Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Hoje
de manhã, chegou-me um vídeo desses rapidinhos que têm uma infinidade de
nomes. Plic-ploc ou algo assim. Nele, bailarina seminua rasga uma
Bíblia em requebros supostamente eróticos. Admitamos ou não, trata-se de
uma performance com intuito cultural, vale dizer, esteticamente não
vale o furo de um tostão furado, mas a ação da moça opera no campo da
cultura.
A sucessão e a repetição levam à habitualidade e à tolerância.
Ali adiante, a rejeição se desloca da ação para o vulnerável e passivo
objeto da ação.
Foi longa a
discussão dos intelectuais de esquerda sobre como superar a cultura e a
tradição religiosa cristã do Ocidente. O caminho encontrado consistiu em
abandonar a luta de classes e mobilizar os descontentes articulando os
supostamente excluídos e oprimidos.
Essa
estratégia invadiu a própria estrutura da Igreja mediante a Teologia da
Libertação (TL). No momento em que substituíram o pobre do Evangelho
pelo excluído da TL ou pelo oprimido de Paulo Freire, proporcionaram
aquilo que Fidel reconheceu como o mais inestimável serviço à revolução(palavras do ditador cubano transcritas por Frei Betto, muito orgulhoso
delas, em “O paraíso perdido”).
As utopias
políticas são muito sedutoras. Só eu sei o quanto escrevi e falei
denunciando os perigos da TL no ambiente católico e na sociedade. Ganhei
inimigos. E dormi em paz. “Diversidade na pluralidade!”, diziam-me.
Sim, claro, contanto que eu não falasse e não escrevesse. Quanta celeuma
causei por criticar uma tal “utopia cristã”!
No
entanto, se tudo fosse uma questão de sistema, Cristo teria proposto
um, em vez de perder seu tempo propondo-se a si mesmo, do modo como o
fez.
A política,
lembremos sempre, acontece num ambiente cultural onde estão fixados os
elementos simbólicos através dos quais os indivíduos, majoritariamente,
respondem de modo instintivo, emocional e racional aos estímulos que
sobre eles incidem. Ciente disso, a Igreja não pode ceder um milímetro
em seu papel no mundo da Cultura. Que lhe tomem à força; mas que não
ceda nem conceda.
Há algo
profundamente corrosivo e corruptor no arcabouço culturaldo globalismo,
da Nova Ordem Mundial e dessa coisa totalitária que chamo Lei Geral dos
Povos.
Refiro-me à negação categórica de todo absoluto. O motivo é
simples: é preciso que esse poder central cultural e político unificado
seja absolutizado, negue a Deus, extirpe o fundamento das religiões e as
vinculantes que exercem sobre as sociedades.
O
catolicismo, ao qual caberia o papel de principal antagonista desse
propósito, tornou-se o mais vulnerável porque os católicos já aceitaram o
relativismo como parte de suas vidas. O católico médio, se tornou um
relativista. Por isso, ouço: “Os dez mandamentos, a Lei de Deus, são do
tempo de Jesus, Maria e José. Está claro que hoje não servem mais”. [aos que ousam ter tão absurdo entendimento lembramos que DEUS estabelece e o homem cumpre.
Sempre vale
lembrar as palavras de São Paulo aos Gálatas comunicando que “quando
chegou a plenitude dos tempos Deus enviou seu Filho, nascido de mulher e
nascido, também, sob a autoridade da Lei para resgatar os subjugados
pela Lei a fim de que recebêssemos a adoção de filhos”.
Percival Puggina (78) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org),
colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas
contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A
Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia
Rio-Grandense de Letras.
Um
leitor contrariado, desses que vai mensagem e vem mensagem, se declarou
"defensor do comunismo cristão”, dizendo-se orgulhoso de tal convicção
assumida com base na “regra dos primeiros apóstolos". Ele a explicitou e
eu a transcrevo abaixo:
" A
multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava
como próprias as coisas que possuía, mas tudo entre eles era posto em
comum. Com grandes sinais de poder, os apóstolos davam testemunho da
ressurreição do Senhor Jesus. E os fiéis eram estimados por todos. Entre
eles ninguém passava necessidade, pois aqueles que possuíam terras ou
casas, vendiam-nas, levavam o dinheiro, e o colocavam aos pés dos
apóstolos. Depois, era distribuído conforme a necessidade de cada um."
(Atos dos Apóstolos 4, 32-35)
Queria ter
um real por vez que ouvi a citação acima, ao longo de mais de meio
século, por seguidores da tal teologia da libertação.
De início, essa
interpretação era qualificada como "leitura do Evangelho com chave
marxista".
Aos poucos, foi ganhando status de reflexão teológica e
derivando para inevitáveis apostasias e heresias.
Mas essa é outra
história.
O que importa é entendermos a que se refere o texto em
questão.
Perceber
que estamos diante do relato de uma experiência não exige grande
capacidade de análise. Basta saber ler. Ademais, trata-se de uma
experiência singular, que não se reproduziu em qualquer outra das
comunidades de fiéis daqueles primeiros momentos do cristianismo.
