Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
O
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), volta e meia, fala sobre a
necessidade de garantir apoio na Câmara e no Senado.
E com isso, ele
libera emendas, oferece ministérios, chega a tirar ministérios de
partidos de esquerda para dar ao centrão.
Porque, afinal, o resultado da eleição, primeiro turno, que renovou a
Câmara e renovou parte do Senado, deixou uma maioria muito clara de
centro-direita, ao redor de 70%.
Então, realmente ele tem que trabalhar
nisso. Mas tem outra coisa que ele não está trabalhando.
O Estadão fez um levantamento e mostrou em quantas audiências ele recebeu deputados e senadores,
até 11 de outubro desse ano, e foram apenas 21. Será que é muito? Será
que é pouco? Basta comparar com o número de audiências do mesmo período
do presidente Jair Bolsonaro, 349. Uma grande diferença, mostrando a
necessidade do presidente conversar com os representantes do povo no
Congresso. Vocês dirão: Ah, mas Bolsonaro tem
experiência de 29 anos de carreira parlamentar! Mas Lula também foi
deputado. E sabe o que é a necessidade de negociar, sem precisar ceder.
Bolsonaro
deu ministérios para técnicos,e não para partidos políticos. Lula tá
dando para partidos políticos.
Ministério assim, como se diz de porteira
fechada.
O partido vira e transforma o ministério quase numa autarquia
partidária. Essa é a diferença.
Nos números que foram
mostrados, a gente vê que na verdade foi muito menos a abrangência das
conversas de Lula com o Congresso. Entre os 13 deputados e 8 senadores,
consta Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara; Rodrigo Pacheco
(PSD-MG), presidente do Senado; Gleisi Hoffmann (RS), presidente PT;
José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara; Jacques Wagner
(PT-BA), líder do governo no Senado, e só mais outros três. Então, é
quase nada. Na verdade, só vale esses três.
E ainda
vão dizer assim, mas Bolsonaro também recebia o deputado Eduardo
Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), seus filhos. Mas
se descontar os filhos, ainda ficam 311 audiências recebendo deputados e
senadores. Isso vai servir de alerta para o presidente.
Bolsonaro deixou contas com superávit e no governo Lula déficit aumenta O presidente Bolsonaro deixou as contas públicas com superávit.
E agora vemos o déficit com o endividamento público aumentando, estava diminuindo. Vai ser difícil continuar a baixar a taxa básica Selic.
Se o governo está tomando dinheiro do público, botando papel na metade, tem que oferecer juros, compensador.
Então, é um fator que impede que o juro abaixe, e a gente está vendo aí os resultados disso na economia. A economia já tirou o pé do acelerador.
E o presidente
Lula disse: “Ah, dinheiro, dinheiro bom é dinheiro em obra”.
Teoricamente, sim. Mas eu já mencionei, uma vez, uma informação do
então, ministro da Economia, Delfim Neto. Ele me disse: “olha, aqui no
Brasil o dinheiro público é, vai 1/3 para obra, e 1/3 para corrupção e
1/3 para má administração. Então, na verdade, os nossos impostos só têm
uma produtividade de 1/3".
E, no caso do governo, vai grande parte para
sustentar o próprio governo inchado, gordo, lento e que não presta bons
serviços públicos, como era de esperar por essa carga tributária que
está ao redor de 36%.
A gente trabalha, mais de
quatro meses no ano, quase cinco meses no ano, para sustentar os
governos, o Estado brasileiro, nos seus três níveis e nos seus três
poderes. Mas enfim, o presidente Lula agora parece que percebeu, diz que
vai viajar pelo país, porque ele fez 21 viagens para o exterior. Viajou
muito e vai viajar de novo agora, ainda tem viagens planejadas para o
exterior.
Mas falou que vai viajar pelo país, assim vai matar a nossa
curiosidade de saber como o povo se comporta com Lula percorrendo as
ruas. Porque todo mundo diz: “poxa, Bolsonaro não consegue sair porque é
uma multidão que ele não consegue caminhar no meio da multidão”. Agora
dá pra fazer o teste. Havia um sabão em pó, que tinha uma propaganda,
onde fazia um teste pra ver quem lava mais branco. Agora vou fazer o
teste da rua.
