Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
O governo está aquecendo as máquinas para impulsionar de forma irresistível a indicação do advogado Cristiano Zanin Martins, para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) seja votada no Plenário do Senado, até o dia 21 de junho, antes do recesso de meio do ano do Congresso Nacional. Na mesma quarta-feira (21JUN2023), pela manhã, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)reúne-se para a arguição do indicado e vota, no mesmo dia, o plenário do senado também votará.
[Atualizando:o advogado do atual presidente foi aprovado pelo Senado da República para ser ministro do STF.]
O pífio relatório apresentado na quinta-feira (15JUN2023) pelo senador Veneziano Vital do Rêgo MDB/PB, relator da indicação omitiu inúmero pontos.
Citou várias obras de autoria do Zanin, mas omitiu o livro, “LAWFARE: uma introdução”. Também nenhuma palavra sobre a participação de Zanin, no Grupo de Puebla.
Abaixo um texto do Relatório Otálvora, publicado por DefesaNet, em 18JUN2023: ”A presença do Grupo de Puebla nos altos escalões do governo brasileiro será agora acompanhada da inclusão no Supremo Tribunal Federal (STF) de um advogado ligado ao Grupo. Lula da Silva indicou o advogado Cristiano Zanin Martins para preencher uma vaga na mais alta corte brasileira. Zanin e sua esposa Valeska Teixeira Zanin Martins, que se apresenta como “Fundadora do Instituto Lawfare“, foram o núcleo central do grupo de advogados que atuou na defesa nos processos por corrupção seguidos por Lula.
O casal Zanin é coautor de um livro em português sobre Lawfare
definido como: “o uso perverso de leis e procedimentos legais para
perseguir inimigos ou adversários e obter resultados ilegítimos“.
Essa tese é amplamente tratada como defesa em casos de corrupção de conhecidos líderes de esquerda como o equatoriano Rafael Correa, a argentina Cristina de Kirchner ou o próprio Lula da Silva.O Grupo de Puebla mantém uma equipe de advogados denominada “Conselho Latino-Americano de Justiça e Democracia“,
especializada na elaboração de campanhas de propaganda em defesa de
lideranças de esquerda envolvidas em casos de corrupção e submetidas a
processos judiciais em seus respectivos países.
Embora o casal
Zanin não faça parte das equipes diretas do Grupo de Puebla, o grupo
publicou diversos trabalhos elaborados pelos Zanin para o caso Lula.
Ambos, por sua vez, assinaram documentos emitidos pelo Grupo de Puebla,
como o divulgado, em 18NOV2019, em relação a funcionários do governo
boliviano, que se refugiaram na embaixada mexicana, em La Paz após a
renúncia de Evo Morales.
Em Brasília é dado como fato que o Senado apoiará a indicação feita
por Lula, com o qual o Grupo de Puebla já garante uma vaga no Supremo
Tribunal Federal do Brasil.”
Grupo de Puebla avança no Governo Lula
Com a quase certa aprovação do nome do advogado Cristiano Zanin para o
Supremo Tribunal Federal (STF), o Grupo de Puebla, avança no domínio de
posições no Governo Lula
Para os fins do Departamento de Estado, não há missão diplomática venezuelana nos Estados Unidos.
Relatório Otálvora - Edgar Otálvora 11 Fevereiro 2023 - @ecotalvora Diario las Americas
Lula da Silva chegou a Washington no dia 09FEV2023 convidado por Joe
Biden para realizar uma reunião de trabalho para reatar as relações
entre os dois países após o virtual congelamento causado pela distância
imposta simultaneamente por Biden e Jair Bolsonaro.
Para Lula, foi a oportunidade de mostrar sua volta por cima ao cenário mundial, enquanto para Biden foi sua forma de ratificar a linha de não enfrentamento e cooperação condicional com os governos de esquerda que proliferam no Continente.
O brasileiro voltou a visitar a Casa Branca, onde já havia sido
convidado por George W. Bush e Barack Obama. E, mais uma vez, Lula se
apresentou como o interlocutor virtual entre os Estados Unidos e os
governos de esquerda da América Latina, papel que os “meninos” de Biden
acreditaram, sem sucesso, que o argentino Alberto Fernández poderia
desempenhar.
Além disso, Lula trouxe para a mesa de Biden temas como mudanças
climáticas, racismo, defesa da democracia contra ataques da direita
radical e a guerra na Ucrânia com a qual buscou harmonia com a atual
Casa Branca. Lula chegou aos EUA depois de anunciar em Brasília a ideia
de promover um grupo de países que servem de intermediários entre a
Ucrânia e a Rússia para negociar a paz, proposta que não teria sido
comprada pelos anfitriões em Washington.A posição “neutra” do
Brasil diante da invasão russa da Ucrânia, estabelecida por Bolsonaro e
continuada por Lula, não agrada à diplomacia norte-americana.
De fato, no comunicado conjunto emitido por Biden e Lula, os
negociadores americanos exigiram uma linguagem que não deixa dúvidas
sobre a culpabilidade da Rússia na“violação da integridade territorial
da Ucrânia”.
