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sexta-feira, 20 de abril de 2018
DILMA FAZ UM HISTÓRICO PRONUNCIAMENTO À NAÇÃO
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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
Ré Gleisi Hoffmann, alguém pediu tua opinião; cuida do teu processo para você não ser condenada
'Não vamos aceitar julgamento sem provas', diz Gleisi sobre Lula no TRF-4
Presidente nacional do PT e ré na Lava Jato, Gleisi Hoffmann disse que partido está disposto a ir "pra frente do tribunal" no dia em Lula for julgado em segunda instância
[senadora! sua ameaça de protestos na frente do TRF-4 é típica dos desesperados;
O presidente da CUT disse que se a Dilma fosse escarrada (impedida) a gang lulo-petista-cutista pegaria em armas e o condenado Lula ameaçou chamar o 'exército' de Stédile. Dilma foi expulsa, escarrada e não aconteceu nada.
Fique certa que o estoque de 'spray de pimenta' da PM/PR é suficiente para a manutenção da ordem pública.
Outra coisa: sendo a senhora ré em um processo, se comandar qualquer movimento que busque obstruir a Justiça sua prisão poderá ser decretada.]
A senadora. ré na Lava Jato e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (RS), afirmou
nesta quarta-feira (13/12) que o partido não vai aceitar "um julgamento
sem provas", referindo-se ao processo contra o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva no Tribunal Regional Federal da 4° Região (TRF-4). "Se
for preciso, vamos pra frente do tribunal", completou a petista. Na terça-feira, a assessoria de imprensa do TRF-4 confirmou que a 8ª Turma da Corte marcou para 24 de janeiro o julgamento do recurso feito pela defesa de Lula contra condenação dada ao petista pelo juiz Sérgio Moro.
Em julho de 2017, Moro condenou o ex-presidente a nove anos e meio de prisão por ter recebido um tríplex no Guarujá (SP) em
troca de favorecimentos à construtora OAS. Os advogados de Lula
argumentam que ele não é nem nunca foi dono do apartamento e que os
procuradores da Lava-Jato não conseguiram provar a posse.
O
julgamento do dia 24 é considerado crucial não só para Lula como também
para todo o processo eleitoral de 2018. Caso o TRF-4 concorde com o
julgamento de Moro, Lula será enquadrado na Lei da Ficha Limpa e pode
até mesmo ser preso, uma vez que o Supremo Tribunal Federal (STF) admitiu, em outubro de 2016, a prisão de condenados em segunda instância. Ao
discursar, Lula também mencionou o julgamento do dia 24. O
ex-presidente e pré-candidato do PT às eleições de 2018 disse que quer
concorrer para evitar a prisão e afirmou estar certo de que será
inocentado na Justiça. "Eu não vou ser candidato para não ser preso.
Serei um candidato inocentado", afirmou.
Caravana de Lula
A
declaração de Gleisi foi feita ao lado de Lula. Os dois participam de
um encontro com catadores de material reciclado no Centro de Convenções
Ulysses Guimarães, em Brasília. Em mais uma etapa de sua caravana pelo
país, Lula passa o dia na capital. Durante à
tarde, o político deve se encontrar com a bancada do PT na Câmara e no
Senado. Na parte da noite, está prevista a participação dele em um
evento sindical. O centro de convenções reunia centenas de pessoas pela
manhã, embora o auditório apresentasse muitos lugares vazios.
Correio Braziliense
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domingo, 3 de dezembro de 2017
Falta um adesivo na paisagem do Rio: 'Eu fui Cabral'
O moço é ladrão e mofará na cadeia, mas
uma só pessoa não produz tanta desgraça. Cabral foi reeleito com dois terços dos votos
[a exemplo do Cabral, Lula e Dilma,
também não passaram do nada que eram a governantes capazes de produzir tanta
desgraça = foram criados pelo povo.
E o povo brasileiro, conforme sábias
palavras do Pelé, não sabe votar. ]
Os
pacientes do hospital Rocha Faria ficaram sem comida, culpa do Cabral. Depois
de ter se transformado no símbolo de um Rio do futuro, Sérgio Cabral virou o
ícone da sua ruína. O
Magnífico Cabral era uma empulhação. Cabral, o Flagelo dos Céus, é outra. O moço é
ladrão e mofará na cadeia, mas uma só pessoa não produz tanta desgraça. Cabral
foi reeleito com dois terços dos votos. Quando
ele propôs erguer um muro para segregar uma favela, a única voz que se ergueu
contra a maluquice foi a do escritor português José Saramago.
O
Magnífico, como os diamantes de sua mulher, tinha muitas facetas. Em alguns
casos, refletiam ilusões, em outros, também demofobia e, às vezes, luziam
interesses sociais ou mesmo pecuniários. O Rio de
Janeiro é uma cidade onde seis em cada dez imóveis cadastrados não pagavam
IPTU. (Nada a ver com favelas.) Isso tem um preço. Na semana
passada, soube-se que os pacientes do Hospital Rocha Faria jejuavam. Trata-se
de um dos grandes hospitais públicos da cidade. Para um estado arruinado, seria
apenas mais uma desgraça.
Em
janeiro de 2016, o Rocha Faria ganhou fama porque descobriu-se que mantinha um
ambulatório exclusivo para o atendimento de seus mil servidores estatutários. A choldra
e os 1.300 terceirizados não podiam entrar nessa ala vip. O ambulatório tinha
57 funcionários, entre eles 27 médicos, inclusive três obstetras e três
cirurgiões. Denunciada
a maluquice, o privilégio foi defendido pela Associação dos Funcionários e pelo
presidente do Sindicato dos Médicos.
As
guildas dos serviços públicos de saúde vestem o manto dos defensores dos fracos
e dos oprimidos contra o capitalismo selvagem da medicina privada, mas, no
Rocha Faria, seus associados dispunham de um hospital só para eles e nenhum
comissário reclamou. Nenhum. O silêncio não foi coisa do Cabral. À época,
anunciou-se que seria aberta uma sindicância. Revelou-se que pelo menos outros
dois hospitais tinham mordomias semelhantes. Nada. Agora os pacientes do Rocha
Faria estão sem comida.
Numa
cidade onde mais da metade dos imóveis não pagam IPTU e servidores de hospitais
públicos têm ambulatórios privativos, alguma coisa daria errado. Deu, e essa
ruína foi construída com a ajuda de muita gente boa.
Falta um
adesivo na paisagem do Rio: “Eu fui Cabral”.
Elio Gaspari, jornalista - UOL
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