhos, um roubo altruísta. Foi encontrado morto na manhã de 20 de janeiro de 2002, dois dias depois de ter sido sequestrado. O corpo estava cravejado por oito tiros numa estrada vicinal em Juquitiba, às margens da Rodovia Régis Bittencourt.

Na tarde seguinte, uma frase dita por Lula diante de uma multidão em luto no enterro jamais saiu da cabeça dos investigadores do Ministério Público e pesquisadores que estudaram o caso.“Estou convencido de que você, Celso Daniel, não foi vítima do acaso e que não foi um incidente. Possivelmente, sua morte foi planejada e tem gente graúda por trás disso”, disse

A quem Lula se referia quando falou em “gente graúda por trás disso”? Não se sabe, talvez nunca se saiba. É importante lembrar que, quatro meses antes, outro prefeito petista fora assassinado: Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, que administrava Campinas, no interior paulista. Ele foi baleado no dia 10 de setembro de 2001. À época, o incidente só não ganhou repercussão maior porque, no dia seguinte, a Al Qaeda, de Osama Bin Laden, derrubou o World Trade Center, no atentado terrorista que mudou o mundo. A imprensa tinha um assunto maior para cobrir.

Na cidade de Campinas funcionava um esquema de corrupção similar ao de Santo André e também ao de Ribeirão Preto (SP), cujo prefeito era Antonio Palocci Filho. Não é exagero afirmar que era um petrolão em menor escala: empresários e políticos petistas sócios num consórcio em que o principal objetivo era a repartição da montanha de dinheiro público.

Em 2005, a CPI dos Bingos, batizada de CPI do Fim do Mundo, revirou histórias mal contadas sobre administrações petistas. Foi quando João Francisco e Bruno, irmãos de Celso Daniel, relataram ter ouvido de Miriam Belchior, ex-mulher do prefeito, e de Gilberto Carvalho, que R$ 1,2 milhão foram entregues a José Dirceu.

João Francisco interpelou Gilberto Carvalho: “Você se esqueceu que, naquele dia, em casa, entre um pedaço de bolo e outro, você disse que tinha medo de transportar tanto dinheiro para o José Dirceu num Corsa preto?”, perguntou. “Sinto que sua alma está aprisionada.”

Fantasmas do PT
A morte de Celso Daniel e a de Toninho do PT ficarão para sempre no imaginário popular. Nos dois casos, foram tratadas como crimes urbanos, cometidos por ladrões insignificantes que terminaram na cadeia — a maioria está presa até hoje e o silêncio é regra. As testemunhas morreram. Os mandantes nunca foram identificados. A trama política que poderia ser o pano de fundo dessas histórias foi deixada de lado, sabe-se lá se por conveniência ou por medo de espalhar demais o braseiro.

Agora o PT ressurge in natura, sem a maquiagem dos marqueteiros do passado

O terceiro prefeito citado, Antonio Palocci, virou sucessor de Celso Daniel na coordenação da campanha de Lula dias depois do assassinato. Chefiou o Ministério da Fazenda, a Casa Civil e só não está mais na cena política porque derrapou duas vezes. Primeiro, ao comprar briga com um simples caseiro de Brasília. Depois, por ter sumido com R$ 20 milhões do caixa oculto da campanha de Dilma Rousseff.

O fato é que esses laboratórios do petrolão deram certo e a turma toda se deu bem num primeiro momento. Quando a onda passou, caíram, um a um, por duas razões. Antes de mais nada, porque, para fazer o negócio funcionar em grande escala, foi preciso recrutar os trambiqueiros de Brasília, que não estavam nem um pouco interessados na doutrina marxista-leninista de Delúbio Soares ou João Vaccari Neto. E porque, como disse o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) ao ser implodido no mensalão, “quem nunca comeu mel quando come se lambuza”.

