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sexta-feira, 11 de maio de 2018

Policiais levam 5 horas em reconstituição da morte de vereadora Marielle - Simulação teve isolamento da área, testemunhas e rajadas de tiros


Policiais civis, militares e homens do Exército terminaram por volta das 4h desta sexta-feira (11) a reconstituição da morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), no centro do Rio. O crime completa dois meses na próxima segunda-feira (14). A vereadora e o motorista Anderson Gomes foram mortos quando voltavam de um debate na Lapa, no centro do Rio, e iam em direção à Tijuca, zona norte. No caminho, no bairro do Estácio (centro), um carro emparelhou com o de Marielle e disparou. Ela morreu na hora com quatro tiros na cabeça. 


Por volta das 2h, sacos de areia utilizados para aparar as balas foram colocados e um boneco levado para a cena do crime. Os primeiros disparos que simularam o assassinato de Marielle e Anderson foram efetuados após o toque de uma sirene às 2h49. Foram duas rajadas seguidas, de cerca de quatro tiros cada uma, parecendo uma pistola com repetidor.  A sirene foi novamente acionada às 3h14. Desta vez, foi efetuado apenas um disparo. Nova rajada única de tiros, parecida com a de uma metralhadora, foi disparada às 3h32.


PREPARATIVOS

Os preparativos para a reconstituição do crime começaram por volta das 23h dessa quinta. Para realizar a simulação, duas ruas foram bloqueadas para veículos e pedestres em um perímetro de cerca de 1 km. O espaço aéreo foi restringido a aeronaves e drones também foram proibidos no local.  ​No entroncamento das ruas Joaquim Palhares e João Paulo I, local exato onde a vereadora foi morta, imensas lonas de plástico preto foram estendidas por militares para preservar testemunhas e evitar que imagens fossem capturadas pela imprensa e curiosos. Dois caminhões das Forças Armadas com imensos refletores iluminaram as vias. A imprensa não pode acompanhar a simulação.

Na esquina onde o carro da vereadora foi atingido, policiais colocaram sacos de areia para conter as balas que foram disparadas na madrugada. Um carro do tipo Gol, diferente do da vereadora, serviu de modelo para a simulação.

Em cartaescrita de dentro do presídio, obtida pelo jornal O Dia, o ex-policial também negou participação no crime. Ele também desacreditou o depoimento da testemunha, que seria um ex-colaborador de um outro grupo miliciano. Orlando Araújo chega a citar nominalmente o delator, apesar de sua identidade ter sido preservada na reportagem do diário carioca.  A testemunha que ligou os dois ao homicídio da vereadora alegou ter trabalhado para o grupo e em três depoimentos deu detalhes sobre encontros onde o assassinato supostamente teria sido decidido.  Pelo menos três homens teriam sido mortos depois do assassinato de Marielle, como queima de arquivo. Carlos Alexandre Pereira Maria, 37, o Alexandre Cabeça, e Anderson Claudio da Silva, 48, foram mortos pelos milicianos, segundo a acusação divulgada pelo jornal.


Passava de 1h quando dois carros, um onix branco e um sedan prata, foram usados na reconstituição. Eles manobraram várias vezes, em vários pontos das ruas. Policiais civis fotografavam tudo.   Para manter o sigilo, policiais civis que participaram da reconstituição receberam uma pulseira que dava acesso ao local. Do alto de uma cobertura de um prédio próximo, a reportagem da Folha conseguiu acompanhar a reconstituição.  Além dos investigadores, também estavam presentes o chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) e a mulher de Marielle, a arquiteta Mônica Tereza Benício. Um homem, vestindo balaclava preta para não ser identificado, acompanhava os policiais em vários pontos das ruas. 

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quarta-feira, 9 de maio de 2018

Vereador chama de factoide depoimento de testemunha do assassinato de vereadora

Vereador nega participação em assassinato de Marielle

O vereador Marcello Siciliano (PHS), do Rio de Janeiro, negou hoje (9) participação no assassinato da também vereadora Marielle Franco (PSOL). Uma reportagem publicada ontem (8) pelo jornal O Globo traz o depoimento de uma testemunha que acusa Siciliano e o ex-policial militar Orlando Oliveira de Araújo de terem se reunido para planejar a morte da parlamentar.

