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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Grupo de Puebla: Nova estrutura substitui o Foro de São Paulo para a retomada do Poder - DefesaNet

Nova Organização da esquerda que substituiu o Foro de São Paulo é montada para coordenar uma Guerra Híbrida Continental

Nova Organização da esquerda que substituiu o Foro de São Paulo é montada para coordenar uma Guerra Híbrida Continental . Na foto sentados Haddad e Mercadante. Foto Grupo de Lima 

Discretamente, 10 dias antes da XXV Reunião do Foro de São Paulo, realizada em Caracas, na cidade de Puebla, México, foi criada a nova organização, que substituiu o carcomido Foro de São Paulo.  Criado em 1990, na cidade de São Paulo, para buscar formas de apoiar financeiramente Cuba, após o debacle Soviético, serviu de base para que a esquerda tomasse o poder na maioria dos países da América Latina, em especial os mais relevantes, incluiu: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Venezuela.

Após a perda do poder na maioria dos países e sem fontes de financiamento, que provinham do Chavismo com os petrodólares da Venezuela e do sistema de corrupção montado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil a esquerda trabalhou uma nova estrutura.

O Relatório Otálvora, publicado neste Sábado (19OUT2019) detalha:

 
“De acordo com sua primeira declaração, o Grupo de Puebla pretende "construir um novo projeto comum, aprendendo com nossos erros e recuperando nossa vocação de maiorias e de governo".

A escolha do local, é icônica pois marca os 40 anos da III Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano (27JAN a 13FEV1979), realizado em Puebla de los Angeles, México.   A Conferência de Puebla teve forte influência do Cardeal Aloisio Loscheider,  arcebispo de Fortaleza, e então presidente da CNBB e também presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano.   A Conferência de Puebla marcou a participação da igreja católica na política da da América Latina nas próximas décadas. Realizado logo início do pontificado de João Paulo II este pouco pode fazer para bloquear o avanço da Teologia da Libertação. A Teologia da Libertação foi banida da Igreja Católica, em 1984.

Entre os fundadores do Grupo de Puebla há políticos da América Latina e da Espanha:

- México - Cuauhtémoc Cárdenas;
- Argentina - Alberto Fernández (atual candidato à presidência), Jorge Taiana e Felipe Solá;
- Chile -  Marco Enríquez-Ominami, Alejandro Navarro e José Miguel Insulza;
- Brasil - Lula da Silva, Dilma Rousseff, Fernando Haddad e Aloizio Mercadante;
- Colômbia - Ernesto Samper e Clara López;
- Paraguai -  Fernando Lugo;
- Equador  - Rafael Correa e Gabriela Rivadeneira;
- República Dominicana - Leonel Fernández, e .
- Espanha José Luis Rodríguez Zapatero,
Para Otálvora, o PT brasileiro, o Kirchnerismo argentino, o correismo equatoriano e os socialistas chilenos são o centro do Grupo de Puebla
.

O pesquisador venezuelano Pedro A. Urruchurtu publicou uma longa thread em sua conta do twitter (@Urruchurtu),  que vale a pena ver, publicamos alguns pontos:

 (...)





- Se pronunciaram contra Duque, contra Bolsonaro, contra Lenín Moreno e tem negado a possível ativação do TIAR no conflito venezuelano. Sua ações vão direto contra o Grupo de Lima e o bloqueio democrático na OEA. Seu fim e extermirnar ambos.

- Debe-se referir a este grupo e também mencionar o Foro de Sao Paulo? Muitos percebem como substituição do Foro e o  rejuvenescimento do mesmo, para preparar o retorno da esquerda ao Poder
 
Aquí o grande diferencial do Grupo de Puebla. É uma organização que está adaptada para agir em todos os campos: publicamente, nas sombras e em especial na mídia. Os recentes “conflitos sociais” no Equador e no Chile já mostram o perfil traçado para a organização.  No Brasil estão alinhadas as tradicionais publicações da esquerda: DCM, Brasil 247 e Carta Capital entre outros. No exterior relevantes: o espanhol El Pais, a bolivariana TeleSur e o sistema Russo de Guerra Hibrida baseado no RT e Sputnik.

Analistas internacionais têm alertado DefesaNet que a Rússia não planeja abandonar e menos ainda mudar o status em relação com o Venezuela.  Portanto “o Grupo de Puebla” será uma engrenagem na máquina de desinformação (Fake News) do Kremlin na região. Ao mesmo tempo introduz na região a GUERRA HÍBRIDA, queiram ou não os militares, o Sistema Brasileiro de Inteligência e a catatônica Escola Superior de Guerra (ESG).

(....)

Qualquer adaptação cabocla de grupos criminais agindo com motivação política seria uma realidade dantesca impossível de ser avaliada.  Fontes policiais do RJ e SP mencionam, que os grupos ligados ao tráfico, chamam a sí mesmo como “tropa” e se portam como “paramilitares”. Funkeiros e MCs adotam o termo em suas composições. Surge também em um campo inédito a Justiça, incluindo o Lawfare, o uso do sistema judicial como arma de guerra poítica e económica. O Grupo de Puebla criou o “Consejo Latinoamericano de Justicia y Democracia” (CLAJUD), para reestabelecer a Justiça Social e o Estado de Direito. O protagonismo do Supremo Tribunal Federal (STF) cumpre atualmente a parte que lhe cabe nesta nova estrutura seguindo as instruções emanadas desde o Grupo de Puebla, via Curitiba.
 

Alberto Fernández, caso eleito presidente na Argentina, será líder do grupo e por isto convocou a próxima reunião em seu país. Assim, retirará a Argentina do Grupo de Puebla, assumirá posições alinhadas ao México e Uruguai no caso da Venezuela e representará a nova esquerda.  Por último como financiar uma organização tão sofisticada e drenadora de recursos como o Grupo de Puebla?

 No ítem 7 Princípios de Ação, da
Declaración de Puebla consta:
“diseñar iniciativas efectivas para acabar con el narcotráfico, brindando seguridad y protección a la ciudadania con políticas que promuevan la integración y la convivencia como base para la paz social.”

O que é evidentemente uma falácia. Logo um dos maiores obstáculos ao “Grupo de Puebla” no momento é o Ministro Sergio Moro. Uma das felizes equações inesperadas e que surpreendeu foi a performance do Ministro Sergio Moro como executivo e coordenador das atividades dos órgãos policiais. Está implodindo as rotas do narcotráfico assim como contrabando e ilícitos. Por isso o CENTRÃO, a imprensa protegida pelo STF e áreas narcotistas do Judiciário necessitam do urgente afastamento do Ministro Sergio Moro.

O atual governo não tem estratégias mínimas para enfrentar ao proposto pelo Grupo de Puebla:
-  Lawfare
-  Guerra Híbrida
-  Guerra Informacional
-  Ações de Gangues criminais organizadas com objetivo político
-  Entorno geográfico hostil politicamnete
-  Manter ruma estratégia frente à Rússia
-  Qual a posição em relação à China

Para a Declaração da Formação do Grupo de Puebla acesse:



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