A condenação por corrupção é o
penúltimo capítulo de uma biografia que se inicia em um pau de arara,
começa a ser degenerada no movimento sindical,se corrompe em Brasília e
pode terminar no sistema penitenciário
Lula Condenado Quando deixou o Palácio do Planalto, em janeiro de 2010, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva carregava consigo uma aprovação
popular recorde de 83% e uma biografia com B maiúsculo, dessas
encadernadas com capa de couro e que poucas personalidades no mundo
conseguem ostentar. Tratava-se da história de uma vida capaz de encantar
dentro e fora do País. Uma trajetória marcada por grandes feitos,
embates quixotescos e, acima de tudo, enormes superações. Claro, havia
lá também suas travessuras. Algumas passagens mal contadas dos anos 1980
e uma mancha preocupante:o chamado Mensalão. Na quarta-feira 24,
depois da condenação por corrupção em segunda instância a doze anos e um
mês de reclusão,a biografia de Lula, revista e ampliada, ganhou nova
coloração. Não é nem um pouco admirável. Seus desvios éticos,
exaustivamente comprovados, superam suas virtudes.
Na história de Lula, os desvios éticos superam as virtudes do menino que fugiu da seca e virou presidente Agora, uma vez condenado, Lula sabe que os últimos capítulos
de sua história serão escritos nos tribunais e no sistema
penitenciário. “A biografia do garoto que deixou o sertão em um pau de
arara e se tornou o presidente mais popular que o Brasil já teve não vai
terminar no gabinete presidencial, mas sim em um presídio, como um
preso comum”, disse à ISTOÉ, na manhã da quinta-feira 25, um
ex-seminarista que ajudou Lula a fundar o PT, em 1980.
Sindicalistas, religiosos, acadêmicos e políticos que
estiveram próximos do ex-presidente nas últimas décadas divergem quando
questionados sobre o momento em que Lula começou a manchar a própria
história. Muitos dizem que os desvios éticos começaram quando Lula se
elegeu presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, em
1975, e passou a usufruir de algum poder. “Chegar a ser metalúrgico no
ABC era o máximo da ascensão social para pessoas como ele”, diz Margaret
Keck, cientista social da Universidade Johns Hopkins, no Estados
Unidos. Três anos depois de chegar ao sindicato, Lula já era reconhecido
internacionalmente por sua atuação à frente de mais de 200 mil
operários no ABC paulista, liderando as maiores greves da história do
País. “Descobrimos depois de algum tempo que o comportamento do Lula nas
greves não foi nada ético."
Embora
estrebuche na maca e negue que renunciará ao mandato, Michel Temer
ainda não teve a má ideia de dizer que só sairá do Palácio do Planalto
amarrado à cadeira presidencial. Era assim que Delfim Netto, ministro da
Fazenda da ditadura militar de 64, prometia fazer se um dia o
derrubassem. Depois de sete anos como o todo-poderoso xerife da
economia, Delfim acabou demitido, mas a cadeira ficou. A CADEIRA
PRESIDENCIAL continuará sendo ocupada por Temer até que se entendam em
torno de um nome para substituí-lo os protagonistas de sempre da cena
política nacional — partidos, ministros de tribunais superiores,
empresários e banqueiros. Fracassou quem havia se oferecido para
unificar o país. A pinguela caiu. Mas quem irá restaurá-la para que o
país consiga chegar em paz às eleições diretas de 2018?
NO
PRÓXIMO DIA 6, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começará a julgar a
ação do PSDB que pede a impugnação da chapa Dilma-Temer por abuso de
poder econômico nas eleições de 2014. O placar, ali, estava 5 a 2 para
inocentar Temer e condenar Dilma antes que o empresário Joesley Batista
delatasse Temer. Hoje seria de 4 a 3. O futuro a Deus pertence, e também
ao ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE.