A visita de Lula a Washington não causou o impacto esperado pelo brasileiro.O apoio financeiro que Lula buscou para um fundo de preservação da
Amazônia mal restou como uma promessa de Biden de buscar recursos no
Congresso.
A declaração conjunta é uma lista de propósitos genéricos em
matéria ambiental, comercial, de “trabalhar em conjunto para
fortalecer as instituições democráticas” e “coordenar em temas como
inclusão social e direitos trabalhistas, igualdade de gênero, equidade e
justiça racial, e proteção da direitos das pessoas LGBTQI+”. Nenhuma declaração expressa sobre os governos ditatoriais do continente foi feita durante a reunião.
Por certo. Chamou a atenção a ausência da primeira-dama dos Estados
Unidos, Jill Biden, quando o marido recebeu o casal presidencial
brasileiro. [Jill Biden estivesse presente, com certeza não teria gostado da cena mostrada abaixo.]
Para que não restassem dúvidas sobre as tendências políticas de Lula,
antes de comparecer à sua nomeação na Casa Branca, o brasileiro, que
estava hospedado na presidencial Blair House, realizou duas atividades
nas quais manteve encontros com figuras da esquerda radical do Partido Democrata . O primeiro a chegar à residência presidencial “Blair House” foi o senador Bernie Sanders que, após deixar o encontro, falou à imprensa e afirmou que com Lula pretende “fortalecer as bases democráticas não só no Brasil e nos Estados Unidos, mas em todo o o mundo“. Sanders equiparou Donald Trump a Jair Bolsonaro, chamando-os de “extremistas de direita”.
Depois de conversar com Sanders,Lula já tinha certeza de que atacar Jair Bolsonaro antes de Biden lhe renderia a simpatia do inquilino da Casa Branca.
Durante a sessão de fotos no Salão Oval, diante da imprensa, antes da
reunião de trabalho, Lula da Silva reclamou com Biden sobre seu
antecessor Bolsonaro: “O senhor sabe, senhor presidente, que o Brasil se
marginalizou por quatro anos. O ex-presidente não gostava de manter
relações internacionais com nenhum país. Seu mundo começava e terminava
com notícias falsas, de manhã, à tarde e à noite. Parece que ele
desprezava as relações internacionais “… Biden o interrompe e diz
“Parece familiar” e riu. Lula tornou fácil para Biden atacar Trump.
(...)
O Grupo de Puebla , organização continental de esquerda criada em
2019, [para substituir o Foro de S.Paulo] colocou vários de seus membros fundadores em cargos de destaque no
novo governo brasileiro.
Lula da Silva participou da fundação do Grupo, à revelia, da
confortável sala onde cumpria pena por corrupção. Com sua chegada à
Presidência da República no dia 01JAN2023, o Grupo de Puebla conta com
membros e associados à frente dos governos da Argentina, Chile,
Bolívia, Brasil, Colômbia e México, além de fazer parte da aliança
governamental na Espanha.
(...)
Os membros fundadores do Grupo de Puebla assumiram o controle do
aparato econômico-financeiro do Estado brasileiro. Fernando Haddad, que
foi ministro da Educação de Lula por sete anos e candidato à presidência
em 2018 devido à impossibilidade de libertar o preso Lula, agora é
ministro da Fazenda. Da definição da política econômica ao controle de
todo o aparato financeiro do Estado, incluindo a importante rede de
bancos públicos, está agora nas mãos do economista Haddad.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, braço
financeiro do Brasil para o financiamento de empresas, que foi usado
massivamente pelos governos do PT para beneficiar construtoras
brasileiras e governos estrangeiros de esquerda, também foi colocado sob
o controle direto do Grupo de Puebla. O economista Aloizio Mercadante,
fundador do PT em 1980 e do Grupo Puebla, foi nomeado presidente do
BNDES. Mercadante é, juntamente com o colombiano Ernesto Samper Pizano,
um dos quatro membros do “Conselho Político” do Grupo Puebla.
(...)
Evo Morales está promovendo a derrubada de seu
colega de partido e presidente da Bolívia, Luis Arce Catacora. Vários
dirigentes do MAS deram conta, nas últimas semanas, das instruções dadas
por Morales em várias reuniões partidárias para que seus militantes
realizem ações de protesto contra o governo de Arce. Morales, que
aspirava a atuar como uma espécie de co-governante, mantém uma luta
interna pelo controle do partido. Do governo surgiu uma “ala renovadora”
encabeçada pelo vice-presidente David Choquehuanca que pretende afastar
a liderança de Morales. Choquehuanca foi ministro das Relações
Exteriores do governo Morales e atuou como secretário-geral do grupo de
governos castro-chavistas ALBA.
Morales pretende impedir a reeleição de Arce ou a nomeação de
Choquehuanca para as eleições presidenciais do distante 2025. Morales já
foi visto em 09FEV2023 com uma camisa que anuncia uma nova presidência
no período 2025-2030.
