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domingo, 12 de junho de 2016

Atirador ataca boate gay nos EUA e mata pelo menos 20 pessoas

A polícia de Orlando informou que o atirador está morto e ainda não se sabe a motivação do ataque. O FBI trabalha com a hipótese de "terrorismo doméstico"

Pelo menos vinte pessoas morreram e 42 ficaram feridas após um homem armado abrir fogo em uma boate gay da cidade de Orlando, Flórida, nos Estados Unidos. O ataque ocorreu na madrugada de sábado para domingo e a polícia de Orlando informou que o atirador está entre os mortos no tiroteio.

Um porta-voz do FBI (a polícia federal americana) disse que o caso está sendo investigado como possível ato de "terrorismo doméstico". As autoridades tentam descobrir se foi um ato de terrorismo doméstico ou internacional, ou se foi mais um caso de "lobo solitário", quando um terrorista age por conta própria. Segundo o jornal The New York Times, o homem usou um rifle e um revólver no ataque. Dezenas de viaturas policiais, incluindo uma equipe da SWAT, o departamento de operações especiais, invadiram a área em torno da casa noturna Pulse. Pelo menos duas caminhonetes da polícia foram vistas levando vítimas ao Orlando Regional Medical Center.


Um dos frequentadores da boate, Rob Rick contou que o tiroteio teve início por volta das 2h da manhã, um pouco antes do encerramento da festa. "Todos estavam bebendo o seu último gole", disse. Ele estima que mais de 100 pessoas ainda estavam dentro da casa quando ouviu os tiros. Por volta das 3 horas da madrugada, o próprio estabelecimento publicou em sua página do Facebook uma mensagem dizendo: "Saiam todos da Pulse e continuem correndo".

De acordo com o chefe de polícia John Mina, o tiroteio iniciou dentro da boate e continuou na área externa, quando um policial que trabalhava no local tentou confrontar o atirador. O homem voltou para dentro da casa noturna, retomou o tiroteio e fez reféns. Às 5 horas, a polícia decidiu resgatar as pessoas e realizou uma "explosão controlada" para ajudar a evacuar a boate. Pelo menos nove policiais se envolveram em uma troca de tiros com o homem.

Com Estadão Conteúdo

 

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Dia da Valorização Branca cria polêmica nos EUA

Restaurante cria promoção para ‘Dia da Valorização Branca’ e causa polêmica nos EUA

Proprietários anunciam desconto de 10% no dia 11 de junho, mas apenas para clientes brancos

Um pequeno restaurante em Milliken, no Colorado, criou uma promoção que está causando polêmica nos EUA. No próximo dia 11 de junho, o Rubbin' Buttz BBQ vai promover o “Dia da Valorização Branca”, com desconto de 10% para clientes brancos.
— Nós temos um mês inteiro para a história negra — disse Edgar Antillon, um dos sócios do restaurante, em entrevista ao “USA Today”.Nós temos um mês inteiro para a herança hispânica, então pensamos que ao menos poderíamos oferecer um dia para valorizar os americanos brancos.
[dois comentários: - se a promoção fosse apenas para negros ou hispânicos, seria considerada normal e jamais seria classificada de racismo.
- ocorresse aqui no Brasil - limitada a clientes brancos - os proprietários do restaurante estariam presos, acusados de crime hediondo, inafiançável, imprescritível, insuscetível de anistia - embora terroristas  covardes, traidores, tenham sido anistiados e hoje exercem cargos públicos e de todas as benesses da bolsa-anistia. Já se a promoção fosse para negros, japoneses, hispânicos, etc, estaria sendo apoiada nas redes sociais, não poderia ser criticada.
Só existe uma raça: a humana.]
 
Antillon é sócio do negócio com Miguel Jimenez, e ambos são descendentes de mexicanos. A ideia, defendem, surgiu como uma brincadeira, mas a repercussão negativa parece tê-los feito mudarem de ideia. Na semana passada, Antillon defendeu em entrevista à emissora KUSA-TV que o desconto seria oferecido apenas para clientes brancos. No sábado, à CNN, ele afirmou que qualquer americano que visitar o Rubbin’ Buttz no dia 11 de junho receberá o desconto.
 Promoção polêmica está marcada para o próximo dia 11 de junho - Reprodução/CNN


O empresário diz ter sido vítima de racismo por ter descendência hispânica, e entende a necessidade das datas que celebram grupos que foram esquecidos ao longo da história. Contudo, afirma, nenhuma raça merece um mês “segregado” de celebrações.
Eu deveria ser celebrado todos os dias do ano, mas também as pessoas brancas e negras — disse. — Todos nós deveríamos ser celebrados por todo o ano.

O anúncio da promoção está apenas em um cartaz fixado no vidro do estabelecimento, mas a notícia se espalhou, com muitas pessoas se manifestando a favor ou contra a proposta. A página do restaurante no Facebook acabou se transformando em um fórum sobre racismo, tanto que os proprietários vieram a público se manifestar sobre a polêmica.
“Embora tenhamos tido grande apoio, alguns estão cheios de ódio ou não entenderam a proposta. Pessoas cheias de ódio e negatividade querem a sua atenção, não deem a eles. Fique feliz”, diz texto publicado na página do restaurante no Facebook.


“Sim, como se o resto do ano já não fosse das pessoas brancas”, criticou um internauta, enquanto outros defendiam que “brancos merecem a mesma valorização que outras raças”.
Além da repercussão negativa entre parte da clientela, o restaurante, caso ofereça desconto apenas para brancos, poderá ser alvo na Justiça. Segundo Jennifer McPherson, do departamento de agências regulatórias do Colorado, “se alguém se sentir discriminado, pode abrir uma reclamação da divisão de direitos civis que nós iremos investigar”.
É a perpetuação do racismo — disse o ativista Ricardo Romero. — Está errado. Se você for dar um desconto, que seja para toda a comunidade.


Fonte: O Globo