Uma
vez mencionado, o episódio não retorna à pauta, permitindo presumir que
terminou com o fim do estoque.
Os estudiosos mais interessados na
verdade do que na utilização das Escrituras para fins ideológicos e
políticos entendem que aquele grupo inicial de cristãos de Jerusalém
estava convencido de que a volta de Jesus para o Juízo e para o fim dos
tempos era coisa imediata.
Provisões para o futuro não teriam, pois,
serventia alguma.
O apóstolo
Paulo nos socorre na compreensão daqueles primeiros momentos da Igreja
quando menciona que as "comunidades da Macedônia e da Acaia houveram por
bem fazer uma coleta para os irmãos de Jerusalém que se acham em
pobreza" (Rom 15,26).
Referências a essas dificuldades se repetem aos
Coríntios (2 Cor 9,7).
A célebre sentença do apóstolo Paulo – "Quem não
trabalha que não coma." (2 Tes 3,10) – também se relaciona com o fato e
mostra que aquele "comunismo" favorecia ao ócio.
Ou seja, as coisas não
iam muito bem por lá.
Passara a haver necessidades e necessitados,
ociosos e oportunistas.
Foi o que
expus ao meu leitor fã do "comunismo cristão primitivo" sobre a
perspectiva histórica.
Na perspectiva doutrinária,acrescentei ser
preciso muita imaginação para supor que, ante as circunstâncias daquele
momento, a pequena comunidade dos cristãos de Jerusalém estivesse
empenhada em propor à humanidade e aos milênios seguintes uma ordem
econômica e social.
Deduzi-lo do relato acima é puro devaneio
ideológico, com severos riscos de revelar farisaísmo se não for aplicado
à vida concreta de quem o propõe aos demais.
Em outras palavras, como
aconselhei ao leitor, em vez de oferecer o modelo de repartição aos
povos e nações, aos outros, enfim, ele deveria aplicar a si mesmo.
Bastava-lhe reunir outros que pensassem assim, juntarem os respectivos
trecos e partilharem tudo. Dado que discursos propondo comunismo ao
mundo não faltam em parte alguma, não lhe seria difícil reunir parceiros
para viverem segundo sua regra.
Lula e os seus devotos certamente
estariam interessados.
Em resumo: quem pensa como esse meu leitor,
comece dando o exemplo e partilhando o que lhe pertence.
Num infinito
silêncio, encerra-se o debate. [com certeza o individuo acima citado não está, nem nunca estará, interessado em dividir o que considera ser sua propriedade.
Ao contrário, o seu passado, inclusive com sentenças o condenando, foram reformadas de modo a mudar sua condição de condenado para descondenado - porém, sem inocentá-lo dos crimes por ele cometidos e que motivaram tais condenações -lembrando que os atos motivadores das mesmas foram sempre no sentido de ACRESCER seu patrimônio, jamais DIVIDIR.]
Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores
(www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país.
Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia;
Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Assim como a teologia da libertação serve ao comunismo, a política
indigenista em curso no Brasil faz a mesma coisa.
A primeira, a
desastrosa TL, em ato de prestidigitação, coisa de mágico de aniversário
infantil, transforma o “pobre” das sagradas escrituras em “excluído” e
pronto!
Lá está o mesmo sujeito do amor de Deus e do amor ao próximo,
desfigurado em agente da luta de classes.
Sim, porque se alguém é
excluído é porque alguém o quer do lado de fora e isso causa revolta. No
entanto, estamos descrevendo malandragem pura porque ninguém, a não ser
a própria esquerda, precisa de uma sociedade miserável, formada por
“excluídos”.
Por outro
lado, a política indigenista,ao ver o povoamento do Brasil como invasão
de propriedade alheia, numa aulinha de “história” de 45 minutos,
deslegitima todos os títulos de propriedade existentes no Brasil porque,
em tese, qualquer terra “pode ter sido ocupada” por habitantes
pré-cabralinos.
Está em curso
no STF, novamente à margem do Congresso Nacional, uma nova deliberação
sobre se o que está escrito a respeito desse tema na Constituição é
constitucional ou não.
Já ouviu falar nisso, não? Pois é. Eu também. As
coisas mudaram por aqui.
A
Constituição de 1988 determinou que seriam indígenas as áreas
tradicionalmente ocupadas na data de sua promulgação. Em excelente
arrazoado do que me enviou cópia, o Secretário de Justiça e Cidadania do
Estado de São Paulo, Dr. Fábio Prieto de Souza, lembra que o mais
recente julgamento da mesma questão, com término previsto para o dia 7
de junho, já tem dois votos – um dispensando o marco temporal da CF de
1988 (ministro Edson Fachin) e outro, não (ministro Nunes Marques).
Em dado
momento, o Doutor Fábio, que já foi desembargador federal no TRF-3, e já
se defrontou com a mesma pauta afirma o seguinte:
Talvez
parte substancial da sociedade brasileira não tenha conhecimento de que o
julgamento poderá afetar todo o território nacional, inclusive, ou
principalmente, a propriedade urbana privada, no Estado de São Paulo e
em todo o País.