O confronto entre Morales e Arce começa a criar atritos dentro da aliança continental castro-chavista.
Na quinta-feira 2, o Foro de São Paulo, que hoje atende pelo nome Grupo de Puebla, divulgou uma carta classificando o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff como “golpe”.
“Foi o início de uma escalada fascista contra a democracia e as
instituições democráticas brasileiras”, observou o ajuntamento de
extrema esquerda, ao citar o de 8 de janeiro. “Um acontecimento político
de enorme magnitude e consequências, que renasce nos atos de violência e
destruição que o mundo presenciou há algumas semanas em Brasília.”
O Foro de São Paulo pede ainda para que o suposto golpe “não se
apague da memória” das pessoas. Segundo o grupo, “não se pode
relativizar essa aberração democrática”. “Ela lançou as bases para o
surgimento de discursos fascistas que, com ações violentas e
desestabilizadoras, negam a democracia e as instituições que a
sustentam”, afirmou o Foro. O ajuntamento aproveitou para citar uma
“carta” de “centenas” de juristas que estariam a favor de Dilma.[a teoria estúpida, absurda e idiota que o impeachment da 'engarrafadora de vento' foi golpe não se sustenta, pela simples razão de que o presidente de todo o processo de impeachment no Senado Federal, foi conduzido por Ricardo Lewandowski, então presidente do STF, leal ao atual presidente do Brasil - foi o apedeuta quem indicou Lewandowski para o STF, atendendo a pedido da falecida Marisa Letícia.]
Líderes internacionais estão entre os 28 nomes que assinaram o
documento. São eles o presidente da Argentina, Alberto Fernández, o
ex-presidente da Colômbia Ernesto Samper e o ex-presidente da Espanha
José Luis Zapatero.
Desde o início do governo Lula, o petista tenta
caracterizar do processo contra Dilma como um “golpe”. No site do
Palácio do Planalto, o termo é usado para definir o impeachment. O tema voltou à tona em outras ocasiões.
Eleição de Lula consolida o projeto do Foro de São Paulo de tingir a América Latina de vermelho
Gustavo Petro, Nicolás Maduro, Cristina Kirchner, Lula, Gabriel Boric e Fidel Castro | Foto: Montagem Revista Oeste/Wikimedia Commons/Shutterstock/Reprodução redes sociais
“O que explica a confusão na América Latina é o Foro de São Paulo.” Luiz Felipe Lampreia, ex-chanceler brasileiro, em entrevista ao programa Painel da Globo News, em 30/6/2012
Há pouco mais de uma semana, no programa Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, irrompeu um bate-boca entre o deputado federal Nikolas Ferreira, entrevistado do programa, e o jornalista Diogo Schelp, um dos entrevistadores da bancada.
A querela deu-se a propósito da qualificação do PT como um partido socialista e do estatuto preciso da entidade conhecida como Foro de São Paulo.Fundada nos anos 1990 por Lula e Fidel Castro, como se sabe, o Foro passou a reunir periodicamente os principais partidos, grupos e movimentos de extrema esquerda do continente latino-americano. Para o jornalista, o Foro de São Paulo — desde 2019 rebatizado como “Grupo de Puebla” — nunca passou de um inócuo fórum de debates, sem qualquer consequência política relevante.
Para Nikolas Ferreira, ao contrário, trata-se ainda de uma organização decisiva para a ascensão do socialismo ao poder nos países da região.
Ora, os encontros anuais do Foro não são o Foro. Não seria exagero dizer, inclusive, que o Foro é tudo aquilo que acontece no intervalo dos encontros, nas conversas de bastidores e nos acordos privados entre os falcões do socialismo latino-americano
No decorrer da discussão, Schelp fez referência a uma antiga videorreportagem que ele havia preparado para a revista Veja, por ocasião do XIVº Encontro do Foro de São Paulo, ocorrido em Montevidéu, no ano de 2008. Intitulada “Foro de São Paulo: o encontro dos dinossauros”, a reportagem pretendia-se crítica. Mas, com notável ingenuidade política — na melhor das hipóteses —, o jornalista acabou por dourar a pílula da entidade, reduzida a uma reunião de esquerdistas vetustos, inofensivos em sua embolorada retórica anti-imperialista, e dignos não da indignação, mas da misericórdia do público. “O figurino geral é um atestado da monotonia do evento” — Schelp narrava em off, distraindo-se com minudências e irrelevâncias. “Jaquetas de couro, paletó e, às vezes, gravata. Nada de militantes com camisetas do Che Guevara ou boinas.” A conclusão era uma só: extintos como os dinossauros, aqueles fósseis ideológicos já não representavam ameaça alguma.
Mas basta olhar para o mapa atual da América Latina para notar que, contrariamente ao que sugeria e continua sugerindo Schelp, os partidos e os movimentos articulados no Foro — incluindo o PT — voltaram a ocupar a quase totalidade do poder no continente, e que, portanto, a entidade não pode ser tão inócua quanto ele queria nos fazer crer. O engano de Schelp quanto ao fenômeno é, todavia, bastante comum no ambiente midiático nacional.
