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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Lula condenado, PT mais isolado

Depois da derrota para Bolsonaro, o PT se distanciou de aliados e perdeu influência no Congresso. Agora fica ainda mais longe de ver seu líder fora da cadeia


A segunda condenação de Lula tende a agravar o isolamento do PT. O partido não conseguiu unir a oposição e perdeu influência no Congresso. Agora fica ainda mais longe de ver seu líder fora da cadeia. Em 2018, o PT foi varrido pelo furacão Bolsonaro. Só elegeu quatro governadores, todos no Nordeste. Em 2019, as perspectivas não parecem melhores. O ano mal começou e a sigla já sofreu derrotas significativas na Câmara e no Senado. Pela primeira vez em 17 anos, foi excluído das duas mesas diretoras.
Na Câmara, os petistas foram esnobados por Rodrigo Maia, que preferiu se aliar ao PSL. Fecharam um acordo de última hora com Marcelo Freixo, mas não conseguiram entregar nem 40 dos 54 votos da bancada. Agora correm o risco de não comandar nenhuma comissão importante. No Senado, o PT escolheu abraçar Renan Calheiros. Foi uma decisão desastrada. O emedebista retirou a candidatura e deixou os parceiros ao relento. O governista Davi Alcolumbre virou presidente e deixou claro que não dará vida fácil a quem apoiou o rival.

Um ex-ministro petista afirma que o partido está sem rumo e “caminhando para o gueto”. Ele diz que a legenda adotou um discurso sectário e ficou imobilizada com a campanha “Lula Livre”. Na sua avaliação, o ex-presidente não sairá da cadeia tão cedo. Aos 73 anos, terá que esperar um habeas corpus humanitário. Outro ex-ministro descreve a situação do PT como um “profundo isolamento”. Ele defende um esforço de reaproximação de aliados históricos como PDT e PCdoB. O problema é que as duas siglas ainda reclamam do tratamento que receberam na eleição. Preferiram apoiar Maia e sabotaram a formação de um bloco de esquerda na Câmara.
O PT recebeu 47 milhões de votos na corrida presidencial, mas não sabe o que fazer com eles. Fernando Haddad voltou às salas de aula e resiste a assumir o comando do partido. Só tem sido visto no Twitter, onde faz críticas pontuais a Bolsonaro. A presidência da sigla continua nas mãos de Gleisi Hoffmann, rebaixada de senadora a deputada. Ela é cada vez mais contestada pelos colegas. Tem dado motivos para isso. Sua última trapalhada foi baixar na Venezuela para a posse de Nicolás Maduro.
 
Bernardo Mello Franco - O Globo
 

terça-feira, 17 de abril de 2018

Molecagem lulopetista

O baderneiro Guilherme Boulos mandou comparsas do MTST ocuparem o triplex que Lula da Silva ganhou como propina da OAS

O baderneiro profissional e candidato a presidente pelo PSOL, Guilherme Boulos, mandou seus comparsas do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocuparem por algumas horas o apartamento triplex que Lula da Silva ganhou como propina da empreiteira OAS. Enquanto a tigrada invadia o condomínio, no Guarujá, levando terror aos moradores, Boulos divulgava um vídeo em que esclarecia que aquela ação visava a “revelar a farsa judicial” que condenou Lula. “Se o triplex é do Lula, o povo foi convidado (pelo ex-presidente) e pode ficar lá; se não é do Lula, o Judiciário vai ter que explicar por que prendeu o Lula por conta desse triplex”, disse Boulos, expondo, entre sorrisos irônicos, um “raciocínio” que faria feio até em assembleia estudantil, tamanha a molecagem. [o Poder Judiciário não deve explicação nenhuma a um baderneiro, a um moleque, da laia do tal Boulos - uma coisa que só na república da banânia (tudo em minúsculas mesmo) pode ser candidato, ou pleitear ser, a presidente da república [minúsculas novamente).
Depois que grande parte dos brasileiros (não foi a maioria do eleitorado brasileiro, a manobra que a Justiça Eleitoral faz é que permite que alguém seja eleito sem alcançar sequer metade mais um do total de eleitores) elegeu e reelegeu coisas como Dilma e Lula a república se apequenou e até um traste tipo Boulos pode ser candidato ao antes honroso cargo de Presidente da República.
Felizmente, agora com Temer e a partir de 2019 com Bolsonaro, podemos voltar a escrever República.]