Ele registra
que só na área de jurisdição daquele Tribunal, milhares de pedidos de
usucapião foram apresentados, tendo ele julgado grande número desses
casos propostos pela União. E acrescenta:
É oportuno
lembrar que, hoje, as comunidades indígenas não são, segundo a
Constituição,proprietárias das terras que tradicionalmente ocupam. Se
as comunidades indígenas têm a posse de imóvel, a propriedade é da
União, satisfeitas certas formalidades da ordem jurídica. A partir desta
sistemática constitucional, a União alegava que as comunidades
indígenas tinham a posse imemorial dos bens, embora já não mais os
ocupassem de fato, e, assim, exigia o reconhecimento da propriedade, em
detrimento do interesse de milhares de cidadãos residentes nesta
metrópole.
No Tribunal
Regional Federal da 3ª Região, prevaleceu a tese de que a ausência de
posse, há séculos, pelas comunidades indígenas, nos aldeamentos
extintos, não poderia impedir a discussão sobre a alegada propriedade de
terceiros, prejudicada a alegação da União. O caso foi levado ao
Plenário do Supremo Tribunal Federal, que chancelou a orientação da
Corte Federal e editou a Súmula 650:“Os incisos I e XI do art. 20 da CF
não alcançam terras de aldeamentos extintos, ainda que ocupadas por
indígenas em passado remoto”.
Mais adiante:
A propósito
deste julgamento no Supremo Tribunal Federal, não raro tudo tem sido
reduzido à disputa entre supostos produtores rurais mal-intencionados e
as comunidades indígenas.
Na
comunidade nacional, penso que o mais perigoso não é a inexatidão desta
avaliação. Mas o fato certo e incontestável de que a eventual mudança de
orientação jurisprudencial causará a ruptura do conceito de território
nacional, tal qual o País o conhece e reverencia nos últimos quinhentos
anos.
Nenhuma
terra – urbana ou rural – estará a salvo da alegação de que, um dia, há
séculos, terá sido ocupada por comunidades indígenas e, portanto, a
propriedade não será mais dos brasileiros, mas da União que deve
servi-los.
O Brasil
continental será o laboratório universal e pioneiro da mais singular
tese de invalidação de um dos elementos do conceito de nação, a
integridade do território.
Governadores,
prefeitos, congressistas, assistem questões com imensa repercussão na
vida dos cidadãos, em estado de absoluta insegurança jurídica, como se
as instituições tivessem surtado por ação ou omissão, por ideologia ou
política. Já não mais podemos dizer, sequer, que o futuro a Deus
pertence porque o futuro de mais de 200 milhões de brasileiros está nas
mãos de umas poucas pessoas e de sua peculiar visão de mundo. Na
democracia, as coisas não são e não podem ser assim. Por isso, é
importante a aprovação urgente, contra a vontade da esquerda, do PL 490
que pretende convalidar o que está na Constituição...
Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de
dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o
totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do
Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
A
receita do totalitarismo não começa com a censura da opinião. Esta é uma
fase posterior, abrutalhada e menor. O primeiro ingrediente da receita é
a censura do pensamento.
Sei que você dirá, leitor, ser impossível
impedir as pessoas de pensar.
No entanto, é perfeitamente viável
restringir, com determinação e êxito, o acesso das mentes ao
contraditório, ao pluralismo, às fontes da sabedoria, à informação ampla
sobre o passado, o presente e as perspectivas para o futuro. Ou seja, é
possível trazer o horizonte do saber para a ponta do nariz do cidadão,
encurralando sua mente e confinando seu pensamento a uma preconcebida
gaiola. E isso está em pleno curso.
Não estou
falando de alguma distopia. Estou descrevendo, enquanto posso, o que
vejo acontecer através dos mais poderosos mecanismos de formação e
informação em nosso país: Educação, Cultura, Imprensa e Igrejas
(Teologia da Libertação). A censura, em fases que vão dos direitos do
texto aos direitos individuais do autor, é o arremate, o retoque sobre o
trabalho de um mecanismo de ação muito mais intensa, extensa e
profunda. A primeira fase é dos intelectuais; a segunda, dos
brutamontes.
Não deixa
de ser contraditório que, no Brasil, a censura seja exercida,
notoriamente pelos andares mais altos do Poder Judiciário.
Afinal, o
direito à liberdade de expressão do mais humilde e derrotado mané é
superior ao de qualquer ministro do Supremo Tribunal Federal. Não se
zanguem estes, nem se surpreenda o leitor:os manés não exercem
atividade jurisdicional, não têm qualquer compromisso ético e funcional
com imparcialidade, neutralidade, isenção, equanimidade, equilíbrio,
etc.
Ministros do STF e magistrados, por todas as razões, deveriam
evitar a própria expressão pública, falar nos autos e deixar para os
políticos as tagarelices e ativismos da política.