Dá descarga na engarrafadora do vento

20 anos depois
Beneficiados por uma espiral de decisões de tribunais superiores, o grupo petista, hoje “descondenado”, quer voltar a dar as cartas. A maioria das condenações foi extinta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) depois de determinado o fim da prisão em segunda instância. Segundo um levantamento do jornal O Estado de S.Paulo, extinguiram-se 277 anos em penas, envolvendo 74 pessoas — não só de petistas, obviamente. A Justiça Eleitoral também entendeu que Lula tem a ficha limpa. As tornozeleiras eletrônicas foram retiradas. E a pandemia os recolocou, ao vivo, em lives na internet. É possível assistir a Dirceu, Genoino e grande elenco no YouTube atacando a Operação Lava Jato.

Contudo, um detalhe importante chama a atenção: nessas aparições, cada vez mais recorrentes, o PT ressurge in natura, sem a maquiagem dos marqueteiros do passado, Duda Mendonça e João Santana. Fala-se abertamente tudo o que precisou ser camuflado para chegar ao poder, há 20 anos.

Eis alguns exemplos da atual agenda eleitoral do PT:

1) não haverá uma nova Carta aos Brasileiros — referência ao documento assinado por Lula em 2002, que procurava acalmar banqueiros e empresários;

2) o teto de gastos (compromisso de austeridade fiscal) será revogado;

3) as privatizações vão cessar ou serão revertidas;

4) fim da autonomia do Banco Central;

5) leis trabalhistas serão revistas — ou seja, a burocracia estatal pode ser amplificada, causando aumento no gasto público;

6) retomada do imposto sindical;

7) será implantado, finalmente, o controle social da mídia — pode chamar de censura que ele atende.

Não é só. José Genoino também voltou à ativa depois da cadeia. E é na teoria dele que mora o perigo. Genoino acredita que o que faltou ao PT no passado foi dominar as Forças Armadas — como fez Hugo Chávez ao nomear centenas de generais na Venezuela. Nas palavras do ex-guerrilheiro do Partido Comunista Brasileiro, é preciso instaurar uma “nova política de defesa no país” e “diminuir a reações militares” (veja o vídeo abaixo).

[o PT não volta; e essas almas penadas, tipo a do vídeo, só servem para arrastar correntes no inferno.]

Genoino se refere a uma das poucas reservas que a tropa petista manteve quando esteve no poder: aparelhar o comando das Forças Armadas. Sempre que a tentação ganhou força, o Palácio do Planalto interferiu e indicou um nome considerado moderado, como o próprio ex-vice-presidente José Alencar ou o ex-ministro do STF Nelson Jobim. Aparentemente, agora a história é diferente.

Faltam dez meses para as eleições. É bastante tempo. Mas uma coisa é certa: se conseguir voltar, o PT vai voltar mais PT do que nunca. [o PT não volta; nem ele,nem a maldita esquerda - perderam em 35, em 64 e perderão quantas vezes tentarem.]

Leia também “O país dos ‘descondenados’”

Silvio Navarro, colunista - Revista Oeste


segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Terror, jornalismo e propaganda



Na sociedade do espetáculo, as democracias enfrentam o desafio de equilibrar o direito à informação com a segurança pública e o combate ao terrorismo
Comecemos pelo que não é novidade: o terrorismo é uma forma de propaganda. Sempre foi. O terrorismo dos vietcongues contra o imperialismo americano nos anos 1960 era propaganda. Trinta anos antes dos vietcongues, os terroristas que se reivindicavam do sionismo para explodir bombas em defesa da criação do Estado de Israel também faziam propaganda. No Brasil, no final da década de 1960, Carlos Marighela escreveu em seu Manual do guerrilheiro urbano: “O terrorismo é uma arma que o revolucionário não pode abandonar. (...) A coordenação das ações da guerrilha urbana, incluindo cada ação armada, é a principal forma de fazer propaganda armada”.

Hoje não é diferente. O terrorismo dos tempos atuais, que quer destruir toda a democracia ocidental, também é propaganda, mas apresenta uma novidade: sua propaganda se serve dos meios de comunicação da democracia que ele pretende dizimar. Ao promover chacinas, os terroristas conseguem se promover nos órgãos de imprensa da sociedade que declaram ser sua inimiga. Se você gosta de contradições, eis aqui uma das maiores do nosso tempo.