Deveria ser ocioso ter que explicar que Lula foi condenado, entre outros crimes, por ocultação de patrimônio. Ou seja, ele é o verdadeiro dono do tal apartamento, mas essa propriedade foi dissimulada. O fato de o nome de Lula não aparecer na escritura, contudo, é o suficiente para que os traquejados especialistas em confusão tentem emplacar a versão segundo a qual o chefão petista foi condenado sem provas, por questões meramente políticas. Daí derivou o repto de Boulos, que, como sempre, se consumou na forma de crime contra a propriedade. O desembaraço do MTST e de Boulos resulta da conhecida omissão do poder público na defesa da propriedade privada, sistematicamente vilipendiada por esses arruaceiros. Raras são as vezes em que essa turma tem de enfrentar os rigores da lei quando decide invadir este ou aquele imóvel, ao sabor de suas conveniências.

Os discípulos de Lula comportam-se como se naturalmente tivessem mais direitos do que todos os outros cidadãos, por se considerarem a encarnação do “povo”. Foi o que aconteceu em Curitiba, quando a Justiça mandou desmontar o acampamento petista que faz “vigília” pela liberdade do ex-presidente, porque a algazarra está infernizando a vida dos moradores da região. Para o PT e a CUT, contudo, essa decisão judicial foi um claro atentado a seu direito de manifestação, como se esse direito estivesse acima de qualquer outra consideração. A mesma reação se deu quando a Polícia Militar chegou para desocupar o triplex no Guarujá – ação qualificada de “totalmente arbitrária” pelo senador petista Lindbergh Faria.

A tibieza do Estado para lidar com esses arruaceiros e impor a ordem como mandam os diversos códigos judiciais deu-lhes a certeza da impunidade. Como resultado, o cidadão que paga seus impostos e confia na manutenção de seus direitos, como o de propriedade, acaba ficando à mercê do gangsterismo travestido de “movimento social”. “Estou com medo dentro da minha própria casa”, desabafou uma moradora do prédio em que fica o triplex de Lula, referindo-se à invasão. “Eles invadiram um condomínio que é de várias pessoas.”
Tudo isso, é bom que se diga, está sendo liderado por um agitador que pretende governar o Brasil. Boulos é candidato à Presidência da República com a bênção do próprio Lula, dada no último comício antes da prisão do ex-presidente, que se referiu ao líder do MTST como “meu irmão”. Não à toa, Boulos disse que foi “convidado” por Lula a invadir o triplex. Esse “convite” foi formalizado pelo ex-presidente num discurso em janeiro passado: “Eu até já pedi para o Guilherme Boulos mandar o pessoal dele ocupar aquele apartamento. Já que é meu, ocupem”.

Tem-se aí um sodalício de liberticidas liderados por Lula, que dizem agir em nome da democracia. Há décadas, esses “democratas” petistas e seus associados proclamam ser os únicos autorizados a falar em nome dos brasileiros e se consideram absolutamente virtuosos, enquanto todos os que ousam não votar no PT constituem a “elite” insensível aos pobres. Assim, toda vez que se invoca a necessidade de cumprir a lei para punir os delitos cometidos pelos lulopetistas, estes se consideram vítimas do “arbítrio” dos “golpistas” epíteto que eles reservam aos cidadãos que teimam em não aceitar a “democracia” à moda do PT.



Editorial - O Estado de S. Paulo

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Supremo julga hoje pedido de Lula para evitar prisão na Lava Jato


O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma hoje (4) o julgamento do habeas corpus no qual a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta impedir eventual prisão após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça Federal. O caso começou a ser julgado no dia 22 de março, mas a sessão foi interrompida na Corte. Com isso, o ex-presidente ganhou um salvo-conduto para não ser preso até a decisão desta tarde. Lula foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a nove anos e seis meses de prisão e pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que aumentou a pena para 12 anos e um mês na ação penal do triplex do Guarujá (SP), na Operação Lava Jato.

