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segunda-feira, 13 de junho de 2016

KGB é o Estado



Durante a Guerra Fria, o KGB era um Estado dentro do Estado. Agora, o KGB, rebatizado como FSB, é o Estado. Em 2003, mais de 6 mil ex-agentes do KGB estavam nos governos locais e federal russos, e quase metade das mais altas posições de governo são ocupadas por ex-oficiais do KGB. A União Soviética tinha um agente do KGB para cada 482 cidadãos. Em 2004, a Rússia de Putin tinha um oficial do FSB para cada 297 cidadãos.

É simbólico dessa nova era da história russa o assassinato bárbaro do desertor do KGB Alexander Litvinenko, em Londres, em 2006, depois de ele ter sido enquadrado como "inimigo da Rússia", por expor em seu livro - "A Rússia prestes a Explodir: o Plano Secreto para Reavivar o Terror do KGB" – crimes domésticos cometidos pela administração de Putin. A Inteligência britânica documentou que o crime fora cometido por Moscou; que se tratava de um assassinato patrocinado pelo Estado e orquestrado pelos serviços de segurança russos, e que fora perpetrado com polônio 210 produzido pelo governo russo

O suspeito de ter cometido o assassinato, o cidadão russo Andrey Lugovoy, foi filmado por câmeras no aeroporto de Heathrow quando entrava em Londres, carregando consigo a arma usada no assassinato: polônio 210. No dia 22 de maio de 2007, o Serviço Judicial da Coroa pediu a extradição de Lugovoy para a Inglaterra com base em acusações de assassinato. No dia 5 de julho de 2007, a Rússia declinou de extraditar Lugovoy.

Também em 2007, o KGB/FSB assassinou Ivan Sofronov, um especialista em força militar russa da revista Kommersant, e fez sua morte parecer suicídio, para impedir que ele publicasse uma matéria explosiva sobre a venda secreta pelo Kremlin de caças SU-30 para a antiamericana Síria. Safronov foi o vigésimo primeiro jornalista crítico do Kremlin a ser morto desde que a prole da polícia política de Andropov tomou o Kremlin, em 31 de setembro de 1999. Mais de 120 jornalistas russos foram assassinados desde então.

Mais ainda: a janelinha para os arquivos do KGB que tinha sido aberta a pesquisadores russos pelo ex-presidente Boris Yeltsin, foi discretamente fechada. O destino das dezenas de milhões de pessoas enquadradas e mortas pelo KGB está guardado em segurança atrás dos muros da Lubyanka. O envolvimento do KGB na guerra contra a religião - todas as religiões de igual modo, permanece encoberto por um véu de segredo.

No dia 5 de dezembro de 2008, morreu Aleksi II, o décimo quinto patriarca de Moscou e de toda a Rússia, e Primaz da Igreja Ortodoxa russa. Ele tinha trabalhado para o KGB sob o codinome de "Drozdov" e tinha recebido o Certificado de Honra, do KGB, como foi revelado pelos arquivos deixados para trás, na Estônia, quando os russos foram postos para fora de lá. Pela primeira vez na história a Rússia tinha a oportunidade de conduzir a eleição democrática de um novo patriarca, mas isso não seria assim.

Em 27 de janeiro de 2009, os 700 delegados do Sínodo, reunidos em Moscou, receberam a lista de três candidatos: o Metropolita Kirill, de Smolensk – membro secreto do KGB, sob o codinome de "Mikhailov", o Metropolita Filaret, de Minsk, que havia trabalhado para o KGB sob o codinome de "Ostrovsky", e o Metropolita Kliment, de Kaluga, também do KGB sob o codinome de "Topaz".

Quando os sinos da Catedral de Cristo Salvador dobraram para anunciar que um novo Patriarca havia sido eleito. Kirill ("Mikhaylov") foi anunciado como vencedor. Indiferentemente de se era o melhor líder para a sua Igreja, ele certamente estava em melhor posição para influenciar o mundo religioso no exterior, do que os outros candidatos. Em 1971, o KGB mandar Kirill para Genebra como representante da Igreja Ortodoxa Russa naquela máquina de propaganda soviética, o Conselho Mundial de Igrejas (WCC). Em 1975, o KGB o infiltrou no Comitê Central do WCC, que se tornou um peão do Kremlin. Em 1989, o KGB também o designou diretor de relações internacionais do Patriarcado Russo.