Em meio a tanto horror, há uma boa notícia. Finalmente, quando já são passados 15 anos no atentado contra o World Trade Center, em Nova York, no dia 11 de setembro de 2001 – transmitido ao vivo, por horas e horas, nas televisões do mundo inteiro –, a imprensa de boa qualidade, tanto na Europa quanto na América, começa a se perguntar o que é que se pode fazer a respeito. É positivo que as redações se questionem se publicar a foto do autor de um atentado não contribui para glorificá-lo. A ficha caiu. Os jornalistas já sabem que vêm sendo instrumentalizados pela propaganda do terror. A má notícia é que o jornalismo sozinho não dará conta de resolver uma contradição de dimensões muito maiores que a própria instituição da imprensa. Estamos falando aqui de uma contradição maior, muito maior, que uma rede mundial de televisão ou mesmo que a internet inteira. Na verdade, uma contradição é do tamanho da democracia ocidental.

Essa democracia se assenta sobre uma balança de equilíbrio difícil entre liberdades e proteções à privacidade, entre direito à informação e segurança pública, entre a livre expressão e as restrições necessárias ao discurso do ódio. O cidadão tem o direito de saber nome e sobrenome de quem está por trás dos atos terroristas. Acontece que todo direito atendido cobra seu preço e, nesse caso, o preço pode ser a difusão das causas dos agressores. A notícia bombástica de um atentado se converte em campanha promocional a favor de seus autores.

Resolver isso não será fácil. A contradição entre liberdade e ordem, como vai ficando evidente, não se resume aos domínios do jornalismo. Ela alcança e se instala na base do estado de direito. Quando bem resolvida, a contradição resulta num balanceamento virtuoso. Quando mal resolvida, vira um fator de atraso (como nos regimes autoritários) ou de caos (como nas coletividades desgovernadas).

O pior é que essa contradição não se esgota aí. Ela vai muito além do ordenamento jurídico, vai além do equilíbrio entre princípios fundamentais e abarca os domínios daquilo a que Vargas Llosa deu o nome de “civilização do espetáculo” (e, antes dele, com mais precisão, Guy Debord denominou de “sociedade do espetáculo”). No espetáculo contemporâneo, a imagem é tudo e, sem exagero, vale mais do que a vida. Na sociedade do espetáculo, ser invisível ou sentir-se invisível é o mesmo que não existir. Quando um adolescente mata outro para roubar-lhe um par de tênis não quer proteger os pés do asfalto escaldante. O que ele busca é uma marca que o torne alguém digno de ser notado, admirado e desejado. Ao tomar posse daquela marca, daquela mercadoria idolatrada, sente que escapou da invisibilidade e conquistou a glória de ser visível.

Agora, pensemos esses adolescentes que fuzilam seus colegas de classe, semana sim, semana não, em atos que são terroristas em sua forma e desprovidos de sentido político em seu conteúdo. O perfil dos criminosos é recorrente: são garotos mais ou menos crescidos, que se sentem desprezados, e que descobrem que, se matarem muita gente de uma vez só, quebrarão o cerco da invisibilidade e serão consagrados pelos holofotes. Trocarão sua vida por isso – quase todos se matam no final. Para eles, além da morte, existe o estrelato.

O terror decifrou esse segredo maligno de nossas democracias e aprendeu a recrutar para suas fileiras esse tipo de voluntários. Graças a sua propaganda, que também opera pelas redes sociais com maestria notável, o terror se abastece da frustração, do desamparo e da invisibilidade torturante a que as cintilantes sociedades ocidentais condenam muitos de seus adolescentes sem futuro. Alguns desses acreditam que, se virarem terroristas suicidas, atingirão o estrelato na mesma mídia que os ignorava de modo tão prepotente. 