O vereador concedeu uma entrevista na manhã de hoje para rebater a acusação que chamou de factoide e afirmou ser fruto do depoimento de uma pessoa sem credibilidade, que fez um acordo para se proteger.  “Estou sendo massacrado nas redes sociais por algo que foi supostamente dito por uma pessoa que ninguém sabe a credibilidade que tem”, disse.  Siciliano também negou conhecer Orlando que está preso em Bangu e é apontado como chefe de um grupo miliciano.

Marielle e o motorista Anderson Gomes foram assassinados em 14 de março, com tiros disparados por ocupantes de um veículo que os seguia desde a saída da Câmara dos Vereadores. O caso está sob investigação da Polícia Civil do Rio.  O vereador Marcello Siciliano já havia divulgado uma nota noite de ontem para se defender e afirmou novamente que ele e Marielle eram amigos, apesar de correligionários da vereadora terem contestado a existência dessa relação.

Segundo o jornal O Globo, a atuação de Marielle na Cidade de Deus teria incomodado o miliciano e o vereador. Siciliano afirmou que a comunidade da zona oeste não é seu reduto eleitoral, que se concentra nos bairros de Vargem Grande e Vargem Pequena.
Siciliano disse estar chateado e perplexo e afirmou que sua atuação política pode ter incomodado.  “Peço que vocês me deem o direito de estar aqui, mais uma vez, quando isso for esclarecido.”

Agência Brasil
 

 

sábado, 5 de maio de 2018

Após coronel pedir 'guerra sem trégua', PM prega legalidade



[esses especialistas precisam mais é ficar calado, não vale a pena perder tempo ouvindo-os;

a imprensa deve deixá-los de lado, já que a opinião deles é conhecida: SEMPRE CONTRA A POLÍCIA;  

- a Terine Husek quer que os policiais que tiveram colegas assassinados fiquem meditando e visualizem os criminosos sendo presos;

o coronel José Vicente expressou o que ocorre em São Paulo, o que não significa que seja válido no Rio;

já esse sociólogo Cano, toda vez que fala alguma coisa, expressa sempre um pensamento contrário ao da polícia e o que ele quer mesmo,  sem trocadilho,  é que os policiais entrem pelo 'cano'.]

Especialistas em segurança criticaram a mensagem de Netto para a tropa



Foi enterrado nesta sexta-feira no Jardim da Saudade, em Sulacap, o capitão Stefan Contreiras, chefe do Serviço Reservado do 18º BPM (Jacarepaguá), morto durante uma tentativa de assalto no Pechincha, na quinta-feira. Seu assassinato levou a Polícia Militar a realizar uma busca a suspeitos que deixou quatro mortos e três feridos na Cidade de Deus — a operação foi determinada pelo comandante do batalhão, coronel Marcos Netto, que pediu à tropa “uma guerra sem trégua” até a captura dos dois autores do crime. 




Tristeza marca o enterro do capitão policial militar Estefan Cruz Contreiras, lotado no 18º BPM - Fernando Frazão/Agência Brasil



Durante o sepultamento, o comandante da corporação, coronel Luís Cláudio Laviano, evitou comentar a postura de Netto (também presente à cerimônia), mas frisou que a PM só deve agir "de forma racional": Vamos continuar nossa caminhada. Firme, serena, de forma racional, agindo dentro da legalidade. Nossa instituição é militar, e a base do militarismo é a hierarquia, a disciplina. Seguimos os preceitos legais, somos defensores do cidadão. 
[a caçada pode e deve ser SEM TRÉGUA mas de forma racional para ser mais eficiente;
outra regra necessária para que bandidos aprendam a valorizar a vida do policial: para cada policial morto, no mínimo dez bandidos devem ser abatidos e não precisa que estejam envolvidos na morte daquele policial.
Serão mortos como uma punição adicional e os assassinos se localizados serão presos ou mortos.
Tem que implantar, ainda que a ferro e a fogo, na mentalidade dos bandidos que sendo um policial assassinado, dez bandidos morrerão e serão escolhidos aleatoriamente.]