GILMAR É AMIGO de
Temer e um dos seus conselheiros mais influentes. Para escapar de
grampos, os dois só se comunicam por meio de emissários. Mas Gilmar tem
amigos em toda parte e não se nega a ajudá-los. Provou-o ao atender
pedido de Aécio Neves para que convencesse o senador Flexa Ribeiro
(PSDB-PA) a aprovar o projeto de lei sobre abuso de autoridade. Por ora,
Aécio expia seus pecados em prisão domiciliar voluntária. A
IMPUGNAÇÃO da chapa pelo TSE atenderia a uma das condições de Temer para
deixar o poder:preservar a sua biografia. Foi Dilma que cuidou das
contas da campanha. Logo, a culpa fora dela.Outras condições: não ser
punido; alguma proteção para os amigos encrencados na Lava-Jato; não
recondução de Rodrigo Janot ao cargo de procurador-geral da República; e
ser ouvido para a escolha do seu sucessor.
TEMER IMAGINA que
ganhará uma sobrevida se a perícia da Polícia Federal concluir que foi
adulterada a gravação de sua conversa com Batista. Quando nada, isso
serviria para livrá-lo da acusação de que tentou obstruir a Justiça ao
incentivar Batista a seguir pagando pelo silêncio de Eduardo Cunha. Das
outras acusações — corrupção passiva e organização criminosa —, acha que
se livrará facilmente. A ver.
OBSTRUÇÃO DA JUSTIÇA foi o que
levou o ex-senador Delcídio Amaral para a cadeia. Por encomenda de Lula,
Delcídio pagou para que Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras,
ficasse calado em Curitiba. Diante da Justiça, a situação de Temer é
pior que a de Delcídio. Esse, pelo menos, amenizou a sua delatando.
Temer poderá ser alvo de novas delações e de provas mantidas em sigilo
até aqui.
HÁ UM ACORDÃO sendo costurado no Congresso capaz de
beneficiar Temer,mas concebido para estancar a Lava-Jato. Um dos seus
pontos é rever a posição do Supremo Tribunal Federal que, por 6 a 5,
decidiu que condenado em segunda instância da Justiça será preso.
Delação só para quem estivesse solto. E perdão para suspeito de ter
feito caixa dois. Por esse ralo escaparia muita gente. [não há o que perdoar para os suspeitos de praticarem, ou mesmo os que praticaram, atos que são chamados de CAIXA DOIS. Até o presente momento, CAIXA DOIS não é crime, portanto, não há o que ser perdoado.]
ESCAPARIA LULA, que mesmo se condenado em segunda instância estaria livre e à vontade para disputar as eleições de 2018. [qualquer acordão não vai prosperar, haja vista que a saída de Temer além de atrasar a recuperação econômica do Brasil trará uma perda irreparável: a possibilidade, ainda que remotíssima, do encardido ser candidato e ganhar, o que levaria o Brasil ao CAOS ECONÔMICO e FINANCEIRO e sem chances de reparação pelos próximos CEM anos. Apesar do sem sobre representar o que há de pior para qualquer País, existe milhões de brasileiros que ainda votariam no coisa ruim.]
Conhecido como o “senhor rouba mas faz”, o deputado Paulo Maluf
(PP-SP), 85 anos,enche o peito para se gabar de não estar na lista de
Janot, assim como não esteve no mensalão. Em entrevista à IstoÉ,
embalado pelo momento político, Maluf posa de vestal, sem ser, é claro, e
diz que, perto do PT, ele se considera um “santo”. Afinal, segundo ele,
os petistas trabalhavam com empresas que tinham até departamento de
propina, enquanto que ele jacta-se de não ter sido condenado em última
instância em nenhuma ação por corrupção. Acusado de ter superfaturado
várias obras, enquanto prefeito de SP, Maluf alega que responder a
processos não significa nada. Argumenta, num discurso batido, que as
acusações carecem de provas. Sobre a prisão em 2005, sob a acusação de
depositar US$ 160 milhões nos EUA, Maluf inverte as coisas: “Não fui
preso. Fui solto”.
Sempre disseram que o senhor era o maior corrupto da história do
País, mas agora você está se gabando de não estar na lista de Janot. O
senhor se redimiu?