Dezenas de
milhões de brasileiros perceberam que, proclamada a vitória de Lula na
eleição presidencial, fechava-se o cerco às divergências.
Anteviu que a
inteira cúpula dos três poderes de Estado estaria trabalhando conjunta e
afoitamente na criação de distintas e múltiplas estruturas de controle
das opiniões expressas pelos manés da vida.
A judicialização da Política
coligar-se-ia com a politização da Justiça. Passaram a pedir socorro.
Silenciosamente, muitos, em diálogo com seus travesseiros; outros, em
desacertos e desconcertos familiares; outros ainda acamparam às portas
dos quartéis. Inutilmente, como se viu.
O
vandalismo de uns poucos foi o instrumento para o inacreditável arrastão
judicial do dia 9 de janeiro, mas – estranho, não é mesmo? – em quase
dois mil brasileiros cumpriu-se a profecia do ministro Alexandre de
Moraes quando, no dia 14 de dezembro, apenas três semanas antes, com um
sorriso irônico, anunciou haver ainda muita gente e multa para aplicar.
Estranho, também, que sobre todos incidiu a mesma acusação comum: foram
arrebanhados porque expressavam diante dos quartéis medo do que, bem
antes do esperado, acabou se abatendo sobre eles de modo impiedoso.
Só não se
angustia com isso quem aceita que a liberdade seja protegida com a
supressão da liberdade.E só aceita esse contrassenso quem, usando
neologismo da moda, apoia a esquerdonormatividade que, em outubro,
fechou cerco e tomou o Estado brasileiro.
“E qual é a
saída?”, perguntará o leitor afoito. Meu caro, não há porta de saída. O
que há é caminho.Porta da esperança é programa de auditório, crença
que levou à derrota em outubro. Há o caminho da política, percorrido com
coragem, determinação, formação, organização e ação contínua.
Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores
(www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país.
Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia;
Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
“Tem-se a sensação, de que a fumaça de satanás entrou no templo de Deus por alguma fissura”. A fala do papa Paulo IV é relembrada no filme Eles Estão no Meio de Nós. Lançado na segunda-feira 24, o documentário é dirigido por Bernardo Küster e Viviane Princival.
“Essa produção faz uma análise histórica, social e filosófica da
Teologia da Libertação como nunca visto antes”, explicou Küster, em
entrevista a Oeste. “Construí uma tese nova sobre o
assunto. Resolvemos antecipar o lançamento do filme em razão da dimensão
que o debate religioso tomou nessas eleições.”
Conforme o diretor, o documentário conta a “história da infiltração
esquerdista na Igreja Católica por meio da Teologia da Libertação”. O
movimento surgiu na própria Igreja Católica no início do século 20 e,
por meio de uma análise da realidade social, tem como pauta principal a
luta pela libertação dos “pobres e oprimidos” para conquistar seus
direitos.
“A
Teologia da Libertação é um movimento revolucionário atuante dentro da
Igreja Católica que busca reinterpretar os ensinamentos cristãos e
usá-los como motor de uma revolução social comunista”, disse Küster.O documentário sobre as origens, estratégias e planos da maior ação anticristã contra a Igreja no mundo: a Teologia da Libertação.
A Teologia da Libertação é uma heresia modernista que busca reinterpretar os ensinamentos Católicos e usá-los como motor de uma revolução social.
A produção conta com diversos entrevistados como o filósofo Olavo de
Carvalho (1947-2022); Dom José Luiz Azcona, bispo emérito de Marajó;
Ricardo Vélez, filósofo, escritor e ex-ministro da educação; entre
outros. Ao todo, são 20 participantes.
Segundo o diretor, no Brasil, a Teologia da Libertação
tornou-se o “alicerce para a fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) e
está profundamente ligada a partidos de esquerda. “O PT, que critica
Bolsonaro por se unir aos evangélicos e católicos, nasceu nas sacristias
e paróquias”, afirmou. “O partido apenas finge que não usou a
religião”.
O documentário arrecadou recursos via financiamento coletivo — cerca
de R$ 750 mil, conforme Küster. Quando os produtores iniciaram as
gravações, em 2018, o diretor foi incluído na lista de investigados do
Supremo Tribunal Federal (STF) no “inquérito das Fake News”.
Eles Estão no Meio de Nós
“Devido ao inquérito, os equipamentos de trabalho e de gravação do
filme foram confiscados, e alguns estão até hoje sob posse da Justiça”,
explicou Küster. Segundo ele, com toda a exposição, ele e Viviane
tiveram suas redes sociais derrubadas e desmonetizadas.
“Sofremos ameaças de morte e perdemos até parcerias”, disse. “Mudamos
de cidade. Desse modo, o lançamento do documentário teve de ser adiado.
Em 2022 retomamos os trabalhos”. Foram quatro anos de produção e cerca
de dois anos de gravação em cinco países: Brasil, EUA, México, Itália e
França.