Ele consiste basicamente na tentativa de compreender o que é o Foro de São Paulo partindo exclusivamente da observação dos encontros anuais. Por ter presenciado um desses eventos, parcialmente abertos à imprensa, o jornalista acreditou captar de uma vez a natureza última da organização, uma crença tão inusitada quanto querer compreender a natureza de uma universidade a partir da observação da fachada externa de seus edifícios.
Ora, os encontros anuais do Foro não são o Foro. Não seria exagero dizer, inclusive, que o Foro é tudo aquilo que acontece no intervalo dos encontros, nas conversas de bastidores e nos acordos privados entre os falcões do socialismo latino-americano.
Falcões como Lula, Fidel, Chávez, Maduro, Kirchner, Morales, Petro, Boric, que, ao chegarem ao poder em seus respectivos países, começam a pôr em prática, de maneira constante, estratégica e sempre articulada, o seu projeto comum e continental de poder.
Basta ver a reação conjunta do bloco — notadamente manifesta nas posições do ex-terrorista Gustavo Petro (quanta ironia!) sobre ações estratégicas para combater o “terrorismo fascista” no Brasil — em relação à “invasão do Capitólio” à brasileira.
Toda mi solidaridad a @LulaOficial y al pueblo del Brasil. El fascismo decide dar un golpe.
Las derechas no han podido mantener el pacto de la no violencia.
Es hora urgente de reunion de la OEA si quiere seguir viva como institución y aplicar la carta democrática.
Essas ações estratégicas e conjuntas vêm sendo tomadas há muito tempo, e só podem ser bem compreendidas à luz do projeto comum de poder, que, utilizando uma expressão cunhada por Hugo Chávez, poderíamos definir como “o socialismo do século 21”.
Sem considerar a existência desse projeto comum, tornam-se incompreensíveis uma série de decisões e atitudes dos governantes dos países membros, que só se esclarecem vistas no todo, como peças de um vasto quebra-cabeça geopolítico.
Hoje compreendemos melhor, por exemplo, as razões do empenho da então presidente argentina Cristina Kirchner para interferir nas investigações e encobrir a participação iraniana no atentado terrorista contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), que, em 1994, matou 85 e feriu outras centenas de pessoas em Buenos Aires.
Como mostra o jornalista Leonardo Coutinho no indispensável Hugo Chávez, O Espectro, o acobertamento era parte de um acordo sigiloso de cooperação nuclear entre Kirchner e Ahmadinejad, que buscava avançar o seu programa nuclear com fins belicistas.
Com mediação e participação de Hugo Chávez(um notório antissemita, fã declarado do regime dos aiatolás, e a quem Ahmadinejad foi pessoalmente pedir ajuda), o acordo envolveu toda sorte de crimes, incluindo o trânsito ilegal de dinheiro, equipamentos, produtos químicos, armamentos e tecnologia entre os três governos, nos moldes tradicionais do crime organizado, via empresas de fachada e lavagem de dinheiro. Recorde-se que investigações sobre a participação de Kirchner na trama culminaram no assassinato do promotor Alberto Nisman, que, justo às vésperas de apresentar os resultados de seu inquérito no Parlamento argentino, “se suicidou” no banheiro de casa.
Quem ignora o projeto continental do “socialismo do século 21” dificilmente entenderá também fatos cujos detalhes foram revelados pela Operação Lava Jato, a exemplo da construção do Porto de Mariel, em Cuba. Declaradamente destinado a fortalecer a ditadura dos irmãos Castro, o empreendimento resultou de um pedido direto de Hugo Chávez a Emilio Odebrecht. Obviamente, o trato contou com o aval e a mediação de Lula, que interveio junto ao BNDES para que fosse concedido um generoso empréstimo de quase US$ 700 milhões ao regime cubano.Para garantir a liberação do dinheiro a juros muito abaixo dos de mercado,o petista ignorou uma série de pareceres técnicos que afirmavam a inviabilidade do negócio, em tudo prejudicial aos interesses do Brasil. Como prova adicional do caráter espúrio do negócio, decretou-se sobre o empréstimo um sigilo que deveria durar até o ano de 2027.
A construção da Refinaria Abreu e Lima é outro caso emblemático de interferência de Hugo Chávez nos assuntos brasileiros, e mais uma prova inconteste de que, para as lideranças da organização, os objetivos estratégicos do Foro sempre prevaleceram sobre os interesses nacionais. Projetada com um custo inicial de US$ 2,3 bilhões, a obra foi parcialmente concluída com sete anos de atraso, a um custo final 20 vezes maior, e metade do rendimento da quantidade prevista de barris de petróleo processados.
A coisa toda não passara de um desejo pessoal do ditador venezuelano, prontamente atendido pelo companheiro Lula, ainda que com sacrifício do Erário brasileiro.
A parceria estimada entre a Petrobras e a petrolífera chavista PDVSA, que deveria arcar com 40% dos custos, terminou sem que os venezuelanos pusessem US$ 1 sequer no empreendimento.