Em seu discurso de aceite, como novo Patriarca, "Mikhaylov" anunciou que planejava fazer uma viagem ao Vaticano em um futuro próximo. Também falou sobre sua intenção de estabelecer canais de televisão religiosos na Rússia, que também transmitiriam para o exterior. Na Rússia, quando mais as coisas mudam, mais parecem ficar na mesma.  

A ciência da DESINFORMAÇÃO se tornou uma arma tão encantadora, que os russos permanecem viciados nela. Não há fim à vista para a manipulação das religiões pelo Kremlin, este com o objetivo de consolidar o seu próprio poder, ampliando as distâncias entre cristianismo, judaísmo e islamismo.

PS: O texto acima é o resumo de um dos capítulos do livro "Desinformação", escrito pelo Tenente-General Ion Mihai Pacepa – foi chefe do Serviço de Espionagem do regime comunista da Romênia. Desertou para os EUA em julho de 1978, onde passou a escrever seus livros, narrando importantes atividades do órgão por ele chefiado, e que influenciaram diretamente alguns momentos históricos do Século XX -, e pelo professor Ronald J. Rychlak - advogado, jurista, professor de Direito Constitucional na Universidade de Mississipi, consultor permanente da Santa Sé na ONU, e autor de diversos livros -. "Desinformação" foi editado no Brasil em novembro de 2015 pela Vide Editorial.
Por: Carlos I. S. Azambuja, historiador, é o autor de A Hidra Vermelha.

 

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Mistério maior é a queda do vôo MH 370 ocorrida em março 2014 – mais razões existem a motivar a hipótese de um sequestro envolvendo interesses outros


Um ano depois, queda do voo MH17 da Malaysia Airlines segue sem explicação
Boeing com 298 passageiros caiu em região do leste da Ucrânia dominada pelos separatistas pró-Rússia; Washington, Londres e Kiev cobram investigação internacional do incidente
Parentes das vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines derrubado há um ano no leste da Ucrânia lembraram nesta sexta-feira, 17, o primeiro aniversário da tragédia em vários países, enquanto cresciam as vozes que pedem que um tribunal da ONU julgue os responsáveis. Todos os passageiros e a tripulação do voo - em sua maioria holandeses - morreram em 17 de julho de 2014, quando a aeronave malaia foi derrubada em seu trajeto entre Amsterdã e Kuala Lumpur.

Neste primeiro aniversário, Londres se mostrou favorável à criação de um tribunal internacional encarregado de julgar os responsáveis pela catástrofe, que ainda são desconhecidos. "A justiça deve ser feita; Isso requer um tribunal internacional, apoiado em uma resolução vinculante para os Estados membros da ONU com o objetivo de perseguir os responsáveis", declarou o ministro britânico das Relações Exteriores, Philip Hammond.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, também voltou a pedir uma investigação internacional independente sobre a queda do voo MH17 da Malaysia. "Nossos pensamentos permanecem com aqueles que pereceram. Nos somamos a seus amigos, parentes e entes queridos para honrar sua memória", indicou em comunicado o chefe da diplomacia americana.

"Como já disse em 20 de julho do ano passado, achamos que o MH17 foi derrubado por um míssil terra-ar lançado desde o território controlado pelos separatistas no leste da Ucrânia. Um ano depois, reafirmamos nosso compromisso com uma investigação independente internacional", indicou o secretário de Estado.

Pouco depois do acidente, o Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou a resolução 2166, que convocava os responsáveis por esta tragédia a se responsabilizar e pedia a plena cooperação de todos os Estados. Malásia, Holanda e outros países se mostraram favoráveis à criação de um tribunal sob comando das Nações Unidas, mas a Rússia, membro permanente do Conselho de Segurança com direito a veto, rejeitou esta opção.

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, cujo país também é partidário de um tribunal especial, classificou nesta sexta-feira de dever moral punir os assassinos que derrubaram o avião. "Há um ano juramos que os culpados serão castigados. Não foram palavras em vão. Os assassinos devem saber que o castigo é inevitável", disse o presidente em um vídeo publicado em seu site.