“O comunismo é de fato materialista e anticristão; embora declarem às
vezes em palavras que não atacam a religião, os comunistas demonstram de
fato, quer pela doutrina, quer pelas ações, que são hostis a Deus, à
verdadeira religião e à Igreja de Cristo.”(Papa Pio XII, Decreto contra
o Comunismo, 1.º de julho de 1949)
A campanha de Lula tenta reduzir a resistência dos evangélicos, mas a forma é questionável.| Foto: Ricardo Stuckert/PT
“Foi perguntado à Suprema Sagrada Congregação se é permitido aos cidadãos católicos, ao elegerem os representantes do povo, darem o seu voto a partidos ou a candidatos que, mesmo se não proclamam princípios contrários à doutrina católica e até reivindicam o nome de cristãos, apesar disto se unem de fato aos comunistas e os apoiam por sua ação. Os Eminentíssimos e Reverendíssimos Padres, responsáveis pela proteção da fé e da moral, responderam decretando: Não, segundo a diretiva do decreto do Santo Ofício de 1.º de julho de 1949.” (Papa João XXIII, Dubium, 25 de março de 1959) É preciso jamais esquecer aquela cena marcante ocorrida em 2 de março de 1983, e registrada em vídeo, quando o papa João Paulo II, de dedo em riste, admoestou severamente o padre Ernesto Cardenal.O local do passa-moleque papal foi o aeroporto de Manágua, capital da Nicarágua. Cardenal, militante da Teologia da Libertação, ocupava então o cargo de ministro da Cultura do regime sandinista. A junta governamental que fora receber o pontífice contava também com a presença de Daniel Ortega, atual ditador da Nicarágua.
João Paulo II repreendendo o poeta da Teologia da Libertação, Ernesto Cardenal
Lula intensifica sua retórica de enquadramento dos cristãos(católicos e evangélicos),deixando muito claro que, num eventual terceiro mandato, só serão tidos por legítimos os cristãos que se comportarem de acordo com a etiqueta política do lulopetismo
No pequeno país caribenho, João Paulo II oficiou uma missa. Durante a homilia, bandos de sandinistas gritaram palavras de ordem em favor da revolução comunista, incluindo a afirmação de que “entre o cristianismo e a revolução não há contradição”. Enfurecido com a algazarra política, a toda hora o papa pedia silêncio.
Um trecho da homilia serviu de recado direto: “De fato, uma Igreja dividida, como já dizia na minha carta aos vossos bispos, não poderá cumprir a sua missão (...) Por isso, eu alertava sobre ‘o absurdo e perigoso que é imaginar-se como ao lado da – para não dizer contra a – Igreja construída ao redor do bispo, outra Igreja concebida só como ‘carismática’ e não institucional, ‘nova’ e não tradicional, alternativa e, como se preconiza ultimamente, uma ‘Igreja popular’. Quero hoje reafirmar estas palavras, aqui diante de vós. A Igreja deve manter-se unida para poder opor-se às diversas formas, diretas ou indiretas, de materialismo que a sua missão encontra no mundo”. A certa altura, o Santo Padre improvisou: “Cuidado com os falsos profetas. Eles se apresentam em pele de cordeiro, mas por dentro são lobos ferozes”. Tão logo os sandinistas terminaram de entoar o seu hino revolucionário, João Paulo II foi levado de volta ao aeroporto.
Quase 40 anos depois do evento, materializa-se na Nicarágua o temor do papa: uma Igreja dividida, enfraquecida e cismática. A parte infiltrada pela heresia da Teologia da Libertação imiscuiu-se definitivamente na ditadura socialista, servindo-lhe de chanceladora “espiritual”.
Já a parte que, resistindo ao aparelhamento, permaneceu fiel ao magistério da Igreja sofre hoje uma perseguição cada vez mais implacável nas mãos de Ortega e correligionários.
E isso deveria, sim, servir de alerta ao Brasil, sobretudo quando o candidato Luiz Inácio Lula da Silva – velho aliado do ditador nicaraguense, e ademais simpatizante declarado das estratégias revolucionárias chilena e boliviana (que incluíram ondas de ataques a igrejas) – intensifica sua retórica de enquadramento dos cristãos (católicos e evangélicos), deixando muito claro que, num eventual terceiro mandato, só serão tidos por legítimos os cristãos que se comportarem de acordo com a etiqueta política do lulopetismo.
Num contexto em que,partidário de Lula e autoproclamado “iluminista” (talvez simpático, portanto, à proposta voltaireana de “Écrasez l’Infâme”),[ESMAGAR O INFAME.]um ministro do STF restitui o mandato de um vereador cassado por invadir uma igreja e violar com slogans revolucionários um espaço de culto, esse discurso em prol de uma igreja “companheira” deveria preocupar todos os cristãos.
Buscando desfazer essa preocupação, que vem sendo obviamente explorada pela campanha de Jair Bolsonaro, Lula recorre àquilo que socialistas ateus(como Marcelo Freixo e Manuela D’Ávila, por exemplo) costumam fazer em período eleitoral:a famosa (e canastrona) pose de santinho do pau oco.