Coube ao Brasil arcar inteiramente com o prejuízo da refinaria mais cara e ineficiente do mundo.
Trata-se de uma confissão explícita, uma prova cabal de que as razões e as necessidades dos membros do Foro, discutidas interna e sigilosamente, se sobrepunham aos interesses nacionais que presidentes “eleitos”, como Lula, Chávez, Morales et caterva, deveriam atender
Poderíamos citar ainda o conluio entre Lula e Evo Morales para expropriar as refinarias da Petrobrás na Bolívia, causando ao Brasil um prejuízo de R$ 1,5 bilhão.“O Evo me perguntou: ‘Como vocês ficarão se nós nacionalizarmos a Petrobras?’.
Respondi: ‘O gás é de vocês’” — confessou Lula, em 2015, tratando um patrimônio do Estado brasileiro como propriedade particular a ser distribuída entre os coleguinhas de Foro. Na época, a imprensa brasileira não viu nada de mais na confissão, e, desviando o olhar, deu o assunto por encerrado.
Recorde-se também que, em 2011, a então presidente Dilma Rousseff anunciou mudanças no Tratado de Itaipu,atendendo a um pedido do companheiro Fernando Lugo, presidente do Paraguai e também membro do Foro.
Relatora do projeto no Senado, Gleisi Hoffmann defendeu a aprovação das mudanças, que triplicaram a taxa anual paga pelo Brasil ao Paraguai pela energia não utilizada da hidrelétrica de Itaipu, e enchia com dinheiro brasileiro os cofres paraguaios.
Poderíamos mencionar o famigerado programa Mais Médicos — uma indústria de exploração de trabalho semiescravo de médicos cubanos enviados ao exterior, que rendia aproximadamente US$ 6 bilhões anuais ao caixa da ditadura castrista —, a criação por Lula e Dirceu de um comando estratégico no Brasil para a campanha de Hugo Chávez em 2012, que incluiu o envio dos publicitários João Santana e sua esposa, Mônica Moura (ver delação à Lava Jato), para cuidar do marketing eleitoral chavista, e uma série de medidas similares, todas com o mesmo sentido: a pilhagem dos recursos dos países governados por membros do Foro com o objetivo de atender aos interesses comuns da organização socialista.
Em todos esses casos, tratou-se sempre de uma ação entre companheiros.
Quem o confessou, aliás, foi o próprio Lula.
Em 2 de julho de 2005, em discurso oficial de celebração dos 15 anos do Foro, o hoje descondenado-em-chefe explicitou os termos daquelas relações, que envolviam decisões importantes de política externa e interna dos países membros, decisões tomadas às sombras, sem passar pelo escrutínio público e pelo aval dos Poderes Legislativo e Judiciário desses países (aliás, frequentemente comprados e submissos ao Executivo).
Nas palavras de Lula: “E eu queria começar com uma visão que eu tenho do Foro de São Paulo. Eu que, junto com alguns companheiros e companheiras aqui, fundei esta instância de participação democrática da esquerda da América Latina, precisei chegar à Presidência da República para descobrir quanto foi importante termos criado o Foro de São Paulo… Foi assim que nós, em janeiro de 2003, propusemos ao nosso companheiro, presidente Chávez, a criação do Grupo de Amigos, para encontrar uma solução tranquila que, graças a Deus, aconteceu na Venezuela. E só foi possível graças a uma ação política de companheiros. Não era uma ação política de um Estado com outro Estado, ou de um presidente com outro presidente.
Quem está lembrado, o Chávez participou de um dos foros que fizemos em Havana. E graças a essa relação foi possível construirmos, com muitas divergências políticas, a consolidação do que aconteceu na Venezuela, com o referendo que consagrou o Chávez como presidente da Venezuela. Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política”.
Trata-se de uma confissão explícita, uma prova cabal de que as razões e as necessidades dos membros do Foro, discutidas interna e sigilosamente, se sobrepunham aos interesses nacionais que presidentes “eleitos”, como Lula, Chávez, Morales et caterva, deveriam atender.
Esses e outros “companheiros” puseram-se sempre a serviço do projeto de poder do Foro, valendo-se dos cargos que ocupavam para esse fim. Como sugerem as revelações sobre a caixa-preta do BNDES, que Palocci começou a abrir, ao Brasil cabia especificamente o papel de caixa eletrônico da organização.
Eis por que, em seu primeiro mandato, o lulopetismo não podia se dar ao luxo de solapar a economia nacional de uma vez por todas, optando por manter o tripé da política econômica que tinha sido construída durante o governo de FHC: metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal.
Como todo projeto socialista, o lulopetismo pensa a longo prazo, avança por etapas e aproximações sucessivas. Ou seja, o período que Schelp enxerga como prova definitiva de que o partido “nada tem de socialista” — como se concessões circunstanciais e temporárias à economia de mercado fossem novidade na história do movimento comunista — era apenas uma etapa preparatória para avanços futuros.