Vou ser franco. Eu tenho um defeito. Sou polêmico
porque falo o que eu penso. Eu tinha um preceptor político, Antonio
Gontijo de Carvalho, era mineiro, que dizia: “Maluf, na minha terra,
quando o adversário não tem defeito, eu invento”.
Mas não inventaram que o senhor é corrupto.
Vamos aos fatos. Quando entrei na política, tomava
posse Costa e Silva e o ministro Delfim Neto. Convidado pelo Delfim
para ser presidente da Caixa, eu tinha 35 anos, eu já morava na casa
onde eu moro. Já era diretor da Eucatex. Não entrei na vida pública para
enriquecer. Eu já entrei rico. Detesto essa palavra rico. Mas entrei na
vida pública pensando no bem público. Construiu quase todas as grandes
obras de São Paulo. Eu não destruí nada. Só construí.
Mas é sabido que algumas dessas obras foram superfaturadas.
Não tem mais prova neste País? O sujeito fala por
falar? No mínimo tem que ter um documento provando. Quando se faz uma
obra, foi um conjunto de mil pessoas. Um viaduto, tem a Secretaria de
Obras que faz a concorrência, tem 30 engenheiros, tem o julgamento da
concorrência que é público, vai construindo o viaduto e vão sendo
autorizados pagamentos. Tudo isso é auditado pelo Tribunal de Contas.
Para dizer que você superfaturou, tem que botar mil na gaveta. Isso não
existe. As obras que eu fiz em São Paulo foram auditadas pelo Tribunal
de Contas.
O que o senhor responde a quem garante que o senhor é corrupto?
Eu falo a eles: trabalhem como eu.
E sobre o PT, o que o senhor diz?
O PT hoje é exemplo de corrupção. As empresas que
trabalharam para eles, tínham um departamento de propina. Não era um
diretor que corrompia. Eles tinham um departamento inteiro. Eu morava na
rua Costa Rica 146 e continuo morando na Costa Rica 146. Quando eu fui
casar há 62 anos, na Igreja da Catedral da Sé, fui no Rolls Royce da
minha mãe. Naquele tempo já tínhamos um Rolls Royce.
O senhor quer dizer que perto do PT …
Perto do PT, eu sou um santo. Não só do PT. Perto
de todos os políticos do mundo. O dinheiro nunca me estimulou. O que me
estimula é desamarrar fitinha de inauguração. Fiz mais de 60 viadutos em
São Paulo. Fiz túneis que nunca alagaram, estações de metrô que nunca
caíram…
Mas o Lula foi à sua casa em 2012 pedir apoio para a candidatura do
então candidato a prefeito Fernando Haddad. O senhor não sabia que os
petistas usavam dinheiro de caixa dois para eleger seus candidatos?
O que eu disse claro para o Rui Falcão, presidente
do partido, é que eu não me caso no porão de igreja. Eu me caso no
altar e com o cardeal. Eu não lhes pedi nada. Acho que o Haddad é um
cara correto, mas o cardeal tem que ir em casa me pedir em casamento.
Foi assim que aconteceu. Lula foi na minha casa. A mídia tomou um susto
quando soube que o Lula tinha almoçado na minha casa. Mas não houve
oportunismo da minha parte. Haddad tinha 3% nas pesquisas. O Serra
liderava com folga, com 31%, mas acabou perdendo.
Mas usaram dinheiro de caixa dois na campanha…
Não sei se usaram. Cada campanha é uma campanha. O Haddad naquela eleição era o novo, como foi o Doria agora.
Apesar de o senhor dizer que é santo, ainda responde há mais de 60
processos por corrupção, como no superfaturamento da avenida Águas
Espraiadas (atual Roberto Marinho)…
Processo não é condenação. Processo é oportunidade
para provar juridicamente que é inocente. Qual é a função do Ministério
Público? Por que ganham R$ 30 mil por mês? É para trabalhar. Então eles
acusam. Ótimo. E a gente se defende. Não sou contra processo. Eu não
perdi nenhum.
E aquela ação em que o senhor perdeu por ter doado os fusquinhas para cada um dos jogadores da seleção de futebol de 70?