No caso do ex-presidiário, todo o intelectual coletivo formado pela imprensa amestrada, artistas, marqueteiros e influenciadores petistas corre para requentar velhas mentiras. A primeira é a de que Lula é pessoalmente um homem de fé, um católico. A segunda é a de que o próprio PT surgiu da Igreja Católica.
Quanto à primeira mentira, convém lembrar um episódio envolvendo justamente o personagem com que iniciamos o artigo, o papa João Paulo II. Lula era o presidente da República do Brasil quando o Santo Padre polonês faleceu, no dia 2 de abril de 2005.
Na missa de funeral do memorável pontífice, o petista comungou sem antes haver se confessado. Até aí, nada de extraordinário. Muito embora seja um pecado mortal, segundo o Catecismo da Igreja Católica (n. 1415), a comunhão sem confissão é, infelizmente, prática comum entre católicos de todo o mundo.
Ocorre que, não contente em pecar, na época o petista autoproclamado católico resolveu exibir orgulhosamente o próprio pecado, escarnecendo da doutrina. Questionado sobre sua atitude, declarou cinicamente ser “um homem sem pecado”, algo que nem mesmo o mais desleixado dos católicos faria. Não surpreende que, tempos depois, o mesmo sujeito afirmasse haver sido mais açoitado do que o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo.
Já em relação à segunda mentira, é preciso esclarecer que o PT definitivamente não surgiu da Igreja Católica. Assim como na Nicarágua, sua origem também está ligada à heresia da Teologia da Libertação, que, segundo a definição de um dos seus expoentes brasileiros, o “frei”Leonardo Boff,“não é teologia dentro do marxismo, mas marxismo dentro da teologia”.
Ocorre que o magistério da Igreja afirma a total incompatibilidade entre o materialismo de origem marxista e a fé católica, e, nesse sentido, os “padres” da Teologia da Libertação são tão “católicos” quanto Marcelo Freixo, Manuela D’Ávila e Luiz Inácio Lula da Silva. A bem da verdade, como explica o padre (esse sim autêntico, sem aspas) Paulo Ricardo, da paróquia Cristo Rei (Cuiabá-MT),a adesão, a apologia ou o favorecimento ao comunismo são, segundo vários decretos da Igreja, motivo de excomunhão automática (latae sententiae).
Seguiremos daí no artigo da próxima semana, em que responderei ao pertinente questionamento que me foi feito nas redes sociais. O autor mostrou-se cético em relação à minha sugestão de que, seguindo o exemplo do que ocorre em vizinhos latino-americanos comandados por partidos socialistas,o Brasil corre, sim, o risco de, num eventual novo governo lulopetista, ver recrudescer a perseguição às igrejas cristãs. Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos
Quem condena a riqueza, dissemina a pobreza. Sem riqueza não há poupança e
sem poupança não há investimento.
Sem investimento, consomem-se os
capitais produtivos preexistentes, surge uma economia de subsistência,
vive-se da mão para a boca, aumenta o número de bocas e diminui o número
de mãos.
Quem defende o socialismo sustenta que a ideia é exatamente
essa e que assim não há competição ou meritocracia, nem desigualdade.
E
como diz Lula criticando a classe média, ninguém precisa de dois
televisores...
Quando o
Leste Europeu estava na primeira fase, consumindo os bens produtivos
preexistentes, surgiu a teologia da libertação (TL), preparada pelos
comunistas para seduzir os cristãos.
A receita -uma solução instável,
como diriam os químicos, de marxismo e água benta - se preserva ainda
hoje.Vendeu mais livros do que Paulo Coelho. Em muitos seminários
religiosos, teve mais leitores do que as Sagradas Escrituras.
Aninhou-se, como cusco em pelego, nos gabinetes da CNBB.
Perante a
questão da pobreza,a TL realiza o terrível malabarismo de apresentar o
problema como solução e a solução como problema. Assustador? Pois é.
Deus nos proteja desse mal. Amém.
A estratégia é
bem simples. A TL vê o “pobre” do Evangelho, sorri para ele, deseja-lhe
boa sorte, saúde, vida longa e passa a tratá-lo como “oprimido”.
Alguns
não percebem, mas a palavra “oprimido” designa o sujeito passivo da
ação de opressão.
O mesmo se passa quando o vocábulo empregado na
metamorfose é “excluído”, sujeito passivo da exclusão.
E fica sutilmente
introduzida a assertiva de que o carente foi posto para fora porque
quem está dentro não o quer por perto.
Então ele ganha R$ 50 para ficar
na esquina agitando bandeira de algum partido vermelho, por fora ou por
dentro.
A TL
proporciona a mais bem sucedida aula de marxismo em ambiente cristão.Aula matreira, que, mediante a substituição de vocábulos acima descrita,
introduz a luta de classes como conteúdo evangélico, produzindo o
inconfundível e insuperável fanatismo dos cristãos comunistas.
Fé
religiosa fusionada com militância política!
Dentro da Igreja, resulta
em alquimia explosiva e corrosiva; vira uma espécie de 11º mandamento
temporão, dever moral perante a história e farol para a ordem econômica.