Como ironia suplementar, as vítimas do terror potencializam a propaganda por meio de uma profusão de imagens que reforçam o culto dos criminosos. O paradoxo parece insolúvel.  Pelo menos, o debate começou. Até aqui, os jornalistas estão fazendo perguntas mais básicas, que levam a respostas mais ou menos fáceis. A cobertura sensacionalista ajuda a impulsionar a propaganda terrorista e ajuda a fabricar novos militantes do terror? É claro que sim. A saída, então, seria parar de noticiar esses atentados e omitir completamente a identidade de seus autores? A resposta é não. E aí? O que fazer?

Do ponto de vista do jornalismo, a solução passa por dar mais – e não menos – cobertura ao terrorismo. Essa cobertura, porém, há de ser crítica, e não conduzida por imagens (involuntariamente) laudatórias. A partir de agora, a cobertura deveria incluir a crítica não apenas da imprensa, mas também da “civilização do espetáculo” e, principalmente, do “respeitável público”, que adora aplaudir shows excitantes de destruição e de sangue nas telas eletrônicas assim como adora votar em candidatos que prometem segurança absoluta e que prometem entregar para as massas uma “vida real” previsível e fora do alcance dos terroristas. O jornalismo está desafiado a ser menos barulhento e mais inteligente.

Não será simples. A mídia está enredada por essa imensa contradição, a tal contradição que é muito maior que o jornalismo. Ao primeiro sinal de fumaça, o circo das câmeras se instala, em histeria progressiva, como quem saboreia e serve um manjar de inebriantes emoções e sabores. As telas eletrônicas mordem e oferecem a isca do terror, com apetite, sem refletir.

Tomara que, ao menos a partir de agora, se tiver coragem de se pôr em xeque, a imprensa ajude a sociedade a se pensar um pouco. Pensar, eis o verbo do princípio, o verbo mais potente. A democracia se fez por obra do pensamento – não por obra da violência, como muitos acreditam. Agora, a única solução contra o terror – essa forma pura da violência – passa pelo pensamento destemido.

Fonte: Época -  Eugênio Bucci é jornalista e professor da ESPM e da ECA-USP

segunda-feira, 11 de julho de 2016

11 de setembro tem segredo revelado

Ex-agente dos EUA garante que governo sabia do 11/9

Quem acompanhou nunca vai esquecer. O primeiro avião. Poucos minutos depois o segundo. Caos para todo o lado e estava lá um dos maiores atentados terroristas da história. Quem acompanhou nunca vai esquecer o atentado terrorista contra as Torres Gêmeas.


Atentado, certo? Bem, parece que não para todo mundo. Existem muitas teorias da conspiração envolvendo o 11 de setembro. As mais fortes dão conta de que não houve um atentado, mas sim um golpe do próprio governo americano contra si mesmo. Uma teoria que ganha um reforço de peso.
Kurt Sonnenfeld garante ter provas disso. Ele é ex-funcionário da Federal Emergency Management Agency (FEMA) e agiu logo depois da queda das torres. Ganhou acesso irrestrito ao marco zero do atentado e recebeu, naquele dia, a missão de filmar tudo o que pudesse. Só que esses vídeos nunca chegaram às mãos das autoridades.

O ex-agente federal garante que guardou as imagens para si porque elas provam que o governo dos EUA tinha conhecimento prévio de que o ataque iria acontecer. Ele conta que um cofre que ficava abaixo do World Trade Center 6 é sua prova.  Segundo ele, o cofre estava vazio quando ele chegou lá. O ex-agente garante que o governo sabia do atentado e o esvaziou antes. Garante, também, que foi retirado dali conteúdo que interessava muito ao governo — e que por isso foi evitado que o destruíssem.

O ex-agente garante que sua vida virou um inferno após essa “descoberta”. Não a toa, se mudou para a Argentina e recomeçou tudo. Nos EUA, ele foi preso acusado da morte de sua mulher — acusações essas que foram retiradas mais tarde. Agora, resolveu falar. E pode balançar as estruturas da América.

Fonte: Yahoo! Notícias