No julgamento de hoje, os 11 ministros que compõem a Corte devem entrar no mérito do pedido de Lula, o que não foi abordado no dia 22 de março. Ao entrar no mérito, a questão de fundo a ser discutida pelo plenário do Supremo será a possibilidade de execução provisória de pena por condenado em segunda instância, mesmo que ainda existam recursos contra a condenação pendentes de análise em tribunais superiores, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou o próprio STF.

Diante de um impasse sobre o entendimento da Corte que autorizou a execução provisória de condenados em segunda instância, em 2016, o voto decisivo no julgamento desta quarta-feira deve ser proferido pela ministra Rosa Weber. Há dois anos, quando o Supremo analisou a questão da prisão após segunda instância, a ministra votou contra a execução provisória de condenados. No entanto, até o momento, ela não proferiu decisões individuais evitando a prisão de condenados e vem seguindo a decisão da maioria do plenário.
 
Com voto da ministra contra o habeas corpus, o placar pode ficar em 6 a 5 a favor da execução provisória da pena de Lula.  Se ela votar a favor da concessão do habeas corpus, o placar da votação pode passar para 6 votos a 5 contra a execução provisória da condenação. Com base em votos proferidos em julgamentos sobre o mesmo tema nas duas turmas da Corte, a expectativa é de que os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Celso de Mello devam votar contra a prisão em segunda instância. Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Alexandre de Moraes a favor.

Após receber o salvo-conduto do STF, Lula teve seu último recurso na segunda instância, um embargo de declaração, negado pelo TRF4. Com isso, o julgamento do habeas corpus no STF tornou-se a última chance para que o ex-presidente consiga garantir o direito de continuar recorrendo em liberdade às instâncias superiores contra sua condenação por corrupção e lavagem de dinheiro.
Na semana passada, a defesa do ex-presidente disse que pretende protocolar mais um embargo de declaração no TRF4, contra a rejeição do primeiro embargo de declaração – tipo de recurso que prevê esclarecimentos de uma decisão, mas não muda a sentença judicial. O TRF4 tem negado rapidamente esse tipo de recurso sucessivo, por considerá-lo protelatório.  A possibilidade de expedição de mandado de prisão por Moro dependeria, então, do encerramento do trâmite do processo no TRF4 e de negativa do STF ao pedido de habeas corpus preventivo no julgamento desta quarta-feira.

Agência Brasil - IstoÉ


domingo, 28 de janeiro de 2018

Do sertão ao cárcere

A condenação por corrupção é o penúltimo capítulo de uma biografia que se inicia em um pau de arara, começa a ser degenerada no movimento sindical, se corrompe em Brasília e pode terminar no sistema penitenciário

Lula Condenado
Quando deixou o Palácio do Planalto, em janeiro de 2010, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva carregava consigo uma aprovação popular recorde de 83% e uma biografia com B maiúsculo, dessas encadernadas com capa de couro e que poucas personalidades no mundo conseguem ostentar. Tratava-se da história de uma vida capaz de encantar dentro e fora do País. Uma trajetória marcada por grandes feitos, embates quixotescos e, acima de tudo, enormes superações. Claro, havia lá também suas travessuras. Algumas passagens mal contadas dos anos 1980 e uma mancha preocupante: o chamado Mensalão. Na quarta-feira 24, depois da condenação por corrupção em segunda instância a doze anos e um mês de reclusão, a biografia de Lula, revista e ampliada, ganhou nova coloração. Não é nem um pouco admirável. Seus desvios éticos, exaustivamente comprovados, superam suas virtudes.

Na história de Lula, os desvios éticos superam as virtudes do menino que fugiu da seca e virou presidente
Agora, uma vez condenado, Lula sabe que os últimos capítulos de sua história serão escritos nos tribunais e no sistema penitenciário. “A biografia do garoto que deixou o sertão em um pau de arara e se tornou o presidente mais popular que o Brasil já teve não vai terminar no gabinete presidencial, mas sim em um presídio, como um preso comum”, disse à ISTOÉ, na manhã da quinta-feira 25, um ex-seminarista que ajudou Lula a fundar o PT, em 1980.