É irrelevante o conhecimento prévio de que essa ordem econômica anula
as possibilidades de superar o drama da pobreza.
A TL substitui o amor
ao pobre pelo ódio ao rico e acrescenta a essa perversão o inevitável
congelamento dos potenciais produtivos das sociedades.
Todos sabem
que Frei Betto é um dos expoentes da teologia da libertação. Em O
Paraíso Perdido (1993), ele discorre sobre suas muitas conversas com
Fidel Castro.
Numa delas, narrada à página 166, a TL era o assunto.
Estavam presentes Fidel, o frei e o “comissário do povo”, D. Pedro
Casaldáliga, que foi uma espécie de Pablo Neruda em São Félix do
Araguaia.
Em dado momento, o bispo versejador comentou a resistência de
João Paulo II à TL dizendo: “Para a direita, é mais importante ter o
Papa contra a teologia da libertação do que Fidel a favor”. E Fidel
respondeu: “A teologia da libertação é mais importante que o marxismo
para a revolução latino-americana”.
Haverá maior e melhor evidência de que teologia da libertação e comunismo são a mesma coisa?
Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores
(www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país.
Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia;
Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Em
março de 1983, João Paulo II foi à Nicarágua em meio a uma guerra entre
os “Contra” e o governo comunista instalado pela Frente Sandinista de
Libertação Nacional (FSLN), a primeira revolução exportada por Fidel
Castro para a América Ibérica. O clero local estava dividido por ação da
Teologia da Libertação e alguns padres se haviam envolvido com a luta
armada que assumiu o poder político local entre 1979 e 1990. O mais
destacado desses rebeldes era o padre Ernesto Cardenal que foi Ministro
da Cultura ao longo de todo o período.
Como padre e
ministro de Estado, Cardenal foi ao aeroporto recepcionar o Pontífice.
Lembro bem do ocorrido porque a visita repercutiu amplamente na
imprensa. João Paulo II, polonês, vivera em sua dureza a experiência de
um país comunistae foi um dos artífices da derrocada da União Soviética
e da libertação de nove de seus Estados satélites na década seguinte.
A cena correu mundo.Assista-a aqui.
O papa desceu do avião, não beijou o chão, como era seu costume,
dirigiu-se às autoridades, postou-se diante do padre Cardenal (que se
recusara a deixar o governo comunista) e passou-lhe um breve sermão,
brandindo o dedo indicador diante dele. As atividades sacerdotais do
padre estiveram suspensas durante o longo período de sua participação no
governo.
Passaram-se
os anos. Com breve interrupção, os comunistas continuam governando a
Nicarágua, agora sob a ditadura de Daniel Ortega. Padres estão sendo
presos. No último dia 19, foi a vez do bispo de Matagalpa ser
“recolhido”.
“E Cardenal?”
perguntará o leitor que chegou até aqui. Pois o padre Cardenal deixou o
governo em 1987, rompeu com a FSLN em 1994, e passou a ser, ele mesmo,
perseguido pelo regime até sua morte em 2020. Durante a missa de corpo
presente, os comunistas profanaram a igreja. Chamavam-no traidor. A
revolução consumiu, assim, um de seus criadores.
Enquanto o
comunismo vai espalhando suas lições pelo mundo, aqui, os seduzidos por
ele silenciam, concordam, ocultam e desconversam, como fez a CNBB,
instigada pelos colegas da Nicarágua que buscavam apoio em sua
resistência aos ataques do regime. Sem qualquer menção à ofensiva
empreendida pelo governo de Ortega contra clero e fieis, a nota diz isto
e apenas isto:
“Nós, bispos do
Brasil, acompanhamos com tristeza e preocupação os acontecimentos que
têm marcado a vida da Igreja na Nicarágua. Sentimo-nos profundamente
unidos aos irmãos bispos e a todo o povo nicaraguense. Clamamos ao Bom
Deus para que a paz e a justiça sejam alcançadas.”
Nesta terra
abençoada, há quem concorde, quem finja não ver, quem chamado a se
manifestar não reprove e quem afirme ser necessário quebrar ovos
conservadores para fazer a omelete de uma revolução que já leva perto de
meio século.
São João Paulo II, rogai por nós!
Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores
(www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país.
Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia;
Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Na primeira metade dos anos 70 (setenta) tive contatos de
perto com alguns adeptos da TEOLOGIA DA
LIBERTAÇÃO, ideia nascida na América Latina após o“Concílio Vaticano II” e “Conferência de Medellín”, em 1971, com base no
princípio do Evangelho ,que preconiza preferência pelos pobres.
Seu foco principal está na interpretação dos ensinamentos de
Jesus Cristopara uma libertação de
injustas condições sociais ,econômicas e políticas, mediante uma
“reinterpretação analítica” da fé cristã. Mas seus adversários acusam-na de
vinculação ao marxismo. Mas não é verdade. Ao menos lá na ORIGEM.