Resta que, ao contrário de Schelp, os expoentes da organização nunca perderam uma oportunidade de destacar a importância estratégica da organização. Em julho de 2012, por exemplo, no vídeo de encerramento do 18° encontro, Lula celebrava as conquistas do Foro e prestava apoio à reeleição de Hugo Chávez:“Em 1990, quando criamos o Foro de São Paulo, nenhum de nós imaginava que, em apenas duas décadas, chegaríamos aonde chegamos. Naquela época, a esquerda só estava no poder em Cuba. Hoje, governamos um grande número de países”.
Note-se o emprego da primeira pessoa do plural, sugerindo que o Foro como instituição é quem governa os países no continente, e não os presidentes individuais formalmente eleitos. No ano seguinte, discursando na abertura do encontro, Lula voltou a enfatizar a importância histórica da organização: “Eu quero debitar parte da chegada da esquerda ao poder na América Latina a essa cosita chamada Foro de São Paulo”. Também José Dirceu, ao ser perguntado por Antônio Abujamra se poderia ter previsto o espantoso avanço da esquerda na América Latina, respondeu: “Prever, não. Mas nós já lutávamos e trabalhávamos por isso. Inclusive porque nós criamos o Foro de São Paulo, que lutava para isso”. Já em 1997, durante a propaganda eleitoral, o então presidente admitira que o Foro havia sido “uma resposta direta e afirmativa da esquerda latino-americana à crise do socialismo, à queda do Muro de Berlim, à desintegração da União Soviética”. Uma década depois, no vídeo preparatório de seu 3º Congresso Nacional, o PT proclamava o objetivo de“extinguir o capitalismo e iniciar a construção do socialismo” na América Latina, caracterizando o Foro de São Paulo como “um espaço de articulação estratégica”, dedicado à consolidação de “um novo internacionalismo”.
Diante de tudo isso, cabe ao leitor decidir se acredita nas cândidas impressões do jornalista ou nas reiteradas confissões dos criadores e dos principais expoentes da entidade, bem como na correspondência fatual entre planos traçados e resultados políticos conquistados. Afinal, tal como no filme hollywoodiano, os “dinossauros” de Schelp parecem ter voltado à vida, e estão à solta pelo continente, ferozes e famintos, ocupando todos os espaços e destruindo tudo em sua passagem. Quanto ao socialismo… Esse, como se sabe, morreu há muito tempo. Mas passa bem.
Diria que a libertação do ex cabe como uma luva na estratégia do presidente
O Supremo Tribunal, em mais uma decisão contraditória com outra decisão
anterior sua relativa à prisão em segunda instância, termina por criar
uma insegurança jurídica que contribui para piorar a sua imagem perante a
sociedade. A libertação de Lula da Silva, assim como a de outros
criminosos, aparece como uma amostra de que a impunidade segue valendo
para os ricos, para os que têm condições de pagar recursos inesgotáveis
em cada uma das quatro instâncias do Judiciário. Infelizmente, conforme a
tradição penal brasileira, os pobres serão os mais prejudicados, por
não terem recursos para pagar advogados caros que atuam por anos, se não
décadas, para os seus clientes. Os “garantistas”conseguiram fornecer,
assim, uma grande garantia:o crime compensa para os poderosos!
Do ponto de vista político, algumas considerações se impõem
imediatamente. A primeira é que os grandes ganhadores da decisão do STF
são Lula e o presidente Jair Bolsonaro, ou seja, o petismo e o
bolsonarismo. Como ambos agem segundo a concepção do político baseada na
distinção entre “amigo e inimigo”, o “nós contra eles”, numa luta que
adquire contornos existenciais, como se a eliminação do outro devesse
ser a regra, eles vão surgir como os principais protagonistas das
eleições de 2022. Entrarão na arena um de olho no outro, como se nenhuma
outra alternativa fosse possível. Pode-se, nesse sentido, esperar um
acirramento dessa disputa nas redes sociais.
[até 2022 muita água vai rolar;
talvez seja interessante considerar que:
- a sentença do condenado petista, a do triplex, deverá ter transitada em julgado - o STF não tem condições de protelar o inevitável, menos ainda de anular a condenação;
- a sentença do Sítio de Atibaia, deverá ser confirmada pela TRF - 4, ainda este mês e,muito provavelmente, terá transitada em julgado;
- o, temporariamente, ex-presidiário, está enquadrado na Lei da Ficha Limpa e esta impede sua candidatura.
- mais sentenças aplicarão novas condenações sobre a cabeça do criminoso, já condenado; e,
- será que o perda total resistirá ao descontrole que a liberdade, temporária, do criminoso sentenciado causará no que já está implodindo?]
A segunda é que convém observar que Lula continua impedido de se
candidatar, pois a decisão do Supremo versa somente sobre a prisão após
condenação em segunda instância, não tem por ora nenhuma repercussão no
que diz respeito à Lei da Ficha Limpa. Lula pode manifestar-se
politicamente, mas não pode ser candidato. Isso significa que deverá
atuar por intermédio de um candidato laranja, o que diminui em muito a
possibilidade de êxito eleitoral para o PT. Dito isto, Lula exerce um
tipo de liderança carismática, muito abalada pela corrupção no exercício
do Poder, mas ainda assim importante do ponto de vista político.
