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quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Vaticano modifica Catecismo e declara ‘inadmissível’ a pena de morte

A Igreja justifica a mudança afirmando que hoje há consciência de que "a dignidade da pessoa não se perde nem depois de ter cometido crimes muito graves"

[a Igreja Católica Apostólica Romana cumpre sua Sagrada missão;

por Mandamento Divino  a vida de qualquer ser humano pertence a Deus e só Ele pode dispor  da vida de qualquer ser humano - os que inclui os que estão na barriga da mãe e são covardemente abortados. Por tal motivo é que o Supremo - que na verdade não é Supremo (SUPREMO só DEUS) - não tem poderes para liberar o aborto, seja a qual pretexto for.

Cabe sempre a pergunta: pode o finito entender o INFINITO?

Dentro de nossa ínfima sabedoria temos dificuldade em entender a MISERICÓRDIA DE DEUS, que é uma FONTE INFINITA de PERDÃO, COMPAIXÃO e BONDADE.

Cabe lembrar que a PENA DE MORTE é uma sanção aplicada por um tribunal formado por homens e seguindo as leis vigentes no país do fato - diferente da morte causada pelo legítimo exercício do direito de defesa. O 'depois de um devido processo' conforme citado na modificação, fundamenta a diferença.]



O Papa Francisco aprovou a modificação do Catecismo católico para declarar “inadmissível” a pena de morte e indicou o compromisso da Igreja em encorajar sua abolição no mundo todo, informou nesta quinta  (2) a Santa Sé.  O prefeito regional da Congregação para a Doutrina da Fé, Luis Ladaria Ferrer, afirmou em comunicado que foi autorizado pelo pontífice a introduzir a nova postura em relação à pena de morte, prevista no artigo 2.267 do Catecismo católico.
O novo texto ressalta que “a Igreja mostra, à luz do Evangelho, que a pena de morte é inadmissível, porque atenta contra a inviolabilidade e a dignidade da pessoa, e se compromete com determinação para sua abolição no mundo todo”.
Na modificação se assinala que “durante muito tempo o recurso à pena de morte por parte da autoridade legítima, depois de um devido processo, foi considerado uma resposta apropriada à gravidade de alguns crimes e um meio admissível, embora extremo, para a tutela do bem comum”.

Na versão antiga do Catecismo não se excluía a pena de mortese esta fosse o único caminho possível para defender eficazmente as vidas humanas do agressor injusto”.
A mudança se deve a que, segundo o novo texto, “hoje está cada vez mais viva a consciência de que a dignidade da pessoa não se perde nem sequer depois de ter cometido crimes muito graves e se tem estendido uma nova compreensão sobre o sentido das sanções penais por parte do Estado”. “Enfim, foram criados sistemas de detenção mais eficazes, que garantem a defesa necessária dos cidadãos, mas que, ao mesmo tempo, não tiram do réu a possibilidade de se redimir definitivamente”, conforme se justifica no novo texto.

A mudança, datada de 1º de agosto de 2018, entrará em vigor com a sua publicação no diário oficial, L’Osservatore Vaticano, e na “Acta Apostolicae Sedis”, que traz os textos oficiais da Santa Sé.  Para apresentar a modificação do Catecismo, livro doutrinal que recolhe as bases do Catolicismo, Ladaria dirigiu uma carta aos bispos de todo o mundo na qual ressalta que o novo desenvolvimento “descansa principalmente na consciência cada vez mais clara na Igreja do respeito que se deve a toda vida humana”.
“Se de fato a situação política e social do passado fazia da pena da morte um instrumento aceitável para a tutela do bem comum, hoje é cada vez mais viva a consciência de que a dignidade da pessoa não se perde nem sequer depois de ter cometido crimes muito graves”,
afirmou o cardeal espanhol.

Agência EFE 

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Sepultura dos mortos

Igreja Católica proíbe guardar ou espalhar cinzas de mortos

A Igreja Católica divulgou nesta terça-feira as novas diretrizes para a sepultura dos mortos e a conservação das cinzas daqueles que são cremados, através das quais proíbe espalhá-las ou mantê-las em casa.  Segundo as normas, ilustradas no Vaticano pelo cardeal alemão Gerhard Ludwig Müller, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, as cinzas devem ser mantidas em um cemitério ou em um local sagrado.

“Não está permitida a conservação das cinzas no lar” nem “a dispersão das cinzas no ar, na terra ou na água”, ou sua conversão como lembranças, segundo as novas disposições.
“Evita-se o risco de que os mortos sejam esquecidos por suas famílias e pela comunidade cristã”, explicou à imprensa o cardeal alemão, cujo cargo costuma ser chamado de “guardião da fé”. “Também são evitados possíveis descuidos e falta de respeito por parte das gerações sucessivas”, disse Müller.

Poucos dias antes da celebração do dia dos mortos, em 2 de novembro, a hierarquia da igreja católica lembra a importância que a morte e a ressurreição têm para os católicos.  Também lembra que desde 1963 é permitida a cremação, uma prática que, reconhece, “se difundiu notavelmente em muitos países, mas que também esteve acompanhada pela propagação de ideias que estão em desacordo com a fé”, disse.