Mas hojeé, especialmente
no Brasil, em virtude da deterioração
local da Teologia da Libertação,protagonizada pelos seus líderes, que
resolveram formar consórcio com a pior escória política dopais, aesquerda.
Cursava eu um pós-graduação
em sociologia na PUC/RS.Esse período
coincidia com oRegime Militar instalado
no país a partir de março de 1964. Era,
portanto, um “prato cheio” , inclusive para quem quisesse obter subsídios para
criticar ou enfrentar o Regime Militar ,moralizador, e e mais tantas outras qualidades.
Os tais “teólogos da libertação” eram o “chodó” do curso.
Dentre eles os preferidos eram oteólogo/padre peruano Gustavo Gutièrrez, autor
de “Teologia da Libertação”, considerado o grande impulsionador da doutrina ,e
os brasileirosPadre Leonardo Boff e
Frei Betto, dentre outros. Mas a Teologia da Libertação acabou tendo alguns revezes na Santa Sée foi condenada nos Pontificados de João Paulo
II e Bento XVI,pela Congregação para a
Doutrina da Fé, de 1984 e 1986.
Coincidentemente ao impulso dado à Teologia da Libertação,
também tinham grande sucessonas aéreas
das ciências humanase sociais da PUC da
época, os polêmicos livrosescritos pelo filósofo e pedagogo brasileiro PAULO
FREIRE, que na épocaestava exilado no
Chile.
Pelas interpretações que
fiz na época , enxerguei grande afinidade entre as obras de Paulo Freire (“Pedagogia do Oprimido”
e “Educação como Prática da Liberdade” ),e a Teologia da Libertação. A única grande diferença “libertadora” que
havia entre uma doutrina e outra é que a primeira tinha “Deus” como centro, e a
segunda não, tinha como centro a potencialidade do homem em si mesmo. Mas não
procedem as falsas insinuações que andam por aí que essas obras estariam dando
algum incentivo ao marxismo ou a quaisquer outras teorias socialistas ou
comunistas. Essas “interpretações” equivocadas foram feitas pelas esquerdas ,
para fins de fazer “média” e “somar forças” . E também pela direita “burra” e
mal-intencionada, que considera “comunismo” qualquer tentativa deajudar a libertação dos pobres por intermédio
dos seus próprios méritos e esforços.
Mas com o passar do tempo essas interpretações, que antes
não eram verdadeiras, parcialmentepassaram
a sê-lo. No caso do Brasil, por exemplo, os ideólogos da Teologia da Libertação
antes citados (Leonardo Boff e Frei Betto),se ligaram a partidos políticos
declaradamente de esquerda e corruptos, como é o caso do PT, apesar de ser de uma esquerda “tosca”,”primária”,”vulgar”, de
“primatas”, e de ter emprestado a sua sigla como chave para seus membros assaltarem os cofres
públicos em dimensãonunca vista na
história política do Brasil,calculando-se tenham roubado cerca de 10 trilhões
de reais
Esse procedimento estaria tendo cobertura da “Teologia da
Libertação” ? “Libertação”de quem ? Como poderiam “teólogos da libertação”apoiarem
descaradamente ladrões que roubam uma sociedade inteira?Leonardo Boff e Frei Betto se atiraram de corpo e alma na
siglaPT, e misturaram com ela os
princípios de uma “teologia da libertação” muito esquisita e interesseira. Desmoralizaram-na,
em síntese.
O PT, como qualquer outro ladrão, tem mais a ver com o diabo do que
com Deus. Que “teologia” é essa então?Na
versão brasileira, a Teologia da Libertação não ficaria mais verdadeira se
chamada“diabologia da libertação”?
Mas também vejo nessa adesão interesseira dos corruptos à
Teologia da Libertação uma motivação derivada do envelhecimento dos líderes da
TL, sem renovação dos seus quadros, portanto, uma espécie de “estado de
necessidade”. Tanto isso é verdade que resolveram aderir de corpo e alma aos
diversos encontros do “Foro Social
Mundial”, iniciado em Porto Alegre, durante a gestão do PT, prosseguindo com
eventos anuais em outras partesdo
mundo. Mas o “Forum Social Mundial” sempre levou de “arrasto” a Teologiada Libertação. Interessante,não?
Mas o que eu acho mais engraçado em tudo issoé que a esquerda brasileira resolveu levantar
um altar para Paulo Freire. E a direita passou a demonizá-lo. Só que essa esquerdanão chegou a apreender que ninguém mais do que Paulo Freirecensurou com tanto rigor o ASSISTENCIALISMO, a
esmola, que ele considerava a negação do ser humano, e que tem sido a base do
sucesso eleitoral da esquerda e a sua principal política.
E o que é a tal “bolsa família”? Porventura isso não se resumiria em “moeda de compra” de votos ? Em “dar” o pão , e não a “ensinar” a fazer o pão? Essa prática antesjáocorrerana Roma Antiga, onde os
tiranosacomodavam o povo dando-lhe sópão e circo. E aqui o “pão e circo” se dá na
versão do “bolsa família”, ”futebol” e “carnaval”. Tudo a mesma coisa.