Terceira: as primeiras reações de Lula e do PT sinalizam para a
radicalização. Conforme foi noticiado, o ex-presidente estaria se
reaproximando do MST e já anunciou que não fará nenhum movimento em
direção ao centro do espectro político. Além de Lula e o PT sofrerem
hoje grande rejeição da sociedade, tal postura não ajudará a agregar
votos dos que rejeitam Bolsonaro, mas tampouco querem a volta do
radicalismo e da corrupção de outrora. Se seguir nessa linha, o PT se
voltará apenas para os já convertidos, perdendo a persuasão
relativamente aos que dele não são próximos. Mais importante:
fortalecerá Bolsonaro como candidato preferido destes, fazendo o jogo do
presidente, que só esperava que isso viesse a acontecer.[a suprema decisão que soltou, temporariamente, o condenado petista, não impede a prisão de criminoso condenado que se encontre temporariamente fora da cadeia.
Um dos motivos para o encarceramento imediato deste tipo de criminoso é a perturbação da ordem pública - a reaproximação da organização criminosa perda total com a quadrilha do 'movimento social terrorista = mst' resultará, fatalmente, em atentado contra a ordem pública e para conter situações de convulsão, existe o artigo 142, da CF, que pode ser acionado pelo presidente da República Federativa do Brasil, sem necessidade de aval dos outros dois poderes da República.]
Quarta: Bolsonaro e o bolsonarismo estão sempre em busca do “inimigo” e o
seu inimigo do coração é Lula. Observe-se que nos últimos tempos, seja a
propósito da Argentina ou do Chile, sempre aparece o espectro da
esquerda, do Foro de São Paulo, isto é, do PT e de Lula, que estariam
agindo para abalar a ordem conservadora ou liberal.[o famigerado e carcomido Foro de São Paulo, está sendo substituído pelo Grupo de Puebla, que tem como foco a Guerra Híbrida Continental para a retomada do poder.]Os discursos de
Bolsonaro e as mensagens de seus filhos sempre são contra a “esquerda”, o
“petismo”, e assim por diante. Acontece que isso era ainda muito
abstrato, considerando que Lula na cadeia era apenas um fantasma do que
foi. Os dirigentes petistas, desorientados, seguiam as ordens
desencontradas do seu “líder”. Agora o bolsonarismo ganha um inimigo
real, aquele que deve eliminar nas próximas eleições.
A quinta é que os bolsonaristas estavam ao léu, precisando bater em
alguém, criar um conflito qualquer, desperdiçando energia em suas brigas
internas, rachando o PSL, afastando generais importantes, criticando a
imprensa e os meios de comunicação em geral, vociferando na esfera
internacional, sobretudo, recentemente, na América Latina. Eis que uma
oportunidade única surge: Lula fora da cadeia. Dessa maneira, a
tendência será de reagrupamento dos bolsonaristas, incluídos alguns de
seus críticos, em torno do presidente, como o único capaz de enfrentar e
vencer o PT. Diria que a libertação de Lula cabe como uma luva na
estratégia do presidente. Suas declarações aparentemente desencontradas e
contraditórias têm método. E o seu “método” começará a cobrar
dividendos.
Sexta: Bolsonaro precisa de Lula para esmagar o centro. Seu objetivo
consiste em reunir em torno de si todos os que não aceitam a volta de
Lula e do PT ao poder. Ganhou as eleições por isso e espera poder
repetir essa mesma fórmula. Com Lula na cadeia estava difícil, pois não
seria fácil o convencimento acerca da real ameaça petista. Agora,
contudo, o cenário é outro, uma vez que a sua situação ideal se pode
concretizar: enfrentar em 2022, em segundo turno, um candidato laranja
petista/lulista. Seria o sonho realizado. Se for o próprio Lula, será um
pouco mais difícil, mas exequível. Se fosse uma candidatura de centro, a
sua posição estaria ameaçada.
Sétima: as alternativas de centro para as próximas eleições ficam
prejudicadas. A polarização entre Bolsonaro e Lula tende a reduzir o
espaço de outras candidaturas, na medida em que terão de desbravar
caminho seguindo uma estratégia de não radicalização, porém sabendo
radicalizar contra a radicalização. Deverão saber esgrimir com as armas
dos adversários, transmitindo a mensagem de que essas armas não são as
mais apropriadas para o Brasil. Deverão ser capazes de mostrar que vale a
pena perseverar nos compromissos e diálogos próprios da democracia, sem
namorar inclinações autoritárias. As candidaturas já anunciadas direta
ou indiretamente de João Doria e Luciano Huck deverão adotar uma
estratégia condizente com esse novo cenário político. Se a lógica do
bolsonarismo e do petismo prevalecer, estando então revigorados, esses
outros candidatos não serão naturalmente alternativas. Deverão construir
o seu protagonismo.
