Feliz 2018: duas mulheres acabam de nos salvar de mais uma sandice irresponsável de Michel Temer.
[movidos pela grande admiração que temos por Lillian Witte Fibe, cuja carreira sempre acompanhamos, inclusive antes dela ser âncora do Jornal Nacional, é que decidimos não silenciar diante do seu artigo, extremamente parcial e que levou a ilustre jornalista, ao escrever o artigo, cometer o mesmo ato que ela atribui ao presidente Temer com o qualificativo de irresponsável.
Mas, pedimos vênia para sugerir aos que nos lêem estender a leitura da matéria para o que adiante sugerimos: "A verdade sobre o indulto" na qual fica bem claro a improcedência das acusações assacadas contra o presidente Temer, esclarecendo também a limitação temporal do alcance do combatido decreto;
Leiam também: O Poder do Poderes ou ditadura do Judiciário? Matéria com pareceres técnico que põe por terra qualquer acusação de eventual favoritismo.
Finalizamos o comentário lembrando que com o devido respeito as mulheres - que admiramos, respeitamos e a algumas até amamos - temos o DEVER de lembrar que o Brasil está na ... que está devido a uma mulher = a MULHER SAPIENS.]
Mas o que será que passa pela cabeça de Temer para assinar um escárnio
como o desse decreto do indulto geral aos criminosos do colarinho
branco, que a presidente do Supremo acaba de abortar? Não era um decreto. Era um deboche. Era o governo dando uma banana para todos os brasileiros.
E enviando um impagável presente de Natal especialmente ao
eterno amigo, o presidiário Geddel Vieira Lima. E a tantos outros, claro
– principalmente a futuros condenados.
Como sabemos, foi Raquel Dodge, a procuradora-geral, quem
provocou o Supremo com a ação direta de inconstitucionalidade contra o
texto assinado por Temer. Nas últimas horas, andei me perguntando ainda o que seria
do Brasil se fosse Gilmar Mendes o encarregado do plantão de fim de ano
no Supremo, e não Cármen Lúcia, que deferiu a liminar.
Para melhorar o meu, o seu, o nosso réveillon, vejo também
que o assunto voltará a ser examinado pelo mesmo Supremo em fevereiro.
Nome do relator: Luís Roberto Barroso. [Barroso é aquele ministro que aproveitou um 'habeas corpus' para tornar legal o aborto nos três primeiros meses de gravidez;
habeas corpus é recurso jurídico para libertar pessoas de eventuais constrangimento em sua liberdade especialmente de locomoção;
jamais pode ser utilizado para autorizar assassinatos de seres humanos inocentes e indefesos.
O direito à vida - que alcança o nascituro - é garantido em CLÁUSULA PÉTREA da Constituição Federal, o que impede sua abolição até mesmo pelo voto unânime dos onze ministros do STF.]
Antes assim. Porque ainda ontem vi Temer falando na TV sobre a
imprescindível tungada na previdência social. Com o tom ameaçador de
sempre quanto ao futuro do pagamento a aposentados em geral. [Temer fez menção a atrasos havidos no passado no pagamento de aposentados em alguns países, entre eles a Grécia.] Ele fala como se a anunciada liberação seletiva de dinheiro dos bancos
públicos só para os governadores que o apoiarem nessa votação não fosse,
em si, uma indecência.
Foi o novo ministro Carlos Marun, com a biografia que
conhecemos, o encarregado de avisar que, sem ‘reciprocidade’, não
haveria dinheiro. Reciprocidade coisa nenhuma. É mais uma edição da
feira livre que está para acontecer no Congresso. E que só vai agravar o
mesmo déficit público que, cinicamente, alegam ser preciso conter com a
redução das aposentadorias e benefícios do povo. Que a gente não baixe a
guarda em 2018. [o Governo Temer não está sendo o melhor, mas, é mais conveniente para o Brasil manter Temer do que inventar um mandato tampão com uma Carmen Lúcia ou um Rodrigo Maia.]
Lillian Witte Fibe