Em casos “excepcionais e graves”, os bispos locais podem conceder a permissão de conservar as cinzas em casa, como é o caso das zonas de guerra, onde a sepultura é dificultada. A igreja católica proíbe claramente e de forma categórica que as cinzas se convertam “em recordações, joias e outros objetos”, assim como a distribuição das cinzas de um falecido entre os diferentes parentes, uma recomendação que se aplica de forma retroativa às relíquias dos santos.

O texto do Vaticano reitera a posição tradicional da Igreja, que recomenda que os corpos dos falecidos sejam enterrados em cemitérios ou santuários.  Com isso é encorajada a memória e a oração por parte da família e de toda a comunidade cristã, lembra o texto.
“Caso o falecido tenha decidido pela cremação e dispersão de suas cinzas na natureza por razões contrárias à fé cristã, seu funeral deve ser negado, de acordo com a norma do direito”, adverte o documento.

Portanto, as pessoas que desejarem que suas cinzas sejam espalhadas não poderão ter funerais católicos, segundo a decisão aprovada pelo papa Francisco em março deste ano e divulgada sete meses depois.

Fonte: AFP 

quinta-feira, 25 de junho de 2015

QUEREM ARRASTAR A IGREJA PARA O VOLUME MORTO?



Toda a existência do PT, do nascimento à glória, e da glória ao atual fundo do poço (ou ao volume morto, na expressão usada pelo próprio Lula) se fez sob incondicional apoio da CNBB e de suas pastorais. A exceção, se houver, que se identifique. 

Aliás, Lula e o PT sabem: os tenebrosos dias que se avizinham serão enfrentados ao abandono de muitos dos seus antigos seguidores. Há um grupo, porém, que não o abandonará. Esse grupo é formado por religiosos, padres e bispos que foram buscar água benta na Teologia da Libertação e chegaram ao poder da entidade em 1971, com D Aloísio Lorscheider. A partir de então, foi um Deus nos acuda. São João Paulo II, que conheceu o comunismo desde as entranhas, condenou a Teologia da Libertação (TL) em documento da Congregação para a Doutrina da Fé. Esse texto, de 1984, deixa claro ser a TL uma teologia marxista, de classe, "que confunde o pobre da escritura com o proletário de Marx".

Nada melhor do que ler Frei Betto para saber o quanto essa confusão é real. Em "O paraíso perdido" ele relata dezenas de viagens que fez para levar a TL a Cuba e aos países do Leste Europeu onde o marxismo-leninismo já estava instalado. Com a TL ele conseguiu tornar comunistas milhares de cristãos do nosso continente, mas não conseguiu converter ao cristianismo um único líder comunista. Falando ao site Opera Mundi, em junho do ano passado, o frei confessou a estreita ligação da TL com aquela doutrina: "João Paulo II era um homem conservador que, quando foi bispo do Concílio Vaticano II sempre votou com os conservadores. Anticomunista visceral, jamais entendeu ou assimilou a Teologia da Libertação". É essa TL, rejeitada por anticomunistas (exatamente por ser o que é) que inspira parte significativa do clero católico brasileiro e continua incrustada como ácaro nas paredes e estruturas da CNBB e de suas pastorais. Ora, quem mistura religião com comunismo transforma uma coisa na outra. Daí essa obstinação que nada aprende da experiência, da evidência e do absoluto fracasso da doutrina abraçada.

Foi o que, às vésperas das manifestações de março, levou o alto comando da CNBB até Dilma, para dizer-lhe, entre excelências e eminências, que não viam motivos para o impeachment. E foi o que agora, dia 20, levou D. Pedro Stringhini e dirigentes de pastorais sociais ao investigado e mal afamado Instituto Lula. Nesse encontro, coube a Luís Inácio a tarefa de desancar o próprio partido e o governo Dilma. E coube ao bispo dar a absolvição, explicando o que os motivava neste momento de crise: "É importante reconhecer o senhor e os avanços em seus oito anos de governo. Mas, diante da crise atual, esse esforço tem de ser continuado". Em outras palavras, nada mais importante do que o PT e seu governo. Dane-se tudo mais.

Mesmo que a Polícia Federal rastreie as digitais de Lula. Mesmo que, tantos petistas estejam na cadeia. Mesmo que o "protetor dos pobres" seja um patrocinador de bilionários, inclusive em causa própria e de seus familiares. Mesmo que tantos petistas ataquem frontalmente os valores cristãos. Mesmo que, nestes dias, os companheiros do ex-presidente estejam, em todo país, forçando Câmaras de Vereadores e Assembleias Legislativas a incluir a ideologia de gênero nas tarefas "educacionais" de suas redes de ensino. Mesmo que a casa caia e que a mula manque e que com tais manifestações de autoridades eclesiásticas a Igreja esteja sendo arrastada junto para o volume morto, dane-se tudo mais porque o ultrajante apoio persiste.

Fonte: Percival Puggina