O verdadeiro pânico provocado pela declaração do Deputado
Eduardo Bolsonaro, que atingiu em cheio
as “consciências sujas”, que se sentiram potencialmente ameaçadas por uma
eventualreedição “moderna” de medida
“revolucionária”, similar ao Ato Institucional Nº 5,baixado durante o Regime
Militar, em 1968, no Governo Costa e
Silva, parece que resultou, pelo lado positivo, na perfeita identificação dos
que previamente vestiram essa “carapuça”,
sentindo que os seuspróprios perfis
seriam semelhantes aos que antes seconsideraram“vítimas” do AI-5, lá em 1968.
Mas essa “revolta” das possíveis autodeclaradasnovas vitimas de eventual medida semelhante
ao “repulsivo” AI-5,num futuro próximo, e que até poderia ser, por
exemplo,um“AI-6”, para ficar diferente, certamente teria por base o fato
deles se agarrarem com unhas e dentes na legislação que os garante , ao que
eles chamam de “estado-de-direito”, totalmentePERMISSIVO ao quadro caótico dopaís deixadopelos seus malditos
políticos. [Durante o Governo Militar foram editados 17 atos institucionais, sendo mais conhecidos o AI-1, que deu inicio ao processo de salvação do Brasil e o AI-5 que forneceu parte dos meios necessários ao alcance dos objetivos de salvação da nossa Pátria Amada.]
Antes de tudo é importante sublinhar que um “talvez” novo
“AI-5” não iria interferir absolutamente em nada na vida da sociedadecivil.
Mas pegaria em “cheio” a classe política, impregnada de sujeira e todo tipo decorrupção. Mas parece que Eduardo tem razão quando não enxerga no ordenamento jurídico brasileiro vigente
qualquer saída para acrise moral, política,econômica e social, que foi sendo instalada
ao longo dos anos,onde a paz, a segurança e a tranquilidadesó são acessíveisaosque vivem alienados nos salões e gabinetes políticos“resolvendo” os
problemas do povo brasileiro, mas que em última análise só “resolvem” os seus próprios problemas.
Porém é evidente que o ordenamentojurídico brasileiro,”assim como é”, nãocomportaria edição de nenhum novo AI-5. Mas é
preciso recordar que mesmo o Ai-5, de
1968, passou a ser válido e assimilado no mundo jurídico de então, tanto que nenhum
juiz ou tribunal, nem mesmo o STF, o invalidou. Os próprios militares o
“descartaram”, em1978,no Governo Ernesto
Geisel. Portanto o mundo jurídico “assimilou” e “praticou”o AI-5, sem qualquer
problema.
Modernamente, efeitos semelhantes à força cogente,e realmente
“reformadora”, do AI-5, poderiam ser alcançados,dentro da Constituição e das
leis vigentes, através do seu artigo 142, onde o PODER MILITAR, por seus
legítimos representantes, teriam direito de conceder permissãoao Chefe Supremo das Forças Armadas, o
Presidente da República, para que esse decretasse todas as medidas necessárias
e inadiáveis frente às ameaçasde forças
estrangeiras (Foro de São Paulo), sofridas pela PÁTRIA, e pela preservação da
integridadedo PODER EXECUTIVO, um dos
Três Poderes Constitucionais, também ameaçado e “boicotado”. [muitos, equivocadamente, consideram que o famigerado Foro de S. Paulo foi desarticulado ou mesmo extinto.
Nada disso, como as serpentes aquela organização mudou de nome,. voltando como o Grupo de Puebla , pronto para a Guerra Híbrida Internacional.]
A partir dessa “abertura”, nada obstaria que medidaspolíticas saneadoras de alto impacto
,semelhantes às contidas no AI-5, fossem decretadas. Seria o impacto inicial e ,ao
mesmo tempo, a legitimação, de um novo
“Estado-de-Direito”. Mas mesmo que a Constituição não desse essa “abertura”escrita no artigo 142, a situação
brasileira ficou tão grave que justificaria a inversãoexcepcional do princípio jurídico defendido
com muita “garra” por Ruy Barbosa, segundo o qual “a força do direito deve
prevalecer sobre o direito da força”. Ora se consideramos o “baixo” perfil
moral de grande parte dos constituintes
e legisladores brasileiros, ouseja, inclusive
criminososusurpando os seus mandatos e
fazendo as leis, não há como negar o direito de fazer-se as
reformas, excepcionalmente, mediante“O
DIREITO DA FORÇA SE SOBREPONDO À FORÇA DO DIREITO”.
Termino fazendo um certo desafio aos que tiveram paciência de ler essas
linhas: dêem uma olhada, de cabo a rabo, no tal de AI-5, tão “demonizado” pelos
que têm “rabo sujo” na política, e concluam se muitas das medidas que ali
estão preconizadas seriam, ou não, oportunas,
para que se fizesse uma “faxina” geral na política brasileira.
Sérgio Alves de Oliveira - farraposergio@gmail.com