Sindicalistas, religiosos, acadêmicos e políticos que estiveram próximos do ex-presidente nas últimas décadas divergem quando questionados sobre o momento em que Lula começou a manchar a própria história. Muitos dizem que os desvios éticos começaram quando Lula se elegeu presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, em 1975, e passou a usufruir de algum poder.Chegar a ser metalúrgico no ABC era o máximo da ascensão social para pessoas como ele”, diz Margaret Keck, cientista social da Universidade Johns Hopkins, no Estados Unidos. Três anos depois de chegar ao sindicato, Lula já era reconhecido internacionalmente por sua atuação à frente de mais de 200 mil operários no ABC paulista, liderando as maiores greves da história do País. “Descobrimos depois de algum tempo que o comportamento do Lula nas greves não foi nada ético."

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sábado, 27 de janeiro de 2018

Lula condenado - O que resta a Lula

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

12 anos e 1 mês de prisão - Lula é condenado por 3 a 0, e candidatura fica mais distante

Desembargadores do TRF são mais duros que Moro e aumentam pena do ex-presidente 

Desembargador diz que, após fim de recursos, Lula deve ser preso

Por unanimidade, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região

 

Por unanimidade, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O julgamento foi concluído com o voto do desembargador Victor Laus, que acompanhou seus colegas João Pedro Gebran Neto e Leandro Paulsen para confirmar a sentença do juiz Sergio Moro. A pena foi aumentada de 9 anos e 6 meses para 12 anos e 1 mês de prisão.

Com base na Lei da Ficha Limpa, a decisão dificulta a candidatura de Lula à Presidência da República nas Eleições de 2018. O petista depende agora de uma série de recursos no próprio TRF4 ou em tribunais superiores para ser elegível em outubro. Lula, entretanto, não deve ser preso. Em suas manifestações, os desembargadores deixaram claro que a pena só vai começar a ser executada, ter início de fato, depois que esgotarem todos os recursos possíveis na própria corte. [ que significa em breve, tendo em conta que o placar foi 3 a 0, contra lula, o que torna possível a apresentação apenas dos embargos de declaração que além da menor complexidade não questionam a  sentença nem a pena cominada.
Recursos a outros tribunais dependem da aceitação da Corte destinatária e da concessão de efeito suspensivo para a decretação da inelegibilidade.
Continua valendo a decisão do Supremo que autoriza a prisão do condenado em segunda instância logo após o trânsito em julgado da sentença.] O procurador regional da República Mauricio Gotardo Gerum, que representa a acusação e pediu o aumento de pena, também havia se manifestado publicamente para dizer que não pediria a prisão do petista — pelo menos por enquanto.

O desembargador federal João Pedro Gebran Neto, relator do processo no TRF4, votou pela condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá. Ele ampliou a pena imposta de 9 anos e 6 meses para 12 anos e 1 mês de prisão.  “Há prova acima do razoável de que o ex-presidente foi um dos articuladores, senão o principal, do esquema de corrupção. No mínimo, tinha ciência e dava suporte ao esquema de corrupção na estatal, com destinação de boa parte da propina a campanhas políticas”, afirmou Gebran em seu voto, de mais de 400 páginas.

Revisor do processo, o desembargador Leandro Paulsen acompanhou seu colega. Ao falar de crimes cometidos por presidentes e ex-presidentes e da punição a eles, ele afirmou que o juiz Sergio Moro acertou ao escrever na sentença que condenou Lula em primeira instância que “não importa o quão alto você esteja, a lei ainda está acima de você”.

Para Paulsen, Lula agiu por ação e omissão para prática criminosa e que o ex-presidente foi beneficiário direito da propina do tríplex. “O tríplex é relevante por uma razão importante: ele torna evidente o beneficio pessoal, que se sabia da conta geral de propinas, que o presidente tinha conhecimento dela e fazia uso”, disse o magistrado.