Laviano, no entanto, não respondeu até quando continuarão sendo realizadas operações na Cidade de Deus, que teve, pela manhã, mais confrontos entre PMs e traficantes. Netto, que não quis dar entrevista, ordenou a caçada aos criminosos por meio de um aplicativo de troca de mensagens. “Quero pedir a todos vocês que se empenhem ao máximo, buscando quem quer que seja, em qualquer buraco, viela, casa, seja lá onde for, os assassinos do Contreiras”, escreveu o oficial.

ESPECIALISTAS FAZEM CRÍTICAS
Especialistas em segurança ouvidos pelo GLOBO criticaram a mensagem de Netto para a tropa. Para eles, o oficial errou ao ordenar uma operação supostamente sem planejamento em uma comunidade conflagrada. — A fala do comandante reflete um pouco o que acontece nos batalhões, segue um padrão da Polícia Militar. Ou seja, não há um trabalho de inteligência antes dessas ações. Há vários policiais alterados pela morte de um colega de farda que são instigados a adotar uma lógica genocida. O oficial coloca nas ruas PMs sem controle emocional, o que acaba causando outras mortes. Eles acabam digladiando, e o desfecho desse tipo de combate é a morte de mais policiais ou de civis — disse Terine Husek, doutoranda do Laboratório de Análises da Violência da Uerj.

‘Nossa instituição é militar, e a base do militarismo é a hierarquia, a disciplina. Seguimos os preceitos legais, somos defensores do cidadão’
- Coronel Luís Cláudio Laviano sobre mensagem do comandante do 18º BPM

Ex-secretário nacional de Segurança Pública e coronel reformado da Polícia Militar de São Paulo, José Vicente da Silva Filho destacou que, no estado, a própria corporação ajuda na investigação de assassinatos de PMs, e, segundo ele, esse trabalho muitas vezes acaba norteando as buscas aos responsáveis pelos crimes. Para o oficial, esse tipo de atuação precisa ser adotado no Rio.
— Uma atividade dessa, encontrar os assassinos de um PM, não se faz de cabeça quente. Investigação também não se faz com sentimento de vingança. É compreensível a revolta do coronel, mas policiais não podem trabalhar revoltados. A PM não pode ter sede de vingança quando precisa realizar uma operação — afirmou José Vicente, acrescentando que, “em metade dos casos elucidados em São Paulo, os matadores são presos”.

O sociólogo Ignacio Cano, coordenador do do Laboratório de Análises da Violência da Uerj, também criticou a atitude do coronel do batalhão de Jacarepaguá, que, na quinta-feira, foi defendida pelo porta-voz da PM, major Ivan Blaz (“É função do comandante, sim, motivar e conclamar sua tropa, para que respostas sejam dadas, uma vez que um de nós venha tombar em combate”).  — A ordem é emblemática, mostra como a PM reage quando um policial é assassinado, numa lógica de guerra. A tropa age por vingança, quando, na verdade, deveria, em primeiro lugar, colaborar com a investigação da Polícia Civil. Esse tipo de ação não diminui o risco de mortes de outros policiais, pelo contrário — afirmou Cano.




Enterro do policial militar assassinado em um assalto na Zona Oeste do Rio - Rafael Soares / Agência O Globo


Nesta sexta-feira, mais um PM foi assassinado no estado — o 42º somente este ano. O cabo Eduardo da Conceição Rosa, do 5º BPM (Praça da Harmonia), foi baleado enquanto tentava impedir um roubo de carga na Niterói-Manilha (BR-101), na altura do bairro de Itaúna, em São Gonçalo. Ele estava de folga, e um colega que o acompanhava ficou ferido.[em 2017 134 policiais militares foram assassinados no Rio - média de onze por mês; este ano, a se manter o ritmo do primeiro quadrimestre, a média será praticamente igual,. resultando em pouco menos de 130 policiais.
Um número inaceitável e que sustenta um ação mais enérgica da polícia - foi assassinado um policial militar,  a PM continua com a obrigação de independentemente  das investigações sobre o assassinato,  de realizar operações de combate ao crime e os policiais se esforçarem para que se houver mortos em tais ações que estejam entre os bandidos.
Policial tem o DEVER de combater o crime e o DIREITO de sempre retornar a sua casa e vivo.
Os 'especialistas' que preferem o bandido vivo, que se danem.]
 


O Globo