Eu ganhei. Demorou 30 anos, mas eu ganhei na última instância.
Se é assim, por que o senhor ainda está na lista da Interpol, podendo ser preso caso deixe o Brasil?
Estou na lista da Interpol porque não temos governo aqui no Brasil. A
lista da Interpol não mostra que eu fui condenado não. É que eu estou
sendo processado nos Estados Unidos, mas o processo nem começou. Para
começar o processo eu tenho que ser ouvido. Eu disse, eu quero ser
ouvido sim. Mas quero ser ouvido aqui, por carta rogatória ou por
videoconferência, como diz a legislação brasileira.
E por que os americanos insistem que o senhor seja ouvido nos Estados Unidos?
Eles querem passar por cima das leis brasileiras.
Aliás, no caso dos pilotos americanos do Legacy, que derrubaram o jato
da Gol em 2006, matando 150 pessoas, eles foram ouvidos naJustiça
brasileira por videoconferência. Quero ser ouvido sim. Mas eles querem
que eu tome um avião e vá até lá. Não vou. Não vou. Sou um homem que
respeita a lei. Querem me ouvir, tem que me ouvir aqui onde eu moro. Se
tivesse um governo com autoridade, enfrentava o governo americano e
dizia: aqui não é quintal americano e vocês que mandem uma carta
rogatória para ele ser ouvido aqui.
O senhor chegou a ficar preso 41 dias na sede da Polícia Federal em
São Paulo, juntamente com seu filho Flávio. O senhor acha que prisão é
uma coisa que ficou no passado para o senhor?
Não fui preso. Eu fui solto. É diferente. O
Supremo Tribunal Federal me deu a garantia de que não havia fundamento
legal nenhum para a prisão. Se soltaram o goleiro Bruno, que é
assassino, se o Pimenta Neves é assassino confesso e ficou solto, por
que iriam me manter preso? Eu tinha que responder em liberdade. Qual é o
perigo que o Paulo Maluf oferece à sociedade solto? É um absurdo. Tem
gente que só joga para a platéia. Aquela prisão o Supremo disse que foi
ilegal e que se tivesse alguma coisa que eu respondesse em casa.
E como o senhor está vendo o governo atual? Ele é menos corrupto do que foi o de Lula?
Esquece corrupção. Tenho esperança no governo
Temer. Está fazendo força pelas reformas que o País precisa. Vou votar a
favor da reforma da Previdência do governo. Um dia desses, uma repórter
me ligou querendo saber porque eu votaria a favor da reforma. Eu
perguntei quantos anos ela tinha. Ela me disse ter 25. Eu falei pra ela:
olha, você está contribuindo agora não para a sua aposentadoria, mas
para quem está aposentado. Se a gente não fizer a reforma, não vai ter
dinheiro para pagar a tua aposentadoria. Essa é a questão.
Temer vai tirar o País da crise?
Acho que sim. Já conversei com ele mais de uma
vez. Ele conversa muito com o Delfim também, que é um dos economistas
mais lúcidos do Brasil. Está disposto a fazer as reformas da
Previdência, Trabalhista e a reforma política. Ele me disse: não quero
ser endeusado na próxima eleição, mas quero deixar meu nome para a
próxima geração.
O Lula está dizendo que quer voltar. O senhor concorda com uma nova candidatura dele em 2018?
Mas para o Ministério Público, empreiteiras lhe beneficiaram com apartamento e sitio…
O triplex do Guarujá não é triplex nenhum. São
três apartamentinhos do BNH um em cima do outro. Se o Lula quiser ir
para o Guarujá, eu tenho uma casa com cinco suítes, defronte para o mar.
Está à disposição dele.
Mas não é um risco para o País? Afinal o PT quebrou o Brasil.
Ele tem o direito democrático de querer concorrer.
Agora, não será roubando a bola e não deixando ele participar do jogo.
Isso sim é antidemocrático.
O senhor já está com 85 anos e há uns dez anos disse que não
pretendia mais disputar eleições, pois desejava cuidar dos netos. O
senhor mantém essa postura?
Ainda é cedo para falar em 2018, mas pretendo me reeleger deputado federal.