Revista VEJA


quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Antevisão: Lula condenado, inelegível, solto e a fazer campanha em favor de um ungido. E isso nem é o pior!!!

O PT já tem um ativo eleitoral gigantesco nas mãos: a condenação de Lula em tempo recorde. E que se note: a esta altura, é de uma irrelevância danada denunciar que o partido foi financiado pelo capiroto… Os brasileiros já estão algo anestesiados e abestados pelo denuncismo doidivanas. Até Tiririca vira referência intelectual de certo colunismo hoje em dia. Santo Deus…


 Sim, leitores, isso aí acima é uma jararaca…

A vanguarda do atraso, como se nota, dá frutos. Ora, se ninguém presta, isso inclui Lula e o PT. Se inclui Lula e o PT e se ninguém presta, por que, então, dizer “não” a Lula e ao PT? Nesse caso, conclui o povão, faz mais sentido hostilizar aqueles que antes combatiam os petistas e que foram alvejados pelo MPF. Entenderam?  Antevejo: Lula será condenado pelo TRF4, vai se tornar inelegível, não será preso (e o antipetismo deveria rezar para que não seja) e vai se dedicar à campanha eleitoral do seu ungido, que tende a ir para o segundo turno.
Que tal?

Mandem aplausos, likes, curtidas e emojis de emocionada satisfação para Sérgio Moro, Deltan Dallagnol, Carlos Fernando, Rodrigo Janot e, agora, também para os desembargadores do TRF4, que tiveram a ideia genial de julgar o caso em tempo recorde, alimentando a fantasia de que tudo o que aí está não passa de um golpe contra o petismo.
Meu Deus! O Brasil vive a mais acirrada disputa de sua história pelo monopólio da burrice!

É claro que o TRF4 vai condenar Lula, e este se tornará inelegível. O revisor anuncia que seu voto está pronto, e a sessão está marcada para o dia 24 de janeiro. Se o prazo médio tivesse sido seguido, sabemos, isso só se daria em setembro. Assim, o partido acaba de ganhar o mais importante ativo dessa eleição até aqui: “forças poderosas estariam conspirando nas sombras para impedir a vitória de Lula. Se conseguiram interromper a trajetória do petista rumo ao Planalto, que ao menos não se interrompa a do PT”. Entenderam o jogo?

Uma vez condenado, ainda que o tribunal decida prender Lula, é possível que recursos adiem a execução da pena, até que o Supremo volte a se debruçar sobre a questão. E vai. A tendência, até onde enxergo, é que a execução da pena passe a ser dar, ao menos, depois de um exame do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Não custa lembrar à margem que, seguida a Constituição no que tem de explícita, a pena só pode ser aplicada quando não couber mais recurso. É o que vai estampado com clareza solar no Inciso LVII do Artigo 5º da Constituição.

Quem está feliz porque vê afastado um cenário ruim (a eleição de Lula se candidato fosse) deve estar preparado para dois outros, dado que a absolvição, que seria a quarta hipótese, está afastada: a: Lula condenado, inelegível e solto;
b: Lula condenado, inelegível e preso.
Acho que o STF vai rever a jurisprudência e que não será preso antes de eventual condenação por corte superior. Mas estará com a faca nos dentes, a fazer campanha para o seu ungido. Se alguma medida cautelar impedir que se movimente, falará de seu bunker. Se preso, vira mártir.  Não pensem que é fácil chegar a isso. É preciso praticar uma burrice determinada, metódica, implacável, precisa e muito satisfeita de si.

E esse pessoal é muito bom nisso. Ou os petistas não teriam vencido quatro eleições consecutivas, com chances efetivas de vencer a quinta, mesmo depois de todo mal que fizeram ao país.  Mas os conservadores e a dita “direita” aplaudem os roteiristas e diretores desse pastelão institucional e legal, certo?
Poderia chamá-los de “inocentes úteis”. Mas não há por que dourar as palavras a esta altura: são culpados e inúteis.

Blog do Reinaldo Azevedo