Lembrando os mortos. Na Holanda, as bandeiras foram hasteadas a meio mastro. Cerca de 2.000 parentes e amigos das vítimas se reuniram em uma cerimônia privada no centro do país para lembrar as vítimas. "Ainda penso nisso todos os dias", afirmou o primeiro-ministro Mark Rutte à imprensa.

Em Camberra foi realizado um ato de comemoração nacional no qual o chefe de governo, Tony Abbott, inaugurou uma placa aos mortos, entre os quais havia 38 australianos. O australiano Paul Guard, que perdeu seus pais Roger e Jill, viajou até a capital australiana com outros nove membros de sua família. "Será um dia difícil, mas esperamos que seja útil para o processo de luto", disse aos jornalistas antes da cerimônia.  Os parentes das vítimas malaias também participaram na semana passada de outro ato comemorativo em Kuala Lumpur, e pediram justiça e respostas pelo desastre.

Quem é o responsável
Enquanto as famílias das vítimas da tragédia mantêm seu luto, as autoridades seguem buscando os responsáveis para levá-los à justiça. Alguns parentes dos passageiros mortos abriram um processo nos Estados Unidos contra o ex-chefe separatista russo Igor Strelkov, a quem acusam de ter derrubado o avião. A parte civil reclama a indenização no valor de 850 milhões de dólares desse ex-coronel do FSB (ex-KGB) e líder da maior parte das forças separatistas durante os primeiros meses de conflito em Kiev, e que foi destituído de seu cargo em agosto.

Kiev e os países ocidentais suspeitam que os separatistas utilizaram um míssil terra-ar BUK, fornecido pela Rússia, para derrubar o avião. Moscou sempre desmentiu estar envolvido no ocorrido e acusou os militares ucranianos.  Atualmente, "a questão mais importante é: Quem é o responsável?", declarou à AFP Dennis Schouten, presidente da Fundação da Catástrofe Aérea do MH17, criada no ano passado para representar as famílias das vítimas.  O Escritório holandês de Investigação para a Segurança (OVV) deve apresentar seu relatório final, muito esperado, sobre as causas da tragédia durante a primeira semana de outubro, mas ressaltou que não identificará os responsáveis.

Neste sentido, uma equipe de investigação composta por especialistas australianos, belgas, holandeses, malaios e ucranianos mantém aberta uma investigação judicial.

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Quedas misteriosas de aviões envolvendo a Malásia continuam sem explicações. Voo MH 370 permanece desaparecido desde março

Dez misteriosos acidentes aéreos

Fonte: AFP 

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Estado Islâmico divulga vídeo que mostra criança executando dois supostos agentes russos



Na gravação, homens confessam ser espiões dos serviços de segurança da Rússia
Um vídeo divulgado nesta terça-feira pelo Estado Islâmico (EI) mostra aparentemente a execução de dois homens, que seriam espiões da Rússia, pelas mãos de uma criança. A autenticidade da gravação não foi comprovada. O vídeo de sete minutos e meio, produzido pelo al-Hayat, canal de mídia oficial do EI, começa com entrevistas aos dois homens, que confessam serem espiões atuando na Síria e na Turquia.


Eles falam russo e são identificados como agentes dos serviços de segurança da Rússia — FSB. Um deles diz ao entrevistador que recebeu ordens para assassinar um líder do Estado Islâmico. Após as entrevistas, o vídeo mostra imagens ao ar livre em um local não identificado. Os homens são vistos ajoelhados de costas para um militante e um menino.

Tanto o jihadista adulto quanto o menino parecem ser de origem asiática. O extremista recita versos do Alcorão, antes de dizer: “Alá presenteou a agência de segurança do Estado Islâmico com a apreensão destes dois espiões”. O vídeo, muito editado e com legendas em inglês, mostra em seguida o garoto atirando na parte de trás da cabeça dos dois homens, porém, não aparece sangue.

No final, aparece nas imagens um clipe antigo, divulgado em novembro de 2014, no qual o mesmo menino é visto expressando aspirações de um dia se tornar um jihadista. O Estado Islâmico executou dezenas de pessoas em território apreendidos no Iraque e na Síria, incluindo jornalistas americanos e europeus e trabalhadores humanitários, além de membros de milícias e exércitos rivais.

Fonte: O Globo